Prefeito de Santa Quitéria no Maranhão morre vítima de Covid-19
Morreu na manhã deste sábado (6) em São Luís, vítima do novo coronavírus, o prefeito de Santa Quitéria do Maranhão, Alberto Rocha, de 45 anos de idade.
O prefeito foi internado no Hospital Macrorregional de Chapadinha, no começo da semana, mas o quadro de saúde se agravou e ele precisou ser transferido ontem (5) para São Luís.
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A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) lamentou o falecimento de Alberto Rocha por meio de nota.
O presidente Jair Bolsonaro se manifesta em ação no TSE Foto: Isac Nobrega / Isac Nóbrega/PR
O presidente Jair Bolsonaro comentou, na manhã deste sábado, a demora na divulgação de dados da Covid-19 no país. “Para evitar subnotificação e inconsistências, o Ministério da Saúde optou pela divulgação às 22h, o que permite passar por esse processo completo. A divulgação entre 17h e 19h, ainda havia risco subnotificação. Os fluxos estão sendo padronizados e adequados para a melhor precisão”, escreveu ele no Twitter, citando nota do Ministério da Saúde.
Enquanto a pandemia avança no Brasil, com recordes em número de casos e mortes registradas diariamente, o Ministério da Saúde vem atrasando a divulgação dos dados, que só saíram depois de 21h30, desde quarta-feira, após os principais telejornais do país finalizarem suas edições. A disponibilização dessas informaçoes já havia sido transferida das 17h para as 19h, anteriormente.
O número de mortes decorrentes do novo coronavírus chegou a 35.026 nesta sexta-feira, com 1.005 novos óbitos registrados nas últimas 24 horas. O número de casos confirmados subiu para 645.771, segundo boletim diário do Ministério da Saúde.
O presidente também disse que “a divulgação dos dados de 24 horas permite acompanhar a realidade do país neste momento e definir estratégias adequadas para o atendimento a população. A curva de casos mostram as situações como as cenários mais críticos, as reversões de quadros e a necessidade para preparação”.
Em seguida, continuou: “Ao acumular dados, além de não indicar que a maior parcela já não está com a doença, não retratam o momento do país. Outras ações estão em curso para melhorar a notificação dos casos e confirmação diagnóstica.”
Ainda, segundo ele, “as rotinas e fluxos estão sendo adequados para garantir a melhor extração dos dados diários, o que implica em aguardar os relatórios estaduais e checagem de dados”.
A TV Globo anunciou, no Jornal Nacional de sexta-feira, que divulgará os números de casos e mortes causadas pela Covid-19 assim que o Ministério da Súde publicar os dados. O Governo Federal tem feito o anúncio, nos últimos três dias, por volta das 22h. A planilha na qual consta o dado, segundo o próprio documento, é atualizada até às 19h.
Nos últimos dois dias, o Brasil bateu recordes do número de mortes. Na quarta chegou a 1.349 óbitos diários e, na quinta-feira, foram outras 1.473 vítimas contabilizadas.
O portal G1, da TV Globo, reuniu os dados de todas as secretarias estaduais de Saúde e levantou que, nesta sexta-feira, o número de mortes cresceu 1.169. Agora, são 35.033 vítimas no país e 643.766 casos.
Também na noite desta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro foi questionado sobre o porquê da demora da divulgação dos dados e, sem que ninguém tivesse feito alguma menção a qualquer órgão específico, o presidente afirmou:
— Acabou matéria do Jornal Nacional.
Depois, o presidente alegou que o atraso se devia à necessidade de coletar os dados mais consolidados, mas não explicou por que foi possível, por mais de 70 dias, consolidar os dados mais cedo e nem por que os números que são divulgados constam de uma planilha que atualiza dados até 19h. Em seguida, o presidente criticou o jornalismo da TV Globo:
— Ninguém tem que correr para atender a Globo.
