Pedreiras: Ação de diagnóstico do CTA/SAE realiza mais de 400 testes rápidos em menos de dois dias

Foto: ASCOM da Prefeitura de Pedreiras

Mais de 400 testes rápidos HIV, Sífilis, Hepatites B e C, foram realizados em Ação de Diagnóstico, que aconteceu dias 28 e 29 de janeiro na Praça Correia de Araújo, como parte da campanha preventiva das folias carnavalescas em Pedreiras.

A ação é promovida pela Prefeitura de Pedreiras por meio da Secretaria Municipal de Saúde/Coordenação Municipal de IST HIV Aids e Hepatites Virais do CTA /SAE. Durante o Carnaval do Povo 2020, serão desenvolvidas outras ações da equipe.

Tecnologia: WhatsApp deixará de funcionar em milhões de smartphones a partir deste sábado (1º)

Foto: Reprodução

A partir deste sábado (1º), os dispositivos Android e iPhone que suportam apenas sistemas operacionais desatualizados, não poderão mais executar o aplicativo WhatsApp. Os smartphones com Android 2.3.7 e versões mais antigas e iPhone iOS 8 ou versões mais antigas serão os afetados pela atualização.

Segundo os responsáveis pelo aplicativo, a medida é necessária para proteger a segurança de seus usuários. “Foi uma decisão difícil para nós, mas a decisão certa”, disse um porta-voz da empresa

Os sistemas operacionais para os quais o WhatsApp está descartando o suporte são sistemas operacionais herdados, que não são mais atualizados ou instalados em novos dispositivos.

A maioria dos usuários simplesmente pode atualizar seus sistemas operacionais para continuar usando o serviço de mensagens. Os dispositivos, como o iPhone 4s, que suportam apenas o iOS 7, não serão mais compatíveis.

Essa é a mais recente de uma série de decisões desse tipo — como quando o aplicativo de mensagens, por exemplo, retirou o suporte para vários dispositivos em 2016 e, mais tarde, também de todos os telefones Windows em 31 de dezembro de 2019.

Meu smartphone será afetado?

Para quem usa Android basta acessar o menu “Configurações” de seu aparelho e procurar a seção “Sobre o dispositivo” e depois “Info.software”, onde encontrará a versão do sistema operacional que está instalada. Se tiver um iPhone, procure a opção “Geral” no menu “Ajustes” e clique em “Sobre” para verificar sua versão do iOS.

Fonte: oimparcial.com.br 

Brasília: ‘Não mudou nada’, diz Onyx após reunião com Bolsonaro no Palácio da Alvorada em meio a crise na Casa Civil

Jair Bolsonaro e Onyx Lorenzoni Foto: SERGIO LIMA / AFP

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi na manhã deste sábado ao Palácio da Alvorada para conversar com o presidente Jair Bolsonaro. O encontro ocorreu dias após a eclosão da crise que se instalou no ministério com as duas exonerações do ex-secretário-executivo da pasta Vicente Santini – por conta do uso de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar até a Índia – e a retirada do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), transferido para o guarda-chuva de Paulo Guedes no Ministério da Economia. Ao fim da reunião na residência oficial do presidente, Bolsonaro foi levar o ministro até o carro e os dois trocaram um abraço.

– Hoje, nós já conversamos sobre a rotina normal. Fica tudo igual, não mudou nada – declarou o ministro a jornalistas, na saída do Alvorada.

Onyx disse que não conversou com o presidente sobre sua possível demissão ou realocação para outra pasta, e sim sobre as tarefas do ministro da Casa Civil a partir do seu retorno das férias, abreviadas por conta da crise. Sobre os episódios, ele classificou como “página virada”:

– Nós conversamos sobre isso, mas isso é página virada. Ponto final. Conversamos hoje sobre isso e é página virada, está resolvido – respondeu, sendo instado a dar sua avaliação pessoal sobre o caso. – O presidente tomou as suas decisões. Eu volto a reafirmar: Jair Bolsonaro é o meu líder. A decisão que ele toma é a decisão que tem que ser acatada.

Sobre o esvaziamento da Casa Civil, que perdeu o PPI, Onyx disse que, quando o programa de governo foi feito, em julho de 2018, coordenado por ele e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, o programa já estava na Economia. E lembrou que a estrutura já esteve antes na Secretaria de Governo, minimizando.

– Isso faz parte de decisões de governo e a gente acata. As responsabilidades que a Casa Civil têm, de centro do governo, de coordenação dos ministérios, e agora que nós criamos, mais recente, a secretaria específica para cuidar da acessão à OCDE, isso é extremamente importante e relevante – comentou Onyx.

– Eu não estou aqui e nem o presidente Bolsonaro em busca de poder. Estou aqui para servir o Brasil. Servir a sociedade. Eu não preciso de mais poder. Nós já temos uma atribuição e uma responsabilidade gigantesca. Ninguém aqui tem fome de poder. A gente tem fome de servir. E essa não é uma missão só nossa. – complementou o ministro.

