O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no fim da noite desse domingo (6), durante sessão de julgamento em plenário virtual, que os atuais presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); não podem disputar a reeleição na mesma legislatura.
Os últimos votos foram dos ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux. Todos tiveram entendimento contrário ao voto do relator Gilmar Mendes, e decidiram pela inconstitucionalidade da reeleição de Maia e Alcolumbre.
No entendimento do relator, Maia e Alcolumbre poderiam se reeleger, mas deveria haver uma regra para que fosse permitida apenas uma recondução. Ele foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski. Nunes Marques acompanhou o relator, mas em relação à candidatura de Alcolumbre.
Fachin, Barroso e Fux seguiram os votos das ministras Carmen Lúcia e Rosa Weber e do ministro Marco Aurélio Mello, contrários à reeleição. Ao proferir seu voto, o presidente do STF, ministro Luiz Fux, disse que a norma constitucional “impede a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente a do primeiro ano da legislatura”.
Segundo Fux, “não há como se concluir pela possibilidade de recondução em eleições que ocorram no âmbito da mesma legislatura sem que se negue vigência ao texto constitucional.”
Resultado final
Como o ministro Nunes Marques votou contrário à candidatura da reeleição de Rodrigo Maia, na mesma legislatura, para a presidência da Câmara; e a favor da candidatura de Davi Alcolumbre, para o Senado; o placar final da votação, em sessão de julgamento no plenário virtual, ficou em 7 votos a 4 contra a Maia e 6 a 5 contra Alcolumbre.
A votação foi para decidir sobre Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) impetrada pelo PTB. Nela, o partido pedia para que fosse proibida a recondução dos presidentes das casas legislativas do Congresso Nacional.
Jair Bolsonaro ao lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (esquerda), e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (direita).CAROLINA ANTUNES / AFP
O Supremo Tribunal Federal (STF) julga desde esta sexta-feira a possibilidade de autorizar candidaturas de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e de Davi Alcolumbre (DEM-AL) à reeleição para o comando da Câmara dos Deputados e do Senado, respectivamente. O mandato atual de ambos se iniciou em fevereiro de 2019 e vai até o mesmo mês de 2021. A Constituição diz que é “vedada a recondução para o mesmo cargo, na eleição imediatamente subsequente” para o comando do Congresso, ou seja, a reeleição não pode ocorrer no mesmo mandato. Ainda assim, até agora quatro ministros votaram a favor da tese de que ambos podem tentar se reeleger: primeiro Gilmar Mendes, o relator do caso, seguido de Antonio Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes. Houve um quinto voto, do ministro Kassio Nunes Marques, que entendeu que apenas Alcolumbre deveria ter o direito à reeleição. Em seguida, Marco Aurelio Mello e Cármen Lúcia votaram contra o procedimento. Neste sábado, a ministra Rosa Weber também votou contra a possibilidade de reeleição levando o placar parcial a 4 pela permissão contra 3 pelo veto.
O julgamento está ocorrendo no plenário virtual da Corte, em que os ministros votam de forma remota, sem debate entre eles no pleno do Tribunal. Por isso, os posicionamentos estão saindo à conta-gotas. Ainda faltam os votos de três ministros: Luis Roberto Barroso, Luiz Fux e Edson Fachin. Mesmo que seja formada uma maioria, como os magistrados que já votaram ainda podem teoricamente alterar o seu parecer, o resultado final só pode ser proclamado após o término oficial do julgamento, que tem prazo para acontecer até o dia 11 de dezembro.
A ação que está em julgamento foi movida pelo PTB de Roberto Jefferson, aliado ao presidente Jair Bolsonaro, com a intenção de barrar uma eventual tentativa dos comandantes atuais das Casas legislativas de concorrer na próxima eleição do Congresso, marcada para o início de fevereiro de 2021. Em seu voto, que foi acompanhado por três colegas, Gilmar Mendes faz uma longa defesa “necessidade de se proceder a certa adaptação constitucional, em face de determinada disfuncionalidade concreta”. De quebra, lamenta a dificuldade que é aprovar uma emenda no Legislativo que mude a Carta: “A aprovação de emenda à Constituição não é algo que se possa realizar facilmente, tanto o mais quando trata de matéria propícia a gerar impasses político-institucionais”. Neste sábado, Rosa Weber foi dura ao rebater: “A deslealdade ao texto constitucional caracteriza preocupante ofensa ao pacto da sociedade brasileira em torno do propósito de conferir força ativa aos compromissos assumidos no plano constitucional”.