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Em nota, a emissora afirmou que: “O público saberá julgar se o governo agia certo antes ou se age certo agora. Saberá se age por motivação técnica, como alega, ou se age movido por propósitos que não pode confessar mais claramente. Os espectadores da Globo podem ter certeza que serão informados sobre os números tão logo sejam anunciados pq o jornalismo da Globo corre sempre para atender o seu público”.
Após o término do Jornal Nacional, durante a exibição da novela Fina Estampa, a tramissão foi interrompida para a entrada de um plantão do telejornal em que o apresentador William Bonner anunciou os números oficias do Ministério da Saúde quando o órgão os divulgou.
Amostras de monitoramento feitas em 24 pontos de coleta do sistema de esgotamento de Belo Horizonte e Contagem (MG) indicam que a incidência do novo coronavírus (covid-19) aumentou significativamente na Bacia do Ribeirão da Onça, onde a presença do vírus chegou a 88% das amostras que coletadas entre os dias 11 e 15 de maio. No levantamento anterior, feito de 27 de abril a 8 de maio, o índice estava em 69%.
Na outra bacia analisada, a do Ribeirão Arrudas, houve “leve queda” do total de amostras positivas, que passaram de 50% para 43%.
Os dados constam de boletim divulgado pelo projeto-piloto Monitoramento Covid Esgotos, a partir dos efluentes gerados por uma população de 2,2 milhões de habitantes, o que corresponde a quase 71% da população urbana de Belo Horizonte e Contagem.
O projeto abrange 24 pontos de monitoramento. Dezoito deles na rede coletora, e os demais em pontos dos ribeirões Arridas e Onça; e em pontos de entrada e saída das estações de tratamentos de esgoto locais.
Vigilância epidemiológica
O monitoramento de esgotos como ferramenta de vigilância epidemiológica não é uma novidade. Em meados dos anos 1850, o inglês John Snow usou essa ferramenta para entender a ocorrência da cólera e identificar as residências de pessoas que morreram por conta da doença no bairro do Soho, em Londres.
A expectativa é de que agora essa ferramenta seja aplicada também para acompanhar a situação da atual pandemia no Brasil, de forma a gerar dados que poderão ajudar os gestores na tomada de decisões inclusive sobre medidas como a de isolamento social.
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A iniciativa, que terá duração inicial de dez meses, conta com a participação da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (Inct ETEs Sustentáveis), entidade vinculada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Segundo o coordenador do Inct ETEs Sustentáveis e professor da UFMG, Carlos Chernicharo, a testagem do esgoto possibilita o diagnóstico do conjunto de indivíduos de uma comunidade.
“Assim sendo, o esgoto passa a ser a amostra de fezes e de urina que representa o conjunto da população”, explicou durante uma videoconferência promovido pela Agência Nacional de Águas (ANA).
Ministro Luís Roberto Barroso disse que a Lei da Ficha Limpa mudou a história do Brasil – Roberto Jayme/ASCOM/TSE
Na última quinta-feira, a Lei Complementar nº 135, mais conhecida como Lei da Ficha Limpa, completou 10 anos. A legislação é considerada um avanço na elaboração, por mobilização popular, e em seu conteúdo.
Ela impede a candidatura e até retira mandatos de pessoas condenadas por decisão transitada em julgado ou por órgãos colegiados da Justiça, seja por prática de crimes comuns, contra o erário público e até em disputas eleitorais.
A lei mudou a história do Brasil. “Ela simboliza a superação de um tempo em que era socialmente aceita a apropriação privada do Estado e, sobretudo, a naturalização do desvio do dinheiro público”, avalia o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também um dos onze ministros Supremo Tribunal Federal (STF).
Barroso estará à frente das eleições municipais de 2020, que deverão ter a data remarcada por decisão do Congresso Nacional por causa da pandemia de covid-19. A seguir a entrevista do ministro concedida à Agência Brasil.
Agência Brasil – Que balanço o senhor faz da Lei da Ficha Limpa?
