Como Usar Serviços de Banco Durante Greve dos Bancários

grevebancariosOs bancários iniciam greve nacional a partir desta terça-feira (6). A categoria reivindica reajuste salarial de 5% além de reposição da inflação no período (9,57%). Os bancos oferecem reajuste de 6,5% sobre o salário e benefícios —como vale-alimentação e auxílio-creche—, além de abono no valor de R$ 3.000.

De acordo com a Contraf (confederação que representa trabalhadores do ramo financeiro), a paralisação foi aprovada em assembleias de cerca de 140 sindicatos e federações pelo país realizadas na última semana.

A última greve nacional dos bancários aconteceu em outubro de 2015 e durou 21 dias. A categoria conseguiu um reajuste de 10%, com aumento real de 0,11%.

Mas enquanto trabalhadores e bancos seguem na campanha salarial, as contas continuam vencendo.

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) afirma que, como a greve não é de responsabilidade do fornecedor nem do consumidor, não podem ser impostas penalidades, como multa e juros, no caso do atraso do pagamento. “Mas, diante dessa situação, o Idec recomenda que consumidor se programe para realizar o pagamento, de preferência antes mesmo da data de vencimento da conta”, diz a entidade em nota.

Veja como utilizar os serviços bancários enquanto as agências estiverem fechadas:

1 – Pagar contas

O cliente do banco pode utilizar internet banking e aplicativos para celular do banco para efetuar o pagamento. Para isso, confira se as senhas os aplicativos estão funcionando antes de greve começar. Os caixas eletrônicos e correspondentes bancários, como agências lotéricas, Correios e até alguns supermercados também recebem pagamentos de contas

2 – Transferências de dinheiro

É possível fazer por internet banking, celular, caixa eletrônico e atendimento por telefone.

Atenção: os valores das transferências podem ser limitados por esses canais, dependendo do seu perfil de renda e padrão de gastos. Se existe a previsão de uma transferência nos próximos dias, cadastre os dados dela antes da paralisação dos bancários

3 – Investimentos e resgates

Também podem ser feitos por internet, aplicativo, caixa eletrônico e central de atendimento por telefone. Seja qual for o canal de atendimento, lembre-se de pesquisar o rendimento oferecido e as taxas cobradas para aplicar ou resgatar o dinheiro aplicado

4 – Empréstimos e financiamentos

Os bancos também oferecem crédito pessoal em condições pré-aprovadas nas plataformas de atendimento eletrônico. Lembre-se, no entanto, que as taxas nessas modalidades costumam ser altas e devem ser usadas apenas em emergências.

Para quem precisa renegociar dívidas, os grandes bancos oferecem plataformas de renegociação sem atendimento ou então permitem o envio de propostas pela internet.

A documentação para financiamento imobiliário é entregue na agência. Esse tipo de crédito tende a ficar suspenso durante a greve.

Fonte: Folha de São Paulo

Policiais Civis Votam em Assembleia Geral pelo Encerramento da GREVE GERAL

IMG_7427Os Policiais Civis do Estado do Maranhão em Assembleia Geral realizada nesta terça-feira, 21/06, no auditório do Sindicato dos Bancários, no Centro, votaram em ampla maioria pelo encerramento da Greve Geral, em cumprimento a liminar do desembargador Antonio Bayma e implantação do Polícia Legal. Com o término da Greve Geral, a categoria volta ao quantitativo normal de policiais em atividade nas delegacias e plantões centrais.

A categoria esteve reunida hoje, para decidir se acataria ou não a liminar proferida pelo desembargador, Antonio Bayma, que determinou ontem, a ilegalidade e a suspensão do movimento em 24 horas,  sob multa diária de 25 mil ao sindicato, corte de ponto e desconto pelos dias não trabalhados.

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A Greve Geral completou hoje seis dias na luta, por uma renumeração digna, justa  e compatível com o trabalho de investigação do grupo APC. Durante a Greve, a categoria trabalhou com 30% do efetivo nos Plantões Centrais, conforme a Lei de nº 7.783/89, artigo Art. 9º, de 1989.

O SINPOL-MA e a comissão de negociação estão tomando todas as medidas necessárias na busca da resolução desse impasse, tanto pela via política, como pela via judicial. O Sindicato agradece o empenho e dedicação de todos os membros da comissão nessa luta!

