Brasil: Rocha Loures devolve mala faltando R$ 35 mil da propina, aponta PF

Rocha Loures deixa a pizzaria carregando uma mala

A mala de dinheiro que estava em poder do deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi entregue às autoridades, segundo a Polícia Federal, sem o valor total do dinheiro supostamente pago pela JBS.

Um dos auxiliares mais próximos do presidente Michel Temer, Rocha Loures foi acusado por Joesley Batista de ter recebido R$ 500 mil de propina.

Os advogados do político devolveram a bagagem à superintendência da Polícia Federal em São Paulo na noite desta segunda (22).

No entanto, documento da PF informa que havia 9.300 cédulas de R$ 50 em uma mala “de cor predominantemente preta”, no valor total de R$ 465 mil.

Ou seja, faltam R$ 35 mil do total entregue e relatado pelos delatores.

Joesley disse que Rocha Loures foi indicado pelo presidente para tratar de assuntos de interesse da JBS.

Temer é investigado junto com Rocha Loures em inquérito aberto pelo ministro Edson Fachin no STF (Supremo Tribunal Federal).

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também é alvo do inquérito, que apura se eles cometeram crimes de corrupção passiva, embaraço à investigação da Lava Jato e organização criminosa.

Fonte: Folha de São Paulo

Pedreiras: IFMA apresentou o Planejamento Estratégico 2016/2020

Fred Maia (Prefeito de Trizidela do Vale)/José Cardoso (diretor-geral do IFMA do campus Pedreiras)/Antônio França (Prefeito de Pedreiras)/Roberto Brandão (Reitor do IFMA)/Carlos César Teixeira (Coordenador do Plano Estratégico) e Peter Dostler (Consultor da STEINBEIS-SIBE do Brasil)/Foto: Sandro Vagner

O IFMA polo Pedreiras foi a 10ª instituição a receber a equipe que apresentou o Planejamento Estratégico para o período 2016/2020. O evento aconteceu na manhã e início de tarde desta terça-feira (23) no Campus Pedreiras, localizado na MA – 381, Rodovia João do Vale, bairro Diogo.

Estiveram presentes o reitor do IFMA, Roberto Brandão; diretor-geral do campus (Pedreiras); José Cardoso, pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional e Coordenador do Planejamento Estratégico, Carlos César Teixeira; o consultor Peter Dostler, da STEINBEIS-SIBE do Brasil, empresa especializada em transferência de tecnologia e conhecimento, que está prestando consultoria para o IFMA na construção do planejamento; os prefeitos de Pedreiras, Antônio França e de Trizidela do Vale, Fred Maia; secretários de educação de alguns Municípios; alunos; os diretores dos Campus de Codó (Wade) e Presidente Dutra (Firmino); representantes sindicais; empresários e a polícia militar.

Aline Emanuelle e Isabele Santos(alunas do IFMA/Pedreiras)/Foto: Sandro Vagner

Em homenagem à terra de João do Vale, duas alunas, Isabele Santos e Aline Emanuelle, dos cursos petróleo e gás e eletromecânica, abriram a solenidade interpretando a música “Pisa na Fulô”.

José Cardoso/Diretor – geral do campus Pedreiras/Foto: Sandro vagner

Após os participantes entoarem o Hino Nacional Brasileiro, o diretor-geral do campus Pedreiras, José Cardoso, deu as boas-vindas a todos. Definiu o planejamento como uma realidade para a região. Disse que os jovens e adultos continuem seus estudos com qualidade, mas que tenham a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho com autonomia. Segundo ele, o pensamento de todos é sobre o novo rumo que deverão tomar a partir do fórum realizado em Pedreiras.

Fred Maia/Prefeito de Trizidela do Vale/Foto: Sandro Vagner

Com a participação de 26 alunos de Trizidela do Vale, o prefeito Fred Maia ressaltou sua felicidade em contribuir com a instituição como um grande parceiro do IFMA de Pedreiras. Lembrou a parceria com a instituição, desde sua implantação através do professor Gedeon, quando sempre se colocou à disposição de todos, acreditando que a tendência é o crescimento do IFMA, cada vez mais.

Antônio França/Prefeito de Pedreiras/Foto: Sandro Vagner

O prefeito de Pedreiras, Antônio França, parabenizou a direção do IFMA, e renovou sua parceria, pela importância dedicada aos jovens que participam dos cursos de capacitação oferecidos a todos. Não esqueceu de frisar a participação de outros Municípios que formam a regional de Pedreiras, na discussão do que realmente necessita a região diante da sua realidade.

Roberto Brandão/Reitor do IFMA/Foto: Sandro Vagner

Nós podemos fazer tranquilamente um planejamento estratégico interno, como todas as empresas, repartições e instituições fazem, mas nós queremos um pouquinho mais. Queremos que a comunidade de Pedreiras, de Trizidela do Vale e toda região nos conheça e possa tirar o maior proveito do que é o Instituto Federal do Maranhão, e, para isso, nós precisamos conversar com a comunidade. Para que tudo isso pudesse acontecer, fomos buscar a parceria da STEINBEIS, da Alemanha, que tem uma filial da STEINBEIS – SIBE do Brasil, na figura do Peter, onde ele tem uma vivência de 20 anos de Brasil, tem uma vivência por ter feito planejamento nas universidades, dentre elas a UNB, e tem o conhecimento daquilo que a Alemanha faz de mais qualidade, que a educação através do método Dual. Esse ensino, você trabalha as duas faces da formação do aluno, dentro da escola e dentro da empresa“, disse o reitor do IFMA, Roberto Brandão.

