Bruno Curvina – Presidente da Câmara/Foto: Sandro Vagner (Arquivo blog)
A coleta de lixo na zona rural não está sendo realizada. Foi o que disse o vereador Adonias Quineiro, durante sessão na câmara. Diante a situação, ontem (12), o presidente Bruno Curvina, através de um ofício, solicitou informações ao secretário de infraestrutura ,Francisco Florêncio de Sousa, incluindo o contrato da empresa que faz a coleta do lixo e quais suas atribuições.
“Solicitei o contrato de prestação de serviço da empresa do lixo pra saber se nela inclui coleta de lixo na zona rural em todos povoados, caso não tenha no contrato, cobraremos o acréscimo, se tiver a execução imediata. Essa é a nossa preocupação,” disse Bruno Curvina.
O vereador disse que também foi cobrado pela falta de coleta do lixo no povoado Barriguda do Insono.
Até o fechamento dessa matéria, não tivemos informações se o secretário já teria respondido ao ofício do presidente da câmara, vereador Bruno Curvina. Tentamos falar via WhatsApp com Francisco Sérgio, assim conhecido, mas não tivemos retorno.
A coordenadora pedagógica Marilena Ferreira Umezo foi morta pelos atiradores em Suzano – Reprodução/Facebook
O ataque que deixou ao menos oito mortos na escola estadual Professor Raul Brasil nesta quarta-feira (13) em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, vitimou cinco alunos, duas funcionárias e um empresário.
Os alunos foram identificados como Cleiton Antonio Ribeiro, Caio Oliveira, Samuel Melquiades Silva de Oliveira, Douglas Murilo Celestino e Kaio Lucas da Costa Limeira.
Também morreram no ataque Marilena Ferreira Umezu, coordenadora pedagógica, e Eliana Regina de Oliveira Xavier, agente de organização escolar.
O empresário Jorge Antonio Moraes, proprietário de uma revendedora de carros, era tio de Guilherme Taucci Monteiro, 17, um dos atiradores. Ele foi baleado em sua loja, que fica próxima à escola, pouco antes do ataque.
O adolescente Douglas Murilo Celestino, 16, morreu com um tiro na cabeça, disse o professor de história Robson Belchior, seu tio. O corpo estava no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes.
Segundo Robson, Douglas era um adolescente tranquilo. “Um moleque alegre, gente boa, participava muito da escola”.
O filho da funcionária pública Luzia Bárbara, 45, sobreviveu ao ataque pulando o muro. O menino era muito amigo de Douglas. “Ele vivia lá em casa, jogando vídeo game, bola, andando de bicicleta”, conta ela, que foi ao hospital saber notícias de Douglas. “Ele era uma excelente pessoa, ia para a igreja todo domingo”.
Segundo os amigos, Douglas gostava de andar de skate, de jogar futebol e era ótimo desenhista. “Ele era corintiano roxo. Estava me ensinando a andar de skate”, afirma Luiz, de quem era próximo.
Douglas Murilo Celestino, umas das vítimas do massacre em Suzano – Reprodução/Facebook
Outro adolescente, Cleiton Ribeiro, 17, era conhecido por ser o mais focado nos livros entre os 30 alunos da turma A do 3 ano do ensino médio da Raul Brasil.
Segundo os amigos, o estudante sonhava em passar de primeira no vestibular. Era tão quieto que nem falava qual curso ou universidade pretendia entrar.
Igor Ribeiro, 16, viu os últimos minutos de vida do amigo Cleiton. Assim que ouviram os disparos, correram pelo pátio e, na tentativa de se esconderem no prédio do centro de línguas, um tiro atingiu Cleiton.
“Não conseguimos entrar no centro de línguas porque o portão estava fechado. Foi aí que o meu amigo morreu atingido por dois disparos”, relata Igor, que saiu ileso ao pular o muro do colégio. “Eu não sei o que vai ser daqui para frente. Como voltaremos para essa escola?”.
Cleiton Antonio Ribeiro, 17, adolescente morto no massacre na escola Raul Brasil, em Suzano – Reprodução
Samuel Melquíades, 16, tinha como principal lazer o desenho. O garoto publicava nas redes sociais fotos em que estava em sua mesa de desenho e também das suas produções, algumas dedicadas especialmente a personagens dos jogos de videogame, como Link, da série Zelda, o porco-espinho Sonic e também o dinossaurinho Yoshi, da série de jogos protagonizada pelo encanador Mario.
