Os desembargadores Américo Bedê Freire e José Evandro de Souza foram eleitos, por aclamação, na manhã desta terça-feira (8/10), para os cargos de presidente e vice-presidente e corregedor, respectivamente, do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão). Os eleitos serão os novos dirigentes do Tribunal no Biênio 2020-2021.
Os integrantes do Pleno também elegeram, por aclamação, a desembargadora Márcia Andrea Farias da Silva para o cargo de ouvidora, o desembargador Gerson de Oliveira Costa Filho como vice-ouvidor, a desembargadora Ilka Esdra Silva Araújo como diretora da Escola Judicial (EJud16) e o desembargador James Magno Araújo Farias como vice-diretor da Escola Judicial. O juiz Paulo Fernando da Silva Santos Júnior (substituto da 5ª Vara do Trabalho de São Luís) foi reconduzido como coordenador da EJud16. O juiz auxiliar da Presidência será Manoel Joaquim Neto (titular da Vara do Trabalho de São João dos Patos).
Foto: Reprodução
A desembargadora Solange Cristina Passos de Castro Cordeiro, presidenta do TRT-MA, parabenizou os eleitos, desejando-lhes uma profícua e exitosa administração. O desembargador Américo Bedê agradeceu a aprovação da sua indicação para o cargo de presidente e disse que pautará sua gestão na fé e na união, principalmente, para superar as dificuldades que surgirem. O vice-presidente e corregedor eleito, desembargador José Evandro, colocou-se à disposição do presidente eleito, para trabalhar em prol do sucesso do Tribunal e na preservação de seu bom nome institucional.
Durante entrevista ao Blog, na reunião dos vereadores de Trizidela do Vale, no dia 25 de setembro, o prefeito de Fred Maia, fez uma denúncia sobre ausências de candidatos ao cargo de Conselheiro Tutelar, na reunião dos parlamentares, que segundo o gestor, estariam efetuando campanha em Morro dos Caboclos e na Baixada, acompanhados de políticos, citando os nomes do médico Gustavo Brandão e da pedagoga Kariadine Maria, afirmando que estavam havendo promessas de materiais de construção, boi, cerveja e uma festa, para que as pessoas votassem nos dois candidatos ao Conselho Tutelar.
Dr. Gustavo Brandão enviou ao Blog, o print com seu direito de resposta. (Vamos postá-lo, conforme o recebido, sem qualquer edição).
Print enviado ao Blog, pelo médico Gustavo Brandão
A senhora Kariadine Maria enviou uma nota (postagem na íntegra, conforme a autora).
Às vezes me pergunto onde o gestor do nosso município quer chegar, pois tem uma necessidade muito grande em criar factoides pra querer aparecer, agora vem com calunias infundadas envolvendo o meu nome.
De acordo com a matéria que está no Blog Sandro Wagner, intitulada, “Prefeito volta a denunciar campanhas irregulares de candidatos a conselho tutelar”
Onde já se viu um gestor se preocupar com eleição de conselho tutelar? só pode ser falta do que fazer ou algum tipo de desespero!
Que sujeito sem noção… Se ele quer denunciar, que faça nas normas legais, que vá ao Ministério Público fazer as suas denúncias, e pare de atrapalhar os trabalhos legislativos, pra querer chamar atenção dos seus apaniguados…
A política que defendo é a de combate à corrupção, do enriquecimento ilícito e ao abuso de poder. Sou muito grata em ser votada pela população do meu município e agradeço sempre as centenas de conterrâneos que acreditaram em uma política limpa e de respeito à todas e todos.
Portanto saibas, que os conselheiros serão eleitos com votos de credibilidade e apoio das famílias na comunidade. Minha postura de oposição as suas práticas administrativas é de lutar por uma conjuntura livre de perseguições e acusações infundadas.
Fica aqui o meu protesto: pare de julgar sem as devidas provas, atitudes suas que desprezo, pq caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fatos é crime e passivo de processo.
O presidente Jair Bolsonaro disse hoje que “nunca falou” em dar fim à estabilidade do servidor público, durante as discussões do governo sobre a reforma administrativa ainda em elaboração. A afirmação, feita hoje (6) na saída do Palácio do Alvorada, foi em resposta a uma matéria publicada pelo jornal Correio Braziliense. De acordo com o jornal, a proposta de reforma administrativa a ser enviada ao Congresso Nacional previa tal medida.
