Brasília: Moro dará informação a comissão da OAB que avalia impeachment de Bolsonaro

Sergio Moro e o presidente Jair Bolsonaro Marcos Corrêa/PR

O ex-ministro Sergio Moro prestará esclarecimentos à Comissão de Estudos Constitucionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que estuda se o Jair Bolsonaro tentou, de fato, interferir indevidamente na Polícia Federal, e, assim, cometeu crime de responsabilidade. O parecer da comissão é um dos passos necessários para que a entidade decida se deve ou não entrar com um pedido de impeachment contra o presidente na Câmara dos Deputados.

Além de Moro, a comissão da OAB também enviou ofício ao presidente da República para que ele também possa se manifestar e se defender das acusações. Ambos foram intimados em 29 de abril e têm 10 dias para se manifestar, caso queiram, pois não são obrigados. Até agora, apenas o ex-juiz respondeu à intimação. Nesta sexta-feira, 8, Moro afirmou por e-mail que se manifestará no prazo, que termina na próxima quarta-feira 13.

Leia aqui o ofício enviado pela OAB a Moro. E abaixo a resposta do ex-ministro.

A comissão é formada por 15 professores de direito constitucional das principais faculdades do país. O grupo iniciou a análise do caso em 27 de abril, logo após o pedido de demissão do ex-ministro, que afirmou que o presidente da República tentou interferir na PF em várias ocasiões, desde agosto do ano passado.

Além dos esclarecimentos de Moro e Bolsonaro, a OAB pediu ao ministro Celso de Mello,do Supremo Tribunal Federal — responsável pelo inquérito sobre o mesmo tema, aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República –, que compartilhe informações sobre a investigação, sempre que não houver impedimento legal.

Se a comissão concluir que há indícios relevantes de que o presidente cometeu crime de responsabilidade, o parecer será submetido ao Conselho Nacional da OAB, formado por 81 conselheiros, três de cada estado e do Distrito Federal.

De acordo com o presidente da comissão, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o grupo não tem prazo para entregar o parecer. “Tudo depende da análise das provas. Um pedido de impeachment não pode ser banalizado. Só deve ocorrer se houver embasamento técnico e criterioso”, afirmou. Na próxima semana, a comissão deve se reunir para avaliar se serão necessárias novas diligências.

O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, também é cuidadoso ao tratar do tema. “Nosso ex-presidente Marcelo Lavenère costuma dizer que a OAB tem de ser a última entidade a tomar a iniciativa de pedir o impeachment de um presidente da República, porque se trata de um processo muito doloroso, de ruptura política e social”, afirma Santa Cruz, que não participa da comissão e não vota no conselho. Lavenère foi autor do pedido de impedimento do ex-presidente Fernando Collor de Mello e está internado em estado grave com Covid-19.

fonte: veja.abril.com.br

Santo Antônio dos Lopes: Trabalhadores são demitidos da indústria no Maranhão após ações municipais

Santo Antônio dos Lopes/Reprodução

Dezenas de trabalhadores começaram a ser demitidos essa semana ou tiveram férias coletivas depois que ações das prefeituras e câmaras de vereadores pediram o fechamento de obras em Santo Antonio dos Lopes. Trabalhadores contratados da região do médio Mearim afirmaram ao blog que as obras de construção e indústria foram paralisadas e a mão-de-obra começou a receber dispensa.

A maior parte deles são de funcionários da empresa Techint que faz a obra de expansão de usinas termoelétricas em Santo Antonio dos Lopes, a cidade que faz a produção de gás natural do Maranhão. Ainda não se sabe ao certo quantos funcionários já foram afetados e quando as obras vão voltar. O blog apurou que o decreto da prefeitura, pressionada pelos outros poderes tem duração de 15 dias.

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Nesse momento, o blog defende que só a consciência dos gestores, dos políticos e outras autoridades do ministério público, justiça, defensoria da região podem reverter a onda de desemprego que começou. A população também deve se prevenir e adotar as medidas de quarentena em suas casas para que tudo volte ao normal o mais rápido possível.

Itália: Italianos afirmam que desenvolveram vacina contra covid-19; saiba mais!