O ministro relatou inicialmente que teve uma “reunião de trabalho” com o presidente, que lhe deu uma série de determinações.

– As coisas são continuar o seu rumo normal. Falamos muito já e revistamos a apresentação da mensagem presidencial (ao Congresso). Eu vou levar na segunda-feira às 15h, porque ele (Bolsonaro) vai estar em São Paulo, então eu estou com a incumbência  acrescentando que o presidente lhe pediu para fazer algumas correções no texto.

Ele chegou a Brasília na sexta-feira pela manhã. À tarde, foi chamado pelo presidente para uma reunião ministerial no Alvorada que discutiu a resposta brasileira ao coronavírus. Em meio a rumores de demissão ou realocação do ministro para outra pasta, Bolsonaro disse ao GLOBO à noite, que o “convite responde muita coisa”, sinalizando a permanência do ministro no governo.

“Ele esteve hoje, convocado por mim, para discutir a questão do coronavírus. Acho que (o) convite responde muita coisa”, afirmou o presidente, por mensagem.

Em seguida, o presidente compartilhou uma foto em que aparece ao lado do ministro da Educação, Abraham Weintraub, publicada também em suas redes sociais. Segundo o que ministros palacianos classificam como “boataria”, Onyx substituiria Weintraub na pasta em uma “saída honrosa”, como avaliam aliados do chefe da Casa Civil.

Quando chegou dos Estados Unidos ao aeroporto de Brasília, o ministro foi enfático ao dizer que “claro que não” considera entregar o cargo. Ele minimizou as baixas que seu ministério sofreu ao longo da semana, reafirmando ser um “soldado” de Bolsonaro. Ele disse ainda que estava focado na mensagem que entregará ao Congresso na abertura do ano legislativo, na segunda-feira. No encontro deste sábado, ele esperava “entender as razões” do chefe.

Sem cogitar saída

Pela manhã da sexta, o ministro declarou que sua missão, junto com Bolsonaro, é servir o Brasil, mas destacou que qualquer decisão cabe ao presidente, inclusive a de transferi-lo de ministério, como tem sido aventado nos bastidores do governo. No Planalto, reuniu-se com os ministros Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo – uma “ótima conversa”, segundo um dos participantes. Após o almoço, foi ao Alvorada para a reunião com Bolsonaro. Lá, não foi recebido separadamente pelo presidente, que só falou com ele na presença dos demais. Assim, evitou ser pressionado pelo subordinado.

Ao ser questionado pelo GLOBO na noite da sexta-feira sobre a conversa que teria neste sábado com Onyx, Bolsonaro respondeu por mensagem que esteve com o ministro “já na tarde de hoje”. Mais cedo, à tarde, ele encerrou abruptamente uma entrevista na qual falava do coronavírus ao ser indagado se o chefe da Casa Civil continua no governo. O presidente estava acompanhado dos ministros Ramos, Luiz Henrique Mandetta (Saúde), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fernando Azevedo (Defesa).

– Bem, já que deturpou a conversa, acabou a entrevista. Obrigado, pessoal – declarou, encerrando a interação de 12 minutos com os repórteres. – Ao pessoal que tá ouvindo aqui, a entrevista tratava exclusivamente da questão do coronavírus e quando começam outras perguntas, a gente sair fora porque o que nós queremos é solução para o Brasil, e não problema – complementou, olhando para a câmera que transmitia a cena ao vivo pelo Facebook.

Em entrevista à Globo News, Onyx disse que a hipótese de ele deixar a pasta foi uma “onda” que se formou na imprensa.

– Ninguém está cogitando qualquer tipo de saída. Conversei com generais, ministros, com todo mundo – afirmou, ao jornalista Gerson Camarotti. – Estou sereníssimo, muito tranquilo. Somos amigos, parceiros de um projeto. Meu líder se chama Jair Messias Bolsonaro. Ele é o meu presidente – acrescentou.

Em uma lembrança que também serve como recado, o ministro disse ter lutado muito quando ninguém apostava em Bolsonaro, “uma postura rara”.

– Nós começamos praticamente sozinhos. Nós e mais dois deputados. Tenho muita confiança nele. E ele em mim.

À tarde, o ministro da Casa Civil ganhou um apoio público significativo. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou nas redes sociais um vídeo em que Onyx aparece ao lado do ideólogo de direita Olavo de Carvalho, espécie de guru da família Bolsonaro, nos Estados Unidos, gravando uma mensagem para o presidente. “Nós estamos com o senhor até a morte”, diz Olavo na gravação.

Aliados de Onyx avaliam que o Ministério da Cidadania, de Osmar Terra, ou da Educação, de Abraham Weintraub, possam ser a saída honrosa para ele. Segundo fontes, Bolsonaro avalia que Terra não entrega resultados e é indicação de Onyx.