Bolsonaro criticou também uma outra reportagem – da Folha de S. Paulo – envolvendo o presidente em um suposto caso de Caixa 2 durante as campanhas eleitorais. O presidente classificou as reportagens como “covardia e patifaria”. Ao deixar o Alvorada, Bolsonaro conversou com alguns simpatizantes.
“De novo, hoje, capa do Correio Braziliense dizendo que vou acabar com a estabilidade do servidor. Não dá para continuar com tanta patifaria por parte de vocês. Isso é covardia e patifaria. Nunca falei nesse assunto. Querem jogar o servidor contra mim. Como ontem a Folha der S.Paulo queria me ligar ao problema em Minas Gerais. Um esgoto a Folha de S.Paulo”, disse o presidente a jornalistas.
“Lamento a imprensa brasileira agir dessa maneira. O tempo todo mentindo, distorcendo e me difamando. Vocês querem me derrubar? Eu tenho o couro duro. Vai ser difícil”, acrescentou.
Local da apuração (Castelo de LEICAM)/Foto: Sandro Vagner
Transcorreu tudo bem na votação realizada ontem (06), em Pedreiras, durante o processo de escolha dos Conselheiros 2019.
Concorreram 16 candidatos, sendo que, cada eleitor teve o direito de votar em cinco. Quarenta e sete sessões foram distribuídas em vários locais.
Fotos: Sandro Vagner
A apuração aconteceu no Castelo de LEICAM, acompanhada pelo Promotor de Justiça, Dr. Lindemberg. Apenas três mesas de apuração foram montadas, mas o resultado só saiu na madrugada desta segunda-feira (07).
Os cinco mais bem votados, apenas foram reconduzidos aos cargos. Apenas a Conselheira Janne Glêb, tinha deixado o quadro atual para assumir a secretaria da mulher de Pedreiras.
Ficou assim o resultado final:
Fotos: Reprodução WhatsApp
1º – Pelezinho – 2.113 votos
2º – Ary Almeida – 1.266 votos
3º – Janne Glêb – 1.262 votos
4º Marcelo Cruz – 1.166 votos
5° Raulison Silva – 1.032 votos
Isael, Kleiser e Nilma Melo/Foto: Reprodução WhatsApp
A quina teve 107 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 24.440,78. Já a quadra teve 6.144 apostas vencedoras; cada uma levará R$ 608,06.
O próximo concurso (2.196) será na quarta-feira. O prêmio é estimado em R$ 25 milhões.
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet. A aposta mínima custa R$ 3,50.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
Mila Miranda Costa, Deivid Allan da Costa e Silva e os gêmeos Enzo e Benjamin, com a pediatra Stela Azeka/Foto: Marlene Bergamo/folhapress
“Corra para uma UTI agora. Seu filho está morrendo!” A sentença do médico, assim, na lata, nunca vai sair da cabeça de Mila Miranda Costa, 35, mãe dos gêmeos Benjamim e Enzo, de dois anos.
Neste ano, eles receberam dois corações novos no Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas, e estão se recuperando bem.
Naquele dia, 7 de novembro de 2017, Mila correu com Benjamim para um hospital em Imperatriz, a 632 km da capital do Maranhão. Mas não foi atendida porque seu plano de saúde ainda estava no prazo de carência.
De nada adiantou o pai, Deivid Allan Costa da Silva, 35, dizer que se tratava de um caso de vida ou morte. Só 15% do coração de Benjamim estava funcionando. Diagnóstico: miocardiopatia dilatada.
Já de madrugada, Deivid e Mila foram pedir ajuda a um juiz de plantão no Fórum. Na mesma hora, mandou-se internar a criança na UTI.
Era só o início da saga do casal. Gêmeos univitelinos, Benjamim e Enzo apresentavam os mesmos sintomas, dificuldades para respirar e cansaço excessivo.