Peter Dostler (Consultor da STEINBEIS-SIBE do Brasil) durante apresentação do plano/Foto: Sandro Vagner

Antes de Pedreiras, os fóruns aconteceram em: São Luís (Monte Castelo), São José de Ribamar, Rosário, Viana, Imperatriz, Porto Franco, Barra do Corda, São Raimundo das Mangabeiras e Carolina. Até o dia 26 de maio, os fóruns acontecerão nas unidades do IFMA em Bacabal (24), Zé Doca (25) e Santa Inês (26).

Fotos: Sandro Vagner

Brasil: Polícia Federal prende assessor de Temer e ex-governadores do DF

Tadeu Filippelli (PMDB-DF), assessor especial da Presidência da República

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (23) Tadeu Filippelli (PMDB), assessor especial da Presidência da República, e os ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) e Agnelo Queiroz (PT). Os mandados foram expedidos pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília.

As prisões fazem parte da Operação Panatenaico, desencadeada pela PF e pela Procuradoria da República no Distrito Federal para apurar depoimentos prestados em acordo de delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez.

Os delatores reconheceram prática de cartel e pagamento de propina em torno da obra de construção do estádio Mané Garrincha, erguido para a Copa do Mundo de 2014 com um superfaturamento, segundo os investigadores, de cerca de R$ 900 milhões.

Há mandados de prisão provisória expedidos contra dez pessoas, incluindo Claudio Monteiro, ex-homem forte do governo Agnelo, e Maruska Lima de Souza Holanda, ex-presidente da Terracap (Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal). A Terracap é uma empresa pública controlada pelo governo do DF. Em abril, o Ministério Público do DF afirmou que a obra do estádio gerou um rombo de R$ 1,3 bilhão nas contas da Terracap.⁠

A operação também cumpre mandado de prisão contra pessoas apontadas como “operadores” dos políticos investigados: Afrânio Roberto de Souza Filho, que atuaria para Filippelli, Sérgio Lucio Andrade (suposto “operador” de Arruda) e Jorge Luiz Salomão (de Agnelo).⁠⁠

José Roberto Arruda (PR) foi o primeiro a chegar na Polícia Federal do DF, por volta das 8h51. Os demais suspeitos estão a caminho da sede da instituição.

O ex-governador do DF, José Roberto Arruda, chega preso à superintendência da PF em Brasília

Filippelli foi vice-governador na gestão de Agnelo e é presidente do diretório do PMDB no DF. Procurada na manhã desta terça, a assessoria de Filippelli não atendeu às chamadas da Folha. A defesa do ex-governador Agnelo Queiroz afirmou que as buscas na casa do político estão em curso e que ele se manifestará somente após ter acesso aos autos. A reportagem tenta contato com os demais suspeitos.

Arruda foi governador do DF de 2007 a 2010, quando caiu após o escândalo chamado “Caixa de Pandora”, que envolveu um esquema de desvio de recursos da administração local. Na época, Arruda, então no DEM, chegou a ficar dois meses preso. Naquele mesmo ano, Agnelo foi eleito governador pelo PT, com Filippelli no cargo de vice.

Foto: Sergio Moraes/Reuters

DESVIO DE RECURSOS

Segundo a PF, o objetivo da ação é investigar uma suposta organização criminosa que fraudou e desviou recursos do Mané Garrincha. “Orçada em cerca de R$ 600 milhões, as obras no estádio, que é presença marcante na paisagem da cidade, custaram ao fim, em 2014, R$ 1,575 bilhão. O superfaturamento, portanto, pode ter chegado a quase R$ 900 milhões”, diz a Polícia Federal.

As informações estão no acordo de delação premiada que a Andrade Gutierrez fez com investigadores da Lava Jato. A Folha apurou que os dados da delação relativos à obra do estádio foram enviados à Justiça Federal por ordem do ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em janeiro e na época relator dos casos da Operação Lava Jato no STF.

São cinco os delatores da Andrade Gutierrez que levaram à deflagração da Operação Panatenaico. “Os detalhes da longa trama criminosa foram dados perante a Polícia Federal pelos diretores
da construtora Andrade Gutierrez, Flávio Gomes Machado Filho, Clóvis Renato Numa Peixoto Primo, Rogério Nora de Sá Rodrigo Leite Vieira e Carlos José de Souza”, escreveu o juiz Vallisney de Souza Oliveira na decisão que autorizou a operação policial.

