Greve dos Bancários Chega ao Fim Após 31 Dias

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Bancários do Distrito Federal votam durante assembleia no Setor Bancário Sul, nesta quinta (6) (Foto: Mateus Vidigal/G1)

Chegou ao fim a greve dos bancários em Brasília. Em assembleia no Setor Bancário Norte, os funcionários aceitaram o acordo de reajuste em 8% e abono salarial de R$ 3,5 mil oferecidos pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), Brasília já teve a votação consolidada para o fim da greve, tanto para os funcionários dos bancos privados e públicos. O sindicato informou, ainda, que houve rejeições de funcionários da Caixa Econômica Federal em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A Fenaban propôs, ainda, um aumento de 15% nos vales-alimentação e a 13ª cesta básica, além de 10% no vale refeição e auxílio creche/babá. As mudanças também valem para o Banco do Brasil e Caixa.

Fonte: correiobraziliense.com.br

Servidores, em Greve, Distribuem Bananas em Frente à Aged-MA

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Foto: Arlan Azevedo/Imirante.com

SÃO LUÍS – Servidores da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA) estão em greve há quatro dias. Na manhã de hoje (6), eles chamam a atenção distribuindo bananas em frente à sede, na avenida Marechal Castelo Branco, no São Francisco.

Em entrevista à Rádio Mirante AM, o presidente dos Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão (Sinfa-MA), Francisco Saraiva, informou que a greve foi motivada por falta de publicação de edital de concurso público com 170 vagas que deveria ser realizado em 2015. Uma Ação civil pública foi desencadeado no tribunal regional do trabalho, segundo ele.

Além disso, eles pedem também auxílio alimentação, melhoria na estrutura física e logística, treinamentos, reforma administrativa e outros.

O presidente do sindicato dos Técnicos Agrícolas, Wender Robert Rocha, informou ao Imirante.com que a paralisação seguirá por tempo indeterminado.

Fonte: imirante.com.br

Greve Dos Bancários Chega Hoje ao 30º Dia Sem Previsão de Término

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Foto: De Jesus / O ESTADO

A greve dos bancários chega hoje ao 30º dia sem qualquer tipo de previsão de término. No Maranhão, 100% das agências dos bancos públicos estão fechadas. Já nos bancos privados, algumas poucas agências continuam atendendo ao público.

No estado, a paralisação teve início no dia 6 de setembro e estão sendo organizada pelo Sindicados do Empregados em Estabelecimentos Bancários do Estado do Maranhão (Seeb-MA). Desde então, diversas mobilizações já foram realizadas pela categoria nas portas das agências bancárias em São Luís.

Estima-se que cerca de 80% dos bancários já aderiu ao manifesto que segue sem qualquer previsão de desfecho. “Até o momento não há previsão de uma nova negociação. A cada dia temos recebido novas negociações, o que mostra que o movimento está forte”, analisou Eloy Natan, presidente do Seeb-MA.

Em todo o Brasil são13.245 agências e 29 centros administrativos fechados por causa da greve, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizado ontem. Caso a paralisação se prolongue pelos próximos dias, esta será a maior realizada pelos bancários, superando a greve realizada no ano de 2004, que durou cerca de 32 dias.

Reivindicações

Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.

Os bancários entregaram a pauta de reivindicações no dia 9 de agosto. A data-base da categoria foi no 1º de setembro e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) tem validade nacional. Em todo o país, são cerca de 512 mil bancários.

Mais

Durante o tempo em que se estender a greve, os clientes não poderão fazer as transações na boca do caixa ou consultar a gerência, por exemplo. O serviço de abertura de novas contas também ficará suspenso. Apenas os serviços feitos por meio dos caixas eletrônicos estarão disponíveis.

Fonte: imirante.com.br

Bancários Decidem Manter Greve

1472774207-4393014SÃO PAULO – A greve dos bancários continua, segundo decisão tomada em assembleia feita ontem (3), em São Paulo, informou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Nesta segunda, a paralisação completou 28 dias.

