Rumores de que Robert Serejo, assassino da menina Alanna Ludmila, de dez anos, teria sido encontrado morto no Complexo Penitenciário São Luís foram desmentidos pela Polícia. A Delegada do Departamento de Feminicídio, Viviane Azambuja, informou que o criminoso segue isolado em Pedrinhas, e que as informações divulgadas nas redes sociais não passam de boatos.
Já são mais de três semanas desde o crime que chocou o Maranhão. Alanna foi estuprada, morta e enterrada no quintal da casa onde vivia com a mãe e o irmão, no Maiobão, pelo ex-padrasto, Robert Serejo. O homem foi capturado quatro dias após ter cometido o crime, tentando sair da capital. De acordo com a Delegada responsável pelo caso, o inquérito policial deve ser concluído até o fim do mês.
Relembre o caso
Na manhã do dia 1º de novembro, uma quarta-feira, Jaciane Pereira deixou a filha de dez anos, Alanna Ludmila, sozinha em casa para ir à uma entrevista de emprego. De acordo com a mãe, a criança já havia ficado só em outras situações, sempre instruída a nunca abrir a porta para terceiros.
A mulher, que havia se separado do ex-companheiro Robert Serejo há cerca de dois meses, deixou o filho menor, fruto da união com o homem, na casa dos avós paternos do garoto. Deste modo, Robert soube que a menina Alanna estaria sozinha em casa. Ele, então, chamou a criança pela janela, não obteve respostas, pulou o muro do quintal e abriu a porta da cozinha com uma chave que possuía.
Robert Serejo consumou o estupro de Alanna Ludmila, asfixiou a menina e escondeu o corpo no quintal da própria casa onde ela morava com a mãe e o irmão. O assassino ainda chegou a prestar depoimento na noite de quarta-feira, dia 1º, mas foi liberado em seguida. Quando foi procurado para dar novos esclarecimentos, já havia desaparecido.
O corpo de Alanna Ludmila foi encontrado na manhã do dia 3 de novembro, uma sexta-feira. No dia seguinte, ocasião do último adeus à menina, Robert Serejo foi capturado tentando deixar São Luís. O homem, até então principal suspeito de cometer o crime, estava numa van que levava policiais apaisana para uma competição esportiva no interior do estado, e foi encaminhado ao Quartel General da PM, onde confessou ter estuprado, matado e ocultado o cadáver da criança de dez anos.
Fonte: oimparcial.com.br