Luís Roberto Barroso – Acho que foi uma lei extremamente importante para a vida política brasileira por muitas razões. Primeiro ponto que merece ser destacado é que ela foi resultado de um projeto de lei de iniciativa popular que contou com mais de 1,5 milhão de assinaturas. Houve mobilização da sociedade para que fosse editada uma lei, prevista na Constituição, cujo propósito era proteger a probidade administrativa e a moralidade para exercício do mandato – considerando a vida pregressa dos candidatos. Basicamente, a lei tem um conteúdo: ela torna inelegível, ou seja, não podem se candidatar para cargo eletivo, por oito anos, aquelas pessoas que tenham sido condenadas por crimes graves que a lei enumera, os que tenham tido as contas rejeitadas, ou que tenham sido condenadas por abuso de poder político e poder econômico, sempre por órgão colegiado – portanto, sempre com direito a pelo menos um recurso. Foi um esforço da sociedade brasileira, chancelado pelo Poder Legislativo e sancionado pelo presidente da República, para atender uma imensa demanda por integridade na vida pública. Esta lei, inserida em um contexto maior, de reação da sociedade brasileira contra práticas inaceitáveis, é um marco relevante na vida pública brasileira. Ela simboliza a superação de um tempo em que era socialmente aceita a apropriação privada do Estado e, sobretudo, a naturalização do desvio do dinheiro público.
Agência Brasil – O senhor sabe quantas candidaturas foram impedidas e quantos políticos diplomados ou já em exercício no cargo perderam mandato por serem fichas sujas?
Barroso – Eu não teria esse dado e menos ainda de cabeça, até porque boa parte dos registros de candidatura não são feitos no Tribunal Superior Eleitoral, mas sim nos tribunais regionais eleitorais. Eu posso assegurar que foram muitas centenas, se não alguns milhares. Temos duas situações. Temos os casos das candidaturas que não são registradas, assim se impede que alguém que não tinha bons antecedentes para fins eleitorais sequer fosse candidato. Nesse caso, há muitos milhares. E temos muitas centenas de decisões de candidatos que chegaram a participar de eleições, muitos concorreram com liminar obtida na Justiça e depois foram julgados inidôneos e tiveram o registro cassado. Um caso emblemático, decidido pelo TSE, diz respeito a novas eleições [para governador] no estado do Amazonas, em que houve a cassação da chapa e a realização de novas eleições.
Agência Brasil – Como o senhor enxerga algumas manobras para fugir da Lei da Ficha Limpa? Por exemplo, com lançamento de candidaturas laranjas?
Barroso – A questão de candidaturas laranjas não se coloca propriamente em relação à Lei da Ficha Limpa. Ela tem se colocado, e há muitas decisões do TSE nessa linha, em relação à obrigatoriedade de 30% de candidaturas femininas. Há muitas situações em que nomes de mulheres são incluídas na chapa, mas não para disputar verdadeiramente, apenas para cumprir tabela ou para inglês ver, e essas próprias mulheres terminam fazendo campanha para outros candidatos, inclusive repassando as verbas do fundo eleitoral e partidário a que teriam direito. O Tribunal Superior Eleitoral tem reagido com veemência a essa prática, manifestada em mulheres que têm votos irrisórios ou zero votos nas suas campanhas – muitas delas tendo recebido verbas para fazer a sua própria campanha. Nós recentemente, num caso equivalente no Piauí, entendemos que se a chapa tiver candidaturas laranjas se derruba toda a chapa. Se derruba a chapa inteira. Foi uma reação contundente do TSE para essa prática, que eu espero tenha desestimulado de vez, porque as consequências são graves.
Agência Brasil – No dia que a Lei da Ficha Limpa completou dez anos, a Agência Brasil trouxe percepção de entidades da sociedade civil sobre a legislação. Todas as organizações avaliam positivamente, mas apontam problemas no funcionamento do sistema político que não são tratados na lei. Uma das coisas assinaladas é a possibilidade de que pessoas com ficha suja, eventualmente até ex-presidiários, estejam à frente de partidos políticos, inclusive, decidindo sobre o uso dos recursos dos fundos eleitorais e partidários. Tem alguma coisa que a Justiça Eleitoral possa fazer contra isso?