“Os trabalhadores, em assembleia realizada ontem (3), cobraram dos bancos uma proposta condizente aos seus altos lucros. Não vamos aceitar proposta rebaixada e queremos o fim das demissões”, disse Juvandia Moreira, presidenta do sindicato.

Segundo o sindicato, oito centros administrativos e 804 agências bancárias, localizadas nas cidades-base do sindicato, estão paradas. O sindicato estima que mais de 28 mil trabalhadores participam da paralisação.

A última proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi, segundo os bancários, no dia 28 de setembro, quando foi proposto reajuste de 7% e um abono de R$ 3,5 mil, com aumento real de 0,5% para 2017. Os bancários, no entanto, pedem reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real.

Fonte: imirante.com.br

Novo Modelo de Acordo é Rejeitado e Bancários Mantêm Greve

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(Foto: Sindicato dos Bancários do Maranhão)

O desrespeito da Fenaban com os bancários e a população parece não ter limites. Em duas rodadas de negociação, realizadas na terça e na quarta-feira (28/09), em São Paulo, os banqueiros se mostraram ainda mais intransigentes.

Sem avanços e com as negociações suspensas, a greve continua por tempo indeterminado na próxima semana em todo o país.

No encontro de quarta-feira (28/09), ao invés de uma proposta digna, a Fenaban ofereceu um novo modelo de acordo, retrógrado e perigoso, com validade de dois anos. Para este ano, a Fenaban insistiu no reajuste rebaixado de 7% para salários e benefícios mais abono de R$ 3,5 mil. Para 2017, os banqueiros prometem a recomposição da inflação do período mais 0,5% de aumento real.

Irredutível, o setor mais lucrativo da economia nacional, com lucro de R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre, se recusou, mais uma vez, a oferecer um reajuste acima da inflação, registrada pelo INPC em 9,62%, de setembro de 2015 a agosto de 2016.

Diante disso, a representação dos bancários rejeitou a proposta ainda na mesa de negociação, cobrando, além de reajuste digno, reivindicações importantes para a categoria, como: a garantia do emprego, saúde, segurança, isonomia, contratações e o fim do assédio moral.

Apesar da rejeição da proposta, os bancários ressaltam que continuam abertos ao diálogo e reivindicam a retomada das negociações. Para o SEEB-MA, é preocupante o posicionamento da Fenaban, totalmente alinhado ao cenário político nacional de imposição de perdas aos trabalhadores.

Por isso, os bancários devem aumentar ainda mais adesão à greve, inclusive gerentes e comissionados, a fim de evitar que as propostas do Governo Temer, como a reforma trabalhista, previdenciária e a ampliação da terceirização sejam aprovadas, o que pode trazer prejuízos sem precedentes para a categoria e para os trabalhadores em geral.

Bancário, vamos todos fortalecer os piquetes! Participe das assembleias de avaliação, de segunda à sexta-feira, às 17h, na sede do SEEB-MA, na Rua do Sol, Centro de São Luís. Sua presença é fundamental.

Fonte: Sindicato dos Bancários do MA

Fenaban Oferece Nova Proposta que é Rebaixada e Perigosa Para os Bancários

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Em rodada de negociação realizada nesta quarta-feira (28/09), em São Paulo, a Fenaban ofereceu uma nova proposta rebaixada e perigosa para a categoria bancária, que consiste em um acordo bianual, com reajuste de 7% mais abono de R$ 3,5 mil para este ano, e a reposição da inflação (set/2016 a ago/2017) mais 0,5% em 2017.

Para o SEEB-MA, a proposta é um retrocesso, pois – na prática – além de ficar dois anos sem aumento, a categoria ficará, também, impossibilitada de discutir reivindicações específicas cruciais.