Ainda de acordo com o juiz, os delatores da Andrade Gutierrez Rogério Nora, Clovis Primo e Flavio Gomes Machado “revelaram que a concorrência licitatória no Estádio teria sido forjada para que vencesse o consórcio Via Engenharia & Andrade Gutierrez e que houve pagamento de propina para os governadores do Distrito Federal (da época) José Roberto Arruda e seu sucessor Agnelo Santos Queiroz, bem como para o então vice-governador do DF, Tadeu Filippelli”.

O documento também diz que há indícios de que Filippelli se associou e cometeu delitos de corrupção e lavagem de dinheiro, tendo feito diversos pedidos de propina à Andrade Gutierrez.

Conforme a decisão do juiz, Afrânio Filho, apontado como “operador” de Filippelli, recebeu 19 “pagamentos de propina” da construtora Andrade Gutierrez, “no percentual de 4% de cada medição, o que revela indícios de
que tenha cometido os delitos de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa”.

Um dos pedidos delatados é para o partido de Filippelli, o PMDB, entre 2013 e 2014, “tendo recebido valores ilícitos também da construtora Via Engenharia, tudo em função da realização das obras e da execução da licitação que a Via Engenharia e a Andrade saíram vencedoras”.

“Assim, os indícios demonstram até agora que Filippelli cometeu diversas vezes o delito de corrupção e de lavagem de dinheiro e ainda de associacção criminosa com os demais membros da “quadrilha” como Agnelo Filho”, afirma a PF.

Os delatores afirmaram que a propina era paga em espécie “até mesmo a beneficiários diretos”. Além de pedir a prisão temporária dos envolvidos, o Ministério Público solicitou a indisponibilidade dos bens dos investigados até o limite de R$ 60 milhões, além do bloqueio dos bens ativos, contas e investimentos da Via Engenharia até o limite de R$ 450 milhões.

O juiz autorizou o bloqueio de R$ 6 milhões em bens de Fillippelli, R$ 10 milhões de Arruda e R$ 10 de Agnelo Queiroz.

LICITAÇÃO SUSPEITA

A hipótese investigada pela PF e pelo Ministério Público Federal é a de que agentes públicos, com a intermediação de operadores, tenham realizado conluios e simulado procedimentos previstos em edital de licitação no estádio Mané Garrincha.

“A renovação do estádio Mané Garrincha, ao contrário dos demais estádios da Copa do Mundo financiados com dinheiro público, não recebeu empréstimos do BNDES, mas sim da Terracap, mesmo que a estatal não tivesse este tipo de operação financeira prevista no rol de suas atividades”, afirma a nota da PF.

A arena Mané Garrincha foi a mais cara da Copa de 2014.

O nome Panatenaico é uma referência ao Stadium Panatenaico, sede de competições realizadas na Grécia Antiga que foram anteriores aos Jogos Olímpicos.

Foram expedidos 15 mandados de busca e apreensão, dez de prisão temporária e três conduções coercitivas para ser cumpridas em Brasília e seus arredores.

TEMER

Filippelli integra um grupo de cinco assessores especiais escolhidos por Temer, no início de seu governo, para despachar em uma sala no terceiro andar do Palácio do Planalto, a poucos metros do gabinete presidencial. Além dele, eram conselheiros próximos do presidente Rodrigo Rocha Loures, José Yunes, Sandro Mabel e Gastão Toledo.

Desses cinco assessores, quatro foram citados em investigações de corrupção. Rocha Loures foi flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviada pela JBS, depois que havia deixado o Planalto para assumir o mandato de deputado.

Yunes pediu demissão em dezembro, quando um ex-executivo da Odebrecht disse que ele recebeu em seu escritório dinheiro pedido pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Mabel foi acusado por outro delator de ter pedido dinheiro para aprovar uma emenda a uma medida provisória em 2004.

Destes, restam no gabinete apenas Mabel, que auxilia Temer na interlocução com parlamentares e empresários, e Gastão Toledo, que é conselheiro jurídico do presidente.

Fonte: Folha de São Paulo

Maranhão: Divulgada a relação dos fugitivos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas

Três da mesma cela foram mortos durante a fuga

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), dois detentos morreram em confronto com o Grupo Especial de Operações Penitenciária (GEOP), mais um veio óbito no hospital, todos da mesma cela. Seis foram recapturados imediatamente e 24 (vinte e quatro) permanecem foragidos. Os bandidos fugiram após uma explosão no muro da Unidade Prisional pelo lado de fora.

Veja a lista dos foragidos e algumas fotos. Qualquer informação entrar em contato com a unidade mais próxima de você.

Entre os foragidos estão: Renatinho, Bebezão, Martelo, Vanderluz Laurindo Flores, assaltantes de alta periculosidade

Fotos dos foragidos:

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Pedreiras: Socorro Leite não é mais Secretária de Assistência Social

Socorro Leite, ainda como Secretária de Assistência Social, fazendo um balanço das ações da secretaria aos vereadores de Pedreiras/Foto: Sandro Vagner

A comunicação sobre a exoneração da ex-secretária de Assistência Social, Maria do Socorro Leite, foi anunciada pelo Prefeito Antônio França, que usou a rede social do Município, para informar a saída da empresária do quadro de servidores da prefeitura de Pedreiras.

Veja a nota.

