Coordenadora do MAB Dilma Ferreira Silva entrega documento à presidente Dilma Rousseff durante cerimônia em Brasília em, 2011; ativista foi assassinada nesta quinta-feira, em Baião (PA). – Divulgação
A coordenadora regional do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) em Tucuruí Dilma Ferreira Silva, 45, foi assassinada a facadas nesta quinta-feira (21). Foram mortos também o marido, Claudionor Costa da Silva, 42, e um homem identificado como Hilton Lopes, 38.
O crime aconteceu na casa do casal, no assentamento Salvador Allende, zona rural de Baião, onde eles viviam havia cerca de cinco anos, segundo o MAB. O local fica a 60 km da cidade de Tucuruí (445 km ao sul de Belém).
A Polícia Civil afirmou que investiga o caso e que não sabe a motivação do crime. A casa, onde também funcionava um mercadinho, estava revirada.
Dilma foi encontrada sobre a cama com sinais de degolamento, enquanto o corpo dos dois homens estavam na entrada do imóvel, segundo a polícia.
De acordo com o MAB, a família de Dilma está entre as cerca de 32 mil pessoas desalojadas de suas terras pelo lago da usina de Tucuruí, inaugurada em 1984 sobre o rio Tocantins.
A ativista já foi uma das coordenadoras nacionais do MAB. Em 2011, participou de uma reunião com a então presidente Dilma Rousseff. Foi a responsável por entregá-la em mãos um documento com reivindicações e propostas.
Estrada para a mina de Barão de Cocais, em Minas – REUTERS
A Vale aumentou o nível de risco de uma barragem de rejeitos na mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (a 100km de Belo Horizonte), nesta sexta-feira (23). A estrutura foi colocada em nível 3, que significa de ruptura iminente ou já ocorrendo.
A alteração foi comunicada às autoridades na tarde de sexta, depois que uma empresa contratada pela mineradora para fazer auditoria independente informou da condição crítica de estabilidade da estrutura.
“Esse risco de rompimento é real, uma vez que a empresa atestou isso para a Vale e a Vale informou à Defesa Civil”, afirma o tenente coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil de Minas Gerais.
Por volta das 21h30, foram acionadas sirenes de alerta na região da chamada zona de autossalvamento (ZAS), a primeira a ser atingida em caso de rompimento. A população que vive abaixo da barragem já foi removida do local no dia 8 de fevereiro, depois que a estabilidade da estrutura não pôde ser atestada.
A Vale aumentou o nível de risco de uma barragem de rejeitos na mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (a 100km de Belo Horizonte), nesta sexta-feira (23). A estrutura foi colocada em nível 3, que significa de ruptura iminente ou já ocorrendo.
A alteração foi comunicada às autoridades na tarde de sexta, depois que uma empresa contratada pela mineradora para fazer auditoria independente informou da condição crítica de estabilidade da estrutura.
“Esse risco de rompimento é real, uma vez que a empresa atestou isso para a Vale e a Vale informou à Defesa Civil”, afirma o tenente coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil de Minas Gerais.
Por volta das 21h30, foram acionadas sirenes de alerta na região da chamada zona de autossalvamento (ZAS), a primeira a ser atingida em caso de rompimento. A população que vive abaixo da barragem já foi removida do local no dia 8 de fevereiro, depois que a estabilidade da estrutura não pôde ser atestada.
Ainda segundo a mineradora, há 442 moradores de Barão de Cocais alocados em moradias provisórias, hotéis, pousadas ou casa de amigos e parentes, por causa da situação na mina de Gongo Soco.
Em relatos à Promotoria de Minas Gerais, moradores disseram que a remoção durante a madrugada “ocorreu de forma abrupta e assustadora, causando pânico nos moradores das localidades, que deixaram os pertences nos locais evacuados”.
Vinte dias depois da primeira remoção, uma decisão da Justiça em Barão de Cocais determinou o bloqueio de R$ 50 milhões da Vale, para ressarcir os prejuízos.
A juíza Renata Borges diz na decisão que a retirada das pessoas de suas casas viola o direito à moradia digna, saúde, alimentação, educação e convivência familiar. Ela salientou ainda que o bloqueio também levava em conta “o envolvimento da Vale, nos últimos anos, em desastres ambientais de grande magnitude e em outras ações de evacuação de pessoas”.
O motorista Elias Rodrigues, 36, foi um dos removidos e está vivendo em uma casa alugada pela Vale, mas diz que ainda há moradores em hotéis.
“Hoje nossa preocupação é se vai romper ou não a barragem, pelas casas e nossos bens materiais que lá estão. Ainda se encontra algumas galinhas e cachorros perdidos na areia de evacuação”, diz ele.