“Não vamos aceitar que os banqueiros e o Governo Federal, representantes do setor mais lucrativo do país, utilizem a crise, que não os afeta, para impor arrocho e perdas aos bancários” – afirmou Eloy Natan.

O presidente do SEEB-MA alertou, ainda, que na atual conjuntura, marcada por ataques aos direitos trabalhistas e sociais, abrir mão da campanha salarial do ano que vem seria um perigo sem precedentes.

“Essa proposta dos banqueiros e do Governo Federal, além de reduzir o salário da categoria, pois sequer repõe a inflação, visa, sobretudo, impedir as lutas em 2017, facilitando a aprovação de ataques como a reforma trabalhista, previdenciária e o projeto de terceirização” – explicou.

Diante desta ameaça, o SEEB-MA conclama os bancários maranhenses a intensificarem a greve em todo o Maranhão, inclusive os gerentes e comissionados. Vale ressaltar que a lei é clara e até a Justiça do Trabalho já determinou que a paralisação é legítima e para todos.

Por isso, bancário, fortaleça os piquetes. Participe das assembleias, de segunda à sexta-feira, às 17h, na sede do SEEB-MA, na Rua do Sol, Centro de São Luís. Sua presença é de fundamental importância.

Fonte: Sindicato dos bancários do MA

Metade dos Funcionários de Bancos Privados Aderiu à Greve no Maranhão

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Foto: Biné Morais / O ESTADO

Metade dos funcionários de bancos privados aderiu à greve dos bancários no Maranhão que, neste sábado,24, completa 19 dias. De acordo com o sindicato da categoria, 750 trabalhadores de instituições financeiras do estado do segmento privado, mesmo sob o risco de demissões, decidiram cruzar os braços.

Os bancários – seguindo adesão nacional – exigem dos bancários a reposição inflacionária nos salários de 9,5% e ainda os 18,83% referentes à elevação nos vencimentos. Na sexta-feira,23, trabalhadores se reuniram na sede da categoria, em São Luís (na Rua do Sol) e decidiram manter a greve. “ Diante da intransigência dos empresários, nossa categoria achou por bem manter o efetivo de greve até que seja apresentada uma proposta justa para os trabalhadores”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários no Maranhão (Seeb/MA), Eloy Natan.

Ainda segundo o dirigente, além da elevação nos salários os bancários ainda exigem a realização de concurso público para a contratação de novos funcionários, a diminuição das taxas de juros cobradas pelas empresas financeiras e o respeito à Lei das Filas. “ São normas que beneficiam não somente a categoria, como também os clientes”, frisou Natan.

De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contran), mais de 13 mil agências bancárias no país aderiram ao movimento e suspenderam as atividades por tempo indeterminado. Desde o início da greve, a população usufrui apenas dos serviços de atendimento por telefone, dos caixas eletrônicos, além do internet banking.

Na quarta-feira,21, o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Maranhão (Procon) determinou a suspensão, por parte dos credores, de juros e multas por atrasos no pagamento de contas. De acordo com o órgão, em caso de desobediência, a empresa poderá responder por crime de desobediência, conforme previsto no Código Penal (art. 330). O órgão solicitou ainda, das agências, a inclusão permanente de valores em espécie nos terminais eletrônicos.

Atualmente, 5 mil bancários atuam em empresas públicas e privadas no Maranhão, de acordo com dados do sindicato da categoria. Deste total, 70% do contingente refere-se aos bancos públicos.

Consequências – A falta de funcionários nas agências bancárias levou parte dos consumidores a buscarem novos locais de pagamento, como as agências lotéricas. Em São Luís, por causa do aumento na circulação de dinheiro em espécie, os donos destes estabelecimentos decidiram intensificar as medidas de segurança. Em nota, a Polícia Militar do Maranhão (PM) informou que está atenta a possível prática de crimes nas lotéricas.