Na segunda-feira (11), viajou com o pai, Gercialdo Melquíades, para Jacareí. Segundo o pai, desenharam juntos pela primeira vez nesse dia.
“Ele era um menino de ouro, fantástico, educado. Sempre ouvia, e todos diziam que ele era um menino que entendia. Em Jacaraí, onde fica o nosso tempo, passamos a tarde inteira desenhando juntos, pela primeira e única vez. Foi um dia muito agradável, agradeço a Deus por esse dia e por ter sido pai dele”, diz Gercialdo, que tinha uma despedida especial diária com Samuel.
“Todos os dias a gente se cumprimentava com um toque, tipo um soco na mão do outro. E hoje da manhã não foi diferente. Eu estava cansado, meio doente, gripado, e ele chegou, ‘tchau, pai’, eu dei a mão e ele bateu”.
Marilena Umezu, 59, era coordenadora pedagógica da escola. Nas palavras de Álvaro Dias, que deu aulas no colégio até o ano passado, ela era uma espécie de meio de campo entre a direção e os professores. “Todos os professores gostavam muito dela, porque era o nosso ponto de apoio”, lembra.
Em 19 de janeiro, Marilena postou em uma rede social uma publicação contra a facilitação do acesso a armas no país. “Somos a favor do porte de livros, pois a melhor arma para salvar o cidadão é a educação”, dizia o texto.
Iaciaria Bernardo Silva – Ex-gestora do Olindina Freire/Foto: Sandro Vagner (Durante aula inaugural em 25 de agosto de 2017)
Iaciaria Bernardo Silva não é mais a gestora do Centro de Ensino Integral Olindina Nunes Freire, ela foi comunicada da exoneração, segundo informações, hoje (12), já no início da noite, quando todos foram convocados para uma reunião, que parecia ser um encontro de rotina, mas, na verdade, foi para apresentar a nova gestora, a professora Elionai.
A notícia pegou todos os servidores de surpresa e a própria ex-gestora.
Nesta sexta-feira (08), ainda como gestora do Olindina, Iaciaria participou do programa Tribuna 101, onde anunciou o início do ano letivo, que começou ontem (11).
Iaciaria, Elionai e Helena Ximenes/Foto: Tribuna 101
Ainda não sabemos o que causou a exoneração de Iaciaria Rios.
Entramos em contato com o gestor da Unidade Regional de Educação de Pedreiras, professor Márcio Sampaio, por WhatsApp, que confirmou a exoneração, disse que irá se manifestar amanhã (13), sobre a decisão.
Iaciaria Rios não retornou nossa ligação.
Vamos continuar aguardando mais detalhes e parabenizamos a professora Iaciara Rios pelo excelente trabalho prestado à frente do Centro de Ensino Olindina Nunes Freire.
Morreu nesta terça-feira, por volta das 11h, no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, um dos mais importantes e controversos dirigentes do futebol brasileiro. Eurico Miranda, ex-presidente do Vasco, faleceu vítima de complicações de um câncer no cérebro, aos 74 anos. Polêmico, provocador e colecionador de frases de efeito, desafetos e admiradores, deixa a esposa Sylvia, os filhos Eurico Brandão, Álvaro Miranda, Mário Ângelo Miranda e Sylvia Miranda, e oito netos.
O velório do ex-presidente do Vasco acontecerá a partir das 18h desta terça na capela de São Januário. Ele será sepultado na manhã de quarta-feira.
Há dez anos, Eurico lutava contra tumores em outras partes do corpo, o que ocasionou alguns períodos de afastamento dele durante seu último mandato como presidente do Cruz-Maltino, entre 2015 e 2017. Por ocasião de uma homenagem aos 120 anos do clube, esteve na Assembleia Legislativa do Estado do Rio numa aparição pública que revelou a saúde debilitada. Mesmo com dificuldades de locomoção, seguiu frequentando São Januário e participando ativamente da vida política do clube até novembro.
Eurico Miranda foi presidente do Vasco em dois períodos, de 2001 a 2008 e de 2014 a 2017. Na posição mais importante do clube, foi tricampeão carioca, em 2003, 2015 e 2016. Seu auge como dirigente foi na vice-presidência de futebol da gestão Antônio Soares Calçada, entre 1986 e 2000. No período, o Vasco conquistou seis campeonatos estaduais, um Torneio Rio-São Paulo, três Brasileiros, uma Copa Mercosul e o título mais importante da história do clube – a Libertadores de 1998, ano do centenário vascaíno.
