A partir de hoje (4), as transferências e pagamentos feitos por pessoas físicas entre as 20h e as 6h terão limite de R$ 1 mil. A medida foi aprovada pelo Banco Central (BC) em setembro, com o objetivo de coibir os casos de fraudes, sequestros e roubos noturnos.
As contas de pessoas jurídicas não foram afetadas pelas novas regras. A restrição vale tanto para transações por Pix, sistema de pagamento instantâneo, quanto para outros meios de pagamento, como transferências intrabancárias, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) e Documento de Ordem de Crédito (DOC), pagamentos de boletos e compras com cartões de débitos.
O cliente poderá alterar os limites das transações por meio dos canais de atendimento eletrônico das instituições financeiras. No entanto, os aumentos serão efetivados de 24 horas a 48 horas após o pedido, em vez de ser concedidos instantaneamente, como era feito por alguns bancos.
As instituições financeiras também devem oferecer aos clientes a possibilidade de definir limites distintos de movimentação no Pix durante o dia e a noite, permitindo limites mais baixos no período noturno. Ainda será permitido o cadastramento prévio de contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos, mantendo os limites baixos para as demais transações.
Na semana passada, o BC estabeleceu medidas adicionais de segurança para o sistema instantâneo de pagamentos, que entrarão em vigor em 16 de novembro. Uma delas é o bloqueio do recebimento de transferências via Pix a pessoas físicas por até 72 horas, caso haja suspeita de que a conta beneficiada seja usada para fraudes.
O presidente Jair Bolsonaro e o churrasqueiro Joas do Prado Pereira, conhecido como Tchê Foto: Reprodução/Instagram
Enquanto o churrasco de fim de semana é algo cada vez mais distante da classe média por causa do preço, o presidente Jair Bolsonaro não enfrenta esse problema: nas últimas vezes em que assou uma carne com amigos, toda a comida foi doação, tanto de empresas como de admiradores. Quem conta isso é Joas do Prado Pereira, conhecido como Tchê, que recentemente virou “churrasqueiro oficial” da família presidencial.
O “Churrasqueiro dos Artistas”, como se apresenta nas redes sociais, ganhou notoriedade ao fazer um churrasco no Palácio da Alvorada no último Dia das Mães. Um item do cardápio chamou a atenção: a picanha wagyu, cujo quilo custa R$ 1.799,99.
Tchê minimiza o preço, dizendo que foi o presente de um frigorífico para o presidente. Ele também garante que não cobra e que sempre faz o churrasco da família Bolsonaro com presentes de amigos e produtos enviados por empresas.
— Para mim é uma honra estar servindo o presidente da República — diz. — Levo presentes de amigos, de frigoríficos, de patrocínio.
Segundo ele, Bolsonaro gosta da carne “um pouquinho mais passada”, devido a restrições alimentares causadas pelas sucessivas cirurgias no abdômen. De sobremesa, uma mistura de abacaxi na brasa com sorvete.
A proximidade com o presidente também traz, é claro, frutos. Após o Dia dos Mães, Tchê ganhou mais de 20 mil seguidores no Instagram, chegando a 74 mil. Ele diz que sua agenda “sempre foi disputada”, mas que agora “está mais ainda um pouco”.
Taxa de ocupação na capital está em 20%. Foto: Divulgação/Prefeitura de São Luís
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (30/09) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Maranhão registrou cinco mortes por Covid-19, sendo uma nas últimas 24 horas, além de 354 novos casos.
Segundo o boletim, o Estado soma 356.236 casos confirmados e 10.174 mortes pela Covid-19 desde o início da pandemia. Foram registrados 354 novos casos, sendo 7 na Grande Ilha, 36 em Imperatriz e 311 nos demais municípios.
Dos mais de 356 mil casos, 25.578 estão ativos. Destes, 25.431 estão em isolamento domiciliar, 73 internados em enfermaria e 74 nas unidades de terapia intensiva das redes pública e privada.
O número de pessoas recuperadas da doença chegou a 320.484. Foram realizados 861.086 testes, 603.313 casos foram descartados e 497 estão sob suspeita.
Ainda segundo a SES, dos 246 leitos de UTI exclusivos para a Covid-19, 60 estão ocupados, com a taxa em São Luís chegando a 20%, 42,31% em Imperatriz e 25% nas demais cidades maranhenses. Já dos 296 leitos clínicos, 68 estão sendo utilizados.