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Segundo o Thiago Bottino , professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Direito Rio e pós-doutor pela Columbia Law School, o texto da Constituição Federal é explícito ao proibir os chefes da Câmara e do Senado de tentarem uma reeleição na mesma legislatura, que tem a duração de quatro anos. “A lei expressa pela Constituição é clara. Se o Supremo decidir por permitir a reeleição, será uma interpretação política, e não jurídica”. Em sua visão, não seria a primeira vez que o STF substituiria por vontade própria algo um artigo constitucional. Ele cita como exemplo a interpretação sobre a prisão em segunda instância, colocada apesar de a Carta determinar a inocência até o trânsito em julgado do processo, ou seja, a terceira instância. “Decidindo por permitir a reeleição, o STF estará substituindo a vontade dos parlamentares que redigiram a Constituição pela sua própria. Esses parlamentares foram eleitos para isso, enquanto os juízes do Supremo não tiveram nenhum voto”, relembra Bottino.
De acordo com o cientista político e também professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Claudio Couto, “a norma constitucional é um texto absolutamente cristalino e criado para evitar personalismos, que é o que está acontecendo. É uma gravidade imensa, até porque o Congresso tem mecanismos para alterar se achar que pode, por emenda. Só não pode ser por reinterpretação”.
Nos bastidores de Brasília, a interpretação é de que a maior parte dos ministros do STF teriam simpatia pela atuação dos presidentes das casas legislativas em providenciar equilíbrio nos momentos mais tensos do ano, especialmente ao conduzirem a crise sanitária da covid-19 frente às posições negacionistas do presidente Jair Bolsonaro e às manifestações antidemocráticas de seus apoiadores. “O complicado é essa simpatia se tornar um critério de interpretação constitucional”, diz Couto. “Seria uma leitura criativa para agradar as preferências dos juízes. Acho contraditório com o trabalho que o Supremo fez desde o início do Governo, de colocar freios em suas medidas mais autoritárias”.
O cientista político também alerta que “se for aprovada a recondução, será criado um espaço para novas interpretações excessivamente criativas do texto institucional”, diz Claudio Couto. “Fora isso, não dá para dizer que somente um em 81 senadores ou um em 513 deputados é capaz de presidir a Câmara por uma legislatura”, completa. Ele também lembra o exemplo da Bolívia, onde o presidente Evo Morales foi autorizado pelo Supremo local a concorrer a um quarto mandato com a justificativa de um “direito humano”, o que acarretou em uma crise política no país sul-americano e a realização de novas eleições no último mês de outubro.
Coincidência
Kassio Nunes Marques, o mais recente ministro do STF e único indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, foi o primeiro a votar contra a possibilidade de reeleição de Maia, mas a favor de Alcolumbre ―uma posição que agrada o Palácio do Planalto. Bolsonaro, de forma geral, possui um bom entendimento com o presidente do Senado ―mas um relacionamento turbulento com Rodrigo Maia, o presidente da Câmara.
Dessa forma, o candidato do Planalto à Presidência da Câmara deve ser Arthur Lira (PP-AL), líder do Centrão, deputado federal que é réu sob acusação de corrupção passiva. “Se concorrer de novo, Maia é favorito, o que diminui as chances de Lira. Mas caso não possa ser reeleito, é bem provável que o atual presidente da Câmara se mobilize com a oposição para evitar a vitória do candidato do Governo”, completou Couto.
