Costuma-se dizer que “o reconhecimento é a memória do coração”. O final de mais um ano é um momento muito especial para agradecer o seu compromisso, a sua confiança e seu apoio ao CRESMAM.
“Uma vela não perde nada … se for usada para acender outra”. Continuo acreditando a importância que o CRESMAM teve e continua tendo no seio desta comunidade de Pedreiras. Já sessenta 60) anos em ação ritmadas por momentos de incredulidade , de temor e de incerteza mas sempre convicto de que um caminho se faz caminhando.
O CRESMAM sempre anunciou à cada mulher: « Não tenhas medo de caminhar lentamente, e sim de parar de caminhar». Onde há uma vontade lá haverá um caminho. Certamente, foi reunindo todas as forças vivas que se possibilitou a realização de vários projetos sempre no interesse do bem comum. Foi desta maneira que o Cresmam conseguiu abrir, como tutor de resiliência um novo horizonte para um grande número de mulheres de Pedreiras.
Continuemos juntos mantendo acesas as velas da solidariedade! Em nome de toda a equipe SBO ( Solidarité Brésil-Outaouais) e de todos os seus colaboradores desejamos a vocês um novo ano de profunda alegria e paz duradoura junto aos seus familiares.
O número de novos casos confirmados e de mortes causadas pela covid-19 continua a cair no mundo na última semana, segundo dados publicados hoje (13) no relatório epidemiológico semanal da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Esta é a terceira semana consecutiva em que os dois indicadores caem. Últimas taxas estão em 24% e 18%, respetivamente.
O total global da semana passada foi de 7 milhões de novos casos de covid-19 e mais de 22 mil mortes, com declínios observados em todas as regiões.
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Com isso, o número total de pessoas infectadas desde o início da pandemia, e que passaram por teste diagnóstico sobe para 496 milhões, enquanto as mortes chegam a 6 milhões globalmente.
A OMS insistiu que essas tendências positivas devem ser interpretadas com cautela, na medida em que muitos países estão mudando a estratégia de testagem e os testes diminuíram consideravelmente, levando à detecção de menos casos dos que os que realmente existem.
Na semana passada, os Estados Unidos registraram o maior número de mortes (3.682), seguidos pela Coreia (2.186), Rússia (2.008), Alemanha (1.686) e o Brasil (1.120).
A Europa e a região do Pacífico Ocidental, que inclui a China, tiveram as maiores quedas no número de casos, ambos de 26%.
A África foi o continente com o declínio mais acentuado nos óbitos (-40%).
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No mesmo relatório, a OMS informa que continua a monitorar várias subvariantes da Ômicron, que representa 99,2% de toda a sequenciação genética no mundo.
Dessa forma, os cientistas estão acompanhando a evolução das subvariantes BA.1, BA2, BA3, bem como as mais recentes BA.4 e BA.5, e das formas recombinada de BA.1 e BA.2, a fim de determinar as características e compreender o possível impacto na saúde pública.
A OMS também confirmou que embora a Ômicron possa contornar a imunidade oferecida pelas vacinas, elas continuam a ser eficazes na prevenção de doenças graves e na hospitalização.
Um jacaré gigante apelidado de “Godzilla” ou “Corcunda” foi filmado por uma moradora de Lakeland, na Flórida, e gerou polêmica nas redes sociais.
A americana Kim Joiner postou neste domingo (15) o vídeo, em que o réptil cruza lentamente em frente de passantes assustados com seu tamanho na reserva natural Circle B Bar, no condado de Polk.
Internautas chegaram a questionar a veracidade do vídeo, insinuando que ele teria sido manipulado digitalmente, mas outros moradores da região relataram também ter avistado o animal.
O ditador cubano Fidel Castro morreu nesta sexta-feira (25), aos 90 anos, em Havana, informou seu irmão, Raúl, em pronunciamento na televisão estatal.
“Em cumprimento da vontade expressa do companheiro Fidel, seus restos serão cremados nas primeiras horas” de sábado, disse ainda Raúl.
Símbolo da Revolução Cubana em 1959, Fidel permaneceu 49 anos no poder, antes de renunciar em nome do irmão, em 19 de fevereiro de 2008.
Embora não estivesse mais na Presidência do Estado cubano, Fidel permaneceu como o grande líder da ilha. Sua morte marca o fim de uma era de discursos longos, frases emblemáticas e confrontos com os Estados Unidos que levaram a um embargo –indicado por Fidel como o principal determinante para o empobrecimento da população cubana.