Logo foi constatado que Enzo sofria do mesmo problema, o coração grande não conseguia bombear sangue para os pulmões. Trata-se de um caso inédito na cardiologia brasileira: gêmeos que possuem a mesma doença cardíaca, com sintomas que surgiram ao mesmo tempo, e receberam transplantes com apenas cinco meses de intervalo. Só um transplante, ou melhor, dois, poderiam salvá-los. Conseguir doador para um bebê já é enorme desafio, quanto mais para dois.
Logo se formou uma rede de parentes e amigos do casal em Imperatriz, que fizeram contatos com médicos em São Paulo, além de providenciar uma vaquinha para as despesas. Em poucos dias, angariaram R$ 5.000.
Eletricista, Deivid ganhava R$ 1.200 por mês no seu último emprego. Mila, um pouco mais, como funcionária terceirizada da Caixa Econômica.
Como o estado de saúde dos gêmeos se agravava, era necessário providenciar uma UTI aérea, mas o plano de saúde se recusou a arcar com as despesas. Para complicar, os dois pegaram pneumonia.
No final de 2017, diante do impasse, Mila decidiu: “Tô indo amanhã para São Paulo com as crianças em voo comercial”, informou à família.
Uma vizinha da sogra de Mila e a cunhada Márcia passaram a ela contatos no Incor (Instituto do Coração), da USP, e no HCor (Hospital do Coração), dois hospitais em São Paulo em condições de cuidar de casos graves como os de Benjamim e Enzo.
“Não conhecia ninguém aqui e, de repente, estava com seis médicos cuidando dos meus filhos, primeiro no Instituto da Criança e, depois, aqui no Incor. Aí eu tive certeza de que meus meninos seriam bem cuidados e que conseguiriam se salvar. Aconteceu uma coisa linda, eu não parava de chorar”, conta a mãe.
A cardiopediatra Estela Azeka, 56, entrou na vida da família e não saiu mais. Chefe clínica do Programa de Transplante Cardíaco Infantil, ela acolheu os gêmeos de Mila desde a primeira consulta e cuidou de todos os procedimentos para prepará-los para os transplantes.
Benjamim, que estava mais fragilizado, entrou primeiro na fila para um novo coração. Mas, quando apareceu um doador, ele contraiu uma virose. O primeiro coração acabou indo para Enzo, em março.
No começo de agosto, apareceu outro doador, bem no dia em que Mila tinha voltado ao Maranhão, pela primeira vez, para ver a família.
Ao saber da notícia, ela correu para o aeroporto e conseguiu um voo com várias conexões, que levou dez horas para chegar a São Paulo. Quando enfim chegou à capital paulista, Benjamim também já estava de coração novo.
Deu tudo certo. Os dois já tiveram alta do hospital, onde, antes disso, para alegria dos pais e de Estela, fizeram uma foto histórica de todos juntos.
Logo foi constatado que Enzo sofria do mesmo problema, o coração grande não conseguia bombear sangue para os pulmões. Trata-se de um caso inédito na cardiologia brasileira: gêmeos que possuem a mesma doença cardíaca, com sintomas que surgiram ao mesmo tempo, e receberam transplantes com apenas cinco meses de intervalo. Só um transplante, ou melhor, dois, poderiam salvá-los. Conseguir doador para um bebê já é enorme desafio, quanto mais para dois.
Logo se formou uma rede de parentes e amigos do casal em Imperatriz, que fizeram contatos com médicos em São Paulo, além de providenciar uma vaquinha para as despesas. Em poucos dias, angariaram R$ 5.000.
Eletricista, Deivid ganhava R$ 1.200 por mês no seu último emprego. Mila, um pouco mais, como funcionária terceirizada da Caixa Econômica.
Como o estado de saúde dos gêmeos se agravava, era necessário providenciar uma UTI aérea, mas o plano de saúde se recusou a arcar com as despesas. Para complicar, os dois pegaram pneumonia.
No final de 2017, diante do impasse, Mila decidiu: “Tô indo amanhã para São Paulo com as crianças em voo comercial”, informou à família.
Uma vizinha da sogra de Mila e a cunhada Márcia passaram a ela contatos no Incor (Instituto do Coração), da USP, e no HCor (Hospital do Coração), dois hospitais em São Paulo em condições de cuidar de casos graves como os de Benjamim e Enzo.
