A felicidade parecia sempre estampar em seu rosto. Dificilmente era impossível saber quando ele estava chateado, pois, com raiva, nunca o vi. Certo dia quando o encontrei no Bar do Daniel, e ali dei uma palhinha ao lado de Josivan, ele virou pra mim e disse: “Não sabia que você cantava tão bem”. Depois disso jurou ser mais um fã.
Um dia chegou a comentar que no próximo evento que fosse realizar em sua residência, eu seria convidado especial e que preparasse o repertório. Eu até ensaiava no banheiro, mas nunca tive a oportunidade de presenteá-lo, mas calado com meu sentimento, assim como de muitos, serei substituído pelos os anjos que lhes cantaram lindas canções.
Que Deus o receba em Vosso Braços, senhor Zequinha de Apolinário.
Mais uma vez o poeta Samuel Barreto, que também é afilhado dele, prestou-lhe uma linda homenagem.
Uma Saudade
Hoje eu não queria que a dor fosse
Essa estranha coisa dentro de mim
Queria somente um violão
Para que aquela macia voz
Pudesse harmonizar
A boa música do seu canto.
Queria poder olhar o seu riso curto
Se tornando largo na alegria,
Depois ainda ter a grata satisfação
Dos bons relatos das estradas
Servindo a todos como lição.
Eu juro que queria muito,
Mas agora fui vencido pela dor da saudade!
Samuel Barrêto
One comment on “Zequinha de Apolinário. Um Até Breve a Todos”
seu zequinha um grande e maravilhoso homem , ira deixar saudades.