Barroso – Eu gosto de dizer que o combate à corrupção tem alguns obstáculos. Um deles são os corruptos propriamente ditos. Temos os que não querem ser punidos e os que não querem ficar honestos nem daqui para frente. Tem gente que precisaria reaprender a viver sem ser com o dinheiro dos outros, inclusive gente que já cumpriu pena. Isso tem mais a ver com o estado civilizatório do país do que com a Lei da Ficha Limpa. Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado. Pela Constituição, eles têm autonomia. A Justiça Eleitoral não tem muita ingerência sobre a escolha dos órgãos diretivos dos partidos. Alguns partidos acabam sendo empreendimentos privados para receber verbas do fundo partidário e negociarem tempo de televisão. Eu acho que reformas recentes no Congresso, como a aprovação da cláusula de barreira, e a proibição de coligações em eleições proporcionais, vão produzir uma certa depuração do quadro partidário para que sobrevivam os que tem maior autenticidade programática e verdadeira representatividade. Objetivamente, o que a Justiça Eleitoral pode fazer é cassar os direitos políticos por oito anos, tornando as pessoas condenadas inelegíveis. Mas ela não tem ingerência direta sobre a economia interna dos partidos para impedir a escolha de determinados dirigentes, que melhor fariam se deixassem os espaços da vida pública para uma nova geração mais íntegra, idealista e patriótica. O TSE tem apoiado junto ao Congresso um projeto de lei que já foi aprovado no Senado pela implantação do sistema distrital misto, que é um sistema que barateia as eleições e aumenta a representatividade do parlamento. Nós consideramos que boa parte das coisas erradas que aconteceram no Brasil está associada ao modelo de financiamento eleitoral e ao custo das campanhas eleitorais. Nos achamos que um sistema eleitoral que barateia o custo e aumenta a representatividade do Parlamento nos ajudará a superar essas disfunções associadas ao financiamento eleitoral e a muitas coisas erradas que vem por trás dele.
Entrevista coletiva do ministro Roberto Barroso por videoconferência. Brasília-DF, 26/05/2020 Foto: Roberto Jayme/ASCOM/TSE
Agência Brasil – O senhor vai comandar as eleições municipais. Já tem uma data pacificada entre a Justiça Eleitoral e o Congresso para a realização do pleito?
Barroso – A possibilidade de adiamento das eleições é real. Eu penso que ao longo do mês de junho a Justiça Eleitoral e o Congresso Nacional, numa interlocução construtiva, deverão bater o martelo acerca de novas datas se sepultarmos que isso seja indispensável, embora seja propósito dos ministros do TSE e dos presidentes da Câmara e do Senado não remarcar para nenhuma data além deste ano.
Agência Brasil – O que o senhor acha das candidaturas para mandatos coletivos?
Barroso – Essa possibilidade não existe. O que nós temos, hoje ainda na Câmara [dos Deputados], parlamentares que foram eleitos por partidos políticos, porque é obrigatória a filiação partidária, mas que têm por trás de si algum movimento, um conjunto de ideias comuns. É o caso, por exemplo, do Movimento Acredito que elegeu parlamentares em diferentes partidos. Esses parlamentares se elegem por algum partido e exercem o mandato em nome próprio, não é um mandato coletivo, mas eles pertencem a um movimento. Uma questão que ainda vai ser decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral que é a seguinte: alguns desses movimentos firmam com os partidos uma espécie de carta compromisso em que o partido se compromete a aceitar esses vínculos que o candidato tenha com esse determinado movimento. O que aconteceu foi que na reforma da Previdência alguns parlamentares fiéis ao que consideravam ser a posição do seu movimento não seguram a posição do seu partido e aí há na Justiça Eleitoral uma discussão importante sobre fidelidade partidária e a legitimidade de alguma de sanção aplicada a esses parlamentares. Ficou uma discussão se essa carta compromisso do movimento político com o partido vale sobre as orientações partidárias. Eu nesse momento não posso opinar sobre essa questão porque ela está sub judice no TSE.