Fonte: oglobo.globo.com

São Paulo: Sobe para 16 o número de pacientes suspeitos de coronavírus no Brasil; Paulínia, no interior de SP, tem segundo caso

Passsageiros desembarcam com máscaras no Aeroporto Internacional de Guarulhos Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

A cidade de Paulínia, no interior de São Paulo, confirmou, na noite desta sexta-feira (31), o segundo caso suspeito de coronavírus. O primeiro havia sido registrado na quinta-feira. Trata-se de um homem de 45 anos que voltou recentemente de uma viagem à China. Neste sábado, o Ministério da Saúde atualizou o número de casos suspeitos no Brasil para 16. Os casos são em cinco estados: São Paulo (8), Rio Grande do Sul (4), Santa Catarina (2), Ceará (1) e Paraná (1).

A Secretaria Municipal de Sáude de Paulínia informou, em nota, que “está tomando todas as providências de caráter epidemiológico, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, além de medidas de segurança e de isolamento para tratar de forma mais adequada e eficiente a família, bem como de proteção da população”.

Apesar de residir em Paulínia, o paciente foi atendido em uma clínica particular na vizinha Campinas. Esse caso é considerado suspeito pelo Ministério da Saúde. A profissional de saúde que atendeu o paciente em Campinas, uma mulher de 30 anos que também reside em Paulínia, apresentou sintomas da doença. Segundo a nota divulgada na sexta à noite pela secretaria, ela “já está em isolamento domiciliar, assim como toda sua família”.

CONTINUA DEPOIS DOS COMERCIAIS

O estado de saúde dos dois pacientes, informou a nota, é estável. Ambos estão sendo acompanhados por um Comitê de Gestão criado pela secretaria.

Todas as unidades de saúde da rede municipal de Paulínia foram visitadas por uma equipe composta por profissionais da Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica. Também foi instituído um protocolo para o atendimento de pessoas que apresentarem sintomas da doença. A Secretaria de Saúde informou que houve reforço na Vigilância Epidemiológica do Hospital Municipal.

Mais pacientes suspeitos

Segundo novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado no início da tarde deste sábado, o número de casos suspeitos no Brasil subiu para 16. Ontem, a pasta havia divulgado que 12 pacientes estavam sendo monitorados após manifestarem sintomas da doença.

Os casos estão diluídos entre os estados de São Paulo (8), Rio Grande do Sul (4), Santa Catarina (2), Paraná (1) e Ceará (1). Em comparação com o boletim da última sexta-feira, o número de pacientes suspeitos dobrou no RS, enquanto SP e SC confirmaram um novo caso suspeito cada.

Fonte: oglobo.globo.com

São Paulo: Namorada da filha de casal carbonizado é controladora e ciumenta, dizem comerciantes

Ana Flávia Menezes Gonçalves, 24 anos (à esq.) e Carina Ramos, 26, presas na quarta-feira (29) em São Bernardo do Campo (ABC). Elas são suspeitas de envolvimento no assassinato do comerciante Romuyuki Gonçalves, de mulher dele, Flaviana Gonçalves, e do filho Juan Gonçalves, no último dia 28. – Foto: Instagram

Carina Ramos, 26 anos, namorada da filha do casal encontrado morto carbonizado no ABC, é descrita como ciumenta e controladora por comerciantes que conviviam com ela e Ana Flávia Menezes Gonçalves, 24 anos. As duas foram presas na última quarta-feira (29), suspeitas de participação nas mortes de  Romoyuki Gonçalves, sua mulher, Flaviana, e o filho do casal, Juan.

Ana Flávia cuidava do quiosque de cosméticos da família no São Bernardo Plaza Shopping, em São Bernardo do Campo. Segundo vendedoras e comerciantes de lojas próximas, “ela gostava muito de conversar com todos, mas mudava completamente quando Carina chegava ao local”.

“Ela demonstrava ser muito ciumenta. A Ana não conversava direito com a gente quando a Carina estava aqui”, conta uma vendedora que pediu à reportagem para não ser identificada.

Outra lojista disse que Ana ficava retraída com a presença de Carina no quiosque. “Ela só falava com as clientes. E só o que era necessário”, diz. Ela ainda contou que quando Flaviana chegava ao quiosque, a namorada da filha deixava o local. “Mas quando a mãe não estava, Carina ficava todo tempo colada na Ana”, descreve.

As vendedoras ainda contam que estranharam a aproximação de Flaviana e Carina nas últimas semanas. “Elas chegaram a ficar juntas no quiosque, o que não era normal”, dizem.

O quiosque da família está fechado desde a última terça-feira (28), quando a família foi encontrada morta. Eles também eram proprietários de outro quiosque da mesma marca de cosméticos em um shopping de Mauá (ABC).

Emprego

As lojistas do shopping ainda afirmaram que Carina distribuiu alguns currículo há alguma tempo, na esperança de conseguir uma vaga de vendedora.

Agora teve acesso ao documento em que a jovem diz ter feito cursos de auxiliar de necropsia, almoxarifado, administrativo e informática.

A reportagem foi até o endereço que consta no currículo de Carina, em um condomínio popular do Jardim Santo André (ABC). O síndico do edifício informou que a avó da jovem morava no local, mas ela se mudou há três anos. “Ela nunca morou aqui, mas vinha bastante visitar a avó”, disse.