Bolsonaro ainda não se manifestou sobre o julgamento do STF, mas o vice-presidente, Hamilton Mourão, disse nesta sexta-feira que é contra a alteração da regra colocada na Constituição. “Acho que a Constituição Federal é clara. Não pode. Eu acho que teria que mudar a Constituição, mas o Supremo tem, vamos dizer, tem o arbítrio para interpretar da forma que melhor lhe aprouver”, afirmou.
Sem influência
Relator do julgamento, o ministro Gilmar Mendes afirmou que a decisão do Supremo não significa uma influência da Corte nas eleições do Congresso. “Decidiremos, entretanto, acerca da constitucionalidade de dispositivos regimentais que tratam sobre a composição da Mesa das Casas do Congresso Nacional. Não decidiremos acerca de quem vai compor a próxima Mesa: para tanto é preciso de votos no Parlamento, e não no Plenário deste Supremo Tribunal Federal”, escreveu o ministro. Ele também defendeu que, a partir da próxima legislatura, haja uma regra que limite a uma recondução. Por outro lado, os ministros Edson Fachin e Marco Aurélio sinalizam resistência à ideia.
Se qualquer ministro indicar preferência para transformar a sessão em presencial, o processo pode ser retirado da pauta online. Nesse caso, o presidente do tribunal, Luiz Fux, seria o responsável por analisar o pedido e escolher uma data para o julgamento no plenário.
Enfermeira aplica uma dose da Sputnik V em uma mulher no primeiro dia de vacinação contra o coronavírus, em uma clínica em Moscou Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP
Moscou começou neste sábado a distribuir a vacina Sputnik V contra a Covid-19 para os grupos de profissionais mais expostos à doença, por meio de 70 novos postos de vacinação abertos em toda a cidade, na primeira inoculação em grande escala contra a doença na Rússia, disse a força-tarefa da cidade contra o coronavírus. O primeiro grupo inclui médicos e outros profissionais da área de saúde, professores e assistentes sociais.
“Você trabalha em uma instituição de ensino e tem prioridade máxima para a vacina gratuita contra Covid-19”, dizia uma mensagem de texto recebida por uma moscovita professora do ensino fundamental na madrugada de sábado e vista pela Reuters.
O presidente Vladimir Putin ordenou que o programa nacional de vacinação voluntária comece na próxima semana. Segundo ele, a Rússia terá produzido 2 milhões de doses de vacina nos próximos dias.
O chefe do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RDIF), Kirill Dmitriev, disse em entrevista à BBC na sexta-feira que a Rússia espera aplicar a vacina a cerca de 2 milhões de pessoas neste mês.
“Nas primeiras cinco horas, 5 mil pessoas já se inscreveram”, informou o prefeito Sergei Sobyanin em seu site pessoal na sexta-feira. “Professores, médicos, assistentes sociais, aqueles que hoje estão arriscando sua saúde e suas vidas”.
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A Rússia já vacinou mais de 100 mil pessoas de alto risco, disse o ministro da Saúde, Mikhail Murashko, no início desta semana, durante uma apresentação às Nações Unidas sobre a Sputnik V.
O país foi um dos primeiros a anunciar o desenvolvimento de uma vacina — chamada Sputnik V devido ao satélite soviético — em agosto, antes mesmo do início dos ensaios clínicos em larga escala. A vacina está atualmente na terceira e última fase de testes clínicos envolvendo 40 mil voluntários.
Seus criadores anunciaram no mês passado uma taxa de eficácia de 95%, de acordo com resultados provisórios, e que a vacina seria mais barata e mais fácil de armazenar e transportar do que as outras.
Administrada em duas doses com 21 dias de intervalo, A Sputnik V é do tipo “vetor viral” e utiliza dois adenovírus humanos. Sua distribuição será gratuita para cidadãos russos, e sua administraçao será voluntária.
Neste sábado, autoridades de saúde disseram que durante esta primeira fase de vacinação em Moscou, a vacina não seria administrada a trabalhadores com mais de 60 anos, pessoas com doenças crônicas, mulheres grávidas ou lactantes. Eles não indicaram quando o tratamento estaria disponível para o público em geral.
