Casa alugada pelo sequestrador |
Já no dia seguinte, equipes das polícias Civil e Militares se deslocaram com destino a Rua 03, no bairro Mutirão onde vizinhos teriam ouvido gritos e uma briga de casal, que despertou a curiosidade de todos. Isso comprovou que tratava-se da mesma pessoa que havia sequestrado a jovem, segundo informações seria sua ex-namorada e a mantinha em cárcere privado. Daí, surgiram as ameaças de matá-la e depois o homem conhecido como Carlos, dizia que iria se suicidar.
Populares acompanhando a movimentação |
Ao tomar conhecimento que se tratava de um sequestro, muitos curiosos lotaram a rua, acompanhando a intensa e exaustiva negociação. Somente com a chegada de um irmão do sequestrador, a polícia ficou sabendo o nome do homem, Antônio Carlos, que mantinha a ex-namorada sobre a mira de um revólver. Os policiais também tomaram conhecimento que Antônio Carlos havia passado por um tratamento psicológico, e seria natural da cidade de Coroatá.
Carlos e Nilde |
Por várias vezes a jovem, Maria Nilde, tinha autorização pelo sequestrador para conversar com a polícia, mas sempre com a arma engatilhada sobre sua nuca. Carlos a todo instante teria dito que iria matar a jovem e depois tiraria a própria vida, demonstrando descontrole total.
Policiais, Juíza, Delegada e Pastor |
Ele, durante o sequestro chegou a fazer inúmeras exigências, por exemplo, presença da Juíza Ana Gabriela, do próprio irmão, Pastor, Padre e imprensa. Tudo foi conseguido para que Antônio Carlos liberasse a jovem Maria Nilde, mas ele resistiu a tudo e continuou com as mesmas ameças.
Momento que Maria Nilde foi liberada |
Somente às 17h29min, segundo o Major Maurício, comandante do 19° BPM, ele conseguiu conversar com o sequestrador. Primeiro Maria Nilde foi liberada e saiu acompanhada por uma assistente social e foi levada de ambulância ao Hospital Geral de Pedreiras, ela estava bastante transtornada, mas não teria sofrido nenhum tipo de agressão. Minutos depois Antônio Carlos se entregou e algemado foi colocado na viatura da polícia civil pelo delegado Rafael Almeida, que juntamente com a delegada da mulher Marília Vasconcelos e alguns agentes esteve presente durante todo o tempo que durou o sequestro.
Registramos o momento que Antônio Carlos se rendeu.
Revólver que estava em poder de Antonio Carlos |
Major Maurício disse ainda, que foi realizada uma revista em toda residência, que Antônio Carlos teria alugado dias atrás, onde manteve a jovem em cárcere privado, mas não foi encontrada nenhuma outra arma.
Nilde sendo levada a um hospital |
Antônio Carlos imediatamente foi levado para a 14ª Delegacia de Polícia Civil de Pedreiras para prestar depoimento.