Resposta

O advogado Lucas Domingos, que defende Ana Flávia e Carina, tem afirmado que as duas negam participação e autoria no crime.

Questionado sobre contradições nos depoimentos delas, ele disse que, quando tiver acesso ao inquérito do caso, verificará “quais são”.

“Também preciso ter acesso às filmagens e falar melhor com elas para constatar se de fato existem contradições. Tenho que ver o que posso fazer para ajudá-las.”

Ele afirmou que foi contratado por uma amiga das suspeitas, que preferiu não identificar.

Fonte: folha.uol.com.br

Londres: ‘Chegou a hora de uma nova alvorada’, diz Boris Johnson momentos antes da concretização do Brexit

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, chega para uma reunião ministerial nesta sexta-feira Foto: POOL / REUTERS

Agora é cada um por si. O Reino Unido estará fora da União Europeia (UE). O primeiro-ministro Boris Johnson cumpriu a promessa de campanha: “Get Brexit done” (“liquidar a fatura do Brexit”, em tradução livre). A saída, contudo, não significa que esse processo que se arrasta desde junho de 2016 tenha terminado. O governo britânico tem até o final do ano para garantir que a separação se dará com um bom acordo para o país, que passa a concorrer com todas as outras nações do mundo pela atenção e benesses da UE.

— Não se trata de um fim, mas de um começo — disse o líder conservador em pronunciamento transmitido pela TV, uma hora antes de o Reino Unido deixar o bloco oficialmente.

Ele admitiu que os sentimentos de ansiedade e perda estão presentes no país, mas garantiu que o resultado final será bem-sucedido e que o desejo das pessoas foi atendido.

— Chegou a hora de uma nova alvorada. A cortina se abre para um novo ato. É o momento de verdadeira renovação e mudança nacional — afirmou, replicando o tom e as expressões que integrantes do governo passaram o dia a repetir.

CONTINUA DEPOIS DOS COMERCIAIS

Por todo o país, comemorações e protestos marcaram a hora zero do divórcio. As manifestações explícitas de emoção registradas durante todo o dia contrastaram com o quase silêncio de 1º de janeiro de 1973, quando os britânicos ingressaram no bloco. Nada de festas ou fogos de artifício, como estampou na época a edição do jornal The Guardian.

Nesta sexta, teve de tudo. Fogos e até contagem regressiva a partir de um relógio refletido na entrada do número 10 da Downing Street, a residência do premier. Este último, por sua vez, decidiu inaugurar a agenda do derradeiro dia dentro do bloco europeu em um dos redutos simbólicos do Brexit, para onde levou o gabinete inteiro para uma reunião.

A cidade de Sunderland, a primeira a revelar o desejo dos eleitores britânicos de deixar a UE (com 61% dos votos pelo divórcio), reflete também o norte industrial britânico, deixado para trás nestes últimos 12 anos da administração do Partido Conservador, e uma região com a qual o primeiro-ministro prometeu se reconciliar durante a eleição geral de dezembro de 2019. Johnson visitou fábricas, inclusive a da montadora japonesa Nissan, que ameaçou cortar investimentos e empregos se houvesse um Brexit sem acordo com a UE.

Na tarde de ontem, quem passou pelo Palácio de Westminster, a sede do Parlamento britânico, teve dificuldade de reconhecer a imagem impressa tantas vezes nos cartões postais das lojas de lembranças da cidade. Contra um céu cinzento pesado, o prédio histórico parcialmente embrulhado em tapumes estava diante um retrato fiel do Reino Unido, na praça em frente.

Sob uma temperatura de 10 graus, manifestantes pró-União Europeia gritavam, pela última vez antes do fim do casamento de quase meio século, o desejo de continuar no bloco. Alguns com lágrimas nos olhos. Enquanto isso, defensores do Brexit comemoravam como quem festeja o fim de um campeonato de futebol. Houve bate-bocas acalorados. O policiamento foi reforçado. Pouco antes das 23h locais, o horário da saída, a praça do Parlamento reunia milhares de pessoas para marcar a data.

Não muito distante dali, depois de discursar aos britânicos, Johnson comemorava com integrantes do seu gabinete e pessoas próximas. A festa, como fez saber à imprensa, era regada a espumante britânico e acepipes confeccionados com produtos “made in Britain”. A nova moeda de 50 centavos de libra comemorativa do Brexit, que começa a circular neste sábado, vale 0,59 centavos de euro, 9% a menos do que um dia antes do plebiscito de 23 de junho de 2016, quando correspondia a 0,65 centavos de euro.

Na Escócia, o clima foi ainda mais carregado. Em Edimburgo, onde 72% da população votou para continuar na UE, houve vigília com velas em frente ao Palácio de Holyrood, a sede do Parlamento escocês. Durante o dia, a hashtag #LeaveALightOnForScotland (Deixem uma luz para a Escócia) movimentou as redes sociais. Logo cedo, a prefeitura da cidade publicou um tuíte: “Edimburgo ostenta MAIS CIDADÃOS DA UE do que qualquer outro lugar da Escócia… não voltem pra casa… aqui é a sua casa”.