A Rússia desenvolveu duas vacinas contra a Covid-19. A Sputnik V, que é financiada pelo Fundo Russo de Investimentos Diretos, e outra desenvolvida pelo Instituto Vector, da Sibéria. Os testes finais de ambas as vacinas ainda não foram concluídos.
Os cientistas estão preocupados com a velocidade com que o governo da Rússia tem trabalhado, dando o aval regulatório para suas vacinas e lançando vacinações em massa antes que os testes completos para testar segurança e eficácia tenham sido concluídos.
Moscou, cidade com cerca de 13 milhões de habitantes, foi o epicentro do surto de coronavírus na Rússia. Foram relatados 7.993 novos casos no sábado, contra 6.868 no dia anterior, bem acima das contagens diárias de cerca de 700 pessoas com a doença no início de setembro.
A Rússia registrou 28.782 novas infecções em 24 horas no sábado, um recorde diário, elevando o total para 2.431.731 casos desde o início da pandemia.
O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste sábado (05), mostrou que o Maranhão já totaliza 195.020 casos confirmados e 4.335 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h foram registrados 220 novos casos e 5 mortes pela doença.
De acordo com o boletim, o interior do estado está com 176, São Luís registrou 33 e Imperatriz 11 novos casos.
Dos mais de 195 mil casos, 3.968 estão ativos. Desses, 3.659 estão em isolamento social, 194 internados em enfermaria e 115 em leitos de UTI.
O estado já registra 186.717 pessoas recuperadas da doença. Mais de 460 mil testes foram realizados, 352.406 casos foram descartados e hoje (05), o número de casos suspeitos é 7.174.
Segundo informações da SES, o estado tem 269 leitos de UTI e 559 leitos clínicos. Desse total, 74 dos leitos de UTI estão ocupados e 97 dos clínicos também.
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Também de acordo com o boletim, os 5 novos óbitos notificados, aconteceram nas seguintes cidades: Barra do Corda (1), Fortuna (1), João Lisboa (1), Pedreiras (1) e Timon (1).
Dos novos óbitos registrados no estado, nenhum deles aconteceu nas últimas 24h. Todas as outras são de dias e/ou semanas anteriores e aguardavam o resultado do exame laboratorial para Covid-19.
Epicentro do tremor de terra aconteceu em Itapecuru-Mirim, no Maranhão — Foto: Laboratório de Sismologia da UFRN
Um tremor de terra de magnitude preliminar 4.0 foi registrado na região da baixada maranhense nesta sexta-feira (4). Moradores afirmaram terem sentido os tremores durante a madrugada e início da manhã, o que foi suficiente para balançar alguns móveis das casas.
Segundo o Observatório Sismológico, que opera as estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), o tremor teve o epicentro a aproximadamente 10 km do município de Itapecuru-Mirim, por volta das 07h da manhã.
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Outras regiões que sentiram o abalo sísmico foram Bacuritiba, Cajapió, São Bento, São João Batista e São Vicente Ferrer.
Em 2017 ocorreu um tremor de magnitude 4.7 na mesma região, próximo a Vargem Grande. Na ocasião, o fenômeno também foi sentido em São Luís. Funcionários de prédios no Centro tiveram que sair às pressas.
Na época, o tremor também chegou a ser sentido na cidade de Teresina, no Piauí. Na região, clientes que estavam na agência da Caixa Econômica Federal deixaram o banco correndo após sentirem o abalo.
O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta sexta-feira (04), mostrou que o Maranhão já totaliza 194.800 casos confirmados e 4.330 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h foram registrados 480 novos casos e 8 mortes pela doença.
De acordo com o boletim, o interior do estado está com 362, São Luís registrou 95 e Imperatriz 23 novos casos.
Dos mais de 194 mil casos, 3.928 estão ativos. Desses, 3.636 estão em isolamento social, 180 internados em enfermaria e 112 em leitos de UTI.