O Excelentíssimo Senhor prefeito Municipal Antônio França de Sousa vem a público comunicar a saída da Senhora Maria do Socorro Leite do cargo de secretária Municipal de Assistência Social, nesta data de 22 de maio de 2017, esclarecendo que:

1 – A aludida medida é consequência de ajustes internos da administração pública municipal, de redirecionamento de diretrizes e metas de governo, numa readequação de necessidades técnicas, buscando melhorias nos serviços ao público de maneira integral;

2 – Vem externar seu reconhecimento a esta conceituada cidadã, empresária, mulher, e especialmente a este ser humano que enobrece a vida social do nosso Município, que tem serviços prestados à sociedade pedreirense, e trata-se de grande reserva moral e ética, que nos orgulha em tê-la no nosso convívio;

3 – Vem agradecer à sua grande contribuição individual e seu apoio durante a caminhada da campanha eleitoral, da qual foi grande incentivadora e partícipe; ao seu empenho durante este período em que esteve à frente da pasta da Assistência Social, prestando serviços à população; e, principalmente ao companheirismo, confiança e dedicação às nossas ações de governo neste espaço de tempo.

Pedreiras (MA) 22 de maio de 2017

Antônio França de Sousa

Prefeito Municipal

Segundo o primeiro item da nota, o administrador  foi claro, quando disse que o governo pretende fazer um ajuste interno. Uma forma de adaptação, que, pelo visto a ex-secretária não se enquadrou ao contexto da gestão, por isso, a necessidade de uma melhoria ao público de forma integral, ou seja, algo não foi completo, total.  Alguma coisa faltou por parte da secretaria para que o o administrador tomasse tal medida.

Contraditório, no último parágrafo da nota do Prefeito, que foi postada sem sua assinatura no Blog do Município, o gestor rasga qualidade ao trabalho da nobre senhora, ao ponto de elogiá-la pelo desempenho à frente da secretaria. Se a mesma foi merecedora de tanto louvor, por que a decisão do desligamento do quadro de servidor municipal de Pedreiras?

Em contato via WhatsApp com a ex-secretária, a mesma disse apenas que não tinha nada a declarar.

A assessora de Comunicação do Município, Katyane Leite, disse que o cargo continua vazio, e, não sabe ainda quem assumirá a Secretaria de Assistência Social.

Pedreiras: PM desmente boatos sobre assalto com reféns no Colégio Corrêa de Araújo

Foto: Divulgação

Agora há pouco, em diversos grupos de WhatsApp, circularam fotos sobre um possível assalto aos alunos no Colégio Corrêa de Araújo, inclusive com reféns.

Para tranquilisar a população o Blog, entrou em contato com o Tenente Neris, onde o mesmo desmentiu o boato. Na verdade o que teria acontecido, segundo o PM, foi, que, dois homens brigaram e um saiu em perseguição ao outro, que adentrou às dependências do Colegio Corrêa de Araújo.

Não aconteceu nada disso que estão falando nas redes sociais. Não procede. Os dois envolvidos na confusão já foram conduzidos para  o 19º Batalhão de Polícia Militar de Pedreiras, para averiguações“. Disse o Tenente Neris.

Fica mais uma vez o alerta: Nunca passe à frente informações, sem antes saber da real situação. Todo cuidado ainda é pouco.

Estamos de Olho!

Pedreiras: Receita Federal voltará a funcionar? Como está o processo?

Foto: Sandro Vagner (arquivo do Blog)

Assim que soube do fechamento da Receita Federal em Pedreiras, em junho do ano passado, o Secretário de Indústria e Comércio e Energia do Maranhão, Simplício Araújo emitiu aos grupos de WhatsApp, uma nota oficial com apoio do Governador Flávio Dino, sobre as decisões que seriam tomadas no intuito de tentar resolver a situação. Um dos trechos da Nota do Secretário Simplício Araújo dizia o  seguinte: “O Secretário de Estado de Indústria e Comércio Simplício Araújo, em sintonia com o governador Flávio Dino, solicitou oficialmente à Secretaria Nacional da Receita Federal as justificativas para tal atitude“.

Dr Vinícius Costa, Sônia Cavalcante e Wylli Cavalcante, representantes da Receita Federal, prefeito e vice eleitos de Pedreiras, Antônio França e Éverson Veloso/Foto: ASCOM do prefeito eleito

No dia 09 de dezembro do ano passado, já eleitos prefeito e vice-prefeito de Pedreiras, Antônio França e Éverson Veloso receberam uma comissão, na ocasião solicitaram pelo menos a implantação de um Posto de Autoatendimento da Receita Federal em Pedreiras. O fechamento do órgão no Município, causou transtornos. Quem quiser resolver algum problema que depende da RF, terá que ir a vizinha cidade de Codó.