Na carona dos resultados obtidos como vice-presidente, Eurico se elegeu deputado federal pelo Rio nas eleições de 1994 e 1998. Por sua atuação como vice-presidente e presidente do Vasco, foi um dos alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada em Brasília para apurar irregularidades no futebol brasileiro, em 2001. Ao final do processo, a cassação de seu mandato como deputado federal não foi aprovada, e ele pôde cumpri-lo até o fim. Entretanto, com a imagem desgastada e os resultados ruins do time em campo, nunca mais conseguiu se reeleger.
Eurico teve participação importante em alguns dos principais episódios do futebol brasileiro nas últimas três décadas, como a criação do Clube dos 13, as discussões a respeito do fim da lei do passe e as viradas de mesa que se repetiram na Série A no fim dos anos 90.
No Vasco, deixou como legado algumas das contratações mais emblemáticas do clube, como o retorno de Roberto Dinamite em 1980, quando o atacante ameaçava se transferir para o Flamengo, e a compra de Bebeto, atacante que defendia o arquirrival rubro-negro e foi um dos responsáveis pela conquista do título brasileiro de 1989.
Por outro lado, seus opositores em São Januário sempre acusaram Eurico de ser o principal responsável pelo acelerado endividamento do clube a partir do fim dos anos 1990. As dificuldades financeiras que o Vasco atravessa desde então tiveram como consequências a escassez de conquistas de expressão e três rebaixamentos para a Série B, dois deles com a participação direta de Eurico, em 2008 e 2015. Além disso, os processos eleitorais dentro do clube foram marcados por intensa hostilidade contra seus opositores e acusações de fraude envolvendo sócios-fantasmas.
Durante suas gestões, o Vasco teve relação beligerante com a imprensa, o que culminou em diversos momentos na proibição de determinados veículos e jornalistas de participarem da cobertura diária. Esses problemas ajudaram a minar sua popularidade e a desgastar a imagem do Cruz-Maltino.
Na eleição do Vasco de 2017, ele tentou a reeleição para presidente, mas sua chapa foi derrotada pela união da oposição. Ainda assim, depois que a Justiça apurou que houve irregularidades na entrada de sócios durante sua gestão. Eurico Miranda ainda participou da articulação que culminou com a eleição de Alexandre Campello e a derrota de Julio Brant, até então considerado o favorito para assumir o clube. Eleito presidente do Conselho de Beneméritos, concentrou seus esforços em 2018 na aprovação das contas de seu último ano de gestão como presidente.
Maria Solange Alves Costas, 54 anos, proprietária de uma loja que vende calçados no centro comercial de Buriticupu, foi assassinada na manhã desta terça-feira (12), quando estava abrindo seu estabelecimento. Segundo informações de testemunhas, dois homens em uma motocicleta chegaram e o garupa efetuou os disparos. A vítima ainda correu, mas morreu minutos depois no interior da loja.
A Policia trabalha para identificar os suspeitos, mas até agora sem nenhuma linha de investigação.
Envolvimento na morte do pai
Em 2011, Solange foi presa acusada de participar da morte do próprio pai, o líder comunitário Acrízio Pereira Costa, crime que teria a participação de mais três irmãos.
Na época ela chegou a confessar a autoria intelectual no crime, e alegou que teria sido estuprada pelo pai, quando tinha 13 anos de idade. Ela foi a júri popular e acabou sendo absolvida.
Policiais apreendem um tubo que era usado por Lessa para guardar equipamentos e o levam para a DH Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
A Delegacia de Homicídios (DH) da Capital e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) prenderam na manhã desta terça-feira o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Na quinta-feira, os assassinatos completam um ano. Os dois tiveram prisões preventivas decretadas pelo juiz substituto do 4º Tribunal do Júri Gustavo Kalil após denúncia da promotoria. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP) do Rio, Lessa teria atirado nas vítimas, e Elcio era quem dirigia o Cobalt prata usado na emboscada. O segundo acusado foi expulso da corporação.