O estado já registra 186.542 pessoas recuperadas da doença. Mais de 459 mil testes foram realizados, 351.677 casos foram descartados e hoje (04), o número de casos suspeitos é 7.780.
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Também de acordo com o boletim, os 8 novos óbitos notificados, aconteceram nas seguintes cidades: Açailândia (1), Chapadinha (1), Imperatriz (1), Paraibano (1), Paulino Neves (1), Paulo Ramos (1), Pinheiro (1) e São Luís (1).
Dos novos óbitos registrados no estado, nenhum deles aconteceu nas últimas 24h. Todas as outras são de dias e/ou semanas anteriores e aguardavam o resultado do exame laboratorial para Covid-19.
Acidente com ônibus em Minas Gerais deixa mortos e feridos Foto: Reprodução
Um ônibus caiu de um viaduto no KM 350 da BR-381, em João Monlevade, Minas Gerais, no início da tarde desta sexta-feira. O acidente ocorreu por volta das 13h30, e o veículo caiu de uma altura de 35 metros. De acordo com a Polícia Civil, 17 passageiros morreram. Quatro vítimas chegaram a ser levadas ao hospital, mas não resistiram. Pelo menos 27 pessoas ficaram feridas. Elas foram encaminhados para o Hospital Margarida, no município de João Monlevade.
Segundo o Corpo de Bombeiros, três feridos em estado grave, um adulto e duas crianças da mesma família, foram transferidos de helicóptero para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a suspeita é de que o veículo tenha perdido o freio. Três passageiros disseram que ouviram o motorista do veículo gritar que o ônibus havia perdido o freio.
— Ainda não se sabe exatamente a causa do acidente. Há duas versões. Algumas testemunhas relataram que esse ônibus encontrava-se subindo, porque se trata de um trecho de aclive, e teria perdido o tracionamento dele, voltado de ré, e que acabou batendo na estrutura do guard rail, a estrutura de proteção lateral dessa ponte, e caiu de uma altura de 15 metros. Outra versão diz que, antes dessa situação de perda de tração acontecer, esse ônibus teria colidido com alguns veículos que estavam retidos, incluindo um caminhão — informou o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).
O motorista foi um dos que conseguiram sair do ônibus antes da queda. Segundo relatos de testemunhas aos policiais, ele teria fugido. Até as 18h15, o motorista ainda não havia sido encontrado. O ônibus passou por perícia, e a Polícia Civil investiga as causas do acidente. Outro passageiro que conseguiu pular do ônibus foi Cícero Lima.
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— Percebi que tinha algo de errado, que vinha em alta velocidade, aí fiquei em movimento e em alerta. Acho que ele já vinha sem freio, desgovernado. Foi quando ele bateu, pegou o retrovisor de um caminhão quase subindo a ponte e voltou de ré. Aí pularam uns na minha frente e eu também consegui, graças a Deus — relatou.
Segundo Cícero, o motorista abriu a porta e gritou para que os passageiros saltassem após alertar que o freio havia falhado. Ele também pulou e fugiu logo em seguida.
— O motorista gritou: ‘pula que o ônibus faltou freio’. Pularam umas duas pessoas, ele ainda ficou no volante e depois ele pulou. Aí pularam mais umas pessoas depois. Comigo, acho que foram umas oito — contou o sobrevivente.
A Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) informou que o veículo, com placa de Alagoas, não tinha autorização para fazer transporte de passageiros. Em nota à imprensa, a agência afirmou que “a empresa está cadastrada na ANTT e tem um Termo de Autorização para prestação de serviço regular concedido pela justiça, por liminar. No entanto, o veículo em questão não estava habilitado para prestar o serviço de transporte de passageiros”, e enfatizou que por causa da liminar a empresa não é clandestina.
Segundo o G1, o ônibus da empresa Localima Turismo envolvido no acidente foi autuado três vezes por transporte irregular de passageiros em 2019. As três ocorrências foram nas proximidades de Montes Claros (MG), e as viagens tinham como destino a cidade de São Paulo. Motoristas e passageiros foram liberados para seguir viagem por “indispobilidade de meios para realização do transbordo dos passageiros”. As passagens custaram entre R$200 e R$250 reais.
