Rio: Morre o compositor Aldir Blanc, aos 73 anos, de complicações causadas pela Covid-19

O compositor e escritor Aldir Blanc Foto: Leo Martins / Agência O Globo

Autor de versos memoráveis da música brasileira, cronista das tristezas e alegrias do país, Aldir Blanc morreu nesta segunda-feira, 4 de maio, aos 73 anos. Com infecção generalizada em decorrência do novo coronavírus, Aldir estava internado no CTI do Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, desde o dia 20 de abril.

O compositor deu entrada no CER Leblon no dia 10 de abril, com infecção urinária e pneumonia. Ele chegou a ser entubado em uma sala da unidade de saúde por falta de vagas em UTI. Apenas no dia 20, a família conseguiu transferi-lo para um leito de terapia intensiva no Pedro Ernesto.

Cartomantes, pés-rapados, meretrizes, vagabundos, marujos, corações partidos, morro, asfalto, mares, uma enfermeira do Salgado Filho, o beijo com cheiro de conhaque deixado na pele da amante, bêbados, equilibristas, o corpo, lá, estendido no chão. Nada passava despercebido pelo empático olhar atento de Aldir Blanc. Gaiato como sempre, ele costumava dizer que era “rigorosamente ateu, cético, cínico e escroto, nessa ordem”.

Por meio de uma poesia suja e sublime, sagrada e profana, terna e impiedosa, o compositor construiu como poucos um retrato rico e fidedigno da alma brasileira, agregando tanto o belo de sua inventividade quanto o grotesco de sua violência. “Amoroso e colérico”, como o próprio cronista se definia.

Cria da Zona Norte, o compositor absorveu o coração do subúrbio carioca desde o berço. Da Vila Isabel de sua infância, passando pelo Estácio, bairro onde nasceu — no dia 2 de setembro de 1946 — e viveu uma dura adolescência, até o apartamento da Muda: “meu bairro começa na Vila Mimosa e acaba no Alto da Boa Vista.”

Curioso e observador, logo se embrenhou pelos encantamentos das ruas, dos tipos humanos e das manifestações culturais de sua cidade, cultivando suas principais paixões desde cedo: o futebol do Club de Regatas Vasco da Gama, o samba da Acadêmicos do Salgueiro, a vida boêmia, as pequenas e deliciosas histórias do cotidiano, a visão crítica e ácida sobre política e desigualdades sociais, e a poesia, que começou a escrever aos 16 anos.

O frasista Aldir Blanc‘Sou rigorosamente ateu, cético, cínico e escroto, nessa ordem’

O amor pela palavra foi herdado do avô, que lhe presenteava com gibis e livros de bolso. Quando garoto, ele sonhava ser baterista, compositor popular e escritor, influenciado por nomes como Rubem Braga e Sergio Porto, mestres da crônica, esse gênero tão brasileiro e tão carioca no qual Aldir também se destacaria. “Boa literatura precisa de mau gosto, mau humor, pitadas de mau-caratismo, e de muitos outros males — e maltes”, resumiu ao GLOBO em 2006.

Em 1966, Aldir ingressou na faculdade de Medicina, especializando-se na área de psiquiatria. Mas abandonaria a carreira de vez em 1973, um ano depois do lançamento de “Agnus sei”, parceria abre-alas de sua obra com João Bosco pelo projeto Disco de Bolso da revista “O Pasquim” — a estreia dos parceiros havia sido pouco antes, quando Elis Regina gravou “Bala com bala”. O lado A do disco, dedicado a um nome consagrado, trazia “Águas de março”, de Tom Jobim, marcando uma simbólica passagem de bastão para a nova geração da MPB.

O encontro com Bosco representou um casamento perfeito: de um lado, o rico lirismo do letrista; do outro, a sofisticação rítmica e harmônica do violão e das melodias do então desconhecido músico mineiro. Ao lado dele, Aldir construiria uma das mais prolíficas e contundentes parcerias da história da música popular em todo o mundo.