A mineradora Vale também havia sido acionada pelo Ministério Público de Minas Gerais para que retire, em caráter de urgência, todos os bens históricos móveis na área que possa ser atingida por um possível rompimento da barragem em Barão de Cocais (MG).
O Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais) lista 18 bens históricos e arqueológicos tombados pelo município, estado ou União no município. Entre eles, estão igrejas setecentistas e o sítio arqueológico de Gongo Soco. Este último contém o que restou de uma antiga vila de arquitetura inglesa construída no início do século 19.
Ela foi erguida ali por ingleses que compraram a mina de ouro de Gongo Soco e ali fizeram também um cemitério particular e um hospital, que ainda restam no local. O conjunto das ruínas é tombado pelo Iepha desde 1995.
A recomendação de retirada dos bens históricos foi expedida pela Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e pela Promotoria de Barão de Cocais. A orientação também cobra que os bens resgatados sejam transportados em condições de segurança e guardados em locais indicados pelo instituto.
Há três anos, a vila histórica de Bento Rodrigues, em Mariana, foi arrasada pelo rompimento da barragem da Samarco, controlada pela Vale e pela BHP. A igreja matriz foi destruída sem que imagens sacras pudessem ser salvas.
Maia: “Quem foi contra a matéria a vida inteira foi Bolsonaro, não fui eu”. Foto: Luis Macedo / Agência O Globo
Após se afastar da articulação pela reforma da Previdência , Rodrigo Maia (DEM-RJ) diz que cabe ao presidente Jair Bolsonaro a tarefa de construir a base governista . Em entrevista ao GLOBO, o presidente da Câmara promete comandar a votação, mas reclama dos ataques que vem sofrendo nas redes sociais bolsonaristas.
Por que o senhor diz que, agora, o governo será responsável pelos votos da reforma da Previdência?
Nas últimas semanas, foi se construindo uma imagem de que o Parlamento estava atrás de cargos, que ia pressionar o governo. Isso é muito ruim para a relação entre Legislativo e Executivo. É importante que as coisas fiquem muito claras: se o governo vai tratar de cargos, que seja direto com os partidos — e cada um vai dizer se esta é sua agenda. A Presidência da Câmara não pode estar envolvida nesse tipo de articulação. O Executivo fica no seu campo, o Legislativo, no seu, e eu comando a votação.
Existe risco para a votação?
A responsabilidade pela relação com a Câmara é do presidente Bolsonaro. Ele não pode delegar a ninguém. Se ele não comandar, não teremos os 308 votos. Se não chamar deputado por deputado, não olhar no olho e não falar da importância da reforma, será difícil. Ou ele patrocina, lidera e passa a ser o garoto-propaganda dela, ou será muito difícil. Vou continuar trabalhando, tenho influência sobre boa parte dos parlamentares, mas não chego aos 308 votos.
Como vê as críticas à “velha política”?
O presidente vem falando há muito tempo que vem sendo pressionado pela “velha política”. Acho que não tem velha nem nova — tem a política, e ela é feita de diálogo. Se o presidente prefere um diálogo mais distante do Parlamento, não vejo problema. A reforma é decisiva para o Brasil. Vamos trabalhar para pautá-la e aprová-la. Mas o presidente precisa compreender que ele foi eleito para comandar sua pauta. O sistema é presidencialista, não é parlamentarista.
As críticas das redes sociais bolsonaristas levaram o senhor a mudar o tom?
Não. Apenas acho que precisamos deixar as coisas claras. O governo trabalhou contra a minha eleição, através do seu ministro da Casa Civil, até dois dias antes da votação. Tentaram primeiro viabilizar o senador Davi Alcolumbre para me inviabilizar. Depois, tentaram fortalecer um candidato no meu campo. No final, tentaram fortalecer o candidato com mais chances que sobrou. Então, não tenho nenhum compromisso com o governo, tenho compromisso com o Brasil e com a pauta que acho decisiva, que é a reforma da Previdência. Estou dialogando e estou convencido de que o relator da reforma precisa ser do PSL. Porque, a partir do partido do presidente, ele vai ter capacidade maior de diálogo.
Não há pressão parlamentar?
Não tem ninguém boicotando votação, nenhum tipo de pressão. Ele (Bolsonaro) está criando uma falsa informação. Mas sem seu protagonismo, nada vai andar. Como é que o presidente não constrói sua base? Isso é impossível dar certo. É importante que ele assuma esse papel para que não fique esse jogo de que o Parlamento está pressionando, ameaçando, fazendo e acontecendo. Queremos votar a Previdência, precisamos que o governo garanta os votos.
O senhor vai ajudar?