Em 2020, até o dia 4 de dezembro, a ANTT registrou 2.490 autos de infração contra o transporte clandestino no país, gerando multas de R$ 13,2 milhões para as empresas irregulares. Ao todo, 1.188 veículos foram apreendidos.
Há cerca de duas semanas, um acidente com um ônibus e um caminhão em Taguaí, São Paulo, causou 41 mortes. O ônibus, da empresa Star Turismo, levava 52 funcionários de uma indústria têxtil, a Stattus Jeans, de Taguaí, e algumas pessoas ficaram presas às ferragens do veículo.
Pastor Samuel (Que agradeceu aos vereadores por resolverem o problema da falta d’água); Vereador Corró (Presidente da Câmara) e a Vereadora Lúcia da Farmácia/Foto: Sandro Vagner
Na sessão ordinária desta quarta-feira (02), a Mesa diretora da Câmara colocou para apreciação e votação um Projeto de Lei, de autoria do vereador Francisco Martins “Corró”, que nomeia logradouro municipal e institui homenagem ao senhor Luís de Sá Barrêto, que era conhecido como “Lourinho das Bicicletas”, morador do Município trizidelense, que faleceu em maio de 2018.
O Projeto de Lei foi aprovado por todos os parlamentares, que ouviram da assistente de plenário, um histórico sobre o homenageado que terá seu nome denominando a Travessa Luís de Sá Barrêto, que fica localizada no Loteamento São José.
Vereadores: Joãozinho; Belmiro; Paulo Chicote; Irmão Sival e Hamilton do Gás/Foto: Sandro Vagner
Familiares do homenageados ficaram satisfeitos com o reconhecimento dos vereadores de Trizidela do Vale, em especial, ao vereador Corró, que conhecia muito bem o senhor Luís de Sá Barreto.
Hermógenes Neto (sobrinho) e Luís de Sá Barreto (Tio)/Foto: Arquivo da família
Luís de Sá Barreto era irmão do poeta, escritor e contador João de Sá Barreto e de Enoque Barreto, também falecidos, e tio do atual secretário de planejamento de Trizidela do Vale, Enoque Barrêto Filho, e do poeta Samuel Barreto.
Veja o pequeno histórico sobre o homenageado.
Lourinho, durante a comemoração de seu aniversário/Foto: Facebook de Samuel Barreto
Apesar dos assaltos nos últimos dias, as polícias Militar e Civil estão trabalhando em conjunto pra prender os bandidos, e com a apoio da população as operações estão surtindo efeitos.
Foto: 19º BPM de Pedreiras – MA
Uma motocicleta que estaria sendo usada por bandidos, após ser tomada de assalto, foi recuperada pela Polícia Militar. Nessa ação, nenhum dos envolvidos foi preso, mas já foram identificados pelas vítimas.
Um homem foi preso pela PM, após ameaçar algumas pessoas usando uma arma branca. Ele foi conduzido e a arma foi apreendida. Trabalho realizado pelo Soldado R. Alves e pelo GCM Wilson.
Foto: PM de São Roberto
Polícia Civil – Pedreiras
A Polícia Civil do Estado do Maranhão, por intermédio da 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil, efetuou o cumprimento na tarde do dia 02/12/2020, de mandado de prisão exarado, em desfavor de M. D. B. S., pelo juízo de direito da comarca de Pedreiras em decorrência de condenação definitiva pela prática do crime de furto qualificado.
O preso foi encaminhado para a Unidade Prisional de Pedreiras/MA, ficando à disposição do judiciário.
Relatório da PC/Novembro
Ontem (03), a Polícia Civil apresentou o relatório referente às ações realizadas no mês de novembro. As informações foram repassadas pelo Delegado Regional de Polícia Civil de Pedreiras, Dr. Diego Maciel Ferreira.
Continue colaborando com o trabalho das polícias Civil e Militar. Ajude no combate ao crime em Pedreiras, Trizidela do Vale e região.