Cientistas da Itália afirmam ter desenvolvido 1ª vacina contra covid-19 – Divulgação

A busca pela vacina contra a Covid-19 está acontecendo ao redor do mundo. Na Itália, pesquisadores asseguram ter desenvolvido uma vacina com fórmula com base em anticorpos capaz de neutralizar o novo coronavírus em células humanas.

A vacina teria sido obtida após testes realizados no Hospital Lazzaro Spallanzani de Roma , especializado em doenças infecciosas, segundo o jornal britânico ‘The Independent’. Os cientistas usaram anticorpos em ratos, que podem funcionar em células de humanos.

“Isto representa o estado mais avançado de testes na Itália de uma pesquisa de vacina . Segundo o Hospital Spallanzani, tanto quanto sabemos, somos os primeiros no mundo a conseguir uma neutralização do coronavírus por uma vacina”, afirmou Luigi Aurisicchio, presidente-executivo da Takis, empresa que lidera o estudo.

Ao todo, cinco vacinas foram geradas a partir de um número elevado de anticorpos. Apenas duas apresentaram bons resultados e foram selecionadas para prosseguir com os testes.

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Após uma única dose da vacina, os ratos desenvolveram anticorpos capazes de bloquear a Covid-19 . As vacinas foram elaboradas a partir do material genético do DNA da proteína espigão, utilizada pelo novo coronavírus para penetrar nas células humanas.

A expectativa, segundo Aurisicchio é que o experimento bem-sucedido com ratos “resulte também em humanos”.

fonte: odia.ig.com.br

Brasília: Cura para o coronavírus: 150 medicamentos estão sendo pesquisados em todo o mundo

Cientistas analisam medicamentos que podem ser a cura para o coronavírus ou minimizar efeitos da doenaç

A corrida incessante de pesquisadores continua dia após dia em centros de pesquisas em todo o mundo, além do trabalho que está sendo feito para a conclusão de uma vacina, cientistas analisam também, cerca de 150 medicamentos que podem ser a cura para o coronavírus ou pelo menos minimizar os efeitos da doença no corpo.

Diversos trabalhos estão sendo feitos para encontrar tratamentos eficazes contra o vírus. A Organização Mundial de Saúde (OMS), lançou o Estudo de Solidariedade, com o objetivo de avaliar os tratamentos mais promissores. A iniciativa irá comparar quatro opções de tratamentos com o padrão de atendimento, para avaliar eficácia relativa contra o coronavírus. Ao inscrever pacientes em vários países, o estudo busca descobrir rapidamente se algum dos medicamento atrasa a progressão da doença ou melhora a sobrevida. Outros remédios podem ser adicionados com base em evidências emergentes.

Até que haja evidência suficiente, a OMS alerta contra médicos e associações médicas que recomendam ou administram esses tratamentos não comprovados a pacientes com a infecção ou pessoas que se automedicam com eles. A preocupação diz respeito aos relatos de indivíduos que se automedicam com cloroquina e causam sérios danos a eles.

Medicamentos que podem funcionar na cura para o coronavírus

Atualmente três abordagens amplas estão sendo investigadas.

  • Medicamentos antivirais que afetam diretamente a capacidade do coronavírus de prosperar dentro do corpo.
  • Medicamentos que podem acalmar o sistema imunológico – os pacientes ficam gravemente doentes quando o sistema imunológico reage exageradamente e começa a causar danos colaterais ao corpo.
  • Anticorpos, provenientes do sangue de sobreviventes ou produzidos em laboratório, que podem atacar o vírus.

Os últimos ensaios clínicos do remdesivir, um medicamento antiviral originalmente desenvolvido para tratar o Ebola, foram esperançosos. O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA (NIAID) descobriu que o remdesivir reduziu a duração dos sintomas de 15 para 11 dias. Os ensaios envolveram 1.063 pessoas em hospitais de todo o mundo. Alguns receberam o medicamento e outros um tratamento placebo (fictício).

O Dr. Anthony Fauci, que administra o NIAID, disse que o remdesivir teve “um efeito claro, significativo e positivo na diminuição do tempo de recuperação”. No entanto, embora a droga possa ajudar na recuperação – e possivelmente impedir que as pessoas sejam tratadas em terapia intensiva -, os ensaios não deram nenhuma indicação clara de que ele pode prevenir mortes por coronavírus. Este é um dos quatro medicamentos no Estudo Solidariedade da OMS e seu fabricante, Gilead, também está organizando testes.

