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Pedreiras: A decadência do nosso futebol – Por Sandro Vagner

 

Estádio Pilizão – Pedreiras (20.08.2015)/Foto: Sandro Vagner

Pedreiras já foi, sem dúvida, um celeiro de craques que se destacaram durante várias competições que o Município participava. Seja estadual, municipal ou interestadual. Tinha o respeito mútuo dos adversários. Nomes de grandes heróis marcaram épocas e espelharam outros jogadores em trilhar o mesmo caminho. Cozinho, Nestor, Quarentinha, Medeiros, Manoelzinho, Chiquinho, Riba de Alonso, Natinho, Cascoré, Pereirão (in memoriam), Danda, Benjamin (in memoriam), Amendoim (in memoriam),Bical, Matosão,  Ozirinho (in memoriam), Dias, Badú, Dandinha, Tó, Milton, Evaldo Monteiro, Robertinho, Careca, Manoelzinho Carvalho, Cocá, Armando, Nona, Hermínio Jr., Danda, Jaldo, Zebra, Velho Chico, Salada, Carlos Clay, João Leite, João Filho, Roberth (in memoriam), Heraldo, Carlos Augusto, Branquinho (in memoriam) Lunga, Seu Zé, Negão, Bidoca, Bubu (in memriam), Vavá, Mitinha e muitos outros, que seriam preciso páginas e páginas para enumerá-los. Direta e indiretamente todos deram glória ao futebol pedreirense, que hoje, infelizmente deixa a desejar.

Os novos talentos poucos se destacam. Seria falta de incentivo ou não encaram mais com precisão e total dedicação uma convocação?

Triste, muito triste ouvir de um ex-jogador, que o nosso futebol está morto. Em boa parte tenho que concordar. Sabemos que a droga tirou o sonho de muitos garotos que tinham um grande futuro pela frente, mas infelizmente ao invés de ser considerado um grande craque, se deixa envolver pelo o crack, ou outro tipo de entorpecente que polda o desejo de vir a ser um exemplo, até mesmo para a geração futura.

Por que ninguém encara mais um compromisso como antes, onde a meta era defender uma equipe e obter resultado positivo? A droga lícita (cerveja ou outro tipo de bebida) também não atrapalha e até incentiva buscar outros caminhos?

Quanto as grandes conquistas em torneios e campeonatos fora de casa, como chamam na gíria esportiva, o último que temos boas lembranças foi o campeonato conquistado em Codó, pela Ótica São Paulo, quando enfrentou o tradicional Fabril dentro dos seus próprios domínios e trouxe a taça para Pedreiras. De lá para cá, são participações frustadas.

Pedreiras foi convidada para participar da Copa BR, em Codó. Heraldo, ex-jogador, hoje, treinador, com todo seu esforço buscou e encontrou parceria do governo municipal, através do secretário de esportes Natinho e do Prefeito Antônio França, para encarar essa competição, até ai, tudo bem! O problema é “juntar” jogadores responsáveis que assumam seu papel de defender o Município na competição. Dor de cabeça para o treinador, que segundo ele, estar muito difícil segurar essa barra. Problemas não faltam, muitos complicados que não valem a apena relatar. Apesar dos obstáculos, enfrentando os prós e os contras, Heraldo ainda acredita que Pedreiras poderá, sim, voltar a ter um futebol que possa conquistar o torcedor que lotava sempre o Pilizão (então Marechal Castelo Branco).

Enquanto os protagonistas não encararem com garra, determinação e dedicação, que é o essencial; Pedreiras jamais irá ter tempo de glória novamente. Ainda é possível mudar essa triste realidade. Basta que cada um assuma seu papel e deixe encarnar o espírito esportivo vencedor, sempre espelhado na história de conquistas dos grandes nomes que escreveram com honra e suor as maiores vitórias.

Pedreiras, é sim um celeiro de CARQUE. Que esse título não seja ameaçado por caminhos desvirtuados. Que os jovens possam distinguir o certo do errado, e que de fato venham se tornar um grande CRAQUE e não ser podado pelo Crack.

Para um grande vencedor nenhuma batalha é em vão!

Qualquer  um, basta querer, pode mudar o rumo da história. Tenha Fé!

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