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Livros Didáticos São Encontrados Em Banheiros do CAIC de Pedreiras. Pura Sujeira

PNLD – Programa Nacional do Livro Didático
O Programa tem por objetivo prover as escolas públicas de ensino fundamental e médio com livros didáticos e acervos de obras literárias, obras complementares e dicionários.

O PNLD é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o FNDE adquire e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino e repõe e complementa os livros reutilizáveis para outras etapas.

São reutilizáveis os seguintes componentes: Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Física, Química e Biologia. Os consumíveis são: Alfabetização Matemática, Letramento e Alfabetização, Inglês, Espanhol, Filosofia e Sociologia.

Um edital especifica todos os critérios para inscrição das obras. Os títulos inscritos pelas editoras são avaliados pelo MEC, que elabora o Guia do Livro Didático, composto das resenhas de cada obra aprovada, que é disponibilizado às escolas participantes pelo FNDE.

Cada escola escolhe democraticamente, dentre os livros constantes no referido Guia, aqueles que deseja utilizar, levando em consideração seu planejamento pedagógico. 

Para garantir o atendimento a todos os alunos, são distribuídas também versões acessíveis (áudio, Braille e MecDaisy) dos livros aprovados e escolhidos no âmbito do PNLD. (Fonte: Portal do FNDE)
Fiz questão de iniciar a matéria, com essa apresentação, para mostrar a importância de um livro e como ele deve ser valorizado, seja pelo aluno, pelo professor, pelos gestores municipais, estaduais e federais, como também pelos secretários de educação. Mas, infelizmente, mais uma vez, o que vamos relatar é novamente um caso de polícia.
Relembrando.
Foto: TV Mirante
Em maio de 2014, dezenas de livros foram queimados em Trizidela do Vale, mas os volumes eram de Pedreiras. O caso chegou ao conhecimento da polícia, e, até agora, não sabemos o resultado das investigações. Foi uma repercussão em nível de Brasil, através da TV Mirante, que postou a matéria no G1 Maranhão, interligado ao G1 da Globo. 
Vai completar um ano no dia 13 de maio, que foi feita essa denúncia, mas os culpados, ou suspeitos, nunca foram punidos.
Atualmente.
Livros nos banheiros do CAIC de Pedreiras – MA
Não muito diferente da queima de livros, cenas horríveis foram registradas por um leitor. Ele ficou com tanta indignação, que resolveu enviar um vídeo ao Blog, assim, também, como algumas fotos. O mais curioso é ter o município de Pedreiras mais uma vez em meio a um crime contra o patrimônio público.
Ultimamente a Secretaria Municipal de Educação de Pedreiras trocou tanto de prédio como de Secretário. Por último, a secretaria funciona no CAIC – U. I. Professora Socorro Cantanhede. Foi exatamente lá que foi registrada mais uma cena inaceitável e lamentável. 
O vídeo que iremos exibir, mostra uma grande quantidade de livros didáticos, jogados, abandonados, se estragando dentro de um dos banheiros do CAIC, possivelmente no banheiro que dá acesso a quadra de esporte. Em meio a sujeira e tendo como coadjuvante os aparelhos sanitários, os livros, que com certeza muitos em perfeito estado para uso, mas, para o município parece não ter nenhum sentido, ou valor, parecem formar um monte de lixo.
De quem é a Culpa?
E vêm à tona as mesmas perguntas, assim como as que foram feitas após os livros queimados serem encontrados.
1   –     Quem jogou os livros no banheiro do CAIC?
2   –     Quem autorizou tamanha atrocidade?
3 –  Será que a Secretária de Educação, Iaciara Rios, tem conhecimento desse ato contra o patrimônio público?
4  –     E o prefeito de Pedreiras, Totonho Chicote, sabia, também? E que medida deverá tomar o gestor?
Você, leitor, ainda tem alguma dúvida sobre o resultado de tudo isso? Nem nós! Pois, assim como a queima de livros, essa pequena quantidade também precisará de uma boa desculpa para tentar encobrir mais um descaso na educação de Pedreiras.
Pena 
Segundo as leis em vigência, o responsável, ou irresponsável, por um ato igual a esse, pode responder pelo crime de dano ao patrimônio público, com pena de três meses a três anos de prisão.
Nosso papel, assim como do leitor, foi feito, divulgar. Mas, e o da justiça? 
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