Nicolas Sturgeon, chefe do Executivo escocês, do partido separatista SNP, afirmou que a Escócia foi tirada da UE contra sua vontade (62% da população foi contra o Brexit) e voltou a defender um novo plebiscito para que os escoceses decidam se querem, ou não, permanecer no Reino Unido. Sem autorização de Londres para conduzir o processo, ela não descarta ouvir os escoceses em uma “consulta” e submeter o resultado à Corte Suprema. Pesquisa de opinião do instituto Yougov divulgada na quinta-feira mostra que o “sim” à independência teria 51% dos votos dos escoceses.

Em Bruxelas, a sede das instituições europeias, não houve eventos. A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse que a UE abre um novo capítulo:

— É a história de velhos amigos e um novo começo — afirmou.

Na França, o presidente Emmanuel Macron reconheceu que é um dia triste e “um sinal de alerta histórico” para UE. Disse que o Brexit aconteceu porque a Europa sempre foi usada como “bode expiatório” para as dificuldades internas dos países-membros. Em pronunciamento também pela TV, ele conclamou os europeus a serem “lúcidos” porque “precisamos da Europa mais do que nunca” para, disse, defender os interesses do continente diante de países como a China e os Estados Unidos. Macron também advertiu que as negociações para um novo acordo comercial com os britânicos serão duras:

— Vocês não podem sair e ficar na UE — disse, dirigindo-se aos britânicos.

Nada muda até o fim do ano. Mas está claro que o país acorda diferente. Talvez por isso o governo tenha se empenhado tanto em construir a nova narrativa britânica do pós-Brexit antes mesmo da virada. Integrantes do governo e do Partido Conservador de Boris Johnson, entre outras autoridades favoráveis ao Brexit, passaram o dia repetindo expressões como “uma nova alvorada”, “renovação” e “um recomeço”.

A missão do governo agora é assegurar um acordo que prove que esse recomeço será capaz de unir o país. O embate não acabou. E isso ficou muito claro no programa de Victoria Derbyshire, na BBC, na manhã desta sexta-feira, quando a apresentadora reuniu uma dúzia de cidadãos comuns para discutir suas opiniões sobre o Brexit. Todos brigaram e trocaram acusações entre si. Mal se ouvia o que tinham a dizer.

Assim permanece o humor no reino de Elizabeth II, apesar dos esforços do governo para convencer a população de que a situação está sob controle. A monarca, como manda a tradição política, não se pronunciou.

Fonte: oglobo.globo.com

Rio: MP do Rio briga na Justiça com Google para identificar ocupantes do carro usado no assassinato de Marielle

Foto: Reprodução de vídeo

No dia 2 de dezembro fez um ano que o veículo Cobalt prata com placa clonada e de características semelhantes ao carro usado na emboscada que matou a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes foi visto pela última vez. Câmeras do pedágio da Via Transolímpica, que liga o Recreio a Deodoro, flagraram o veículo suspeito. Não foi possível identificar quem estava nele, mas a notícia trouxe aos investigadores a certeza de que era possível chegar a mais envolvidos no crime e até ao mandante do assassinato. Isso graças à quebra do sigilo dos celulares e dos dados telemáticos de todos os aparelhos dos usuários que passaram naquele dia no lapso temporal de 15 minutos. No entanto, apesar de a Justiça fluminense autorizar a ação, as empresas Google Brasil Internet Ltda e Google LLC recorreram da decisão, impetrando recurso em mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O imbróglio jurídico persiste. De um lado, Google em seu recurso alega que, ao fornecer os dados,  estaria violando a privacidade e a intimidade do usuário. Sustenta ainda a tese de que a ordem de quebra de sigilo seria genérica, “vedada pela Constituição e pela legislação” do Marco Civil da Internet. Do outro, a promotoria argumenta que a quebra de sigilo se justificaria por atingir o interesse público, uma vez que, com a quebra, seria possível chegar à autoria e no mando de um crime.

O MP do Rio ressalta também que a morte da parlamentar foi uma afronta aos direitos humanos, atingindo repercussão internacional. Ao recorrer, as companhias não obedeceram à ordem judicial do juiz do 4º Tribunal do Júri, Gustavo Kalil, responsável por julgar o caso Marielle e Anderson.

Nas alegações finais do Incidente de Deslocamento de Competência (IDC) de número 24, no qual a promotoria diz não haver motivos para a federalização do caso Marielle, o MP do Rio argumenta que não haveria exposição dos usuários. A proposta é levantar os dados das pessoas  que passaram pelo pedágio da Transolímpica, entre 11h05m e 11h20m, no dia 2 de dezembro de 2018, data em que o veículo foi flagrado no local. Assim, a partir das pesquisas seria possível saber, por exemplo, se em algum momento eles pesquisaram algo que ligasse à execução de Marielle e Anderson.