Medicamentos para HIV também estão sendo testados,  mas há poucas evidências de que drogas como o lopinavir e ritonavir sejam eficazes no tratamento do coronavírus. A combinação não melhorou a recuperação, reduziu as mortes ou diminuiu os níveis do vírus em pacientes com Covid-19 grave. No entanto, como a análise foi realizada em pacientes extremamente doentes, pode ter sido tarde demais para que os medicamentos funcionassem.

A cura para o coronavírus está sendo buscada também em medicamentos contra malária que fazem parte das pesquisas que têm suporte da OMS. A cloroquina e um derivado relacionado, a hidroxicloroquina, podem ter propriedades antivirais e imuno-calmantes.

As drogas foram colocadas sob os holofotes como potenciais terapias contra o coronavírus, em grande parte devido às alegações feitas pelo presidente Trump , mas ainda há poucas evidências de sua eficácia.

A hidroxicloroquina também é usada como tratamento para a artrite reumatóide, pois pode ajudar a regular o sistema imunológico. Testes de laboratório mostraram que ele pode inibir o coronavírus, e existem evidências anedóticas de médicos dizendo que parece ajudar os pacientes.

No entanto, a Organização Mundial de Saúde diz que não há evidências definitivas de sua eficácia.

Drogas imunológicas e anticorpos no combate ao coronavírus

O estudo Solidarity está investigando o interferon beta, que é usado para tratar a esclerose múltipla e reduz a inflamação. Os interferões são um grupo de substâncias químicas liberadas pelo organismo quando estão sob ataque de um vírus.

Já o Trial Trial do Reino Unido está investigando a dexametasona – um tipo de esteróide usado para reduzir a inflamação.

Um outro lado tenta analisar se o sangue de pessoas que sobrevivem a uma infecção devem ter anticorpos que podem atacar o vírus. A idéia é pegar o plasma sanguíneo – a parte que contém os anticorpos – e administrá-lo a um paciente doente como terapia.

Os EUA já trataram 500 pacientes com o que é conhecido como “plasma convalescente”, e outros países também estão se envolvendo.

Apesar de todos os estudos é muito cedo para saber quando podemos ter um medicamento que pode tratar o coronavírus. No entanto, é importante que especialistas possam obter os resultados dos testes nos próximos meses, e contra a infecção para saber se há algum medicamento que realmente protege com o novo coronavírus. Porém, o resultado deve sair mais cedo do que o de vacinas que estão sendo elaboradas, isso ocorre porque os médicos estão testando drogas que já foram desenvolvidas e são conhecidas por serem seguras o suficiente para usar, enquanto os pesquisadores de vacinas estão começando do zero.

Algumas drogas completamente novas e experimentais para coronavírus também estão sendo testadas em laboratório, mas ainda não estão prontas para testes em humanos.

A razão mais óbvia para querer um tratamento é que ele salvará vidas, mas também poderia permitir o levantamento de algumas medidas de bloqueio. Ter um tratamento eficaz tornaria, em essência, o coronavírus uma doença mais branda.

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Se impedisse que as pessoas internadas no hospital precisassem de ventilação, haveria menos risco de as unidades de terapia intensiva serem sobrecarregadas, de modo que os controles sobre a vida das pessoas talvez não precisem ser tão rigorosos.

fonte: oimparcial.com.br

Brasília: Entenda o que muda com a ampliação da lista de atividades essenciais decretada por Bolsonaro

Construção civil em bairros da zona sul do Rio Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro editou decreto no fim da tarde desta quinta-feira ampliando o rol de serviços essenciais em meio à pandemia do novo coronavírus, incluindo atividades e construção civil e industriais. O ato foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União. Entenda o que muda.

O presidente Jair Bolsonaro pode decidir sobre quais são as atividades essenciais?

Sim, pode. A União pode disciplinar a questão, mas não dará a palavra final sozinha. Isso porque o Brasil é uma federação e a competência entre União, estados e municípios é concorrente. Governos estaduais e municipais também têm autonomia de gestão. A própria Constituição, em seu artigo 30, afirma que compete a municípios legislar sobre assuntos de interesse local.