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Agência Brasil – Isso deve ir a julgamento quando?
Barroso – Isso é difícil de eu responder porque depende de relator. Mas a Justiça Eleitoral é relativamente ágil, de modo que se não for decidir neste final de semestre, deverá ser no início do próximo.
Agência Brasil – Propaganda ilegal, fake news, abuso de poder econômico e outras ilicitudes poderão anular candidaturas e chapas no pleito que ocorrerá este ano?
Barroso – Antes de responder, que fique claro que estamos falando sobre eleições municipais futuras. Abuso de poder econômico e abuso de poder político invalidaram muitas chapas e há diversos precedentes. As fake news foram um fenômeno das últimas eleições. O mundo inteiro está estudando maneiras de enfrentar esse problema. As eleições americanas tiveram esse problema. O plebiscito sobre Brexit teve esse problema. As eleições na Índia enfrentaram esse problema. De modo que as fake news estão sendo objeto de equacionamento pela legislação e pelo Poder Judiciário de diferentes países.
Instituições de ensino suspenderam as aulas para prevenir a disseminação do novo coronavírus. Foto: Divulgação
Na manhã desta sexta-feira (5), o governador Flávio Dino anunciou que as aulas presenciais no Maranhão não serão retomadas no dia 15 de junho, como estava previsto. De acordo com ele, as datas serão objeto de nova previsão na próxima semana.
Até o momento, não houve explicação do motivo do novo adiamento, mas é provável que esteja relacionado ao avança do novo coronavírus.
Coronavírus no Maranhão
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (04), mais 2684 casos do novo coronavírus foram registrados no Maranhão. Somando, já são contabilizados 43313 casos, além de 1.095 óbitos registrados.
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Segundo as informações, existem 26.589 casos ativos da doença, desses, 25.320 pacientes estão em isolamento domiciliar, 802 estão internados em leitos de enfermaria e 467 em leitos de UTI.
Dos novos casos registrados, a grande maioria são dos interiores, somando 2.499 pessoas que atestaram positivo para a doença, em Imperatriz foram 152 e na Ilha de São Luís 33 casos.
Frascos de vacina candidata contra a Covid-19 Foto: Dado Ruvic / REUTERS
O grupo farmacêutico britânico AstraZeneca afirmou nesta sexta-feira que os resultados sobre a eficácia da vacina contra o coronavírus em que está trabalhando com a Universidade de Oxford devem sair em setembro. A fórmula candidata contra a Covid-19 será testada no Brasil e envolverá dois mil voluntários.
— Em setembro devemos saber se temos ou não uma vacina eficaz — disse à rede britânica BBC o diretor executivo da empresa, Pascal Soriot.
A Universidade de Oxford, cujo projeto é financiado pelo governo britânico, se associou ao grupo farmacêutico para fabricar e distribuir em todo o mundo a vacina que está desenvolvendo.
Os ensaios clínicos com humanos começaram no final de abril no Reino Unido e devem ser realizados este mês no Brasil, que é agora “o epicentro da epidemia”, afirmou Soriot.
Na última quinta-feira, a AstraZeneca anunciou que pretende produzir mais de 2 bilhões de doses da vacina candidata, metade delas para habitantes de países em desenvolvimento.
Para ganhar tempo, foi decidido não esperar pelos resultados antes de começar a produção.
— Estamos começando a produzir esta vacina agora, tem que estar pronta para quando tivermos os resultados — destacou Soriot.
Essa estratégia representa um “risco financeiro”, mas “é a única maneira de ter uma vacina disponível” rapidamente enquanto se confirma sua eficácia, acrescentou.
AstraZeneca assinou acordos para estabelecer redes de distribuição paralelas, entre elas uma com o Instituto Serum da Índia para a entrega de um bilhão de doses aos países de baixa e média renda, a fim de dobrar a capacidade de produção para dois bilhões de doses.