Juntos, escreveram clássicos como “Bala com bala”, “Caça à raposa”, “Linha de passe”, “Cabaré”, “Kid Cavaquinho”, “O mestre-sala dos mares”, “De frente pro crime” e “O bêbado e a equilibrista”, que, na voz de Elis Regina — uma das principais intérpretes do duo —, se tornou o hino pela campanha pela anistia.

Em mais de 50 anos de carreira, todos dedicados às letras — seja como compositor, escritor ou cronista —, Aldir escreveu cerca de 500 canções, sem contar outras centenas nunca gravadas ou perdidas (segundo suas contas, foram mais de 1.300). Além de Bosco, criou músicas com nomes como Guinga, César Costa Filho, Jayme Vignolli, Hélio Delmiro, Djavan, Cristóvão Bastos (com quem fez o clássico “Resposta ao tempo”, sucesso na voz de Nana Caymmi), Edu Lobo e Sueli Costa. Não à toa ninguém menos que Dorival Caymmi definiu o letrista como o “ourives do palavreado”.

Mas foi Moacyr Luz,  parceiro a partir dos anos 1980, quem complementou sua poesia como apenas Bosco havia sido capaz. Juntos, eles escreveram dezenas de canções, entre elas, crônicas apaixonadas e agridoces sobre a cidade. Da obra de Aldir, aliás, o  Rio emerge em canções como “Centro do coração”, “Só dói quando Rio”, “Do um ao seis” e “Saudades da Guanabara” (com Paulo César Pinheiro), lançada por Beth Carvalho em seu disco homônimo de 1989, que viria a se tornar um standard em rodas de samba cariocas.

Com um apetite voraz pela palavra, tanto a cantada quanto a escrita, Aldir ainda lançou discos como “Rios, ruas e paraísos” (1984, com Maurício Tapajós), “Aldir Blanc – 50 anos” (1996) e “Vida noturna” (2005), publicou livros — “Rua dos Artistas e arredores” (1978), “Porta de tinturaria” (1981) e “Vila Isabel, inventário da infância” (1996), entre outros — e escreveu crônicas, críticas e artigos para veículos de imprensa como O GLOBO, “O Pasquim”, “Jornal do Brasil”, “O Dia”, a revista “Bundas” e o site “No”.

Autor do livro “Aldir Blanc: resposta ao tempo”, o jornalista Luiz Fernando Vianna falou ao GLOBO em 2013 sobre a dualidade entre doçura e tristeza presente em toda a obra do compositor:

— É esse paraíso da infância, mas com a doença da mãe pairando, o inferno da adolescência, o novo paraíso da primeira juventude, o inferno da perda das filhas gêmeas (em 1974, as meninas prematuras morreram ao nascer)… Emoções intensas na vida de um cara sensível e obcecado por leituras. Deu o caldo que deu.

Por ocasião do lançamento do “Songbook” de João Bosco, o último produzido por Almir Chediak, em 2001, Aldir e Bosco retomaram o contato, a amizade e a parceria, que havia sido rompida em 1983 — de acordo com o provocador Aldir, “aí teve a famosa briga que não houve, nunca teve briga. As outras 36 versões sobre a briga são todas verdadeiras.”

Em 2005, na época do lançamento de “Vida noturna”, primeiro disco solo de Aldir como cantor, produzido por Moacyr Luz, seu outro principal companheiro de canções resumiu o motivo da grandeza de seus versos:

— Ele observa o mundo que está em volta dele, a vida que está acontecendo e nada escapa ao Aldir — disse ao GLOBO João Bosco. — Ele faz isso com um brilhantismo de quem não teme a morte. Canta a vida o tempo todo e só utiliza a morte quando precisa dela para fazer um verso. A morte para ele é o trecho de uma calçada onde ele cai. A morte coincide com o paralelepípedo e é apenas um detalhe do cenário. Ninguém mais consegue escrever com essa total liberdade de alguém que não teme nada.