O Executivo incluiu o setor da construção civil na lista de atividades essenciais, o que muda na prática?

Na capital paulista, o setor de construção civil já estava fora das medidas de isolamento social por decreto do prefeito Bruno Covas, desde 24 de março passado. Nas cidades e estados onde o setor estiver proibido de funcionar, o novo decreto poderá gerar pressão dos empresários do ramo de construção sobre os gestores estaduais e municipais.

O que acontece se governadores divergirem da lista de atividades essenciais do governo federal?

Segundo especialistas em direito público e administrativo, o Brasil – e o mundo – atravessa um período de “direito provisório”. Nada é definitivo. Mas caso haja celeuma específico em relação a alguma atividade incluída ou excluída da lista de essenciais, é possível que os atingidos recorram ao Supremo Tribunal Federal, a quem cabe interpretar a Constituição . O texto da Constituição não deixa explícito o que é ou não serviço essencial. Há consenso apenas nos serviços básicos da coletividade, como fornecimento de água, telefonia, tráfego, transporte, gás e combustíveis, além de saúde.

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O que muda para as empresas do ponto de vista jurídico?

Por enquanto, nada. A avaliação é que o presidente Jair Bolsonaro usou o assunto como vitrine política, para aplacar o ânimo de parte de seu eleitorado, que tem prejuízo com o isolamento social

Fontes: Advogados Júlio César Chaves, especialista em direito público, e Marcus Vinícius Pessanha, especialista em direito administrativo.

fonte: oglobo.globo.com

Pedreiras: Prefeitura inicia trabalho de desinfecção na cidade

Trabalho sendo realizado na CEF de Pedreiras/Foto: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Pedreiras

Em uma ação gigantesca buscando minimizar os riscos de contaminação, Pedreiras está passando por uma desinfecção ou sanitização. O trabalho teve início ontem (07). Todos os pontos que estão com atendimentos ao público, praças, repartições públicas e lugares de grande fluxo receberão a aplicação de produtos especiais com a finalidade de redução de doenças por contaminação.

A ação faz parte de um conjunto de medidas para evitar maior contágio pela Covid-19 na cidade de Pedreiras. A equipe de aplicadores da empresa contratada pela Prefeitura de Pedreiras prevê que todo o trabalho deverá durar cerca de 15 dias, e que praticamente todo o perímetro urbano passará pelo processo de sanitização, com isso diminuirá significativamente riscos de contaminação.

De acordo com a empresa responsável pelo trabalho, o produto aplicado extermina vírus e bactérias sem causar danos ao meio ambiente e às pessoas, sendo um produto eficaz com registro no Ministério da Saúde, com sua devida aprovação, podendo ser aplicado sem nenhum problema em ambientes fechados, móveis, objetos ou mesmo em ruas, e que também quando aplicado, cria uma película de proteção ativada por aproximadamente 6 meses.

A ação atende a um requerimento do vereador Filemon Neto, datado de 30 de abril, em que solicita a desinfeção de todos os logradouros públicos da cidade. Já nesta quinta-feira (5), foram feitos serviços de sanitização na Praça Nossa Senhora das Graças, no prédio Administrativo da Prefeitura de Pedreiras, Postos de Saúde e será feita ainda em algumas ruas e pontos estratégicos, ressaltando que o trabalho terá continuidade.

O coordenador dos trabalhos comunica que no momento em que é realizada a sanitização e desinfecção de cada rua utilizando amônia quaternária de última geração, produto eficaz contra o coronavírus, a população deve manter as janelas e portas fechadas e permanecer dentro de casa por no mínimo 30 minutos, mas ressalta que o produto não causa problemas ao homem, mas que a medida é apenas por precaução.

O prefeito Antônio França está tomando todas as medidas possíveis, juntamente com sua equipe, para minimizar os impactos da pandemia da Covid-19 em Pedreiras e volta a pedir a colaboração de todos. “Todo mundo deve permanecer em casa o máximo que puder, se precisar sair use máscaras e tome todos os cuidados necessários, porque estamos tratando de algo ainda muito novo e perigoso para a nossa saúde”, disse.

fonte: pedreirasoficial.blogspot.com

Pedreiras: Secretaria de Saúde confirma o 1º óbito por Covid-19

Pedreiras registra primeiro óbito por Covid-19. Uma idosa de 73 anos com diversas comorbidades (Hipertensão, Diabetes e Neoplasia), foi transferida de Clínica Particular de Pedreiras para o Hospital Municipal Geral e Maternidade de Pedreiras – HMGMP às 19:57h , já apresentando quadro gravíssimo de comprometimento pulmonar, tendo evoluindo rapidamente a óbito às 20:11h nesta quinta-feira (07/05), de acordo com a atualização do Boletim Informativo nº 29/2020, atualizado em 07 de maio de 2020, às 22:09h.