Novos óbitos foram registrados nas cidades de Estreito (1), Governador Newton Belo (1), Olho D`Água das Cunhãs (1), Santa Inês (1) e São Luís (1).
Um óbito foi registrado nas últimas 24 horas. Os demais foram registrados em dias e/ou semanas anteriores, e aguardam resultado do exame laboratorial para Covid-19.
O vice-presidente Hamilton Mourão durante palestra na Expo Dubai 2020.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse hoje (2) que o Brasil precisa garantir a preservação de pelo menos 80% da Amazônia, para mostrar à comunidade internacional seu compromisso com o bioma. Segundo ele, estima-se que cerca de 85% da floresta ainda mantêm vegetação natural, o que limita seu desmatamento a 5%, no máximo.
“Para mostrar à comunidade internacional que não estamos desistindo da nossa responsabilidade, de que vamos trabalhar duro para manter a floresta, se formos levar em consideração um mero cálculo matemático, nós ainda temos 5% para desmatar, nada além disso. Dos outros 80%, as árvores não podem ser cortadas”, disse Mourão.
A afirmação foi feita durante uma palestra, proferida em inglês, no pavilhão da Sustentabilidade, da Expo 2020, em Dubai. Ele também defendeu que o país seja pago, em créditos de carbono, pela preservação da floresta.
Para o vice-presidente, o governo precisa garantir que as leis ambientais sejam cumpridas e que, para isso, é necessário fortalecer os órgãos de fiscalização do meio ambiente. “Agência ambientais do Brasil têm sofrido com pessoal insuficiente e cortes orçamentários, o que se traduziu em menos eficácia na luta contra corte de madeira ilegal e incêndios criminosos. Como parte do compromisso do governo federal em reconstruir a capacidade do Estado na Amazônia, o Ibama foi autorizado a contratar 500 novos servidores”.
Segundo dados mostrados por Mourão, nos últimos 32 anos, os menores índices de desmatamento na Amazônia foram registrados em 2012. Entre 2018 e 2020, no entanto, as taxas cresceram. No ano passado, a taxa cresceu 7% em relação ao ano anterior, por exemplo.
As maiores pressões ocorrem, segundo ele, em Rondônia, Mato Grosso e Pará. Ele destacou, no entanto, que os dados de agosto deste ano mostraram uma queda de 32% em relação ao mesmo período de 2020.
Bioeconomia
O vice-presidente voltou a destacar a necessidade de investimentos da iniciativa privada em projetos de desenvolvimento sustentável da Amazônia, a fim de que se possa evitar uma exploração predatória da região. “Governos têm a maior responsabilidade em proteger o meio ambiente nos nossos países. Mas o desenvolvimento sustentável, particularmente na Amazônia só vai ser bem-sucedido com uma maior participação do setor privado e outros atores”.
Segundo ele, a bioeconomia, que seria o uso sustentável da biodiversidade, pode proporcionar negócios que combinam preservação ambiental, crescimento econômico e inclusão social. “Empresas, investidores, produtores e empreendedores devem liderar um novo ciclo de crescimento verde e inclusivo na Amazônia”, disse Mourão.
Além de ter buscado mostrar à comunidade internacional a imagem de um Brasil que está empenhado em proteger a Amazônia, Mourão tem tentado, desde que chegou aos Emirados Árabes, divulgar a investidores internacionais que a região tem grande potencial para um uso econômico sustentável.
A Amazônia foi citada em suas postagens em redes sociais, assim que chegou a Dubai. Ontem (1°), durante inauguração do Pavilhão do Brasil na Expo 2020, ele voltou a destacar a necessidade de atrair investimentos sustentáveis para a região.
Amanhã (3), ele abrirá um fórum de sustentabilidade da Amazônia, com empresários do Brasil e dos Emirados Árabes.
A menos de três quilômetros da cidade, foi lançado hoje (02), o mais novo empreendimento para você adquirir seu próprio imóvel. O Loteamento Trindade, que fica às margens da MA-381, Rodovia João do Vale, em Pedreiras, chegou em grande estilo e com a maior facilidade, trazendo financiamento próprio, facilitando ao cliente a certeza de garantir seu futuro, comprando seu lote com um valor popular, com prestações a partir de R$ 299,00 (duzentos e noventa e nove reais). Para começo, estão disponívels 476 lotes, mas no geral são dois mil lotes.