Antônio França/ Prefeito de Pedreiras/Foto: Arquivo do Blog

Assim que assumiu a gestão do Município, em 07 de fevereiro deste ano, durante balanço dos trinta dias de administração, em entrevista coletiva, o prefeito Antônio França relatou o seguinte sobre a Receita Federal:

Recebi uma informação via WhatsApp, de uma pessoa que já tinha fechado com o “Viva Cidadão”, que está disponível em trazer a Receita novamente pra cá. Nosso Secretário de planejamento vai manter os contatos que tem que serem feitos, para que o mais rápido possível, a gente possa trazer , de volta, a Receita Federal pra cá”.

Já são três meses, praticamente após o anúncio do prefeito de Pedreiras, sobre o retorno da Receita Federal a Pedreiras, e nada de concreto, pelo menos fisicamente. O Blog, esteve semana passada em busca de mais informações sobre essa grande expectativa. O prefeito Antônio França, vice-prefeito Éverson Veloso  e o Secretário de planejamento Habnyesley Carvalho estavam em viagem a Brasília, quando foram participar da Marcha dos Prefeitos. Durante nossa visita ao Centro Administrativo conseguimos conversar com o Assessor Especial Alexandre Assaiante, que nos repassou a seguinte e boa notícia sobre a Receita Federal.

Alexandre Assaiante/Assessor Especial da Prefeitura de Pedreiras/Foto: Arquivo do Blog

Os servidores que atuarão na Receita Federal, já foram treinados junto ao Viva Cidadão (na capital) e até a última notícia que tive estavam apenas aguardando a aquisição dos móveis  e equipamentos para implantação do polo que funcionará ali no prédio da antiga gerência“.

Prédio da Secretaria da Fazenda onde funciona o Viva Cidadão de Pedreiras. A princípio iria funcionar a Receita Federal/Foto: Paulo Samuel

Pelos menos temos uma notícia aplausível sobre o retorno da Receita Federal. Vamos aguardar a conclusão desse processo. Que esses móveis e equipamentos não sejam empecilhos para o funcionamento de um órgão tão importante para Pedreiras e toda região.

Por Sandro Vagner

Maranhão: Secretaria de Estado de Administração Penitenciária emite nota sobre fuga de detentos

NOTA OFICIAL

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que na noite deste domingo (21) houve uma fuga da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6 (UPSL 6), antigo CDP. Seis detentos foram recapturados, 24 permanecem foragidos e dois internos morreram, após imediata resposta do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), que controlou a situação no local.

A fuga se deu depois que parte do muro da unidade prisional foi explodido pelo lado de fora, por pessoas ainda não identificadas, e detentos de duas celas do Pavilhão Gama, que serraram as grades e conseguiram passar pelo buraco causado pela explosão.

Após troca de tiros entre bandidos e agentes penitenciários do Geop de plantão, dois internos vieram a óbito, um no local e outro no hospital. Policiais civis e militares também foram acionados, e seguem no encalço dos evadidos.

A gestão prisional ressalta que, por estar separada do Complexo Penitenciário de São Luís, a UPSL 6 é a única unidade prisional masculina que ainda não dispõe de Portaria Unificada e inspeção por BodyScan, a exemplo das demais que compõe o complexo carcerário.

O caso é investigado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência de Estado de Investigações Criminais (Seic), que terá 30 dias para a conclusão do inquérito policial.

Nos últimos dois anos, o Governo do Estado investiu forte na segurança e na revitalização do complexo, e conseguiu zerar o número de homicídios intramuros, tirando o Maranhão do topo para último no ranking que mede a taxa de violência nos presídios do país.

Brasil: ‘Se quiserem, me derrubem’, afirma Temer ao negar de novo a renúncia

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
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Enfrentando a mais grave crise de seu governo, o presidente Michel Temer (PMDB) diz que renunciar seria uma admissão de culpa e desafia seus opositores: “Se quiserem, me derrubem”.

Em entrevista à Folha no Palácio da Alvorada, Temer afirma que não sabia que Joesley Batista, que o gravou de forma escondida, era investigado quando o recebeu fora da agenda em sua residência em março –embora, naquele momento, o dono da JBS já fosse alvo de três operações.

Sobre o ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, flagrado correndo com uma mala de dinheiro, Temer diz que mantinha com ele apenas “relação institucional”. A atitude de Loures, para o presidente, não foi “aprovável”. Mas ele defende o caráter do ex-assessor. “Coitado, ele é de boa índole, de muito boa índole.”

*

O sr. estabeleceu que ministro denunciado será afastado e, se virar réu, exonerado. Caso o procurador-geral da República o denuncie, o sr. vai se submeter a essa regra?

Michel Temer Não, porque eu sou chefe do Executivo. Os ministros são agentes do Executivo, de modo que a linha de corte que eu estabeleci para os ministros, por evidente não será a linha de corte para o presidente.

Mas o sr. voluntariamente poderia se afastar.

Não vou fazer isso, tanto mais que já contestei muito acentuadamente a gravação espetaculosa que foi feita. Tenho demonstrado com relativo sucesso que o que o empresário fez foi induzir uma conversa. Insistem sempre no ponto que avalizei um pagamento para o ex-deputado Eduardo Cunha, quando não querem tomar como resposta o que dei a uma frase dele em que ele dizia: “Olhe, tenho mantido boa relação com o Cunha”.