Vou ajudar, vou continuar defendendo, não vou sair disso nunca. Aliás, é muito interessante porque ficam dizendo nas redes sociais que estou contra a matéria. Me desculpe. Quem foi contra a matéria a vida inteira foi o Bolsonaro, não fui eu. Sempre estive neste campo: o da reforma do Estado, da reforma da Previdência e da economia de mercado. Estou no mesmo lugar, por isso, não tenho constrangimento de defender a reforma. É o constrangimento do presidente de defendê-la, sempre dizendo que não gostaria de votá-la, que gera insegurança entre os parlamentares.
A estratégia de comunicação feita pelo filho dele atrapalha?
Estamos vivendo um momento em que as redes sociais do Bolsonaro agridem quando um deputado ou jornal critica o governo. Tem algo errado nessa relação. Não é porque critiquei as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (pago a idosos de baixa renda) e na aposentadoria rural que estou contra a reforma. E fui atacado por isso. Vivemos numa democracia ou numa ditadura? Quando você não aceita crítica, passa a não viver numa democracia e começa a viver numa ditadura.
Qual peso as falas do ministro Sergio Moro tiveram para a piora na sua relação com o Planalto?
Sempre tive uma relação de muito diálogo com o ministro Moro, sei das boas intenções dele. Agora, quem conhece a Câmara sou eu e sei que ela não tem capacidade de mobilização em dois temas tão relevantes ao mesmo tempo. Para mim, ficou uma sinalização muito clara quando o presidente levou o projeto da Previdência e não levou o projeto do Moro: que a prioridade do governo era a Previdência. Já estou discutindo a melhoria da legislação de enfrentamento ao crime organizado desde o fim de 2017. Esse tema não é novidade. A decisão de como vai tramitar é da Câmara, não do Executivo. Eles têm que tomar cuidado porque essa fronteira leva à ditadura. A gente precisa respeitar os Poderes.
O presidente comparou a situação a uma crise com a namorada. É possível reatar?
Falta compreensão às vezes ao presidente. Ele não precisa conversar comigo, tomar café da manhã, perder tempo comigo. Defendo a reforma com muito mais convicção que ele. O que ele precisa é da mesma convicção que eu e o ministro Paulo Guedes (Economia) temos na defesa da matéria. Quando ele assumir com convicção a defesa da reforma e começar a convidar os deputados, que têm as mesmas dúvidas que ele, para conversar e mostrar a importância do tema, vamos deslanchar.
A mudança no trânsito de Pedreiras, que vai acontecer a partir do próximo mês, segundo informou o secretário Rodrigo Assaiante, gerou uma grande discussão durante a sessão ordinária na Câmara de Vereadores. Alguns parlamentares até apoiam a iniciativa, mas com algumas ressalvas, dentre elas, informações técnicas, a pavimentação das ruas que foram incluídas no cronograma do Município e a sinalização vertical e horizontal.
Vereador Gard Furtado/Foto: Sandro Vagner
Em 2017, o vereador Gard Furtado entrou com uma Indicação, onde pediu urgência na reorganização do trânsito de Pedreiras, incluindo revitalização de toda a sinalização, horizontal e vertical. Somente agora, dois anos depois, o parlamentar pode comemorar, após o novo secretário de trânsito informar as mudanças. “É bom quando você assume uma secretaria e você assume a responsabilidade, tem a vontade de mudar. A gente sabe que às vezes a opinião pública bate, mas tem que ser feito, são coisas de extrema necessidade“, disse o vereador.
Vereador Totinho Sampaio – Lider do governo na Câmara/Foto: Sandro Vagner
Líder do governo na Câmara, o vereador Totinho Sampaio disse que espera mudanças pra melhor, mas afirmou que tem que ser feitas melhorias na cidade. “Estão colocando a carroça na frente dos bois. Acho que deveria ter sido discutido com os vereadores, assim, como a população, de forma em geral, essas mudanças, para que a população mais humilde não venha pagar o preço“. Comentou.
Vereador Bruno Curvina – Presidente da Câmara/Foto: Sandro Vagner
Apesar de elogiar o novo secretário de trânsito, Rodrigo Assaiante, que vem fazendo um bom trabalho, o presidente da câmara, vereador Bruno Curvina, disse que o secretário se equivocou e explicou:
“Nessa questão da mudança do trânsito, ele se precipitou um pouco, que é já jogar a mudança para o próximo mês. Nós sabemos que o Município de Pedreiras possui vários problemas com o trânsito e existem situações mais simples que deveriam ser resolvidas, ao meu ver, isso é uma opinião pessoal minha, antes, como por exemplo: a questão da guarda de trânsito municipal, como é que eu vou fazer alteração no trânsito de Pedreiras, se não tem quem fiscalize? Hoje, nossa guarda municipal não está apta a aplicar uma simples multa, eles não têm regimento.” Finalizou o parlamentar.