“Não conhecia ninguém aqui e, de repente, estava com seis médicos cuidando dos meus filhos, primeiro no Instituto da Criança e, depois, aqui no Incor. Aí eu tive certeza de que meus meninos seriam bem cuidados e que conseguiriam se salvar. Aconteceu uma coisa linda, eu não parava de chorar”, conta a mãe.
A cardiopediatra Estela Azeka, 56, entrou na vida da família e não saiu mais. Chefe clínica do Programa de Transplante Cardíaco Infantil, ela acolheu os gêmeos de Mila desde a primeira consulta e cuidou de todos os procedimentos para prepará-los para os transplantes.
Benjamim, que estava mais fragilizado, entrou primeiro na fila para um novo coração. Mas, quando apareceu um doador, ele contraiu uma virose. O primeiro coração acabou indo para Enzo, em março.
No começo de agosto, apareceu outro doador, bem no dia em que Mila tinha voltado ao Maranhão, pela primeira vez, para ver a família.
Ao saber da notícia, ela correu para o aeroporto e conseguiu um voo com várias conexões, que levou dez horas para chegar a São Paulo. Quando enfim chegou à capital paulista, Benjamim também já estava de coração novo.
Deu tudo certo. Os dois já tiveram alta do hospital, onde, antes disso, para alegria dos pais e de Estela, fizeram uma foto histórica de todos juntos.
Equipes da Polícia Federal (PF), da Receita Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam cerca de 950 quilos de cocaína na noite desta sexta-feira (4) em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
Numa fiscalização integrada dos três órgãos federais de segurança, um furgão foi abordado por volta das 20h15, no quilômetro 1 da rodovia BR-376, próximo ao portal do município de São José dos Pinhais. Um homem de 39 anos, que transportava o entorpecente, foi preso em flagrante.
Segundo a PF, durante a fiscalização, os agentes estranharam o comportamento e a história contada pelo motorista da van, que havia sido parada na blitz, e decidiram verificar o conteúdo das 29 malas que ele transportava, com peso acima do normal.
A corporação informou que pretende aprofundar as investigações para identificar membros da organização criminosa envolvidos no depósito e no transporte da droga na região de Curitiba.
Já é uma tradição o festejo de São Francisco encerrar com uma gigantesca procissão e a Missa campal no largo do padroeiro, no bairro Mutirão.
A demonstração de fé de um povo religioso toma conta de Avenidas e ruas, e por onde o cortejo com a imagem do padroeiro passa, muita gente que não acompanha, prefere ficar nas portas para ver a procissão passar, é de perder de vista a imensidão de fiéis que seguem pagando suas promessas; sejam vestido com as vestes do santo, com velas sobre a cabeça ou até mesmo com outros adereços.
Fotos: Sandro Vagner
Cada ano que passa o número de fiéis só aumenta. Isso deixa os organizadores satisfeitos, que sempre querem fazer o melhor, pra ficar na história.
Padre José Geraldo – Reitor do Santuário de São Benedito/Foto: Sandro Vagner
A Santa Missa de encerramento, celebrada pelo Padre José Geraldo, como sempre, bem animada, é outra tradição, que mesmo com o passar das horas, ninguém se sente cansado, a energia é total, percebe-se pelo entusiasmo de todos.
Fotos: Sandro Vagner
Toda essa devoção é resultado de um festejo organizado, que ainda mantém várias tradições, dentre elas a Casa dos Milagres, local que os pagadores de promessas deixam suas vestes, braços, pernas, cabeças e outros membros de madeira que simbolizam as graças alcançadas pela fé em São Francisco.
Casa dos Milagres/Fotos: Sandro Vagner
No no ano que vem tem mais. E pelo visto, será melhor ainda.
Antônio Silva “Toin da Preta” – Vítima/Foto: Divulgação Polícia Civil de Pedreiras – MA
Uma família voltou a ser marcada por mais uma tragédia após três anos, em Pedreiras. No dia 11 de abril de 2016, um jovem de apenas 14 anos, Manoel Messias, foi morto, esquartejado, degolado e ainda teve o coração arrancado, sendo deixado sobre uma calçada próximo ao local no crime, na rua 09, loteamento Parque Henrique Oliveira, no bairro do Diogo. Três envolvidos, sendo dois condenados, incluindo um menor, e outro maior, foi absolvido.