[E eu disse]: “Mantenha isso”. Além do quê, ontem mesmo o Eduardo Cunha lançou uma carta em que diz que jamais pediu [dinheiro] a ele [Joesley] e muito menos a mim. E até o contrário. Na verdade, ele me contestou algumas vezes. Como eu poderia comprar o silêncio, se naquele processo que ele sofre em Curitiba, fez 42 perguntas, 21 tentando me incriminar?

O Joesley fala em zerar, liquidar pendências. Não sendo dinheiro, seria o quê?

Não sei. Não dei a menor atenção a isso. Aliás, ele falou que tinha [comprado] dois juízes e um procurador. Conheço o Joesley de antes desse episódio. Sei que ele é um falastrão, uma pessoa que se jacta de eventuais influências. E logo depois ele diz que estava mentindo.

Não é prevaricação se o sr. ouve um empresário dentro da sua casa relatando crimes?

Você sabe que não? Eu ouço muita gente, e muita gente me diz as maiores bobagens que eu não levo em conta. Confesso que não levei essa bobagem em conta. O objetivo central da conversa não era esse. Ele foi levando a conversa para um ponto, as minhas respostas eram monossilábicas…

Quando o sr. fala “ótimo, ótimo”, o que o sr. queria dizer?

Não sei, quando ele estava contando que estava se livrando das coisas etc.

Era nesse contexto da suposta compra de juízes.

Mas veja bem. Ele é um grande empresário. Quando tentou muitas vezes falar comigo, achei que fosse por questão da [Operação] Carne Fraca. Eu disse: “Venha quando for possível, eu atendo todo mundo”. [Joesley disse] “Mas eu tenho muitos interesses no governo, tenho empregados, dou muito emprego”. Daí ele me disse que tinha contato com Geddel [V. Lima, ex-ministro], falou do Rodrigo [Rocha Loures], falei: “Fale com o Rodrigo quando quiser, para não falar toda hora comigo.”

Ele buscou o sr. diretamente?

Ele tentou três vezes me procurar. Ligou uma vez para a minha secretária, depois ligou aquele rapaz, o [Ricardo] Saud, eu não quis atendê-lo. Houve um dia que ele me pegou, conseguiu o meu telefone, e eu fiquei sem graça de não atendê-lo. Eu acho que ele ligou ou mandou alguém falar comigo, agora confesso que não me recordo bem.

Por que não estava na agenda? A lei manda.

Você sabe que muitas vezes eu marco cinco audiências e recebo 15 pessoas. Às vezes à noite, portanto inteiramente fora da agenda. Eu começo recebendo às vezes no café da manhã e vou para casa às 22h, tem alguém que quer conversar comigo. Até pode-se dizer, rigorosamente, deveria constar da agenda. Você tem razão.

Foi uma falha?

Foi, digamos, um hábito.

Um hábito ilegal, não?

Não é ilegal porque não é da minha postura ao longo do tempo [na verdade, está na lei 12.813/13]. Talvez eu tenha de tomar mais cuidado. Bastava ter um detector de metal para saber se ele tinha alguma coisa ou não, e não me gravaria.

É moralmente defensável receber tarde da noite, fora da agenda, um empresário que estava sendo investigado?

Eu nem sabia que ele estava sendo investigado.

O sr. não sabia?

No primeiro momento não.

Estava no noticiário o tempo todo, presidente [Joesley naquele momento era investigado nas operações Sepsis, Cui Bono? e Greenfield].

Ele disse na fala comigo que as pessoas estavam tentando apanhá-lo, investigá-lo.

Um assessor muito próximo do sr. [Rocha Loures] foi filmado correndo com uma mala pela rua. Qual sua avaliação?

Vou esclarecer direitinho. Primeiro, tudo foi montado. Ele [Joesley] teve treinamento de 15 dias, vocês que deram [refere-se à Folha], para gravar, fazer a delação, como encaminhar a conversa.

A imagem dele correndo com dinheiro não é montagem.

[Irritado] Não, peraí, eu vou chegar lá, né, se você me permitir… O que ele [Joesley] fez? A primeira coisa, o orientaram ou ele tomou a deliberação: “Grave alguém graúdo”.

Depois, como foi mencionado o nome do Rodrigo, certamente disseram: “Vá atrás do Rodrigo”. E aí o Rodrigo certamente foi induzido, foi seduzido por ofertas mirabolantes e irreais.

Agora, a pergunta que se impõe é a seguinte: a questão do Cade foi resolvida? Não foi. A questão do BNDES foi resolvida? Não foi.

O Rocha Loures errou?

Errou, evidentemente.

O sr. se sente traído?

Não vou dizer isso, porque ele é um homem, coitado, ele é de boa índole, de muito boa índole. Eu o conheci como deputado, depois foi para o meu gabinete na Vice-Presidência, depois me acompanhou na Presidência, mas um homem de muito boa índole.

Ele foi filmado com R$ 500 mil, que boa índole é essa?

Sempre tive a convicção de que ele tem muito boa índole. Agora, que esse gesto não é aprovável.

O sr. falou com ele desde o episódio?

Não.

O sr. rompeu com ele?