Segundo Aldir dizia, “o poeta-letrista tem o dever de tentar cair no anonimato”. Em 2006, ele contou ao GLOGO uma das grandes alegrias que um compositor popular pode ter: “A coisa mais bonita é um sujeito assobiar no ônibus a canção que você fez, ou, como me aconteceu uma noite na Estudantina, um cara ouvir a cantora da orquestra atacar “Dois pra lá, dois pra cá” e largar o copo dizendo pra si mesmo — e tenho certeza absoluta de que ele não sabia que o autor estava do lado —:’Vou dançar. Essa é a minha música.'” Em outras palavras, ele resumia: “defeco para a visibilidade”.

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Nos últimos anos, Aldir, que sofria de diabetes, vivia recluso em seu apartamento, na Tijuca. Distante da bebida que fez companhia em tantos momentos, ele se dedicava a filhas e netos com vigor. O envelhecer gerava reflexões divertidas e bonitas, como era bem de seu feitio. Em 2016, quando fez 70 anos, disse ao GLOBO que chegar a essa idade era “como ser atropelado por um caminhão-cegonha que, em vez de transportar carros, transporta guindastes e tratores. Difícil levantar no dia seguinte”.

Um ano depois, também ao GLOBO, ele resumiu a relação que tinha com sua maior musa inspiradora:

— Sem a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro não existiria nenhum compositor popular chamado Aldir Blanc. Devo tudo a ela.

fonte: oglobo.globo.com

Pedreiras: SINDSERP e SEMED realizam reunião e decidem sobre o pagamento de horas-extras

Reunião no SINDSERP/Foto: Miguel Zuzar

A reunião aconteceu na manhã desta segunda-feira (04), na sede do SINDSERP – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Pedreiras, e contou com as presenças do presidente, Miguel Zuzar; vice-presidente, Ana Roberta; Secretária Municipal de Educação de Pedreiras, Débora Regina Oliveira Cruz Sousa; a advogada do Sindicato, Maria Nadi Almeida; o assessor jurídico da SEMED, Wando Almeida de Sousa; e os membros da diretoria do SINDESERP, Marcos Vinícius e o professor George Ramos.

Segundo a vice-presidente, Ana Roberta, foi discutido o pagamento por Condição Especial do Trabalho por produtividade (trabalho realizado por docentes no contraturno), com regulamentação no regime jurídico único dos servidores municipais de Pedreiras, bem como o pagamento das horas-extras adicionais aos docentes que trabalham 20 horas semanais.

Após a reunião, a Secretária de Educação, Débora Regina, entrou em contato com o Prefeito Antônio França, que, levando em consideração de vulnerabilidade da pessoa nesse momento de pandemia, disse que manterá o pagamento até o mês de junho, mas os servidores terão que repor as aulas, após a reorganização do calendário escolar, uma vez que já receberam nos vencimentos do mês de Março, receberão nos meses de Abril, Maio e Junho, os valores equivalentes às suas atividades.

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Em outra reunião, com data ainda a ser definida pelo SINDSERP e pela SEMED, serão discutidos outros assuntos, como, por exemplo, o retorno às atividades escolares, assim também, como o cumprimento do calendário letivo.

Reunião no SINDSERP/Foto: Miguel Zuzar

Ana Roberta, vice-presidente do SINDSERP, disse o seguinte:

A minha mensagem aos servidores deste Município é que continue acreditando neste sindicato, que está sempre buscando garantir os direitos dos servidores. Lembrando também, que o prefeito foi coerente em atender nossa solicitação e a secretária Débora que se manifestou favorável a real situação em que estamos passando. O diálogo é sempre o melhor caminho.” Concluiu.

Brasília: Bolsonaro nomeia secretário da Abin para a direção-geral da PF

Rolando Alexandre/Foto: Márcio Ferreira

O presidente Jair Bolsonaro nomeou o delegado Rolando Alexandre de Souza para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF). O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União na manhã desta segunda-feira (4).