A Prefeitura de Pedreiras por meio da Secretaria Municipal de Saúde/Grupo Técnico Municipal de Enfrentamento a Doença pelo Coronavírus (COVID-19) – GTM COVID-19 atualizou os números referentes às datas de 06 e 07/05, constando ainda mais 27 casos positivos, 143 descartados e 12 aguardando resultados dos exames. Totalizando 78 casos do Novo Coronavírus, com 15 recuperados e 63 ativos.

PACIENTES INTERNADOS: 08

03 pacientes Graves em UTI, sendo 02 permanecem no hospital Presidente Dutra e 01 no Hospital Regional de Bacabal.

05 pacientes aguardando leito de UTI pela Central Interna de Leitos- CIL Estadual internados no Hospital Municipal Geral Maternidade de Pedreiras- HMGP.

Boletim Informativo 029/2020, na íntegra:

A Secretaria Municipal de Saúde através do Grupo Técnico (GT) do COVID-19 de Pedreiras comunica o primeiro Óbito por COVID-19, uma idosa de 73 anos com diversas comorbidades (Hipertensão, Diabetes e Neoplasia), transferida de Clínica Particular de Pedreiras para o Hospital Municipal Geral e Maternidade de Pedreiras – HMGMP às 19:57h , já apresentando quadro gravíssimo de comprometimento pulmonar, tendo evoluindo rapidamente a óbito às 20:11h da data vigente.

Entre os dias 05 e 07/05/2020, tivemos um aumento de 27 casos POSITIVOS, nestes incluímos todos os casos confirmados notificados pela rede pública e privada no município de Pedreiras.

PACIENTES INTERNADOS: temos um total de 08 sendo: 03 pacientes Graves em UTI, sendo 02 permanecem no hospital Presidente Dutra e 01 no Hospital Regional de Bacabal. 05 pacientes aguardando leito de UTI pela Central Interna de Leitos- CIL Estadual internados no Hospital Municipal Geral Maternidade de Pedreiras- HMGP.

RECUPERADOS: temos 15 casos recuperados e os demais Casos positivos seguem em monitoramento pelo GT- COVID-19.

Permanecem aguardando resultados laboratoriais pelo LACENMA, 12 casos suspeitos do Novo Coronavírus (COVID-19), todos seguem em monitoramento.

fonte: pedreirasoficial.blogspot.com 

Brasília: Coronavírus: Cientistas recomendam ‘lockdown’ em vários estados do país

O Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro, onde estão sendo feitas covas rasas para enterrar os mortos da Covid-19 Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo

Diante da escalada da Covid-19 no país, cientistas estão recomendando a adoção de medidas mais severas para impedir a circulação de pessoas pelas ruas de estados e cidades onde o sistema de saúde está ameaçado de colapso. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recomendou a implantação urgente do lockdown no Estado do Rio. A iniciativa, segundo a instituição de pesquisa, é para evitar uma “catástrofe humana de proporções inimagináveis para um país com a dimensão do Brasil”. O Comitê Científico do Consórcio do Nordeste também reforçou essa estratégia para os estados da região que estejam com uma ocupação de leitos superior a 80% e uma curva ascendente de casos. Cidades como Belém (PA), Fortaleza (CE) e São Luís (MA) adotaram medidas de limitação de pessoas nas ruas esta semana.  Em Pernambuco, a Justiça rejeitou pedido do Ministério Público para adotar maiores restrições. O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse que o confinamento compulsório ainda não está em seus planos, mas não descartou a possibilidade:

— A prefeitura tem, em cima da mesa, várias opções de ação. Estamos buscando aquelas que não restrinjam ainda mais a atividade econômica. Mas, quando eles (a Secretaria de Saúde) acharem ser necessário, nós faremos.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, admitiu ontem que haverá situações em que a recomendação será para o lockdown. Segundo ele, as novas diretrizes do Ministério da Saúde sobre as políticas de isolamento que devem ser usadas no país estão prontas, mas que o órgão estuda o melhor momento para divulgá-las. Ele afirmou que deverá pedir aos integrantes do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) que revisem o plano.