Foto: Sandro Vagner
Vale destacar, que o Loteamento Trindade, além de ter acesso pela MA-381, Rodovia João do Vale, está interligado ao bairro do Engenho, através de uma estrada que foi aberta, com acesso à Rua Messias Filho, próxima à 14ª Delegacia Regional de Plícia Civil de Pedreiras.
Neto SP – Empresário/Foto: Sandro Vagner
“A nossa visão é o crescimento do nosso Município e dá oportunidade pra quem quer construir sua casa. Já começamos os serviços da pavimentação com bloquetes, onde colocamos a fábrica dentro do próprio loteamento, pra dá mais segurança para os nossos clientes. Está tudo se desenvolvendo, com a pavimentação, água e energia elétrica“. Disse o empresário Neto SP.
Foto: Sandro Vagner
No local está funcionando o stand de vendas, entre em contato através do celular: (99) 98279-5025 ou visite o Loteamento Trindade, você vai gostar!
Tempestade de areia atingiu sobretudo o interior de São Paulo Foto: Reprodução
Ao menos quatro estados brasileiros registraram tempestades de poeira na tarde desta sexta-feira. Cidades do interior paulista foram as mais atingidas. O fenômeno também foi observado em municípios de Goiás, Mato Grosso do Sul e Maranhão.
A tempestade de vento e poeira destelhou casas e prédios, derrubou árvores e provocou até um tombamento de um caminhão na região paulista de Presidente Prudente, uma das mais afetadas, segundo a empresa de meteorologia Metsul. O aeroporto da cidade sofreu danos com os ventos que superaram os 100 km/h, conforme Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Moradores de Andradina, Penápolis, Dracena e Tupi Paulista também testemunharam o fenômeno.
— Passei por um dos piores momentos da minha vida — conta Rayssa Basso, de 18 anos.
Moradora de Dracena, no interior de São Paulo, ela viu a tempestade de areia atingir sua casa e viu as telhas de uma área externa voarem.
— O tempo estava vermelho e foi tudo muito rápido. Em cinco minutos, formou e já começou a ventar muito. Fiquei com bastante medo por estar sozinha em casa — conta a jovem.
De acordo com o Metsul, a nova tempestade de areia no Oeste paulista se deu com a chegada de fortes áreas de instabilidade que avançaram a partir do Sul do país e que provocaram granizo e vento forte nos três estados sulistas entre ontem e hoje. Após meses de pouca chuva, a ventania decorrente dos temporais acabou levantando a areia que se depositava sobre o solo seco.
O meteorologista Franco Villela, do Inmet, explica que o fenômeno está relacionado à estiagem prolongada dos meses de inverno somada ao avanço de tempestade em áreas mais quentes.
— As tempestades avançam para lugares muito quentes, nos quais se acumulou muita poeira dos meses de inverno que foram extremamente secos. Os ventos mais frios, que são mais densos, quando saem dessas nuvens de tempestade e encontram esses ventos quentes, formam uma turbulência próxima à superfície que levanta a poeira.
Segundo Giovanni Dolif, pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o fenômeno tem sido visto com frequência neste ano por conta de um longo período de estiagem da temporada seca potencializado pela última estação chuvosa (entre outubro e março) bastante deficitária.
— Ela começou atrasada em 2020 e terminou adiantada em 2021. Além disso, o volume de chuva foi menor — afirmou Dolif.
Por isso, o solo está muito seco e há o risco de que o país continue tendo tempestades do tipo.
— Nos próximos dias, a gente deve continuar tendo pancadas de chuva, pode formar outras linhas de estabilidade e se passar por áreas secas, que ainda não choveu, vai levantar mais poeira. Mas à medida que as chuvas vão acontecendo, vai molhando o solo. E a chance de tempestades de areia vão diminuindo — explica Dolif.
Em Goiânia, o estudante de arquitetura Gabriel Maia, de 21 anos, estava em seu quarto trabalhando quando percebeu uma forte ventania. Ao ouvir um barulho alto, decidiu abrir a janela e se deparou com uma nuvem de poeira, que acarretou em queda de energia.