O parlamento pedreirense é composto por 13 (treze) vereadores e deverá ter uma das eleições mais concorridas que as anteriores, onde via-se apenas um ou dois nomes que se colocavam à disposição para disputar o alto cargo da Casa do Povo. Mas, desta vez, pelo menos até agora, já temos 04 (quatro) nomes, sendo dois de vereadores reeleitos: Márcio Francigard Furtado e Silva (Solidariedade) e Aristóteles Silva Sampaio (DEM).
Por outro lado, surgem nomes de duas mulheres que foram eleitas no dia 15 de novembro, Marly Tavares Soares Silva (Solidariedade) e Valdete Maria Cruz de Lima (PDT), irmã do vice-prefeito eleito, Dr. Walber Rodrigues, que integram o grupo vencedor da Prefeita eleita, Vanessa Maia, assim, também, como o vereador Gard Furtado que apoiou Vanessa Maia.
Observa-se que o grupo de Vanessa Maia pretende assumir a presidência da Câmara, tanto é que tem três bons nomes para apreciação dos demais edis e do próprio grupo, uma vez que deverá resumir em um só nome. Foi baseado nessa tese que ouvimos os pretensos sobre essa situação.
Gard Furtado – Vereador reeleito
Gard Furtado
“Nós colocamos o nosso nome pra apreciação dos vereadores eleitos, para que analisem o nosso nome como candidato a presidente, mas não quero ser presidente da Câmara a todo custo, não vou impor o meu nome, certo. Nós fizemos parte de um projeto para Pedreiras, que era Vanessa Maia, nosso intuito é trabalhar pelo povo de Pedreiras. Vamos aguardar, acho que vai depender muito da Prefeita, se ela vai apresentar algum nome. Fomos eleitos pelo 77 (Solidariedade) eu, a Prefeita, então vamos aguardar o comando dela aí pra decidir. Se o candidato for eu e for de consenso da maioria, serei o candidato, se não, conversaremos e apoiaremos outro.”
Valdete Cruz – Vereadora eleita
Valdete Cruz
“Temos um propósito que é trabalhar pelo bem de Pedreiras. Esse é o nosso principal objetivo nesse momento. Quanto ao meu nome para concorrer a eleição da presidência da Câmara de Vereadores, é uma opção que ainda teremos que conversar com o grupo, pois apoiamos a Prefeita eleita, Vanessa Maia. Dentro do grupo temos mais dois nomes, por isso, vamos aguardar o que poderá acontecer.”
Marly Tavares – Vereadora eleita
Marly Tavares
“A princípio, comuniquei ao grupo da minha pretensão e em seguida conversei com alguns colegas eleitos. Devido às eleições ainda neste domingo em São Luís, não houve reunião com todos do grupo para analisar. Conversei com a Prefeita eleita, sobre mim e que o mais importante é o que o grupo decidisse. Houve vereador eleito que se colocou favorável a meu nome, então resolvi confirmar a minha pretensão.”
Aristóteles Sampaio (DEM), que apoiou o atual Prefeito à reeleição, Antônio França (DEM), até agora, se podemos assim dizer, é o único que deverá aparecer como candidato da oposição, para concorrer a presidência da Câmara.
Aristóteles Sampaio – Vereador reeleito
Aristóteles Sampaio
“Estou conversando com todos os vereadores. Certo ainda não tem ninguém, mas estou me articulando.”
Fred Maia – Simplício Araújo – Carlos Lula e Vanessa Maia/Reunião com os secretários de Indústria e Comércio e de Saúde do Maranhão/Foto: Assessoria da Prefeita eleita
Devido alguns compromissos em São Luís, em busca de parcerias para futuras obras e resolver alguns problemas imediatos em Pedreiras, não conseguimos falar com a Prefeita eleita, Vanessa Maia. Mas segundo seu coordenador de campanha, Francisco Rodrigues “Chico da TV”, Vanessa Maia só deverá se manifestar sobre a eleição da Câmara após a diplomação, que acontecerá dia 18 de dezembro.