Sargento reformado da Polícia Militar, Ronnie Lessa é apontado como um dos suspeitos pela morte de Marielle Franco Foto: Editoria de arte
De acordo com a denúncia das promotoras Simone Sibilio e Leticia Emile, o crime foi “meticulosamente” planejado três meses antes. Os denunciados foram presos às 4h desta madrugada. Além das prisões, a operação busca cumprir mandados de busca e apreensão nos endereços dos denunciados para recolher documentos, telefones celulares, computadores, armas, acessórios, munições e outros objetos. Chamou a atenção o pente-fino que a polícia fez dentro da casa de Ronnie Lessa, na Barra da Tijuca.
As equipes comandadas pelo delegado Giniton Lages, titular da Delegacia de Homicídios da capital, vasculharam os dois andares da residência do sargento aposentado. Para isso, foram usados até detectores de metais. Os policiais buscaram fundos falsos em todo o terreno da casa, tiraram telhas e usaram uma escada para ter acesso à caixa-d’água, à procura de possíveis esconderijos de armas e munição. De lá foram levados computadores, documentos e um cilindro de plástico. A casa de Élcio Queiroz, no bairro do Engenho de Dentro, também passou por um trabalho minucioso. A polícia também cumpriu 34 mandados de busca e apreensão em outros endereços em busca de informações que podem levar ao mandante do crime, pergunta que ainda está sem resposta.
Lessa e Elcio foram denunciados pelo assassinato e também pela tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que estava no carro e sobreviveu ao ataque. A ação foi batizada de Operação Lume, uma referência ao local no Centro de mesmo nome, na Rua São José, onde Marielle prestava contas à população sobre medidas tomadas em seu mandato. Ali ela também desenvolvia o projeto Lume Feminista.
As promotoras pedem ainda a suspensão da remuneração e do porte de arma de fogo de Lessa. Também foi requerida uma indenização por danos morais aos familiares das vítimas e a fixação de pensão em favor do filho menor do motorista Anderson até que ele complete 24 anos. Em certo trecho da denúncia, elas ressaltaram: “É inconteste que Marielle Francisco da Silva foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia. A barbárie praticada na noite de 14 de março de 2018 foi um golpe ao Estado Democrático de Direito”.
O ex-PM Elcio Vieira de Queiroz é acusado de ter dirigido o carro usado no crime Foto: Reprodução
O policial Lessa mora no condomínio Vivendas da Barra, na Avenida Lúcio Costa, 3.100, por coincidência, o mesmo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Não há, porém, nenhuma ligação, a não ser o fato de serem vizinhos. O condomínio fica de frente para o mar, com seguranças na portaria.
Suspeito acompanhava agenda de Marielle
A principal prova colhida pelos investigadores é fruto da quebra do sigilo de dados digitais de Ronnie Lessa. Ao verificar os arquivos acessados por ele via celular antes do crime, armazenados na “nuvem” (ficam guardados em servidor externo e podem ser vistos remotamente), descobriu-se que o suspeito monitorava o cotidiano de Marielle, inclusive sua agenda de eventos. Um dos locais ligados à vereadora pesquisados foi um antigo endereço dela, quando ainda morava na Rua do Bispo, na Tijuca. Para a polícia, isso é um indício fundamental de que Marielle estava tendo seus passos rastreados. Segundo a investigação, ela participou de pelo menos uma das agendas pesquisadas pelo suspeito.
De acordo com uma fonte que investiga o caso, Lessa usava na época do crime um telefone “bucha” (comprado com o CPF de terceiros, para não ser rastreado). Já o aparelho registrado na operadora telefônica em nome do próprio sargento foi usado no dia do duplo assassinato por uma mulher em um bairro da Zona Sul, longe do local da emboscada, no Estácio. O objetivo do sargento, segundo o investigador, foi confundir a polícia caso os agentes fossem verificar as antenas de telefonia das estações de rádio-base (ERBS) para checar se o celular pessoal dele estava sendo usado nas imediações de onde ocorreram os assassinatos.
E foi exatamente o que os agentes fizeram. Para chegar ao celular “bucha” usado pelo PM, os investigadores realmente tiveram que fazer o que eles chamam de triangulação de antenas, ou seja, levantar as ERBS da região e traçar uma localização mais precisa, refinando assim as buscas pelo celular dos criminosos. O resultado deste levantamento dos telefones ligados na região onde a vereadora passou, da saída da Câmara dos Vereadores até o Estácio, gerou uma extensa lista. Era como achar uma agulha no palheiro.