— Começou a bater na janela, fiquei meio preocupado. A parte de cima do banheiro que tem uma estrutura saiu e fiquei assustado com o barulho. Abri a janela e vi a tempestade de areia, uma ventania muito forte. Tive que fechar janela, porta, tudo, para não entrar poeira.
A tempestade ainda foi vista em municípios de Mato Grosso do Sul, como Três Lagoas, e Maranhão, ao menos em Grajaú, localidade que integra a Amazônia Legal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme Villela, o fenômeno registrado no Maranhão é mais local, enquanto as tempestades observadas nos outros três estados vizinhos têm sua formação mais associada entre si.
Novos temporais no Sudeste e no Centro-Oeste do país estão previstos para este fim de semana, o que pode provocar ocorrências localizadas de tempestades de areia nas duas regiões.
Tempestades repetidas
No último domingo, municípios paulistas como Franca e Ribeirão Preto já haviam registrado tempestades de poeira. De acordo com o Inmet, o fenômeno foi resultado da formação de áreas de instabilidade e fortes ventos, ocorridos a partir das correntes descendentes de ar frio. O órgão informou que, quando as tempestades se organizaram e se agruparam, se deslocaram para o norte do estado e promoveram uma “frente de rajadas” de vento.
Segundo o Inmet, a frente de rajadas teve ua extensão de pelo menos 200 km, suspendendo e arrastando a poeira do solo. O fenômeno ocorreu em áreas onde e déficit hídrico e com um dos menores índices de chuva nos últimos meses no Brasil.
Itaboraí (RJ) – Hospital Tavares Bastos, local já serviu de hospital-colônia durante a época do isolamento compulsório das pessoas com hanseníase e, ainda hoje, é residência para dezenas de pacientes e ex-pacientes (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Após três meses debatendo os principais obstáculos e necessidades em termos de políticas públicas voltadas a assegurar os direitos da população com mais de 60 anos de idade em todo o Brasil, os participantes da 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (5ª CNDPI) aprovaram, hoje (1), as ações que consideram prioritárias para que o país possa lidar com os desafios do envelhecimento populacional.
Realizada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, com o apoio do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, a Conferência chegou ao fim hoje, Dia Nacional do Idoso, após a realização de cinco etapas de debates regionais e da plenária final, que começou na última quarta-feira (29).
Durante esta última etapa, conselheiros municipais e estaduais, gestores públicos e convidados votaram as 25 propostas nacionais que, dentre 76 sugestões, consideram prioritárias para aperfeiçoar e/ou a ampliar as políticas públicas voltadas às pessoas idosas. Todas as proposições discutidas constarão do documento final, a ser divulgado em breve.
Entre os destaques finais apresentados pelo presidente da comissão organizadora da conferência, Mauro de Oliveira Freitas, há desde recomendações que priorizam uma abordagem transversal na elaboração das políticas públicas, de forma a articular ações de assistência social, educação, saúde, previdência, habitação, esporte, cultura, turismo e lazer, até uma defesa da revogação da emenda constitucional nº 95, a chamada PEC do Teto de Gastos Públicos. Para a maioria dos participantes da conferência, a medida aprovada em 2016 ameaça a saúde e a educação pública ao limitar, previamente, a confecção do orçamento público.
“Julgamos esta conferência de extrema importância para nos colocar nos trilhos, para nos orientar e nos ajudar no desenvolvimento das políticas públicas”, disse a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, pouco antes do término do evento. “Não queremos falar de programas governamentais, mas sim, juntos com vocês [conselheiros e demais participantes], construir políticas públicas estruturantes e permanentes”, acrescentou Damares, admitindo que a abordagem transversal que o tema exige vem sendo uma das dificuldades enfrentadas durante a elaboração das políticas públicas.