Em certo trecho das alegações finais do IDC 24, o MP estadual sustenta: “A importância da localização de tal veículo é que a investigação conduzida poderá viabilizar o reconhecimento de outros envolvidos, no que se relaciona à clonagem do veículo, como também, em relação ao mandante do crime”.

CONTINUA DEPOIS DOS COMERCIAIS

Se a empresa Google liberar as informações, os investigadores acreditam que terão também a oportunidade de pôr o sargento reformado da Polícia Militar, Ronnie Lessa, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, ambos presos pela morte da parlamentar e o motorista, dentro do Cobalt. Atualmente, a defesa dos réus argumenta que a dupla não foi flagrada dentro do carro, pois não há imagens que provem tal situação.  A promotoria e a Delegacia de Homicídios da Capital (DH) sustentam que as pesquisas feitas por Lessa sobre endereços frequentados por Marielle, além de uma análise da compleição física do sargento, a partir de programas de computação. A perícia do MP fez a comparação a partir das imagens do braço dele no banco de trás do Cobal, flagrado por uma câmera na Rua dos Inválidos, próximo a Casa das Pretas, onde o carro de Marielle e Anderson começou a ser seguido.

Ao pedir vistas do processo, o Ministério Público Federal se posicionou ao lado do Google. Em seu parecer, o MPF defendeu que haveria violação do direito à intimidade das pessoas que passaram pela via na data. A situação acirrou os ânimos entre os dois ministérios públicos, federal e estadual, que já disputam a atribuição para investigar o Caso Marielle. Antes de deixar o cargo, a ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em setembro, pediu ao STJ que as investigações fossem para o âmbito federal, ou seja, que fiquem sob a cargo do MPF e da Polícia Federal.

Facebook também recorre para não divulgar dados

Além do Google, o Facebook também recorreu da decisão em primeira instância no fornecimento de dados de 82 aparelhos de celulares ligados a milicianos que integram o grupo de matadores de aluguel, ao qual Lessa pertence, segundo as investigações. A organização criminosa atua principalmente a serviço da contravenção, mediante pagamento de vultosas quantias, segundo o MP do Rio.

Apesar de a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, por unanimidade, não ter acatado o pedido do Facebook, a empresa, como fez o Google, também recorreu. A promotoria chegou a argumentar que o Facebook “insiste em prejudicar a investigação das autoridades estaduais, para tanto, sustentando que inexiste qualquer dispositivo legal que determine aos provedores de aplicação de internet a obrigação de armazenar o histórico de buscas realizadas pelo usuário”. A fim de justificar a quebra, o MP do Rio sustenta ainda que o serviço de inteligência já detectou “sérios indícios” do envolvimento desse grupo na morte de Marielle e Anderson, que ficariam mais consolidados com os dados telemáticos fornecidos pela empresa.

A promotoria alfineta as empresas ao ressaltar que a privacidade é desprezada por elas, ao fornecer dados dos usuários para a  venda de produtos direcionados ao gosto dos clientes: “Ora, é lógico que o Facebook possui acesso aos dados relativos às buscas realizadas em sua rede social, utilizando-os, dentre outros fins, para possibilitar que as empresas anunciantes no ambiente virtual promovam suas campanhas de marketing e de vendas de forma segmentada, direcionada ao público-alvo a ser atingido”.

Google responde em nota:

“Não comentamos casos específicos. Gostaríamos de dizer que protegemos vigorosamente a privacidade dos nossos usuários ao mesmo tempo em que buscamos apoiar o importante trabalho das autoridades investigativas, desde que os pedidos sejam feitos respeitando preceitos constitucionais e legais.”

Pistas para confundir investigação

As investigações do caso Marielle revelam que os assassinos pensaram nos mínimos detalhes do crime, evitando deixar rastros. O Cobalt não foi apreendido até o momento e deixou de circular desde que foi flagrado na Transolímpica, há um ano. A arma usada no crime, uma submetralhadora HK MP5, segundo os peritos da Polícia Civil, também não foi encontrada. A polícia suspeita que ela tenha ido parar no fundo do mar da Barra da Tijuca, descartada por ordem de Lessa, assim que ele foi preso.

Para confundir as investigações, foi utilizada munição do lote UZZ 18 com mais de 1,8 milhão de balas produzidas, inclusive de vários calibres. As que mataram Marielle e Anderson eram de calibre 9mm. A polícia e o MP prosseguem nas investigações para descobrir quem mandou matá-los, além do motivo do crime.

Fonte: oglobo.globo.com

Brasília: Coronavírus: Ministério da Saúde anuncia nove casos suspeitos

Passageiros com máscaras chegam a aeroporto nos EUA Foto: MARK RALSTON / AFP

Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que há nove casos suspeitos do novo coronavírus no Brasil, enquanto outros quatro já foram descartados. Nenhum foi confirmado até o momento. Os casos suspeitos foram registrados em São Paulo (3), Santa Catarina (2), Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), Paraná (1) e Ceará (1). Entre os descartados, são três do Rio Grande do Sul e um do Paraná. A nova cepa do vírus, identificado como 2019-nCoV, causa febre e problemas respiratórios, e já matou ao menos 133 pessoas, todas na China. O balanço anterior, divulgado na terça-feira, apontava três casos suspeitos no Brasil.