— Vai ter lugar em que vamos recomendar lockdown, e vai ter lugar que vai permitir fazer outras coisas — afirmou o ministro.

Um relatório divulgado ontem pelo comitê do Nordeste, comandado pelo neurocientista Miguel Nicolelis e pelo ex-ministro Sérgio Rezende, afirma que “o lockdown é eficaz para reduzir a curva de casos e dar tempo para a reorganização do sistema de saúde”. O documento lembra que países que implementaram a medida conseguiram sair com rapidez do momento mais crítico da pandemia.

Medida começa no Pará

As únicas cidades que decidiram adotar o lockdown ficam no Nordeste e no Norte. Por decisão da Justiça, a capital do Maranhão e outros três municípios da Região Metropolitana do estado já estão sob restrições mais severas desde anteontem. A medida vale por dez dias. Um decreto no Pará estabeleceu o bloqueio total em dez cidades a partir de hoje. Já o governo cearense anunciou restrições de circulação em Fortaleza, que concentra 80% dos casos do estado, de amanhã até o dia 20.

Belém e outros nove municípios do Pará já começam hoje com o bloqueio total. A restrição se estende por dez dias e vai limitar a circulação de pessoas nos sete municípios da região metropolitana  e outros três no interior, de acordo com o G1.  A determinação vai manter apenas os serviços essenciais em funcionamento  como supermercados, farmácias, feiras e bancos. Até este sábado, a medida terá caráter educativa, com orientações a quem infringir as regras. Porém, de domingo em diante,  até 17 de maio, quem desrespeitar as medidas estará sujeito a advertências e multas de R$ 150 para pessoas físicas e R$ 50 mil para pessoas jurídicas.

Em Pernambuco, a Justiça rejeitou pedido de ‘lockdown’ para combater a Covid-19. Nesta quarta-feira, circularam informações sobre o isolamento no Recife, e houve corrida a bancos e supermercados. O governo chegou a divulgar uma nota para negar que o martelo sobre a adoção da medida já tenha sido batido. O estado é Pernambuco é o quarto mais afetado pelo coronavírus no Brasil, com 9881 casos e 803 mortes.

— Esse bloqueio completo ou bloqueio total é muito difícil de ser implementado ou de ser sustentável sem apoio do governo federal. Mas, obviamente, não há uma dependência disso e nós estamos ainda estudando — afirmou o secretário estadual da Saúde, André Longo.

No Amazonas, o juiz Ronnie Frank Torres Stone, da 1ª Vara da Fazenda Pública, negou o pedido de liminar feito pelo Ministério Público para impedir a circulação pelas ruas do estado. Os promotores defendiam que era necessário garantir, “de fato, o isolamento social” para reduzir o avanço do coronavírus. Por isso, pediam que a medida fosse adotada por dez dias, com a aplicação de multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento.

No Rio, o governador Wilson Witzel já discute com juristas a proposta de lockdown apresentada pelo comitê de cientistas que assessora o estado nos temas relativos à Covid-19. Integrante do grupo, o epidemiologista Roberto Medronho, da UFRJ, disse que isolamento radical é a única maneira de deter o avanço rápido da doença. Na opinião dele, a medida deveria ter “começado ontem”.

— A única vacina que nós temos no momento é o lockdown. Nós estamos recomendando sabendo que é um remédio amargo, mas não é por ser um remédio amargo que nós deixaremos de receitá-lo ao paciente. Nós estamos vendo hoje pessoas lotando as emergências sem vaga de CTI. E isso tende a se agravar. Infelizmente, poderemos ver pessoas morrendo em casa sem assistência médica. Então, a hora de decretar o lockdown é agora, para tentar reduzir essa escalada — afirmou.

Outra especialista do comitê, a pneumologista Margareth Dalcomo, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, concorda com Medronho: o lockdown já deveria ter sido implantado.