Souza ocupava a Secretaria de Planejamento e Gestão da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A nomeação do delegado ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender a nomeação e a posse de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da PF. Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, citou declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro que, ao deixar o cargo, acusou o presidente Bolsonaro de tentar interferir politicamente no órgão.

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Após a decisão de Moraes, o próprio presidente tornou sem efeito a nomeação do delegado e manteve Ramagem como diretor-geral da Abin, cargo que ocupa desde o início do governo.

fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Pedreiras: Prefeito Antônio França decreta fechamento de alguns comércios e toma outras providências

Segundo informações do Prefeito Antônio França, que participou de uma Live no Instagram do Blog, essa decisão visa preservar, principalmente, a vida, que é muito mais importante.

Pelo novo Decreto, de nº 020/2020, será realizado o fechamento de todas as atividades comerciais e de prestação
de serviços privados não essenciais.

Veja a íntegra do Decreto.

Clique Aqui

https://www.pedreiras.ma.gov.br/diario/711/085_2020_0000001.pdf

Brasília: Caixa abre duas horas mais cedo a partir de amanhã

Fila na Caixa Econômica de Pedreiras

A partir desta segunda-feira (4) a Caixa vai antecipar em duas horas a abertura de todas as agências do país. Com a mudança – pensada para agilizar o atendimento e evitar grandes filas e aglomeração de pessoas aptas a receber o auxílio emergencial de R$ 600 – as unidades passarão a funcionar de 8h às 14h. Desde 22 de abril, 1.102 agências já vinham funcionando nesse horário.

O banco também anunciou, a partir desta segunda-feira, um reforço no número de vigilantes nas agências. Serão mais 2.800 que vão se juntar aos 2 mil que já estavam atuando. Além deles, outras 389 recepcionistas vão reforçar orientação e atendimento ao público.

Sábado

Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, as filas nas agências do banco ocorrem porque os beneficiários do Bolsa-Família e os informais sem conta demandam atendimento pessoal. No próximo sábado (9) 1,4 mil agências vão abrir para realização do saque do auxílio emergencial, serão 498 a mais que nesse sábado (2), quando 902 atenderam a população.

Segunda parcela

Para que se evite filas, o pagamento da segunda parcela do benefício, deste mês, será reformulado e divulgado após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro ainda essa semana. Antes disso uma proposta de datas será discutida com os ministros da Economia, Paulo Guedes e da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

Canais Digitais

A prioridade ainda é manter o atendimento digital, por meio do cadastramento por app, site e a movimentação do benefício pelo “Caixa Tem” .A Caixa ressalta a importância de que só devem ir pessoalmente às agências os usuários que precisam realizar serviços essenciais ou os beneficiários que receberam o auxílio na Poupança Social Digital e querem receber o benefício em dinheiro.

O banco orienta que aqueles que receberam o crédito por meio da “Poupança Digital Caixa” devem pagar boletos e contas de água, luz, telefone, entre outras, bem como fazer transferências para outros bancos por meio do aplicativo.

É importante esclarecer que os beneficiários do Auxílio Emergencial que receberam o crédito em poupança da CAIXA podem movimentar o valor digitalmente pelo Internet Banking ou mesmo utilizando o cartão de débito em suas compras. Os beneficiários do Bolsa Família aptos para o auxílio recebem o crédito no mesmo calendário e na mesma forma do benefício regular, por meio do cartão Bolsa Família nos canais de autoatendimento, lotéricas e correspondentes “Caixa Aqui”; ou por crédito na conta “Caixa Fácil”.

Para quem busca informações sobre o cadastro, os canais são o site auxilio.caixa.gov.br, o app Caixa | Auxílio Emergencial e a central telefônica exclusiva 111.

Histórico

Desde o dia 9 de abril, quando teve início o pagamento, 50 milhões de brasileiros já receberam o crédito do benefício, ou seja, um em cada três brasileiros adultos. Ao todo, mais de R$ 35 bilhões já foram creditados.