Na manhã desta sexta-feira (04), um irmão de Messias, Antônio Silva de Sousa, 18 anos, também foi cruelmente assassinado. Segundo informações, ele teve a cabeça afetada por tijoladas, e o autor, ou atores, do crime, ainda cortaram o pescoço da vítima, que por pouco não foi degolado.
Motivo do crime
Relatos nas redes sociais, através de áudio, uma vizinha chegou a narrar que seriam dois homens que adentraram a casa de “Toin da Preta”, como era conhecido, que teriam cometido o crime, fugindo em seguida. Diz o áudio, que o motivo seria um acerto de contas, por causa de um celular que a vítima teria furtado.
“Toin da Preta” tinha várias passagens pela Delegacia, por furtos e arrombamentos em vários bairros de Pedreiras.
A Polícia Civil, através do Delegado de plantão, Dr. Périkles, disse que a mãe da vítima estava em casa, mas não ouviu nada.
Policiais Civis já iniciaram as investigações.
O caso foi registrado na 14ª Delegacia Regional de Policia Civil de Pedreiras.
Polícia francesa isola área em frente à sede da Polícia de Paris em Paris, na França, nesta quinta-feira (3) — Foto: Philippe Wojazer/ Reuters
Um funcionário do setor administrativo das forças de segurança francesas, armado com uma faca, matou quatro agentes nesta quinta-feira (3), na sede da polícia de Paris, na França. Uma pessoa também ficou ferida. O agressor, de 45 anos, foi morto por policiais.
De acordo com testemunhas, o agressor trabalhava no serviço de informática da Direção de Inteligência da sede da polícia há cerca de 20 anos e tinha uma deficiência.
Loïc Travers, funcionário do sindicato Aliança Polícia Nacional, afirmou à emissora BFMTV que o homem iniciou o ataque “em seu escritório e partiu para continuar sua agressão em outros lugares da sede”. O agressor foi morto no hall de entrada da sede. No momento do ataque, que aconteceu às 13h (8h em Brasília) a sede da polícia estava em plena atividade.
Embora as motivações deste episódio ainda sejam desconhecidas, os investigadores privilegiam a pista de um conflito pessoal. “Era um funcionário, a priori, modelo, que não dava problemas”, afirmou Travers.
Christophe Crépin, que é porta-voz do coletivo France Police- Policiers en Colère, afirmou que ele tinha problemas com sua chefe.
A Procuradoria informou que a esposa do agressor foi detida para prestar depoimento.
O intérprete Emery Siamandi, que estava dentro da sede da polícia na hora do ataque, contou que ouviu um tiro.
Um forte aparato de segurança foi montado na Île de la Cité, onde fica a sede da polícia, no coração de Paris. O imóvel fica perto da catedral de Notre-Dame.
Um helicóptero foi acionado para socorrer as vítimas. A estação de metrô Cité, na linha 4, foi fechada por medida de segurança.
O presidente francês, Emmanuel Macron, foi ao local do incidente, assim como o ministro do Interior Christophe Castaner, e o primeiro-ministro Edouard Philippe.
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, se manifestou no Twitter após o ataque. “O balanço é pesado, vários policiais perderam a vida. Em meu nome e no dos parisienses, meus pensamentos vão paras famílias das vítimas e seus entes queridos”.
O ataque ocorre no dia seguinte ao protesto de milhares de policiais em Paris, uma mobilização sem precedentes em quase 20 anos, em meio à preocupação da instituição com o aumento do número de suicídios e com a reforma previdenciária.
Segundo organizações sindicais, 26 mil pessoas participaram dessa mobilização. A França conta com 150 mil policiais.
França em alerta
A França está em estado de alerta para atentados.
Desde 2015, o país foi palco de vários ataques atribuídos a grupos jihadistas, que incluíram atentados sincronizados e agressões isoladas com arma branca. No total, 251 pessoas morreram nesses ataques, de acordo com a France Presse.
A polícia continua a ser alvo recorrente de organizações extremistas, incluindo o Estado Islâmico (EI).