Os vereadores e vereadoras de Trizidela do Vale, como fiscais do povo, ouviram ontem (31), durante a sessão ordinária, algumas reivindicações e até pedido de isenção de taxas para festas beneficentes. Foi o caso da dupla Tony Duran e Genival Sacuda, artistas e promotores de eventos que buscam ajudar pessoas que precisam de alguma ajuda. A dupla solicitou aos parlamentares a isenção da cobrança das taxas ambiental e da licença da Polícia Civil; a primeira, ficou decidido pelos vereadores que não terá mais a cobrança. Quanto a licença que é de responsabilidade estadual, através da Delegacia de Polícia Civil, essa está fora de cogitação, mas nada que uma boa conversa não resolva o problema, assim, definido por alguns parlamentares.

Convocado pelo vice-presidente da casa, vereador Hamilton do Gás, o presidente da Associação da União dos Moradores do Povoado Pau Real, zona rural de Trizidela do Vale, Antônio Carlos levou ao conhecimento dos vereadores, que a gestão municipal passada teria feito a doação de um veículo, uma L200, à associação, mas o carro nunca chegou ao destino, por esse motivo, segundo o senhor Antônio Carlos, estaria disposto a devolver o veículo ao Município, mesmo sem ter recebido o carro, que segundo ele, deixou a Associação inadimplente sem condições de realizar projetos em prol dos moradores, como por exemplo, construção de casas do programa Minha Casa Minha vida, do governo federal.

Um início de discussão entre o vereador Ricardo Maia e o presidente da associação, trouxe à tona a questão de outro veículo, desta vez, uma caçamba que teria sido doada pela Codevasf, mas que também não foi entregue aos associados. O vereador Ricardo perguntou se o presidente saberia dizer onde estaria essa caçamba, porque, ele, Ricardo Maia, saberia, e disse que ela encontrava-se no Posto Maia, só não sabia o motivo.

Sobre a situação dos veículos, o presidente da Câmara, vereador Corró, disse que irá buscar mais informações dos veículos, para que tudo possa ser esclarecido.

A vereadora Emylene Oliveira comentou que as duas partes tem culpa sobre a situação dos veículos. “Vejo como uma forma de omissão de ambas as partes, porque se foi doado e não chegou lá, e o presidente como titular, responsável da associação, nunca cobrou, então eu acredito que há uma falta de compromisso das duas partes.”

Já o vice-presidente da Câmara, vereador Hamilton do Gás, disse que assim como o presidente da associação, ele também não sabia do destino dos carros. “Em julho de 2019, foi doado uma L200, para a associação do Pau Real, na gestão passada, e esse carro, por incrível que pareça, o presidente disse que nunca recebeu. Fez um acordo com o ex gestor, pra ser entregue no último dia da gestão dele, e nunca foi entregue esse carro.”

Sobre a situação do carro, a L200, nossa produção entrou em contato com o ex-gestor do Município, o líder político Fred Maia, mas por está em viagem à Brasília, disse que assim que retornar vai explicar tudo e dizer o local onde o carro se encontra.

Novamente, a realização do concurso público voltou a ser cobrado pela vereadora Emylene Oliveira, tendo como resposta do presidente Corró, que o mesmo será realizado, apenas aguardando os trâmites legais, citando ainda a existência de um decreto municipal, devido a situação que o Município passou no período de enchente.

Quanto matéria, apernas a vereadora Edinalva Pedro Lima solicitou ao poder executivo, a construção de uma ponte de concreto na Rua Zeca Dino, no bairro Jerusalém.