— A medida será tomada tardiamente. Isso deveria ter acontecido há três semanas, quando a situação não era tão dramática — disse.

O relatório da Fiocruz, divulgado ontem pelo Ministério Público do Rio, mostra que, sem restrições mais severas, esse quadro deve piorar. O lockdown é a opção neste momento para “salvar vidas”, cita o documento. Uma projeção feita pelos pesquisadores aponta que, de acordo com o panorama atual, entre os dias 13 de maio e 22 de julho, o estado não terá mais leitos de UTI, seja na rede pública ou na privada. Eles ressaltam, no entanto, que essas medidas mais restritivas devem vir acompanhadas de “apoio econômico e social às populações vulneráveis”.

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O Ministério Público do Rio enviou o parecer da Fiocruz para o governo do estado e para as prefeituras fluminenses. Wilson Witzel ainda não decidiu pelo lockdown. Mas, ontem, o estado começou a apertar o cerco contra aqueles que desrespeitam a quarentena. Comerciantes de setores não essenciais que abrirem as portas serão multados. Já quem insistir em se aglomerar em praias e parques poderá ser levado para a delegacia e autuado.

Se adotado o lockdown, as divisas do estado seriam fechadas e a circulação de pessoas ficaria restrita a ações essenciais, como para compra de alimentos e medicamentos e serviços de delivery.

fonte: oglobo.globo.com

Pedreiras: Polícia Civil recupera aparelho celular e devolve ao legítimo proprietário

A Polícia Civil do Estado do Maranhão, através da 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil, prendeu na terça-feira (05), por volta das 19h, M. R. B. P. M., pela prática do crime de furto, previsto no art. 155, caput, do Código Penal. O investigado ingressou na recepção de um hotel situado na cidade de Pedreiras e pediu um copo de água ao recepcionista. Então se aproveitando de um descuido subtraiu um aparelho celular que estava carregando no balcão do recinto.

Após diligências preliminares restou identificado o investigado que foi imediatamente localizado e preso. O conduzido não efetuou o pagamento da fiança arbitrada em seu favor e foi encaminhado para a Unidade Prisional Regional de Pedreiras, local onde estará à disposição da justiça.

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Segundo o Delegado Regional de Pedreiras, Dr. Diego Maciel, o aparelho foi localizado com outro indivíduo que também foi preso e encaminhado para a Unidade Prisional Regional de Pedreiras, local onde também estará à disposição da justiça.

Rio: ‘Temos filas na Caixa e corpos em valas comuns’, diz médico da linha de frente contra a Covid-19

Coveiros trabalham para enterrar vítimas confirmadas e suspeitas do novo coronavírus, em Manaus Foto: MICHAEL DANTAS / AFP

Médico infectologista e cientista, Rafael Galliez personifica a figura do profissional de saúde na linha de frente da guerra contra a Covid-19. Como professor de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da UFRJ e especialista em vigilância epidemiológica, diz que o coronavírus está tão descontrolado que o Brasil passou a fazer uma “epidemiologia de corpos”. A guerra, na linguagem bélica que se tornou a regra na pandemia, Galliez enfrenta todos os dias nas trincheiras em que se transformaram as UTIs da cidade do Rio.

Em que ponto estamos?

Naquele em que não é preciso contrair o coronavírus para morrer em decorrência da Covid-19. O colapso dos hospitais significa a restrição do atendimento. Seja para uma pessoa com insuficiência respiratória devido à Covid-19 ou um infartado sem o vírus.

Como chegamos a isso?

A pandemia pegou o Brasil no pior momento. O coronavírus encontrou o SUS desestruturado, principalmente no estado do Rio. Sou infectologista, já vi doenças terríveis, como as epidemias de dengue, H1N1, zika e febre amarela. Na recente epidemia desta última, tivemos casos gravíssimos de hemorragias associadas, condição que deixava toda a UTI com cheiro de sangue. Mas nada é como agora.

Por que as pessoas não aderem ao distanciamento social?

Criamos a falsa dicotomia entre manter economia viva e manter vivas as pessoas. No momento em que os casos só aumentam, temos pressões intensas para sair do isolamento, já que optamos por não mostrar a intensidade das mortes de forma gráfica, fazendo com que as pessoas não tenham a real dimensão do problema. Muita gente se recusa a entender que doentes se acumulam nos hospitais e não há profissionais e estrutura para atender a todos.