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Segundo a Caixa, até 18h ontem (2), 50,2 milhões de cidadãos se cadastraram para solicitar o benefício. O site auxilio.caixa.gov.br superou a marca de 606 milhões de visitas e a central exclusiva 111 registra mais de 115 milhões de ligações. O aplicativo Auxílio Emergencial Caixa já registrou 74,3 milhões de downloads e o aplicativo Caixa Tem, para movimentação da poupança digital, ultrapassou 77 milhões de downloads.

fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Pedreiras: Turma da PM do ano de 1993 completa 27 anos de serviço ao Estado

Foto: Arquivo 3º Sargento Daniel

O trabalho, a seriedade, o respeito e a solidariedade fazem parte da nossa competente Polícia Militar do Estado do Maranhão. Homens e mulheres que compõem essa instituição e honram, a cada dia, a farda que vestem, defendendo e combatendo tudo em prol da sociedade.

Fotos: Arquivo 3º Sargento Daniel

Hoje (03), em especial, queremos honrar uma turma especial, que completa 27 anos de serviços prestados a todos, indistintamente, serviço esse que vai além do combate à criminalidade. Nossas homenagens a esses homens e mulheres de vários Municípios, que no ano de 1993, fizeram e estão fazendo valer o juramento no momento que se integraram a honra e briosa Polícia Militar, como diz o 3º Sargento Daniel, que serve ao comando do 19º Batalhão de Polícia Militar de Pedreiras, hoje ao comando do Major Ricardo Almeida.

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Parabéns a todos. Que esse trabalho continue sendo reconhecido por toda sociedade!

Pedreiras: Prefeitura vai montar tendas para abrigar pessoas das filas de bancos

Ilustrativa

O prefeito Antônio França anunciou na tarde deste sábado (02/05) através das redes sociais, que está mantendo várias reuniões para tomar providências quanto às aglomerações, proveniente principalmente pela procura das pessoas ao Auxílio Emergencial, o que está ocasionando um fluxo muito grande de gente.

Diz a postagem do prefeito: “Temos nos reunido com várias entidades, secretários e assessores, gerentes de bancos, montando estratégias e ações para serem colocadas para sociedade junto com o Decreto que será publicado.

Por exemplo, uma estrutura será montada próximo da Farmácia Globo com cadeiras e pessoas do município ajudando na triagem e facilitando os atendimentos destas pessoas que estão em busca de receber seus auxílios ou outros vencimentos bancários.

Desta forma iremos começar montar a estrutura amanhã cedo para na segunda-feira implantarmos vários serviços de ajuda e controle de pessoas, tendo ainda estrutura da saúde e da Vigilância Sanitária, com atendimento de triagem e outros, com acompanhamento inclusive de profissionais da saúde.

Outras ações virão em conjunto, mas estou adiantando algumas para que fiquem tranquilos que estamos organizando ações efetivas para combater o avanço da pandemia em nosso município”.

Estrutura:

Tenda galpão em Box Truss Q30 em alumínio  com  cobertura; espaço para mais de 400 pessoas, com uma Sala da Saúde que funcionará com um enfermeiro; com 400 cadeiras; banheiros químicos, disciplinadores e bebedouro.

A estrutura começará a ser montada neste domingo pela manhã, já estando em operação normal a partir de segunda-feira, dia 04. O objetivo é dar melhores condições para as pessoas que estão enfrentando chuva e sol nas filas para resolverem seus negócios na rede bancária. Toda a logística está de acordo com compromissos firmados com os gerentes de bancos, sendo que o próprio controle de senhas será feito na tenda de atendimento.

“Não queremos reprimir a população, mas ajudar a organizar, porque sabemos que as pessoas estão saindo de casa e indo às filas porque estão precisando resolver seus negócios”, disse o prefeito sobre as medidas que estão sendo tomadas.