Segundo o próprio secretário de segurança e trânsito de Pedreiras, Rodrigo Assaiante, através das redes sociais, informou que as mudanças já começaram, como a retirada dos cones que ficam em frente às lojas na Avenida Rio Branco. Quanto o horário de carga e descarga, segundo o secretário, será cumprida a Lei municipal, onde o mesmo postou fotos da Lei, informou os horários e todos deverão obedecer. Sobre essa Lei, o presidente da câmara de vereadores, disse que irá oficializar o Ministério Público, para que o órgão faça cumprir a Lei Municipal que já existe.
No próximo dia 29, o secretário de trânsito, Rodrigo Assaiante, a diretora do DMTU, Neiara Lucena e técnicos da Ciretran, deverão participar da sessão na Câmara, onde irão tirar algumas dúvidas dos vereadores. O convite partiu da Mesa Diretora.
Vereadora Ceiça/Foto: Sandro Vagner
Ainda na sessão de hoje (22), a vereadora Ceiça informou que esteve em São Luís, como Procuradora Parlamentar da Mulher, onde participou de um evento sobre o machismo. Agradeceu o apoio do presidente da Câmara, não só com a ida dela ao evento, mas pela disponibilidade da assessoria jurídica, juntamente com mais dois funcionários da Câmara, para ajudar no seu desempenho, como Procuradora Parlamentar da Mulher.
Padre José Geraldo – Reitor do Santuário de São Benedito/Foto: Sandro Vagner
Queridos leitores, pretendo com a história a seguir ajuda-los a refletir bem sobre suas vidas! Precisamos esta pausa para reflexão. Necessitamos aprender e aprender é olhar além dos olhos da face… é transcender para não cairmos no perigo de limitar-nos a ponto de determinar qualquer situação…
Esta estória que faço questão de contar-lhes é muito importante diante da nossa vida a ponto de romper a mediocridade e buscar saídas que são gritantes dentro de nós!
Fotos: Reprodução internet
Certa vez, uma abelha selvagem das montanhas da redondeza voou para dentro da sala e, mais ou menos a cada intervalo de uma hora ou mais, ouvia-se o agradável zumbido de seu voo. A pequena criatura percebeu que era prisioneira, já que todos os esforços para encontrar a saída pela janela parcialmente aberta haviam falhado. Quando eu estava pronto para ir embora, abri mais a janela e tentei primeiro guiar, depois forçar a abelha a ganhar sua liberdade e segurança, sabendo que, se ela ficasse na sala, morreria como outros insetos que caíram nessa armadilha e não sobreviveram à atmosfera seca do lugar. Quanto mais eu tentava forçá-la a sair, com mais determinação ela se opunha e resistia aos meus esforços. O zumbido suave de antes se transformou em um barulho enraivecido, seu voo frenético passou a ser hostil e ameaçador.
Depois, em um momento de distração minha, picou-me a mão — aquela que a teria conduzido à liberdade. Finalmente pousou em um ornamento do teto, fora do meu alcance para ajudar ou prejudicar. A dor aguda da picada raivosa causou-me mais pena do que fúria. Eu sabia qual seria a inevitável penalidade para sua errônea oposição e rebeldia e tive que deixar a criatura entregue a seu destino. Três dias depois, voltei àquela sala e encontrei o corpo seco e sem vida da abelha sobre a mesa de escrever. Ela pagou com a vida pela sua teimosia.
As vezes acontece com a gente! Muitas pessoas que queremos muito bem agem como esta abelha! Quanta miopia, autossuficiência, a ponto de achar porque queremos que as pessoas voem de verdade, somos ardilosos, capciosos. Há pessoas que não aguentam ouvir e nem que possamos dar alguma sugestão. Quantas janelas abrimos, mas emperram na sua opulência e arrogância. Vejo assim com muitas pessoas que só veem que queremos destruir, derrotar, aniquilar… enquanto como amigos, tentando ajudar para não sofrer as consequências de cabeça dura. Há muitas abelhas se fechando, com medo de serem conduzidas, fazem muito barulho, mas ao mesmo tempo não preferem arriscar o voo necessário para a verdadeira polinização. Há muitas abelhas perdidas na sala do seu comodismo, imobilismo, espotaneísmo ….