Fonte: SINPOL-MA

Investigadores e Escrivães de Polícia Civil da Regional de Pedreiras Continuam em Greve

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Investigadores e Escrivães da Regional de Pedreiras continuam em greve

Entrou para o quinto dia a greve da Polícia Civil no Maranhão. O movimento grevista continua aguardando uma manifestação a favor da categoria por parte do governador Flávio Dino, ou algum representante do Estado, que possa, pelo menos, viabilizar o adiantamento nas negociações.

O Sindicato dos Policiais Civis-SINPOL/MA e a comissão do movimento paredista marcou para hoje (21), uma Assembleia Geral, que será realizada às 15h, no auditório do Sindicato dos Bancários, na Rua do Sol, no Centro de São Luís.

A Assembleia irá definir os próximos passos do movimento sobre a conjuntura da decretação de ilegalidade e pela contra proposta, caso tenha sido apresentada pelo Governo do Estado.

Em Pedreiras, escrivães e investigadores continuam com as atividades paradas, atendendo apenas os casos considerados graves.

Dário Sousa Silva, investigador de Polícia Civil, disse como está o movimento grevista na Regional de Pedreiras.

 

Policiais Civis Retomam Movimento Paredista por Tempo Indeterminado

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Em Assembleia Geral, realizada no final da tarde de sexta-feira, 17/06, no auditório da Secretária de Segurança Pública-SSPMA, os Policiais Civis do Estado do Maranhão, por ampla maioria, decidiram rejeitar a proposta de reajuste apresentada pelo Governo do Estado. Com a decisão da categoria, os Policiais Civis retomam imediatamente o movimento paredista.

Na ilha de São Luís, o local de concentração será no Plantão Central do Parque Bom Menino, localizado no Centro de São Luís. No interior do Estado o local de concentração será na sede de cada Delegacia Regional.

A proposta era pra que fosse incorporada a gratificação de dedicação exclusiva (GDE) ao subsídio e a aplicação de reajuste de 10%, para implementação em junho de 2016. E decorrente da renúncia do retroativo da GDE, o pagamento seria parcelado em 26 vezes, a partir de janeiro de 2017, sendo que, ao final das parcelas, o valor seria incorporado ao subsídio. Desse modo, em 2017 haveria um reajuste total de 20,5%. O acordo seria estabelecido por acordo judicial.

Para os trabalhadores da segurança pública, a proposta apresentada continua sendo vergonhosa e incoerente com a atividade de investigação executada.

Desta forma, funcionará 30% do efetivo entre Comissários, Investigadores, Escrivães, Peritos Criminalísticos Auxiliares, Auxiliares de Pericia Médico Legal, Motoristas e Operadores de Rádios da ilha de São Luís, trabalhando nos plantões policiais, conforme especificado na Lei n. 7.783/89, artigo Art. 9º, de 1989.

Os Policiais Civis devem seguir os procedimentos da Instrução Normativa de n° 001/2016 INSTRUÇÃO-NORMATIVA

Serão cumpridos os autos de prisão em flagrante delito somente aqueles: decorrentes de latrocínio, extorsão qualificada pela morte, estupro (em todas as suas modalidades), epidemia com o resultado morte, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável, decorrentes de crimes contra a criança e o adolescente, decorrentes de crimes contra o idoso, decorrentes da aplicação da Lei Maria da Penha, desde que se trate de homicídio, tentativa de homicídio e lesão corporal de natureza grave.

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Comissão de apoio

Os Policias Civis que tiverem problemas ou que precisarem tirar dúvidas sobre o movimento, devem entrar em contato com os colegas:

Elton Jonh da Rocha Neves (98) 9 8801-7698
Felipe Gabriel Matos Silva (98) 9 8201-5504
João Victor Utta Ramos (98) 9 8115-9755
José Enes Barbosa Filho (98) 9 9187-3632
Joumarley Robert P. Santos (Zé Doca) (98) 9 8869-1013
José Peperiguassu Rayol Filho (98) 9 8200-5000
Natanael Nascimento da Silva (98) 9 9120- 2736
J Santos (98) 9 8717-6738 / (98) 9 8781-2988
Francisco (Chiquinho) (98) 9 8845-5834
Márcio Angelo (Chico Bento) (98) 9 9112-4424
Reinaldo Veloso (98) 9 9912-5525
Ruth (98) 9 8118-2817 / 8856-2464
Bruno Dias (98) 9 8803-0337
Jonilson Bogea (98) 9 8128-7189 / (98) 9 8880-2469