As 25 propostas prioritárias estão divididas por quatro eixos temáticos. Veja, a seguir, um resumo de seus enunciados. Por questão de espaço, a Agência Brasil optou por resumir o texto final aprovado, que o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa tornará público. Confira:
Eixo 1
Direitos fundamentais na construção e efetivação das políticas públicas
Sub eixo 1: saúde, assistência social, previdência
1 – Garantir, ampliar e aprimorar, com financiamento adequado e regular, recursos de custeio e investimento para o acesso da população idosa às políticas públicas e aos equipamentos, programas, projetos e serviços de assistência social, contemplando a implantação de Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), entre outras medidas;
2 – Ampliar os recursos financeiros do Sistema Único de Assistência Social (Suas) para a criação, melhoria e/ou ampliação de espaços de acolhimento, de convivência e de ações e serviços de proteção básica e proteção especial voltados às pessoas idosas;
3 – Regulamentar a profissão de cuidador de pessoas idosas, formal e informal, e garantir a qualificação deste profissional, fornecendo treinamentos e um canal permanente de apoio e suporte técnico;
4 – Garantir orçamento, com cofinanciamento de todos os entes federados, para a implantação, implementação e manutenção em todo o território nacional de Centros Especializados em Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, considerando as especificidades regionais e a necessidade de equipes multiprofissionais;
5 – Ampliar e financiar as equipes de atendimento domiciliar e transformar o Programa Acompanhante de Idosos (Pai) em política nacional de atendimento domiciliar à pessoa idosa, disponibilizando médicos e profissionais multidisciplinares para atendimento domiciliar em todo o território nacional.
Subeixo 2: moradia, transporte, cultura, esporte e lazer
6 – Garantir apoio financeiro e técnico para a criação e instalação de moradias compartilhadas para idosos a partir de 60 anos, prioritariamente de baixa renda, com espaços adequados à realização de trabalhos no sistema cooperativo, além de exercícios, cultura e lazer;
7 – Elaborar leis que destinem recursos específicos para a implantação de projetos de cultura, esporte e lazer para as pessoas idosas, de modo a promover sua integração, reabilitação e socialização;
8 – Ampliar os programas habitacionais destinados à população idosa, com a alteração do artigo 38 do Estatuto do Idoso, reservando um mínimo de 10% das unidades construídas em diferentes projetos habitacionais às pessoas idosas, preferencialmente àquelas com deficiência ou em condições de vulnerabilidade social;
9 – Garantir acessibilidade nos espaços públicos e privados, nas vias e calçamentos urbanos e semiurbanos, por meio de ações de promoção à acessibilidade da pessoa idosa, incluindo: construção de calçadas e rampas, aumento do número de sinaleiras, bem como considerar a eficiência na localização das mesmas; isenção da taxa cobrada para utilização das vagas destinadas ao idoso, entre outras iniciativas;
10 – Criar, ampliar e financiar, por meio do Fundo Nacional do Idoso, com recursos das três esferas de governo, centros de convivência para a pessoa idosa, viabilizando programas e projetos permanentes na área de esportes, cultura e lazer para o atendimento a essa população.
Eixo 2
Educação: assegurando direitos e emancipação humana
11 – Promover a inserção da pessoa idosa em modalidades do ensino regular, desde a alfabetização, desburocratizando o programa Brasil Alfabetizado para a formação de turmas exclusivas de pessoas idosas, e reestruturar e implementar a Educação de Jovens e Adultos (EJA) nos sistemas estaduais de ensino, considerando as populações idosas;
12 – Criar programas educacionais de cursos livres, oficinas e intercâmbios com temáticas voltadas para a pessoa idosa, como educação financeira, empreendedorismo, segurança doméstica, segurança alimentar, inclusão digital, arte, cultura, turismo etc;
13 – Oferecer formação permanente e continuada para todos os profissionais envolvidos com o atendimento à pessoa idosa, das redes públicas e privada;
14 – Estabelecer parcerias com as universidades públicas, universidades abertas e outras instituições envolvidas com a temática da pessoa idosa para manter e ampliar projetos e programas de extensão visando a inclusão educacional e social deste público, bem como disponibilizar formação permanente e continuada para todos os profissionais envolvidos com o atendimento a pessoas idosas, das redes pública e privada;
15 – Promover, em parceria com os demais órgãos da rede de promoção e proteção dos direitos da pessoa idosa, ações e campanhas educativas, audiências públicas, palestras e mobilizações intergeracionais voltados à conscientização da sociedade sobre temáticas pertinentes aos direitos, valorização e dignidade da pessoa idosa.