Na quinta-feira, o grupo anunciou um acordo de US$ 750 milhões com duas organizações internacionais especializadas, CEPI e GAVI, para a fabricação e distribuição de 300 milhões de doses, com entrega a partir do final do ano. Um total de dez projetos de vacinas contra a Covid-19 estão na fase de ensaios clínicos em todo o mundo.
Parceria com Brasil
A instituição responsável pela articulação da pesquisa com voluntários é a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Metade dos voluntários será vacinada em São Paulo e metade no Rio.
O procedimento já foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em São Paulo, os estudos serão liderados pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Unifesp, que recrutará os primeiros 1.000 voluntários. A infraestrutura médica e de equipamentos será financiada pela Fundação Lemann.
Outras 1.000 pessoas farão parte do teste no Rio de Janeiro, onde o estudo ficará a cargo do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e da Rede D’Or, que vai cobrir os custos da primeira fase da pesquisa.
A Unifesp coordenará o ensaio clínico com o produto no país e diz que dentro de poucos dias deve abrir seu sistema de recrutamento de voluntários. Nesta etapa, serão selecionados apenas profissionais de saúde ou trabalhadores em atividades de alta exposição ao vírus, como equipes de limpeza de hospitais e motoristas de ambulância.
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O ensaio clínico em questão é um teste de fase 3 (que avalia a eficácia do produto) para uma vacina criada a partir de um vírus que causa resfriado em chimpanzés. O patógeno foi alterado em laboratório e tornado incapaz de se reproduzir em humanos. O que o transforma numa vacina é o fragmento de uma proteína do novo coronavírus que é incorporada a ele e atua como antígeno: faz o sistema imune se preparar para a chegada do vírus real. Os testes no Reino Unido se demonstraram seguros.
Um dos motivos pelos quais o Brasil foi selecionado como local da pesquisa é o fato de a pandemia ainda estar em crescimento acelerado no país, com mais de 614 mil casos e mais de 34 mil mortes.
Após postagem em nosso Blog, integrantes do Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Mearim entraram em contato com a nossa produção, para questionar a abertura por parte da Defesa Civil de Pedreiras, cabendo isso, segundo eles, apenas ao DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), empresa responsável pela barragem em Joselândia, com sede em Teresina-PI.
Para saber de fato o que teria acontecido, entramos em contato com o coordenador da Defesa Civil de Pedreiras, Lennoy Passos. Segundo ele, como representante da instituição, esteve apenas como convidado, assim, também, como o subtenente Serafim, do TG, que o acompanhou. Lennoy disse que chegou a convidar o pessoal da Defesa Civil de Trizidela do Vale, mas não foi nenhum representante acompanhar a abertura da comporta.
Em áudio, ele explicou tudo ao Blog.
Segundo Lennoy, o convite foi do feito pelo presidente da Associação dos Irrigantes do Piloto I e Piloto II, Jackson.
Ex-prefeito Totonho Chicote passando a faixa ao Prefeito de Pedreiras Antônio França/Foto: Sandro Vagner
O ex-prefeito Municipal de Pedreiras, Francisco Antônio Fernandes da Silva (2013/2016), foi condenado pelo juiz Marco Adriano Ramos Fonsêca (1ª Vara de Pedreiras), por violação à Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92), em consequência do não repasse de recursos para pagamento de dívidas judiciais do município (precatórios).
Sobre a matéria, ontem (04), o advogado de defesa do ex-prefeito de Pedreiras, Dr. Adalberto Pessoa, repassou algumas informações sobre o processo, disse que está aguardando a intimação da sentença para que possa interpor os recursos cabíveis neste caso. Segundo o advogado, aguardará a decisão do Tribunal de Justiça, que certamente será favorável ao seu cliente, e explicou a real situação do caso que culminou na sentença do ex-prefeito de Pedreiras, Totonho Chicote.
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Com exclusividade, veja o que relatou o advogado.