Não se trata de romper ou não romper, não tenho uma relação, a não ser uma relação institucional [com ele].

Quando o sr. diz para o Joesley que ele poderia tratar de “tudo” com o Rodrigo Rocha Loures, o que o sr. quer dizer?

Esse tudo são as matérias administrativas. Não é tuuudo [alongando o “u”]. Eu sei a insinuação que fizeram: “Se você tiver dinheiro para dar para ele, você entregue para ele”. Evidentemente que não é isso. Seria uma imbecilidade, da minha parte, terrível.

O sr. o conheceu há quantos anos?

Quando ele era deputado, portanto, há uns dez anos.

E mesmo o conhecendo há dez anos, ele tendo sido seu assessor…

Mas espera aí, eu conheço 513 deputados há dez anos.

Mas apenas ele foi seu assessor próximo.

Como são próximos todos os meus assessores.

E mesmo próximo era apenas uma relação institucional?

Institucional, sem dúvida.

Nos últimos dias, o sr. veio numa escalada nas declarações. Acha que a Procuradoria-Geral armou para o sr.?

Eu percebo que você é muito calma [risos]. Espero que você jamais sofra as imputações morais que eu sofri. Eu estava apenas retrucando as imprecações de natureza moral gravíssimas, nada mais do que isso. Agora, mantenho a serenidade, especialmente na medida em que eu disse: eu não vou renunciar. Se quiserem, me derrubem, porque, se eu renuncio, é uma declaração de culpa.

No pronunciamento o sr. foi muito duro com o acordo de delação.

Não faço nenhuma observação em relação à Procuradoria. Agora, chamou a atenção de todos a tranquilidade com que ele [Joesley] saiu do país, quando muitos estão na prisão. Ou, quando saem, saem com tornozeleira. Além disso, vocês viram o jogo que ele fez na Bolsa. Ele não teve uma informação privilegiada, ele produziu uma informação privilegiada. Ele sabia, empresário sagaz como é, que no momento em que ele entregasse a gravação, o dólar subiria e as ações de sua empresa cairiam. Ele comprou US$ 1 bilhão e vendeu as ações antes da queda.

Se permanecer no cargo, em setembro tem de escolher um novo procurador. O sr. acha que tem condição de conduzir esse processo sem estar contaminado depois de tudo isso que está acontecendo?

Contaminado por esses fatos? Não me contamina, não. Aliás, eu tiro o “se”. Porque eu vou continuar.

É preciso alguma mudança na maneira como esses acordos são feitos? Mudança na lei?

Acho que é preciso muita tranquilidade, serenidade, adequação dos atos praticados. Não podem se transformar em atos espetaculosos. E não estou dizendo que a Procuradoria faça isso, ou o Judiciário. Mas é que a naturalidade com que se leva adiante as delações… Você veja, as delações estão sob sigilo. O que acontece? No dia seguinte, são públicas. A melhor maneira de fazer com que eles estejam no dia seguinte em todas as redes de comunicação é colocar uma tarja na capa dizendo: sigiloso.

Esse processo dá novo impulso ao projeto de lei de abuso de autoridade?

É claro que ninguém é a favor do abuso de autoridade. Se é preciso aprimorar toda a legislação referente a abuso de autoridade, eu não saberia dizer. Abusar da autoridade é ultrapassar os limites legais.

O sr. falou muito do Joesley. Mas qual a culpa que o sr. tem?

Ingenuidade. Fui ingênuo ao receber uma pessoa naquele momento.

Além dos áudios, há depoimentos em que os executivos da JBS fazem outras acusações. Por exemplo, que o sr. pediu caixa dois em 2010, 2012 e 2016. Inclusive para o [marqueteiro] Elsinho Mouco, para uma campanha da internet.

No caso do Elsinho, ele fez a campanha do irmão do Joesley, e por isso recebeu aquelas verbas. Fez trabalhos para a empresa. Diz que até recentemente, esse empresário grampeador pediu se o Elsinho poderia ajudá-lo na questão da Carne Fraca.

Empresário grampeador?

Mas qual é o título que ele tem de ter? Coitadinho, ele tem de ter vergonha disso. Ele vai carregar isso pelo resto da vida. E vai transmitir uma herança muito desagradável para os filhos.

Nos depoimentos, há conversa do Loures com o Joesley sobre a suposta compra do Cunha que é muito explícita.

Por que é explícita?

Porque eles conversam sobre pagamentos.

Você está falando de uma conversa do Joesley com o Rodrigo. De repente, você vai me trazer uma conversa do Joesley com o João da Silva.

O Rocha Loures não é um João da Silva.

[Irritado] Eu sei, você está insistindo nisso, mas eu reitero que o Rodrigo era uma relação institucional que eu tinha, de muito apreço até, de muita proximidade. Era uma conversa deles, não é uma conversa minha.

Um desembarque do PSDB e do DEM deixaria o sr. em uma situação muito difícil. O sr. já perdeu PSB e PPS.

O PSB eu não perdi agora, foi antes, em razão da Previdência. No PPS, o Roberto Freire veio me explicar que tinha dificuldades. Eu agradeci, mas o Raul Jungmann, que é do PPS, está conosco.