Outras ações serão anunciadas para o combate à pandemia do Novo Coronavírus em Pedreiras e dar mais segurança ao cidadão, porém mais uma vez é necessário ressaltar que as pessoas só  devem ir às ruas em caso de extrema necessidade, pois o correto é permanecer em casa, para que todos se protejam do Covid-19.

fonte: pedreirasoficial.blogspot.com

Brasília: Brasil tem 96,5 mil casos de coronavírus e 6,7 mil mortes registradas

Reuters

O Ministério da Saúde divulgou hoje (2) novos números sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 96.559 casos confirmados da doença e 6.750 mortes foram registradas. A taxa de letalidade está em 7%. Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 4.970 novos casos e 421 mortes.

Segundo o Ministério da Saúde, há 40.937 pacientes recuperados, o que corresponde a 42,4% dos casos. Existem ainda 1.330 mortes em investigação. Essas duas estimativas, de acordo com a pasta, estão sujeitas a revisão.

O estado de São Paulo lidera as estatísticas, com 31.174 casos e 2.586 mortes. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar, com 10.546 casos e 971 mortes. Em seguida, vêm Ceará, com 8.309 casos e 638 mortes; Pernambuco, com 8.145 casos e 628 mortes; e Amazonas, com 6.062 casos e 501 mortes.

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Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de pandemia de coronavírus em todos os países. O termo é usado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.

Agência Brasil reuniu as principais dúvidas e perguntas sobre covid-19. Veja o que se sabe sobre a pandemia e sobre o vírus até agora.

fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Curitiba: Em depoimento de mais de 8 horas, Moro apresenta novas provas contra Bolsonaro

Manifestantes em apoio ao ex-ministro Sergio Moro na porta da Polícia Federal em Curitiba Foto: Andrea Torrente / Agência O Globo

O ex-juiz Sergio Moro prestou neste sábado mais de 8 horas de depoimento sobre as acusações feitas contra o presidente Jair Bolsonaro durante seu discurso de despedida do comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Por volta das 13h15, Moro chegou à sede da superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, num veículo da polícia, que entrou pelo portão dos fundos do edifício. O depoimento do ex-ministro começou por volta de 14h30 e só terminou às 22h40. Ao depor, o ex-ministro reiterou acusações e entregou novas provas contra Jair Bolsonaro sobre sua atuação para intervir diretamente na Polícia Federal, de acordo com a colunista Bela Megale.

O ex-ministro colocou à disposição seu celular, com acesso a diversas mensagens de aplicativo de interesse dos responsáveis pelo inquérito.

O depoimento de Moro foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, que supervisiona as investigações. O inquérito aberto pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, investiga o teor do discurso de Moro ao se despedir do cargo de ministro da Justiça, no dia 24 de abril, quando acusou Bolsonaro de tentar interferir indevidamente na PF.

O objetivo da investigação é apontar se Bolsonaro cometeu crime ao interferir nas atividades da PF, como disse Moro, e também se o ex-ministro disse a verdade ou acusou o presidente sem fundamentação em seu discurso.

Aras informou ao Supremo que há suspeita de cometimento de sete crimes: falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada e denunciação caluniosa.

A PGR pediu que, no depoimento, Moro apresentasse “manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão”. Em entrevista à revista “Veja”, o ex-ministro afirmou que apresentaria provas para embasar suas acusações.

Em nota divulgada na tarde de ontem (02), a Polícia Federal informou que o depoimento de Moro aconteceu na superintendência de Curitiba porque o ex-ministro mora na capital paranaense e que todos os procedimentos seguem as determinações do ministro do STF Celso de Mello.

Ânimos exaltados

Apoiadores do ex-ministro e do presidente Bolsonaro se concentraram ao longo do dia em frente ao edifício da superintendência da PF na capital paranaense. No final da tarde, os manifestantes começaram a se dispersar e apenas um pequeno grupo permaneceu próximo à entrada da PF.