Números

– 19 é o total de dias de greve dos bancários no Maranhão;

– 9,5% é o percentual de perda inflacionária exigida pela categoria;

Frase

“ Diante da intransigência dos empresários, nossa categoria achou por bem manter o efetivo de greve, até que seja apresentada uma proposta justa para os trabalhadores”

Eloy Natan

Presidente do Sindicato dos Bancários no Maranhão

Fonte: oestadomaranhao/imirante.com.br

Greve Continua Por Culpa dos Banqueiros e do Governo Federal

grevebradesco20092016Sem uma proposta digna por parte dos banqueiros e do Governo Federal, a greve dos bancários continua por tempo indeterminado. Ao todo, já são mais de 13 mil agências fechadas no país. Um recorde.

No Maranhão, mais bancários cruzam os braços a cada dia, o que demonstra a insatisfação da categoria com a proposta de 7% de reajuste – índice abaixo da inflação – mais abono de R$ 3,3 mil, valor enganoso que é pago uma só vez, sem incidir nas férias, 13º salário, férias, vales e previdência dos trabalhadores.

Nesta terça-feira (20/09), 15º dia da greve nacional, os bancários paralisaram as atividades do Bradesco da Rua Grande, no Centro de São Luís, mostrando a força do movimento, na Capital.

Nas regionais, a adesão também é massiva, como em Bacabal, Balsas, Caxias, Chapadinha, Codó, Imperatriz, Pedreiras, Presidente Dutra, Pinheiro, Santa Inês e São João dos Patos.

Em atos públicos realizados por todo o Estado, os bancários voltaram a cobrar a retomada das negociações e uma proposta justa, que atenda aos anseios da categoria e encerre a greve.

No interior, uma das principais reivindicações é a segurança. Em 2016, já foram registrados 50 ataques a banco no Maranhão, número que preocupa não só os bancários, mas toda a população.

Além de segurança, a categoria reivindica reajuste salarial de 28,33%, índice condizente com o lucro de R$ 29,7 bilhões obtido pelos bancos somente no primeiro semestre de 2016.

Contra a ganância dos bancos e em defesa dos clientes, os bancários cobram, também, a redução da taxa de juros, que no cheque especial chega a 318,4% ao ano e no cartão de crédito, a 470,7% anuais.

Os bancários lutam, ainda, por contratações e pelo fim das demissões imotivadas, uma vez que somente neste ano, as instituições financeiras já cortaram mais de 8 mil postos de trabalho no país.

Os números, no entanto, não comovem os banqueiros, que negam todas as demandas e seguem irredutíveis, sem agendar nova negociação. Os bancários, portanto, devem resistir e fortalecer, ainda mais, a greve.

Assembleia de avaliação

Bancário, participe das assembleias de avaliação de greve, de segunda a quinta-feira, às 17h, na sede do SEEB-MA, na Rua do Sol, Centro de São Luís, e fique por dentro de todas as novidades sobre a Campanha Salarial.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Maranhão

SEEB Cobra Negociações Com a Fenaban e Com os Bancos Públicos

grevebb19092016Sem negociação agendada, a greve dos bancários entra no seu 14º dia sem previsão para chegar ao fim. A adesão da categoria se intensifica a cada dia e já fechou mais de 13 mil agências em todo o país.

Nesta segunda-feira (19/09), os bancários maranhenses paralisaram as atividades da Superintendência do BB, na Praça Pedro II, no Centro de São Luís. No interior do Estado, mais agências, também, foram fechadas.

A forte mobilização é uma resposta à intransigência da Fenaban (representante dos banqueiros) e ao descaso do Governo Federal (patrão dos bancos públicos), únicos culpados pela continuidade da greve.

Na quinta-feira (15/09), após a categoria rejeitar – pela terceira vez – a proposta rebaixada de 7% de reajuste mais abono salarial de R$3,3 mil, a Fenaban suspendeu as negociações por tempo indeterminado.