Eixo 3
Enfrentamento da Violação dos Direitos Humanos da Pessoa Idosa
16 – Garantir a fiscalização dos bancos e demais instituições financeiras no que diz respeito a empréstimos consignados e financiamentos oferecidos a aposentados, por meio de ações como a criação de critérios mais rígidos para evitar abusos, dentre outras ações;
17 – Criar, nas delegacias de Polícia Civil, setores especializados na proteção, apoio, atendimento e defesa das pessoas idosas, de modo a priorizar investigações que envolvem pessoas vítimas de violência com mais de 60 anos de idade. Tais órgãos deverão dispor de equipes multidisciplinares, recursos (humanos, técnicos, orçamentários e financeiros) suficientes e instalações físicas adequadas.
18 – Promover, incentivar, articular e assegurar os recursos para a realização de campanhas educativas contínuas via televisão, rádios, redes sociais, jornais, materiais impressos e outros meios com foco na prevenção, combate e enfrentamento às violações de direitos e a todo tipo de violência contra a pessoa idosa.
19 – Criar, implantar e ampliar espaços de acolhimento temporário, de curto e médio prazo, voltados para pessoas idosas vítimas de violência familiar e/ou em situação de violação de direitos, cofinanciados pelos governos federal e estadual e contando também com financiamento privado.
20 – Garantir, no plano plurianual, o mínimo de 3% dos recursos orçamentários das três esferas de governo para os Fundos dos Direitos dos Idosos, a serem aplicados em projetos, serviços e políticas públicas para a efetivação dos direitos deste segmento da população, bem como propor leis que possibilitem maior flexibilidade para a movimentação dos recursos dos fundos de acordo com as necessidades dos projetos das instituições.
Eixo 4
Conselhos de direitos: papel na efetivação e implementação das políticas públicas
21 – Realizar campanhas com linguagem acessível às pessoas idosas e veiculá-las pelos vários meios de comunicação a fim de divulgar as ações dos Conselhos de Direitos da Pessoa Idosa, abordando temas como direitos da pessoa idosa, benefícios e serviços disponíveis para o segmento, deveres da família e do poder público etc;
22 – Promover a integração entre conselhos de direitos da pessoa idosa das esferas municipal, estadual e federal, bem como entre estes e os demais conselhos de direitos, órgãos do Poder Público, Judiciário, organizações não governamentais e outros atores da rede de atendimento, visando conhecer as atribuições de cada entidade;
23 – Garantir financiamento, divulgação e apoio logístico para a realização das conferências municipais, estaduais e nacional a cada quatro anos, precedidas de pré-conferências;
24 – Promover e financiar a formação e capacitação permanente, continuada e obrigatória para todos os membros dos conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da pessoa idosa, bem como para os demais profissionais que atuam na Política Nacional da Pessoa Idosa, nas três instâncias de governo, abordando temas como: direitos sociais e políticos da pessoa idosa, combate à violência e às violações de direitos, dimensões de gênero e sexualidade e prevenção de IST/Aids;
25 – Articular com o Poder Legislativo a revogação da Emenda Constitucional nº 95, que impõe o congelamento de investimentos públicos por 20 anos, afetando áreas como a saúde e a educação pública, bem como o Decreto nº 9.759, de 11 de abril de 2019, que extingue os conselhos.
Lâmpadas incandescentes devem ser retiradas do mercado brasileiro até 2016 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Famílias de baixa renda ou em dificuldade financeira de São Paulo e que estão cadastradas na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) poderão parcelar suas contas de luz em até 13 vezes. A medida vale para consumidores de baixa renda da Enel Brasil Distribuidora.
Segundo a Enel, o consumidor poderá pagar sua conta com uma entrada e mais 12 parcelas com isenção de encargos sobre atraso e 1% de juros do financiamento.
A negociação dessa dívida pode ser feita online por meio do portal de negociação da Enel São Paulo. Os clientes também podem negociar os débitos pela Central de Atendimento 0800 72 72 120 ou presencialmente, por meio de agendamento prévio.
Corte de energia
A partir de hoje (1º) o consumidor de baixa renda poderá ter sua luz cortada ou interrompida se não pagar a conta. Durante a pandemia, o corte de energia havia sido suspenso pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mesmo que a conta de luz não tivesse sido paga. Agora, o corte da energia volta a ser permitido.