Há muita gente confundido insensatez com sabedoria. E quantas vezes não voltamos atrás, achamos que nos bastamos a nós mesmos, Quantas vezes nos encolerizamos, ficamos indiferentes aos outros. Nunca queremos que alguém nos redirecione. Vejo hoje até no campo da religião. Como abelha não conseguimos compreender nada. Hoje vejo a decepção de tantos educadores, de tantos agentes de transformação, de tantos e tantos…
Apesar de como a abelha, acharmo-nos que somos livres e até cantamos liberdade, liberdade abre as asas sobre nós… pela história da abelha insensata, vemos que as prisões não as grades e a liberdade não é a rua…
Desculpe-me pontuar alguns pensamentos: ninguém está pronto para liberdade, como Diz o Pe. Vanildo de Paiva. E seguindo sua linha de raciocínio: “ a Liberdade não é algo já pronto, nem mesmo algo reservado somente para algum momento de nossas vidas.” É uma experiência inerente as decisões que tomamos a cada instante da nossa existência. Somos livres na medida que escolhemos, usando da razão aquilo que nos torna melhores. Já dizia o poeta: “A liberdade caminha de mãos dadas com a angustia e com a responsabilidade.” Ser livre é optar continuamente pelo que julgamos melhor. É tomar decisão… Vejo que a autentica liberdade é liberdade para amar! Quem ama é capaz de deixar-se ser conduzido pelo o outro sem depender ou se prender…
Padre José Geraldo Teófilo da Silva – Reitor do Santuário de São Benedito – Pedreiras – Maranhão
Rodrigo Assaiante – Secretário de segurança e trânsito de Pedreiras – MA/Foto: Sandro Vagner
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Diante da notícia veiculada na última terça feira nos meios de comunicação de nossa cidade, informando sobre algumas mudanças no trânsito de Pedreiras, a Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito reforça seu compromisso de atender e esclarecer a toda a população pedreirense sobre a nova rotina adotada. No entanto, pontuamos que talvez essa postura não seja necessário já que a partir da outra semana, intensificaremos a divulgação dessas alterações.
É preciso ressaltar que todas as mudanças apresentadas não foram feitas do dia para noite, pelo contrário, elas refletem um projeto antigo, de 2017, que estava engavetado, mas que à época fora feito por TÉCNICOS DO DETRAN/MA, ENGENHEIROS DE TRÂNSITO E OUTRAS PESSOAS ALTAMENTE GABARITADAS PARA TAL FIM.
Além disso, todas as medidas INICIALMENTE apresentadas foram discutidas com os órgãos técnicos ligados ao assunto, como por exemplo o CIRETRAN de nossa cidade e com a Sra. Larissa Habdala, Diretora do DETRAN/MA, que prontamente direcionou profissionais de sua equipe para auxiliarem na formulação/implementação das propostas ora apresentadas. Outras medidas no futuro serão apresentadas e representarão atuações mais profundas e estruturais.
Diante disso, ressaltamos que a opinião de todos é válida, muito válida por sinal, inclusive algumas já foram prontamente anotadas pela nossa equipe, mas imaginamos que a grande maioria não tenha o aparato técnico necessário para alterar a proposta divulgada, que diga-se de passagem foi minuciosamente debatida por ESPECIALISTAS (Rosetania Faríais, Coordenadora de Educação para o Trânsito; Eliseu Prazeres, Chefe da Divisão e Engenharia de Trânsito, dentre outros), que, ao analisarem o catastrófico cenário do trânsito e mobilidade local e sugeriram as mudanças em questão. No entanto, somos sabedores que algumas pessoas de nossa cidade já estão se mobilizando para tentarem barrar as mudanças anunciadas. O QUE NÃO NOS ASSUSTA, POIS TEMOS A PLENA CERTEZA QUE APRESENTAMOS UMA BOA ALTERNATIVA PARA DEMANDA EM QUESTÃO.
Em relação a isso só uma coisa precisa ser dita: o Secretário Municipal de Trânsito não ocupa tal cargo para fazer política, mas para trabalhar por Pedreiras e proporcionar bem estar a todos os cidadãos. Se quiserem fazer JOGATINAS POLÍTICAS, priorizando interesses pessoais/financeiros, que façam. A proposta que apresentei é técnica e feita por quem sabe do que está fazendo. A PRINCÍPIO É ISSO.
Outro ponto que merece destaque é o fato de que tudo o que fizemos foi baseado na discricionariedade que goza o Poder Executivo, e este Secretário, para instaurar medidas aptas a proporcionarem o bem comum, ainda que para isso seja necessário mudar a rotina de algumas pessoas. Reitero mais uma vez minha disponibilidade em atender a todos.
Rodrigo Assaiante Secretário Municipal de Segurança e Trânsito de Pedreiras/MA.
Chá Delas reuniu público interno feminino para momento de integração.
A Comarca de Pedreiras realizou evento dedicado às mulheres servidoras que atuam no fórum, em alusão ao Dia Internacional da Mulher. O “Chá Delas”, realizado no último dia 19, foi organizado pela Diretoria do Fórum, em parceria com o Núcleo Psicossocial, com atividades de integração e reflexão.