Até onde o sr. acha que vai a fidelidade do PSDB?

Até 31/12 de 2018.

Até que ponto vale a pena continuar sem força política para aprovar reformas e com a economia debilitada?

[Irritado] Isso é você quem está dizendo. Eu vou revelar força política precisamente ao longo dessas próximas semanas com a votação de matérias importantes.

O sr. acha que consegue?

Tenho absoluta convicção de que consigo. É que criou-se um clima que permeia a entrevista do senhor e das senhoras de que vai ser um desastre, de que o Temer está perdido. Eu não estou perdido.

O julgamento da chapa Dilma-Temer recomeça no TSE em 6 de junho. Essa crise pode influenciar a decisão?

Acho que não. Os ministros se pautam não pelo que acontece na política, mas pelo que passa na vida jurídica.

Se o TSE cassar a chapa, o sr. pretende recorrer ao STF?

Usarei os meios que a legislação me autoriza a usar. Agora, evidentemente que, se um dia, houver uma decisão transitada e julgada eu sou o primeiro a obedecer.

O sr. colocou ênfase no fato de a gravação ter sido adulterada. Se a perícia concluir que não há problemas, o sr. não fica em situação complicada?

Não. Quem falou que o áudio estava adulterado foram os senhores, foi a Folha [com base em análise de um perito feita a pedido do jornal]. E depois eu verifiquei que o “Estadão” também levantou o mesmo problema. Se disserem que não tem modificação nenhuma eu direi: a Folha e o “Estadão” erraram.

Como o sr. vê o fato de a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] ter decidido pedir o seu impeachment?

Lamento pelos colegas advogados. Eu já fui muito saudado, recebi homenagens da OAB. Tem uma certa surpresa minha, porque eles que me deram espada de ouro, aqueles títulos fundamentais da ordem, agora se comportam dessa maneira. Mas reconheço que é legítimo.

Em quanto tempo o sr. acha que reaglutina a base?

Não sei se preciso reaglutinar. Todos os partidos vêm dizer que estão comigo. É natural que, entre os deputados… Com aquele bombardeio, né? Há uma emissora de televisão [TV Globo] que fica o dia inteiro bombardeando.

Essa crise atrasou quanto a retomada da economia?

Tenho que verificar o que vai acontecer nas próximas semanas. [Henrique] Meirelles [Fazenda] me contou que se não tivesse acontecido aquele episódio na quarta [dia da divulgação do caso], ele teria um encontro com 200 empresários, todos animadíssimos. causam um mal para o país.

Como o sr. está sentindo a repercussão de seus dois pronunciamentos, mais incisivo?

Olha, acho que eles gostaram desse novo modelito [risos]. As pessoas acharam que “enfim, temos presidente”.

Fonte: folha de são Paulo

Maranhão: Simplício Araújo convoca Secretários Estaduais de Desenvolvimento para debater reforma tributária

Foto: Reprodução

Um dos temas mais debatidos atualmente no país, foi discutido durante a 21° reunião do Conselho de Secretários de Desenvolvimento de Indústria e Comércio (Consedic), na última quarta-feira (17), em Brasília. O presidente do Conselho, Simplício Araújo, Secretário de Indústria, Comércio e Energia do Maranhão, apresentou as pautas da reunião que incluíram, além da reforma tributária, as ações do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Durante a reunião, as ações do MDIC, como sua nova estrutura, a nova política automotiva e o debate sobre o futuro da indústria, foram destacados pelo Ministro Marcos Pereira. “Convido os secretários a participar com as contribuições nesse momento em que o ministério toma medidas de grande relevância para o Brasil”, afirmou. O Ministro, anunciou que está em fase final de elaboração a portaria de criação, ainda este mês, do Grupo de Trabalho da Indústria 4.0.

O ministro convocou os Secretários a participar do novo momento do Mdic, com pautas que redefinem rumos para a indústria em geral e programas de valorização dos empreendimentos nacionais. ” Ressalto a importância desse Conselho para discute pautas importantes para o futuro do Brasil”, pontuou Marcos Pereira.

O deputado federal Luiz Hauly convidado para expor sobre seu projeto referente a reforma tributária, destacou a participação do Conselho, pois segundo ele, são secretários que lidam com o empresariado, com a geração de emprego e renda. “A proposta que eu estou fazendo de simplificação tributária e tecnológica, é a proposta do emprego. A nossa proposta vai ajudar no desenvolvimento econômico e social do país, gerando esses empregos, pois além de eliminar novos impostos”

O Presidente Nacional do Consedic, Simplício Araújo, frisou que num momento tão importante para o segmento produtivo brasileiro, onde pode surgir uma nova matriz tributária, o Consedic precisa estar presente, acompanhando e debatendo sobre o processo.

“É hora de diálogo, estudo e muita responsabilidade com as reformas , dentre elas a mais importante, para nosso segmento, é a tributária, que deve ser conduzida para ajudar a desenvolver o país e desburocratizar a atual seara de impostos e tributos”.

Fonte: Mayara Rêgo