Qual a dimensão da carência?

O problema não é só não ter um respirador e um equipamento de hemodiálise. Não há mais equipes de saúde suficientes e menos ainda médicos que saibam usar esses equipamentos. Não temos técnicos de hemodiálise suficientes.

O problema é na rede pública?

A situação no SUS é desesperadora. Mas mesmo os que podem pagar não terão facilidade no acesso ao tratamento, pois o sistema já está saturado. E os leitos estão com a mesma limitação, fruto da diminuição dos profissionais, uma vez que estamos nos infectando. Todas essas unidades que querem se expandir concorrem pelo mesmo número de profissionais com o SUS.

Como está a situação dos profissionais de saúde?

É como numa guerra. Não temos medo da trincheira, mas precisamos ser tratados com dignidade. E o Brasil não tem tratado seus profissionais de saúde com dignidade. Há os que passam horas para ir e vir dos hospitais, expondo-se em pontos de ônibus. O salário de um técnico de enfermagem, tipo de profissional mais exposto ao vírus, não é digno. Precisamos de uma autoridade regional do SUS que saiba dizer com precisão de quantos profissionais, leitos e equipamentos dispomos em tempo real, de forma integrada. A sensação é de uma batalha sem general (sem controle centralizado e organizado), sem fuzis (ventiladores e outros equipamentos) e sem soldados (profissionais de saúde).

E qual é o quadro nos hospitais?

Perdi nesta semana um amigo médico de 41 anos. Era um infectologista excelente. Vai fazer falta enorme para a família, para os amigos e para a luta contra a pandemia. Contaminou-se tratando pacientes ou talvez indo para o trabalho. Mas a questão é que, se não houver EPIs para todos, áreas de repouso e alimentação preparadas para o distanciamento social, vamos nos infectar uns aos outros nos hospitais.

Por que isso acontece?

A falta de comprometimento com o combate à pandemia gerou uma dicotomia entre economia e saúde. Temos as filas desordenadas na Caixa em busca do benefício muito aquém do necessário e os corpos enterrados em valas comuns em Manaus. Esse quadro mostra que o Brasil passou a praticar uma epidemiologia de corpos. Não há resposta de Estado que priorize a vida.

Como estão suas pesquisas?

Meu lado pesquisador foi subjugado pelo de médico, trabalhando em UTI de Covid-19 e no atendimento de profissionais de saúde com suspeita da doença. Nos plantões, descanso numa poltrona na UTI para não ter que retirar o EPI, já que os pacientes a qualquer momento precisam de nós.

De que armas dispomos?

Pesquisa demanda tempo para desenvolvimento de vacina ou verificação de uma droga redirecionada. O remdesivir oferece um benefício real muito abaixo do esperado, uma redução de letalidade de menos de 3% não modifica o cenário. E hidroxicloroquina, cloroquina e outras drogas ainda não têm eficácia comprovada. Até que tenhamos estudos de eficácia e real impacto devemos ter cuidado com vídeos e áudios de WhatsApp. Entendo a angústia pela busca de solução, mas médicos devem se orientar por fatos e não por desespero.

Como têm sido tratados os pacientes graves de Covid-19?

O que funciona é dar a eles o melhor cuidado possível para que seu próprio corpo consiga reagir. Numa UTI de Covid-19 você tem pacientes ligados a mais de oito bombas infusoras, a máquinas de ventilação e de hemodiálise, pacientes dos quais você não pode desgrudar um segundo. Nas enfermarias também há pacientes em estado grave e que rapidamente se tornam gravíssimos.

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E qual o recurso que nos resta?

Lockdown. Não como violência contra a circulação das pessoas, mas como intensificação da redução extrema da mobilidade. É a mesma que em 1918, na gripe espanhola, permitiu que diversas cidades reduzissem o número de mortos e acelerassem a recuperação econômica. O lockdown tem de ser associado à garantia de renda mínima real de suporte às populações, de suporte às empresas para garantia dos empregos. Adotar o lockdown é uma questão de sobrevivência e proteção individual, para que o sistema de saúde possa se reestruturar.

fonte: oglobo.goblo.com