Durante vários meses, os policiais da área de tecnologia da DH trabalharam na pesquisa, reduzindo os alvos, mas, ainda assim, o número era elevado. Apesar da complexidade, os investigadores, baseados numa imagem registrada por câmeras de segurança da Rua dos Inválidos, no Centro, no dia 14 de março, chegaram aos horários em que um objeto semelhante a um celular aparece aceso dentro do Cobalt prata dos executores. O carro estava estacionado perto da Casa das Pretas, onde Marielle participava de um debate como mediadora.
Com o registro do horário de uso do suposto telefone, foi feita uma nova triagem na lista de celulares já pesquisada. Descobriu-se, então, que um dos aparelhos que nela estavam fez contato com uma pessoa relacionada a Lessa. Daí, a polícia partiu para buscar os dados do policial na nuvem.
A operação desta terça, além de estar ancorada na interceptação dos dados digitais do suspeito, também se sustenta num trabalho de inteligência e de depoimentos de informantes, inclusive presos no sistema carcerário. Para não perder mais tempo, após quase 12 meses de investigação, polícia e o Ministério Público do Rio concordaram em desmembrar o inquérito em duas partes: uma, transformada em denúncia, identificando os atiradores. E outra, ainda em andamento, para chegar aos mandantes. O que os investigadores têm certeza é de que havia três pessoas dentro do veículo.
O atentado sofrido pelo PM reformado no dia 27 de abril, no mês seguinte aos homicídios da vereadora e do motorista, também chamou a atenção dos investigadores. Ele e um amigo bombeiro foram baleados no Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Um homem de motocicleta teria abordado o carro onde viajavam, mas os dois reagiram e balearam o criminoso, que fugiu.
Na época, a Polícia Civil informou que não descartava nenhuma hipótese para o crime, mas que havia grande possibilidade de ter sido uma tentativa de assalto. Lessa, baleado, foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas teria deixado logo a unidade sem prestar esclarecimentos. Os investigadores apuram as circunstâncias do crime.
O prefeito de Trizidela do Vale, Fred Maia, se reuniu ontem (11), com todo o quadro de secretários e coordenador da defesa civil municipal para elaborarem um plano de contingência, caso o município seja mais uma vez alvo de inundação por parte da cheia do Rio Mearim.
Essa ação não é diferente do ano passado, onde a gestão montou todo um aparato para ajudar das famílias afetadas, onde foi montada uma “CENTRAL DE AJUDA AOS DESABRIGADOS” que teve como coordenador o secretário de segurança, Chico da TV, que volta à frente dessa missão.
A central serve como um ponto de apoio a essas famílias, como por exemplo, o preenchimento de cadastros que vai facilitar o trabalho das equipes responsáveis que terão um controle de tudo que estiver acontecendo. O cronograma visa a distribuição de pão, leite, carne, filtros de água, colchões e a distribuição de quentinhas em parceria com o governo do Estado.
Foto: Assessoria de Comunicação (Toni Maranhão)
O coordenador da Defesa Civil municipal, Otone de Sousa vem diariamente monitorando o volume de água do nível do Rio Mearim, em parceria com a Corporação do Corpo de Bombeiros.
Fonte: Assecom (Assessoria de Comunicação de Trizidela do Vale – MA)
A FAESF – Faculdade de Educação São Francisco, lançou o Curso Para Declaração de Imposto de Renda. Segundo a coordenação da Instituição, é direcionado para empreendedores individuais.
Já foi definida a data do curso, será nos dias 16 e 17 deste mês. Os interessados deverão fazer sua inscrição na FAESF, ou entrar em contato pelo WhatsApp: (99)98164-8888 para mais informações.
O Curso de Declaração de Imposto de Renda será ministrado pelo professor Patrick Tailã Rodrigues Luz.
Sexta-feira (08), na sessão da Câmara de Vereadores de Pedreiras, a vereadora Ceiça (PSDB) fez uma denúncia sobre a forma como estava sendo distribuída a merenda nas escolas, apenas suco de goiaba, acerola ou achocolatado com biscoitos. As informações, segundo a parlamentar, partiu de alguns pais de alunos. Durante o grande expediente a vereadora disse que tinha feito visita em algumas escolas e comprovou o que os pais estavam denunciando.