A programação contou com a realização de dinâmica de grupo reflexiva, relaxamento, sorteio de brindes e o encerramento com o coffee break. Além de proporcionar integração, oportunizou uma reflexão acerca do autocuidado e respeito consigo e com as demais mulheres.
Para o juiz Marco Adriano, titular da 1ª Vara de Pedreiras e Diretor do Fórum, eventos dessa natureza servem, também, para a maior integração do público interno que labora no fórum. “Esse evento tem um diferencial de ter sido pensado e realizado por mulheres, proporcionando um espaço mais intimista para favorecer uma aproximação entre as servidoras”, ressaltou.
Para a Amandá de Sá, assistente social, a atividade de relaxamento possibilitou que as mulheres vivenciassem uma experiência de olhar para si e para as outras com mais respeito e empatia. “Essa autocrítica ajuda também no desenvolvimento do nosso trabalho diário nas secretarias e setores do fórum”, frisou.
Ex-presidente Michel Temer preso pela Lava-jato em São Paulo. Foto: Reprodução / GloboNews Foto: Agência O Globo
O ex-presidente Michel Temer é o chefe de uma organização criminosa que atua há 40 anos no Rio, segundo a investigação da Lava-Jato. No pedido de prisão do emedebista assinado pelo Ministério Público Feral (MPF) no Rio, os procuradores da Lava-Jato apontam que Temer e coronel Lima atuaram durante 40 anos em uma “parceria criminosa” que se perpetuou por décadas.
Na decisão de determinou a prisão de Temer e de outras nove pessoas, o juiz da 7ª Vara Criminal Federal, Marcelo Bretas diz que “Michel Temer é o líder da organização criminosa”, e o “principal responsável pelos atos de corrupção descritos”.
Bretas determinou a prisão do ex-presidente Michel Temer e seu ex-ministro das Minas e Energia Moreira Franco, além de coronel Lima e outras sete pessoas na manhã desta quinta-feira. Agentes da Polícia Federal (PF) cumpriram 10 mandados de prisão — oito preventivas e duas temporárias em São Paulo, Rio, Porto Alegre e Brasília. A ação, denominada Descontaminação, é um desdobramento da Operação Radioatividade, que investiga desvios nas obras da Usina de Angra 3 e tem como base a delação do empresário José Antunes Sobrinho, dono da Engevix, que menciona pagamentos indevidos de R$ 1 milhão em 2014.
À PF, Sobrinho detalhou as negociações com o coronel João Baptista Lima, amigo de Temer e apontado como seu principal operador pelos investigadores, além das pressões sofridas para fazer pagamentos ao MDB. O MPF, na peça que sustentou o pedido de prisão de Temer, alegou que “foi possível demonstrar também que o dinheiro desviado dos cofres públicos serviu para custear reforma na casa de Maristela Temer, filha do ex-presidente da República, o segundo a ser preso depois de Luiz Inácio Lula da Silva.
Coronel Lima é a pessoa de confiança de Michel Temer desde a década de 80, segundo o MPF. De acordo com os procuradores, Temer e Lima “construíram uma vida de cometimento de ilícitos em prejuízo ao Erário”.
“Não por outra razão, Coronel Lima é uma figura de destaque na organização criminosa, sendo o resposável por administrar as empresas Argeplan e PDA. Dentre outras, ambas as empresas foram constituídas em nome de Lima e outros para encobrir as negociatas ilícitas realizadas por Michel Temer, bem como para realizar os atos de lavagem de dinheiro”, escreveu.
Segundo o MPF, Michel Temer acumulou um “crédito” de propina para receber “no presente e no futuro, durante anos, pois os seus atos que beneficiaram o setor empresarial permitiram a barganha de uma “poupança de propina” com resgate quase que vitalício”.
A lista dos presos na Operação Descontaminação:
Presos preventivos:
– Michel Miguel Elias Temer Lulia, João Baptista Lima Filho (Coronel Lima), Wellington Moreira Franco, Maria Rita Fratezi, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho, Vanderlei De Natale e Carlos Alberto Montenegro Gallo.
Presos temporários:
– Rodrigo Castro Alves Neves e Carlos Jorge Zimmermann.
A sessão ordinária realizada ontem (20), na câmara de vereadores de Trizidela do Vale, contou com o retorno do parlamentar Paulo Chicote (PRB), que havia deixado o parlamento para assumir uma secretaria no governo municipal.
