A solenidade, que contou com a participação de várias autoridades, convidados, familiares e a imprensa, aconteceu no Auditório do Fórum Desembargador Araújo Neto, em Pedreiras.
Nilma Melo presidente do CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes foi que presidiu o evento, destacou a participação da instituição, desde o processo de escolha até o momento da posse dos Conselheiros Tutelares de Pedreiras.
Autoridades que fizeram parte da mesa realizaram a entrega dos diplomas a cada um dos dez conselheiros, titulares e suplentes. Eles ficarão à frente do Conselho Tutelar de Pedreiras, durante quatro anos.
Foram diplomados: Ary Pereira Almeida, Antônio Magno Moraes dos Santos “Pelezinho”, Jane Gleb Silva, Marcelo Sousa da Cruz e Raulison Francisco Silva (Titulares).
Jocilane Lacerda Cirilo e Sousa Krause, Celço Costa Silva, José Antônio Conrado Carvalho, Isenilde Morais de Carvalho Novais e Maria Domingas Lelis de Oliveira (Suplentes).
“Nós tivemos todo o apoio do Poder Público, nosso gestor Antônio de França, o apoio que o CMDCA precisou ele nos deu. Tivemos apoio do Dr. Lindemberg, da Promotoria de Justiça do nosso Município, que sem eles não poderíamos ter levado esse processo adiante. Foi um processo muito difícil, por que tivemos que retroceder ainda com votos na cédula, mas, graças a Deus, tivemos êxito e foi um processo transparente.” Destacou a Presidente do CMDCA, Nilma Melo.
Nilma Melo falou ainda sobre o afastamento dos dois conselheiros, Raulison e Pelezinho, após os mesmos se envolverem em um problema interno na sede do conselho, mas como o CMDCA é a 1ª instância, após receber a denúncia, foi feita a investigação e depois de serem ouvidas as testemunhas, segundo Nilma Melo, o conselheiro Magno “Pelezinho” voltou ao cargo no ano passado, e o conselheiro Raulison retorna a partir desta sexta-feira (10) à sua função.
Ouvimos os dois envolvidos no episódio. Raulison disse que na convivência no dia a dia onde todas as pessoas discutem no trabalho, isso é normal. “O CMDCA avaliou, viu que não foi nada muito grave, errou eu, errou ele. Isso é tempo passado e vamos pra um novo mandato com mais força de vontade pra trabalhar“.
Pelezinho destacou o seguinte: “Eu estou tranquilo quanto a qualquer situação. Nós temos que entender que, ainda que se tenha desavenças, nós temos que preservar o nosso trabalho em relação às crianças e aos adolescentes, quanto a mim, não vai haver nenhum problema, vamos conviver dentro do nosso trabalho, dentro das nossas funções exercendo com responsabilidade e precisando do nosso atendimento estaremos lá pra atender, independentemente quem seja o conselheiro, estou lá como conselheiro tutelar, não vou jamais misturar problemas pessoais com a minha função, isso não será nenhum empecilho pra que a gente possa trabalhar juntos“.
O Promotor de Justiça, Dr. Lindemberg Malagueta, disse que a missão do Conselho Tutelar é ímpar, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, junto à uma rede de proteção, mas de uma figuração central nessa rede, de induzir políticas públicas e induzir proteção integral à criança e ao adolescente, sendo esse o papel do Conselho Tutelar na sociedade.
Para a Secretária de Assistência Social, Sabrina Genneffer, a parceria junto ao Conselho Tutelar é uma missão árdua junto aos conselheiros, por que eles trabalham diretamente ligados à assistência. “Quando encontra alguma criança com seu direito violado é encaminhado para nós, é através do CREAS que é feito todo o acompanhamento com uma equipe técnica, que é composta por advogada, assistente social e psicóloga, e a gente tem tentado a minimizar os traumas vivenciados por essa criança“.
Segundo o Juiz Marco Adriano Ramos Fonseca, titular da 1ª Vara da Comarca de Pedreiras e Diretor do Fórum, o conselheiro tutelar tem uma missão constitucional e legal, e explicou: “Ele vai ser o guardião dos interesses das crianças e dos adolescentes. A sociedade, como eu venho enfatizando, ela cobra muito das instituições públicas, quando, na verdade, essa própria sociedade que é a grande protagonista. Então, você cidadão de Pedreiras, que tem conhecimento de algum tipo de ato de violência, de agressão a uma criança ou adolescente, providenciar comunicar ao Conselho Tutelar, se não quer comunicar diretamente, faça pelos canais de comunicação, disque 100, disque 180, então o Conselho Tutelar vai ter como fazer um diagnóstico e ajudar a rede de proteção“.
Conselheiro Tutelar por três mandatos consecutivos, Marcelo Cruz disse que só tinha que agradecer a Deus por esse momento, que através da comunidade lhe proporcionou a oportunidade de ser reconduzido ao cargo, à política de atendimento à criança e ao adolescente. “Procurarei honrar este compromisso com muito afinco, dedicação e responsabilidade. Só tenho a agradecer“.
Veja como foi a escolha dos conselheiros tutelares titulares através dos votos da sociedade pedreirense:
1º – Pelezinho – 2.113 votos
2º – Ary Almeida – 1.266 votos
3º – Jane Gleb – 1.262 votos
4º Marcelo Cruz – 1.166 votos
5° Raulison Silva – 1.032 votos