— Ainda estamos trabalhando com um número pequeno. Sabemos que daqui para a frente, os números vão crescer muito — disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis.

Além dos nove casos suspeitos e quatro descartados, outros 20 notificados em sete estados foram excluídos porque sequer cumpriam a definição de caso suspeito.

Os casos divulgados pelo Ministério da Saúde são de pessoas que apresentaram febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório, como tosse ou dificuldade para respirar. Eles se enquadram na atual definição de caso suspeito para o nCoV-2019 (o novo coronavírus), estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além disso, para ser considerado um caso suspeito, é preciso que a pessoa tenha estado na China nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas. Anteriormente, o Ministério da Saúde levava em conta pessoas vindas de duas províncias chinesas com transmissão local. Agora, está considerando todo o país.

Pessoas que não foram à China também podem ser considerados casos suspeitos, desde que apresentem os sintomas e tenham tido histórico de contato próximo, nos 14 dias anteriores, com alguém considerado caso suspeito ou confirmado. O Ministério da Saúde brasileiro pretende divulgar um boletim diário, sempre às 16h, com dados dos casos suspeitos, descartados e confirmados.

Segundo Júlio Croda, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, o único local com transmissão local sustentada até o momento é a China. De acordo com ele, a transmissão em outros países ocorreu em ambientes restritos, como dentro de uma mesma família ou envolvendo profissionais de saúde. Nas definições da pasta, isso não se enquadra na definição de transmissão local sustentada.

A OMS aumentou o nível de alerta para alto em relação ao risco global do novo coronavírus, por isso, o Ministério da Saúde orienta que viagens para a China devem ser realizadas em casos de extrema necessidade.

Segundo o último boletim da Organização Mundial da Saúde (OMS), há 6.065 casos confirmados em todo o mundo, dos quais 5.989 na China (incluindo as regiões autônomas de Hong Kong e Macau) e 76 em outros 16 países, a maioria na Ásia: Alemanha, Austrália, Camboja, Canadá, Cingapura, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, França, Japão, Malásia, Nepal, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan e Vietnã. Também segundo a OMS, há mais 9.239 casos suspeitos na China, onde houve até agora 132 mortes em decorrência da doença.

— Em todos os outros países, os casos secundários de uma pessoa que viajou para Wuhan (cidade chinesa onde surgiram os primeiros casos), para a China, foram casos intrafamiliares ou foram casos em profissionais de saúde. Casos intrafamiliares ou em profissionais de saúde em outros países, na definição do ministério, não é considerada transmissão local, porque se encontra muito restrito, em um ambiente muito definido de transmissão — explicou Croda.

CONTINUA DEPOIS DOS COMERCIAIS

Segundo a OMS, para reduzir os riscos de contrair a doença é preciso tomar medidas como lavar frequentemente as mãos e evitar contato com pessoas sofrendo de problemas respiratórios agudos. Desde terça-feira, o Ministério da Saúde do Brasil está orientando que se evitem viagens para a China, que devem ser realizadas apenas em casos de extrema necessidade.

Antes de apresentar o boletim, Groda participou de uma videoconferência com profissionais da saúde de todo o Brasil. Nela, ele apresentou informações sobre o coronavírus e esclareceu algumas dúvidas.

Fonte: oglobo.globo.com

Bacabal: Turma Recursal julga 125 processos na primeira sessão de 2020

Juízas e servidores durante sessão na turma recursal de Bacabal

A Turma Recursal Cível e Criminal de Bacabal realizou na última segunda-feira, dia 27 de janeiro, a primeira sessão de julgamento do ano de 2020, na qual foram julgados 125 recursos. A sessão foi presidida pela juíza Gláucia Helen Maia de Almeida, que tomou posse no dia 10 de dezembro de 2019 na função. A nova presidente da Turma Recursal de Bacabal é titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Bacabal.

Participaram da sessão as Juízas Gláucia Helen Maia de Almeida e Larissa Rodrigues Tupinambá Castro, titular da 3ª Vara de Pedreiras, bem como os servidores Daniela Mendonça Silva Braga (Secretária Judicial), Juliana Teles Martins Leite (Analista Judiciário), Jerias Silas da Silva (Técnico Judiciário), Francisca Rejane Ferreira Rocha (Técnico Judiciário), Elias dos Santos Silva (Auxiliar Judiciário), e Wilsomar Sousa Costa (Auxiliar Judiciário). A Turma Recursal da Comarca de Bacabal foi instalada no dia 23 de maio de 2013, contando atualmente um acervo de 2.315 processos.