Vereador Paulo Chicote (PRB)/Foto: Sandro Vagner
“Nesse período de 2 anos, que estive na secretaria, em momento algum eu deixei de honrar meu compromisso como vereador, eu estive reivindicando soluções e melhorias para diversos problemas do nosso Município“. Finalizou
Os edis receberam a visita do Pastor Otoniel Almeida, da Igreja Assembleia de Deus, que foi acompanhar a sessão, segundo ele, para tomar conhecimento das ações em prol da população trizidelense que sempre faz uma cobrança ao religioso sobre algumas questões que envolvem os parlamentares.
Pastor Antoniel Almeida – Assembleia de Deus/Foto: Sandro Vagner
“Eu sou defensor de quem trabalha. A câmara, eu vejo o trabalho dela, mas a população, lá fora, não ver. Muitas vezes nós estamos juntos com algumas pessoas, e, ficam às vezes maltratando o poder legislativo, dizendo que o vereador não faz nada. Eu vim, para exatamente, no dia em que eu for interrogado por alguém, eu dizer; rapaz, eu estive lá, tem projeto assim, eles cobram assim. Esse é o único objetivo da minha vinda aqui,” disse o Pastor.
O presidente da câmara, vereador Corró (PT do B), apresentou um Projeto de Lei de autoria do executivo, sobre a confirmação de um convênio celebrado com a FUNASA, para implantação do sistema de abastecimento de água no Município de Trizidela do Vale, com perfurações de poços artesianos em algumas comunidades. O projeto foi aprovado por todos os vereadores, exceto a vereadora Luciane Aguiar, que não participou da sessão.
Como forma de levar as informações à população, que infelizmente não participa das sessões, o vereador Lindinaldo (PT do B), agradeceu a presença da imprensa, por prestar um grande trabalho, de forma imparcial, mostrando as ações dos vereadores de Trizidela do Vale.
Preocupado com o grande número de terrenos baldios, o vereador Belmiro (PSDB), disse que esteve conversando com o prefeito Fred Maia, sobre essa situação. O parlamentar citou por exemplo, o residencial Íris, que está todo asfaltado, inclusive com galeria, mas em frente ao habitacional, segundo Belmiro, existem dois terrenos baldios que estão cheio de mato, tomando a visão, e, através de um pedido ao administrador, solicitou que os proprietários fossem notificados para limpar o local ou construir um muro de proteção.
Outros Pedidos
Foto: Sandro Vagner
O vereador Joãozinho (PV), solicitou ao executivo, uma nova tubulação, para que possa aumentar a vasão de água do poço artesiano na comunidade Centro dos Gomes, já que aumentou a demanda de famílias.
Nanô do Povo (PMDB), através de um requerimento, pediu a construção de bueiros para o loteamento “Tavinho”, segundo o parlamentar, tem uma rua que está praticamente destruída. Ele disse que já conversou com o prefeito Fred Maia, e com o secretário de infraestrutura, sobre a situação, quando na oportunidade levou algumas fotos do local.
Quanto as calçadas que ficam nas proximidades da ponte sobre o Rio Mearim, o vereador Irmão Sinval (PV), disse que está bastante preocupado com a situação, uma vez, que, os pedestres estão usando a rua, correndo o risco de acidente, mesmo com a presença e ajuda do agente de trânsito na travessia dos usuários. Como solução ao problema, o parlamentar pediu a construção de uma lombada elevada, igual a única em Pedreiras, em frente a FAESF.
Após a sessão, os parlamentares foram participar de uma reunião com o executivo, a convite do presidente da câmara, vereador Corro (PT do B).
Michel Temer – ex-presidente do Brasil/ Cristiano Mariz/VEJA
O ex-presidente da República Michel Temer (MDB) foi preso na manhã desta quinta-feira (21) em São Paulo após pedido do juiz Marcelo Bretas, da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Durante a República, outros presidentes foram presos apenas por crimes políticos, em meio a crises e golpes. O caso que mais se aproxima do de Lula e Temer, que tiveram tramitação na esfera judicial, aconteceu há quase 97 anos —trata-se da prisão de Hermes da Fonseca, que chefiou o Executivo federal entre 1910 e 1914. Mas o caso do marechal foi essencialmente político.
O ex-ministro Moreira Franco (MDB) também foi preso. Durante o governo Temer, ele chefiou a Secretaria-Geral da Presidência, foi secretário-executivo do Programa de Parcerias e Investimentos e ministro de Minas e Energia.
Segundo a Folha apurou, a prisão de Temer tem relação com delação de executivo da empreiteira Engevix, que envolveria propina para campanha eleitoral do emedebista. A prisão foi antecipada pela TV Globo.
As apurações de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro se relacionam a três operações anteriores da Polícia Federal: Radioatividade, Pripyat e Irmandade, que investigaram desvios de recursos nas obras da usina Angra 3 e da Eletronuclear.