Vale ressaltar que a proposta da Fenaban, além de estritamente econômica, ignora reivindicações sociais prioritárias para a categoria, como contratações, segurança, fim do assédio moral e das demissões imotivadas.

Já os bancos públicos – BB, Caixa, BNB e Basa – também negam todas as reivindicações específicas dos seus empregados, relegando a sua função social e penalizando, não só os bancários, mas toda a sociedade.

BB e Caixa, por exemplo, sequer marcam reuniões para negociar com a categoria. A última ocorreu no dia 30 de agosto. Por sua vez, BNB e Basa, negociam, mas atrelados à Fenaban, não apresentam avanços.

Para o SEEB-MA, somente o fortalecimento da greve será capaz de fazer os bancos públicos e a Fenaban voltarem à mesa de negociação, com propostas satisfatórias, com reajuste acima da inflação, sem o retrocesso do abono salarial e, sobretudo, com o atendimento das reivindicações específicas dos bancários.

Fonte: sindicato dos bancários do Maranhão

Bancários Cobram Proposta Decente da Fenaban

grevecaixadeodoroEm ato público realizado ontem (12/09), na Caixa Deodoro, no Centro de São Luís, os bancários maranhenses exigiram que a Fenaban apresente uma proposta digna na rodada de negociação marcada para esta terça-feira (13/09), às 14h, em São Paulo. Até o momento, os banqueiros insistem em desrespeitar a categoria, oferecendo um reajuste pífio de 7% e o enganoso abono de R$ 3,3 mil, atitude intransigente que só faz a greve se fortalecer no Maranhão e no país.

Durante o ato público, os diretores do SEEB-MA ressaltaram que o reajuste de 7%, sequer repõe a inflação do período (set/2015 a ago/2016 – INPC), projetada em 9,62%, representando perdas salariais para os bancários de 2,39% ao mês e de 28,68% ao ano, com reflexos, também, no FGTS, INSS e PLR. Sobre o abono salarial, os diretores explicaram se tratar de um retrocesso, que só provocará prejuízos à categoria, uma vez que não é incorporado ao salário nem à aposentadoria dos bancários.

Vale lembrar que o abono salarial foi imposto aos trabalhadores no Governo FHC, época em que os bancários ficaram oito anos sem reajuste salarial e os bancos públicos foram sucateados. Os Governos Lula e Dilma tentaram – sem sucesso – repetir essa fórmula enganosa, assim como Temer tenta agora, mas os bancários DIZEM NÃO AO ABONO, reivindicando reajuste de 28,33% e reposição das perdas salariais!

7º dia de greve

Nesta segunda-feira (12/09), 7º dia da paralisação, os bancários de São Luís se concentraram na agência da Caixa Econômica, na Praça Deodoro, Centro da Capital. No interior do Estado, a greve se fortalece a cada dia.

Na cidade de Balsas, por exemplo, todas as agências de bancos públicos e privados se encontram fechadas. Em todo o Brasil, 11.531 agências e 48 centros administrativos tiveram suas atividades paralisadas.

Além de reajuste de 28,33%, a categoria reivindica PLR de 25% linear, isonomia, estabilidade no emprego, contratação de mais bancários, fim do assédio moral e das demissões imotivadas.

Saiba mais

Os bancários cruzaram os braços desde o dia 06 de setembro e só retornarão às atividades quando os patrões apresentarem uma proposta decente.

Os trabalhadores votaram pela paralisação depois que a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) se recusou a atender as principais reivindicações da categoria.

Outro fator que fez os trabalhadores radicalizarem o movimento foi o reajuste oferecido pela Fenaban de 6,5%. O índice é muito baixo, principalmente para um setor que lucrou quase R$ 30 bilhões em 2016.

Nova negociação

Nesta terça-feira (13/09), às 14h, o Comando Nacional dos Bancários volta à mesa de negociação com a Fenaban, em São Paulo. Enquanto isso, a greve continua por tempo indeterminado.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Maranhão