A medida da Aneel que determinava a suspensão no corte no fornecimento de luz passou a valer em abril do ano passado. Entre abril e julho, ela funcionou para todas as unidades residenciais. De julho até dezembro, ficou mantida a suspensão apenas para famílias de baixa renda.
Neste ano de 2021, entre abril e setembro, a Aneel voltou a suspender o corte de energia por falta de pagamento, mas a medida funcionou apenas para famílias de baixa renda.
Segundo a Aneel, antes que o corte seja feito, a distribuidora de energia deve encaminhar a notificação por escrito para o consumidor com antecedência de 15 dias. No caso das famílias de baixa renda, a distribuidora pode negociar o parcelamento do débito em, no mínimo, três parcelas.
Foto: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Pedreiras
A Prefeitura Municipal de Pedreiras por meio da secretaria de Saúde, realizou ontem, (29), a caminhada Todos Pela Vida, como encerramento das programações do Setembro Amarelo.
O Setembro Amarelo é o mês de conscientização e valorização da vida, onde são desenvolvidas ações para alertar a população e prevenir novos casos de suicídio.
Durante todo mês de Setembro, foram realizadas palestras educativas nas Unidades Básicas de Saúde, escolas e alguns pontos da cidade.
Fotos: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Pedreiras
De acordo com o secretário de Saúde, Marcílio Ximenes, as ações do Setembro Amarelo não devem ser trabalhadas somente no mês em questão.
“As ações desenvolvidas durante o mês, são de fundamental importância, e devemos trabalha-las ao longo de todo ano, pois falar sobre o suicídio ainda é um tabu para a sociedade, então, quanto mais pudermos explanar sobre o assunto, e alertar a população, novos casos serão evitados!” destaca.
Fotos: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Pedreiras
Estiveram presentes no evento, secretários municipais, líderes religiosos, representantes da área da saúde e outros integrantes da sociedade..
fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Pedreiras
O Ministério da Saúde anunciou hoje (30) o início da Campanha Nacional de Multivacinação, que disponibilizará, em 45 mil postos de vacinação localizados em todas as 27 unidades federativas e seus respectivos municípios, 18 tipos de vacinas que protegem crianças e adolescentes de doenças como poliomielite, sarampo, catapora e caxumba.
Durante a cerimônia de lançamento da campanha, que se inicia amanhã (1º de outubro) e vai até o dia 29, as autoridades destacam o papel importante que pais e responsáveis têm para o sucesso da campanha com público-alvo de crianças e adolescentes até 15 anos.
Eles, no entanto, manifestaram também preocupação com a queda nos índices de vacinação que vêm sendo observados desde 2015. Segundo eles, em parte isso é explicado pela disseminação de notícias falsas (fake news) e pela atuação de grupos antivacinas.
De acordo com o secretario de Vigilância em Saúde do ministério, Arnaldo Medeiros, a campanha deste ano é “mais relevante” porque o governo vem identificando, desde 2015, uma “tendência de queda nos índices de vacinação”. Segundo ele, essa queda tem, entre suas causas, o “desconhecimento sobre a importância da vacina, as fake news, os grupos antivacinas e o medo de eventos adversos”. Aponta também como causa os horários de funcionamento das unidades de saúde que, às vezes, são incompatíveis com as novas rotinas da população.
Preocupação similar manifestou o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Wilames Freire. “A campanha publicitária é importante e urgente, porque temos de combater de forma dura as fake news e o movimento antivacina que vem estimulando a população a não procurar a vacina e, assim, ficar desprotegida”.
O ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz, reiterou que a pandemia mostrou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), e acrescentou que seu sucesso tem por base a unicidade que abrange os âmbitos federal, estadual e municipal.
“O Brasil tem cultura de vacinação, e isso tem se mostrados nos números da covid-19, em um patamar de 60% vacinados com as duas doses. Temos agora 30 dias para vacinar nossas crianças com idade de até 15 anos. São vacinas seguras, e a gente incentiva que os pais levem as crianças para que possamos erradicar essas doenças”, disse.
Segundo o ministro, que substitui Marcelo Queiroga, ainda em isolamento após diagnóstico de covid-19, o governo já trabalha com a possibilidade de ampliar o período inicial previsto para a Campanha Nacional de Multivacinação. “Sabemos que haverá mais tempo disponível porque o Brasil é muito grande, e que existem realidades diferentes no país”, antecipou.