O advogado de Temer, Brian Alves Prado, afirmou que a defesa do ex-presidente ainda não foi informada sobre o motivo da prisão. “Só sei do que saiu na TV”, afirma Prado.
Segundo pessoa com acesso às investigações, ele confirmou que foi cobrado pelo coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Temer, a fazer um pagamento de R$ 1 milhão.
Ao ficar sem mandato neste ano, Temer perdeu a prerrogativa de foro perante o Supremo, e denúncias contra ele foram mandadas para a primeira instância da Justiça Federal.
Temer foi denunciado em dezembro pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia decorreu de investigação aberta em 2017, na esteira da delação da JBS, sobre supostas irregularidades na edição do Decreto dos Portos, assinado por Temer em maio daquele ano.
O QUE PESA CONTRA TEMER
Das 5 novas apurações abertas, 3 têm a Argeplan Arquitetura e Engenharia como peça central. A PGR sustenta que a empresa, que aparece na denúncia dos portos como intermediária de propina e que tem como um de seus sócios o coronel Lima, pertence de fato a Temer.
Um dos pedidos de abertura de inquérito envolve um contrato milionário da Eletronuclear para a construção da usina de Angra 3 que foi paralisado devido a suspeitas levantadas pela Lava Jato. O contrato, de R$ 162 milhões, foi firmado pela multinacional AF Consult, que subcontratou a AF Consult do Brasil, que por sua vez tem a Argeplan em seu quadro societário.
Ao lado da Argeplan, a empreiteira Engevix também foi subcontratada para a obra. Em 2016, um dos donos da Engevix, José Antunes Sobrinho, tentou, sem sucesso, fechar um acordo de delação com o Ministério Público relatando que o coronel Lima cobrou dele R$ 1 milhão para a campanha de Temer em 2014.
Dodge requereu que a apuração desse caso seja feita perante a 7ª Vara Criminal da Justiça Federal no Rio, sob responsabilidade do juiz Marcelo Bretas, onde outros processos sobre a Eletronuclear já tramitaram.
A Argeplan também é suspeita de superfaturar e deixar de prestar serviços para os quais foi contratada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio do consórcio Argeplan/Concremat.
A terceira nova apuração envolve contrato celebrado entre a empresa e a Fibria Celulose, que opera no porto de Santos, com valores em torno de R$ 15,5 milhões. Dodge solicitou que se investigue também, no mesmo procedimento, transações financeiras entre a Construbase Engenharia e a PDA, a outra empresa do coronel.
A Construbase repassou à PDA, de setembro de 2010 a agosto de 2015, R$ 17,7 milhões, por meio de 58 transferências. A empresa do coronel, segundo a Procuradoria, “consta por diversas vezes em relatórios do Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeiras], como responsável por movimentações atípicas”.
Na quarta frente de apuração aberta, Dodge apontou suspeitas de que uma das filhas do presidente, Maristela Temer, tenha praticado o crime de lavagem de dinheiro por meio de uma reforma em sua casa, em São Paulo.
Dodge considerou que a suspeita de que a obra tenha sido paga com dinheiro de propina “não guarda intrínseca relação” com o suposto crime de corrupção denunciado no âmbito do inquérito dos portos, e requereu uma investigação específica a ser feita perante a Justiça Federal em São Paulo.
A quinta nova investigação aberta é sobre um suposto contrato fictício assinado a pretexto de prestação de serviços no terminal Pérola, no porto de Santos. A empresa faz parte do grupo Rodrimar.
AS 5 APURAÇÕES CONTRA TEMER
Reforma Maristela, filha do presidente Michel Temer, e outros são suspeitos de lavagem de dinheiro por meio de reforma na casa dela, em São Paulo. Materiais foram pagos em dinheiro vivo por mulher de coronel amigo de Temer
Eletronuclear Coronel João Baptista Lima Filho é suspeito de pedir, com anuência de Temer, R$ 1,1 milhão a José Antunes Sobrinho, sócio da Engevix, no contexto de um contrato para a construção da usina de Angra 3
Tribunal paulista Suspeita de superfaturamento e de serviços não executados pelo consórcio Argeplan/Concremat, contratado por cerca de R$ 100 milhões para realizar obras no Tribunal de Justiça de São Paulo. Para PGR, Argeplan pertence de fato a Temer
Terminal Pérola Suspeita de contrato fictício, de R$ 375 mil, para prestação de serviço no porto de Santos
Construbase e PDA PDA, uma das empresas do coronel Lima que consta de relatórios de movimentação financeira atípica feitos pelo Coaf, recebeu da Construbase, em 58 transações, R$ 17,7 milhões de 2010 a 2015. Outro contrato suspeito, de R$ 15,5 milhões, é entre Argeplan e Fibria Celulose, que atua no porto de Santos.