No longo período em que esteve à frente do país, Fidel sobreviveu a nove diferentes governos americanos e a várias tentativas de assassinato. Para os EUA, ele representava uma lembrança constante e incômoda dos ideais comunistas que, apesar de praticamente abandonados no resto do mundo, permaneceram vivas a apenas 144 quilômetros de distância de sua costa.
Com uma interpretação própria sobre como encerrar as desigualdades sociais na ilha, Fidel liderou um golpe ao regime do ditador Fulgência Batista (1933-1959). Sua resistência o transformou em herói nacional e seu carisma o transformou em um líder popular. Assim, ele assumiu após a queda de Batista com promessas de restauração da Constituição de 1940, e de promover uma administração honesta, restabelecer as liberdades civis e políticas e instaurar reformas moderadas.
REVOLUÇÃO E LIDERANÇA
Um dos motivos pelos quais Fidel se manteve durante tanto tempo no poder é a sua figura profundamente carismática. Desde o início da revolução, ele frequentou atividades populares, desde seus longos discursos em tribunas abertas até a participação em debates sobre temas variados na televisão. Fidel costumava frequentar ainda eventos esportivos e culturais, sempre protegido por um forte esquema de segurança.
Membro do Partido Ortodoxo (social-democrata) nos anos 1940 e no começo dos anos 1950, Fidel tinha ideias políticas nacionalistas, anti-imperialistas e reformistas.
Em dezembro de 1956, Fidel e outros 81 rebeldes, incluindo Ernesto Che Guevara, entraram em Cuba e se estabeleceram na Sierra Maestra, de onde lançaram uma guerrilha que derrubou Batista. Fidel assumiu como primeiro-ministro de 1959 a 1976 e presidente do governo e primeiro secretário do Partido Comunista desde 1976.
No poder, nacionalizou os setores do comércio e da indústria, realizou uma extensiva reforma agrária e expropriou negócios norte-americanos e grandes propriedades rurais. Seu governo logo foi tachado de autoritário e radical e Fidel passou a acumular críticas de grupos de defesa dos direitos humanos –principalmente quanto ao tratamento dado a presos políticos e dissidentes do regime.
COMUNISMO E O EMBARGO
Desde o triunfo da revolução, Cuba manteve relações estreitas com o bloco socialista, principalmente com a ex-URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), o que o afastou dos EUA. Em 1961, Fidel declara Cuba Estado socialista. No mesmo ano, Washington corta relações diplomáticas com Cuba e inicia um embargo econômico ao país, que dura até hoje.
Fidel assumiu para si a causa socialista e a luta contra o capitalismo na Guerra Fria. Já afetado pelo embargo americano, sofreu duro golpe quando Mikhail Gorbatchov (1985-91) assumiu o poder na URSS e instaurou abertura política e econômica e suspendeu o crucial apoio à ilha.
O acordo, fechado após 18 meses de negociações em segredo, foi mediado pelo Canadá e pelo papa Francisco. As embaixadas foram reabertas em julho de 2015.
FAMÍLIA
Fidel Alejandro Castro Ruz nasceu no dia 13 de agosto de 1926, em Birán, atual província de Holguín (leste de Cuba). Filho de Lina Ruz, foi reconhecido pelo pai, Ángel Castro, imigrante espanhol e latifundiário, somente aos 17 anos.
Fidel frequentou escolas católicas nas províncias de Santiago de Cuba e Havana, onde estudou também em uma escola jesuíta, o Colégio de Belen. Em 1945, entrou na Universidade de Havana, onde se graduou em Direito e atuou como líder estudantil.
Fidel se casou com Mirta Diaz-Balart em 1948 e divorciou-se em 1954. Seu filho, Fidel Castro Diaz-Balart (Fidelito), que nasceu em 1949, trabalhou como chefe da comissão de energia atômica cubana. É físico nuclear e assessor científico do governo cubano. Em 1956, Fidel teve um caso extraconjugal com Natalia Revuelta. Alina Fernandez, filha dos dois, só soube aos dez anos que era filha do grande ditador cubano. Ela vive como exilada nos EUA desde 1993.
Reportagem: Folha de São Paulo
Fontes: Reuters, “Enciclopédia Britannica” e “Almanaque Abril 2009”