A Turma Recursal abrange as seguintes comarcas: Bacabal, Alto Alegre do Maranhão, Alto Alegre do Pindaré, Arari, Bom Jardim, Esperantinópolis, Igarapé Grande, Lago da Pedra, Lago Verde, Monção, Olho D’Água das Cunhas, Paulo Ramos, Pedreiras, Pindaré Mirim, Pio XII, Poção de Pedras, São Mateus do Maranhão, São Luís Gonzaga do Maranhão, Santa Inês, Santa Luzia, Vitória do Mearim, Vitorino Freire e Zé Doca.

CONTINUA DEPOIS DOS COMERCIAIS

Compõem a Turma Recursal de Bacabal os juízes Gláucia Helen Maia de Almeida (Presidente), Larissa Rodrigues Tupinambá Castro (titular), e Marcelle Adriane Farias Silva (titular). Na suplência estão os juízes Jorge Antônio Sales Leite, Marcelo Moraes Rêgo de Sousa, e Rômulo Lago e Cruz.

Fonte: tjma.jus.br 

Brasília: Evento com Bolsonaro tem sertanejos, Dedé Santana e pedido pelo fim da meia-entrada

O presidente Jair Bolsonaro em encontro com cantores sertanejos e artistas, no Palácio do Planalto Foto: Jorge William / Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro foi homenageado por cantores sertanejos nesta quarta-feira, em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Uma carta de apoio, lida no evento, diz que Bolsonaro realizou “notáveis feitos” em “diversos setores produtivos” e é um “um governante que trabalha em prol de seu povo”. O presidente, por sua vez, agradeceu ao apoio que os sertanejos durante a campanha eleitoral. Na mesma cerimônia, um representante de produtores de evento pediu a Bolsonaro o fim da meia-entrada em evento culturais e uma mudança na regulamentação dos direitos autorais.

De acordo com lista divulgada pelo Palácio do Planalto, estiverem presentes 56 artistas, entre eles as duplas Bruno e Marrone e Cesar Menoti e Fabiano, além de Cristiano (da dupla com Zé Neto) e do ator Dedé Santana, ex-integrantes do grupo Os Trapalhões.

O locutor de rodeios Cuiabano Lima, titular da festa do peão de Barretos (SP), discursou no início da cerimônia e leu a carta de apoio. “Expressamos espontaneamente nossos agradecimentos pelas ações e medidas do governo e manifestamos nosso apoio. Queremos que o Brasil continue trilhando um caminho de prosperidade para seu povo”, diz o texto.

CONTINUA DEPOIS DOS COMERCIAIS

Depois, o presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), Doreni Caramori Junior, pediu a Bolsonaro o fim da meia-entrada, classificada por ele de “injustiça histórica”, além de mudanças na cobrança de direitos autorais, que ele classificou como um “monopólio” regulado por uma “lei arcaica”.

— Meio livro não existe, meia bicicleta não existe. Não pode o Estado brasileiro intervir na economia e tomar 50% sem nenhum tipo de compensação — reclamou o presidente da Abrape.

Bolsonaro, por sua vez, disse aos presentes que eles podem enviar sugestões de decretos e de projetos de lei, mas não referiu-se a um tema específico. Ele disse ter um “carinho especial” pelos sertanejos e lembrou de um programa de rádio que ouvia na infância:

— Sempre tive um carinho muito especial por vocês. Nós chegamos à Presidência em parte devendo a vocês.

Antes do início do evento, Bolsonaro vestiu o chapéu de Lima e os dois ensaiaram o que já virou uma espécie de bordão do presidente, inaugurado em uma transmissão ao vivo pelo Facebook: “iiiihuuuu”. Depois, em seu discurso, adiantou que irá na festa de Barretos deste ano, assim como no ano passado. O cerimonial da Presidência convocou servidores para preencher as cadeiras vazias no Salão Nobre do Planalto.

Leia a íntegra da carta dos artistas que visitaram Bolsonaro:

Os artistas do setor sertanejo do Brasil expressam seu apoio ao governo do presidente Jair Messias Bolsonaro e reconhecem seus notáveis feitos no ano de 2019, nos diversos setores produtivos do país.

Diante da difícil situação econômica e social pela qual passava o povo brasileiro, o Brasil precisava de uma atuação forte, decidida, responsável e sem interesses escusos por parte de seus governantes. 

A retomada do crescimento econômico e da geração de empregos, o combate à corrupção, o resgate de valores da sociedade, desejos de toda a população brasileira, exigia atuação corajosa e eficiente do governo federal.

O país carecia de um ambiente institucional e político estável, com políticas públicas voltadas para o bem-estar da população brasileira, num ambiente econômico saudável e sustentável.

Os artistas sertanejos, que percorrem todos os cantos desse grandioso Brasil e vivenciam todos os dilemas e dificuldades do povo brasileiro, encontraram no governo do presidente Bolsonaro essa postura de um governante que trabalha em prol de seu povo, de seu país.

Assim, expressamos espontaneamente nossos agradecimentos pelas ações e medidas do governo e manifestamos nosso apoio.

Queremos que o Brasil continue trilhando um caminho de prosperidade para seu povo!

Fonte: oglobo.globo.com