“Boa tarde, com relação ao processo do ex-prefeito Totonho chicote, a condenação teve como origem um suposto atraso no repasse para o pagamento dos precatórios do Município de PEDREIRAS, como foi de conhecimento de todos, a prefeitura de Pedreiras teve suas contas bloqueadas em novembro de 2016, situação que impediu o cumprimento de muitas obrigações do Município, dentre elas o repasse para o pagamento dos precatórios, visto que o município teria até 31 de dezembro de 2016 para fazer esse repasse, lembrando ainda que nesse processo foi incluído inclusive valores de precatórios do ano de 2017, assim como alguns precatórios de 2007 e 2011 e salvo engano de 2012, que por lógica não seriam de competência do ex-prefeito, mesmo assim, aproximadamente de 70% dos valores foram pagos e que o ano de 2016 só não foi devidamente quitado justamente por conta dos bloqueios nas contas do Município, sendo que quem praticamente escolheu o que deveria ser pago foi através do judiciário, estamos aguardando a intimação da sentença para que possamos interpor os recursos cabíveis neste caso, aguardando assim a decisão do tribunal de Justiça que certamente será favorável ao ex-gestor, em decorrência da real situação do caso.”
Tá chegando a hora de Mãos e Corações que se abrirão pra ajudar o Santuário São Benedito a se manter firme. Será hoje (05) de Junho às 19:00 horas, a Live Solidária.
Sua participação é muito importante. Seja mais um a ajudar o nosso Santuário, que assim como outros setores, também enfrentou e continua enfrentando momentos difíceis nesse tempo de pandemia do Coronavírus.
Veja como você poderá ajudar
Suas doações serão através de QR CODE e telefone pra mensagem disponível na hora da transmissão.
Una-se aos nossos artistas que se prontificaram em fazer cada um sua parte.
Participações especiais:
Luis Morais
Junior Meneses
Paula Geovana
Ildilandes Lima e o Dj Valdecir Carvalho, com uma sequência tocante da música católica.
A transmissão será ao vivo pela Rádio Cidade FM de Pedreiras, e no canal do YouTube do Santuário de São Benedito.
Será uma noite com muitas surpresas pra você.
Idealização e produção:
Padre José Geraldo, Santuário de São Benedito e Antonio do Terço.
A entrega dos insumos às famílias mais vulneráveis durante a pandemia iniciou no dia 12 de maio.
Local de armazenamento dos alimentos não perecíveis/Foto: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Lima Campos
Desde o dia 12 de maio, a Prefeitura de Lima Campos está realizando a distribuição de cestas básicas na zona rural. As famílias contempladas são aquelas que recebem o programa Vale Gás. Segundo o prefeito, todas as famílias cadastradas no programa da prefeitura recebem.
A segunda remessa de cestas básicas entregues pela prefeitura está acontecendo agora, na zona urbana. Na primeira etapa, foram as famílias do interior que receberam.
A entrega dos alimentos está sendo executada pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca. O secretário da pasta, Riba Braga, vai pessoalmente com sua equipe entregar os kits. “Toda família carente do nosso município está sendo ajudada com essa ação; o seu cadastro no programa Vale Gás lhe garante a cesta”, disse.
A entrega dos insumos a famílias mais vulneráveis de Lima Campos durante a pandemia iniciou no dia 12 de maio, na zona rural. E agora está acontecendo aqui na sede. Até o dia 2 de junho, a prefeitura já havia distribuído 1.597 cestas.
“Essa ação foi lançada para que a gente pudesse garantir cestas básicas para as pessoas mais vulneráveis nesse momento de dificuldade. São milhares de casas limacampenses recebendo uma ajuda e uma demonstração de cuidado para com elas” – disse o prefeito Jailson Fausto Alves.
Fotos: ASCOM – Lima Campos
KITS ALIMENTARES PARA ALUNOS
Outro benefício implementado pela prefeitura de Lima Campos é a distribuição de kits alimentares para estudantes da rede municipal de ensino na zona rural. A entrega dessas cestas está sendo ampliada pela Secretaria de Educação e beneficiará muitas famílias.
Por Jackson Borges – Assessoria de Comunicação de Lima Campos