Mais cedo, a espera do ex-ministro para depor gerou um clima de tensão. Um cinegrafista da RIC TV, afiliada da Record no Paraná, foi agredido por um suposto militante bolsonarista. O homem se aproximou do jornalista o ameaçando com a haste de uma bandeira do Brasil e tentando empurrar o equipamento no chão.

O agressor foi afastado pelos policiais e hostilizado pelos demais manifestantes pró-Bolsonaro que o acusaram de ser um infiltrado. O servidor público Álvaro Faria também foi hostilizado pelos manifestantes e foi escoltado para longe do local pela Polícia Militar. Sozinho, ele vestia uma camiseta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aguardava a chegada de Moro.

Rapidez

Ministros militares e também integrantes das Forças Armadas se incomodaram com a rapidez do STF em determinar o depoimento do ex-ministro. Em ligações telefônicas, na manhã deste sábado, a cúpula militar demonstrou irritação com a decisão de Celso de Mello de logo convocar Moro para depor. Nas conversas, lembraram exemplos de processos de políticos conhecidos que tramitam há anos no Supremo à espera de julgamento.

Ex-juiz da 13ª Vara Federal da Curitiba, Moro foi responsável por conduzir os processos da Operação Lava-Jato, incluindo a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.

Ganhou projeção política no cargo e, após o resultado das eleições de 2018, foi convidado por Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça. Moro, então, decidiu deixar o cargo de juiz federal, no qual tinha estabilidade e carreira garantida, para aceitar o convite e integrar o governo federal.

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Como ministro, porém, Moro passou a acumular desentendimentos com Bolsonaro, tendo sido desautorizado em diversos atos da gestão. Seu principal projeto na pasta, o pacote anticrime, foi desidratado na Câmara dos Deputados e não recebeu o apoio esperado de Bolsonaro. Moro também atuou contra a decisão do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que paralisou investigações iniciadas com base em relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), movimento que irritou Bolsonaro, porque a decisão de Toffoli beneficiava a investigação de seu filho Flávio Bolsonaro por rachadinhas.

fonte: oglobo.globo.com

São Luís: Por meio de decreto, governador convoca bombeiros civis para organizar as filas da Caixa Econômica

Governador Flávio Dino apresentou dados sobre leitos e detalhou as medidas a serem adotadas pela gestão estadual (Foto: Reprodução)

“Em razão da desorganização no atendimento da Caixa, sem que o Governo Federal tome qualquer providência, vamos contratar pessoas para ajudar a orientar o trabalho. Teremos 200 bombeiros civis atuando nas agências da Caixa, visando organizar o atendimento. A coordenação ficará por conta do Corpo de Bombeiros do Maranhão. Depois vamos cobrar da Caixa o ressarcimento ao Governo do Estado, uma vez que a obrigação jurídica é deles”, disse o governador.

Inicialmente os bombeiros civis atuarão nas cidades que integram a Ilha de São Luís, que são os municípios que apresentam maior número de casos confirmados e óbitos por coronavírus. O decreto assegura que, se houver aumento na demanda, novos bombeiros poderão ser requisitados. O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão é o órgão responsável pela inscrição dos bombeiros civis e organização das filas dos bancos.

“É muito importante o pagamento da Renda Básica para as famílias maranhenses. O que temos visto é que, infelizmente, a forma, a maneira como esse pagamento vem sendo feito revelou uma sucessão de equívocos. Estamos ajudando ao contratar pessoas para organizar as filas. Espero que isso ajude a Caixa e os bancos a cumprirem as decisões judiciais e os decretos”, assegurou Flávio Dino.

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A requisição administrativa dos bombeiros civis é temporária e pode durar até 60 dias, prazo que poderá ser prorrogado ou antecipadamente encerrado, caso a Caixa adote ou não as medidas necessárias para organizar as filas dos bancos e impedir, dessa maneira, maior disseminação do coronavírus em todo o estado.

fonte: ma.gov.br