Após tomar conhecimento das informações, através do Blog, hoje (11), conforme já havia anunciado, a UNANEP – Unidade de Alimentação e Nutrição Escolar de Pedreiras, enviou uma nota de esclarecimento sobre a distribuição da merenda nas escolas do município:
NOTA DA UANEP
1 – No início do ano letivo de 2019 as instalações da UANEPE ainda estavam passando por reformas, e assim a merenda escolar estava sendo preparada em uma cozinha de estrutura menor, o que impossibilitava a preparação de alimentos com necessidades de cozimento e em grandes quantidades, sendo servidos de forma alternativa, sucos e achocolatados com biscoitos e frutas. Ressalta-se que os gestores estavam cientes da situação e fizeram notificação aos pais;
2 – A visita da representante do legislativo ocorreu no dia 07 de março, ou seja, após o feriado de carnaval, e diante disso, cabe um esclarecimento pontual de que, normalmente após um feriado também é servido alimentação diferente, ou seja à base de sucos, achocolatados, biscoitos e frutas, porque fica impossibilitado o preparo de merenda à base de carnes, legumes e verduras, considerando que durante os feriados os fornecedores não entregam os gêneros, nem as cozinheiras conseguem fazer o preparo, que normalmente é feito no dia anterior, tendo em vista que a merenda da manhã sai muito cedo para as unidades escolares;
4 – A UANEPE comunica que o cardápio já está inteiramente dentro da sua normalidade, e que os casos acima expostos foram excepcionais, já estando devidamente resolvidos. Outrossim ressalta que diante de todas as limitações em relação à reforma e readequação das instalações, foi cumprida a determinação de fornecer merenda escolar desde o início do período letivo.
Miguel e Maria Luiza estão entre as vítimas de deslizamentos de terra em Mauá Foto: Facebook/Reprodução
A tempestade que caiu entre a noite de domingo e a manhã desta segunda-feira na Grande São Paulo causou a morte de sete pessoas, deixou quatro feridos, interrompeu a circulação de trens, deixou centenas de pontos de alagamentos e fez com que famílias fossem resgatadas por botes e helicópteros da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
A chuva atingiu com mais intensidade cidades do ABC paulista e os bairros das zonas Sul e Leste da capital paulista. Entre meia-noite e 10:20h desta segunda-feira, o Corpo de Bombeiros registrou 76 ocorrências de desmoronamentos e 698 chamados para alagamento.
Quatro pessoas da mesma família morreram após o desabamento de uma casa em Ribeirão Pires, no ABC, por volta da meia-noite. Além das quatro vítimas, outras duas pessoas estavam na casa no momento do acidente para uma festa de aniversário.
Outras três mortes ocorreram por afogamento, segundo o Corpo de Bombeiros: duas pessoas próximo à Avenida do Estado, na Vila Prudente, em São Paulo, e um motoqueiro que tentou atravessar a enchente no bairro Taboão, em São Bernardo do Campo.
Na Avenida do Estado, o Córrego do Tamanduateí transbordou, arrastando carros e deixando a via intransitável.
Em outro desmoronamento, no bairro São Rafael, na Zona Leste de São Paulo, três pessoas ficaram feridas, entre elas uma criança, em estado grave. Outras três casas desabaram no Jardim Zaíra, em Mauá, sem deixar feridos.
Os bombeiros usaram helicópteros com cestos para resgatar famílias que ficaram presas nos telhados das suas casas. Botes infláveis e até motoaquáticas foram utilizadas nas operações de resgate.
A Linha 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que liga o ABC ao centro de São Paulo, não circulou durante a manhã por causa de alagamentos. Ônibus ficaram ilhados. Na divisa entre São Paulo e São Caetano do Sul, por exemplo, passageiros passaram a noite toda dentro dos coletivos, sem conseguir sair do lugar.
Além de São Caetano, ao menos três cidades da região metropolitana ficaram com seus acessos à capital paulista interditados no início do dia: Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema.
A Prefeitura de São Paulo cancelou o rodízio municipal de veículos e liberou a Zona Azul, a cobrança do estacionamento nas ruas.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram que a água da chuva invadiu as fábricas de Ford e Mercedes Benz, em São Bernardo do Campo, e o Shopping Central Plaza, em São Paulo.
Motoristas e pedestres passaram a noite no estacionamento do centro de compras enquanto esperavam a chuva diminuir. Ao longo da noite, o primeiro andar foi tomado pelas águas
Na churrascaria Varandão, em São Bernardo, a água fez os carros boiarem no estacionamento e invadiu o salão, arrastando mesas e cadeiras.