Greve dos Policiais Civis é Suspensa no Maranhão

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Os policiais civis do estado do Maranhão decidiram suspender a greve até às 18h desta sexta-feira (17). Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol-MA), Heleudo Moreira, a decisão foi acertada após reunião entre a categoria e a cúpula do governo do Maranhão, onde na ocasião ficou acordado que o governo apresentará no prazo de 24h uma proposta que possa satisfazer as reivindicações dos policiais.

“Diante de uma reunião que houve ontem no Palácio dos Leões envolvendo vários secretários nós em assembleia geral hoje decidimos em ampla maioria suspender o movimento temporariamente até amanhã às 18h, quando estaremos esperando que o governo possa apresentar a proposta que se comprometeu em apresentar até amanhã”, revelou o presidente do Sinpol.

O governo do Maranhão ofereceu reajuste de 15%, sendo que ainda parcelada em três anos, sendo 6% a partir de junho de 2016, outros 6% em março de 2017, e por fim mais 3% em fevereiro de 2018, além de R$ 146,21 para a Gratificação de Dedicação Exclusiva, que seria incorporada no subsídio, mas a categoria rejeitou a proposta.

O Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol-MA), afirma que em maio de 2015, foi concedido reajuste aos policiais civis de 5% sobre o subsídio e de 40% aos delegados até julho de 2016, o que, segundo o sindicato, criou um ‘abismo salarial’ entre as carreiras da Polícia Civil no Estado.

Heleudo Moreira diz que com a suspensão da greve todos os serviços e atendimentos voltarão à normalidade a partir desta quinta-feira (16) em todo o Maranhão. “A gente comunica a toda à sociedade maranhense que os nossos trabalhos voltam a sua normalidade hoje e amanhã, e vamos esperar que o governo possa apresentar uma proposta aceitável e decente para as nossas categorias”, finalizou.

Nesta sexta a Polícia Civil se reunirá em assembleia geral no auditório da Secretaria de Segurança Pública, em São Luís, onde decidirá se continua ou não o movimento grevista.

Fonte: g1maranhao/imirante.com.br

Em manifestação, Agentes Bloqueiam BR-135

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Manifestação dos agentes penitenciários, em frente ao Cadeão, em Pedrinhas, continua ativa. Foto: Gilson Ferreira/Via WhatsApp – 99209-2383

SÃO LUÍS – A manifestação dos agentes penitenciários, em frente ao Cadeão, em Pedrinhas, continua ativa. Após confronto com o batalhão de choque, cinco manifestantes foram atingidos com balas de borracha, e, por esta razão, houve a interdição da BR-135, pelos manifestantes, sentido Pedrinhas-Tirirical. Ainda não há previsão para o fim da manifestação.

A Polícia Rodoviária Federal chegou ao local e negociou a abertura da via a cada 30 minutos. Segundo informações, o engarrafamento chega a 3 Km no local.

Antes do confronto com o batalhão de choque, os manifestantes estavam permitindo as visitações, bloqueando apenas a saída de presidiários para audiências. Quando um microônibus, com oito presidiários e o batalhão de choque, tentou sair do prédio, os manifestantes tentaram impedir, iniciando, assim, o confronto.

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Quando um microônibus tentou sair do prédio os manifestantes tentaram impedir, iniciando o confronto. Foto: Gilson Ferreira/Via WhatsApp – 99209-2383

Quando um microônibus tentou sair do prédio os manifestantes tentaram impedir, iniciando o confronto. Foto: Gilson Ferreira/Via WhatsApp – 99209-2383
Quando um microônibus tentou sair do prédio os manifestantes tentaram impedir, iniciando o confronto. Foto: Gilson Ferreira/Via WhatsApp – 99209-2383
Segundo a Polícia Militar do Maranhão, as medidas foram proporcionais ao ato. Confira, abaixo, a nota na íntegra.

“A Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) informa que após tentar dialogar com os manifestantes, mas sem sucesso, agiu no estrito cumprimento do dever legal para contenção dos manifestantes, para isso, utilizou de força proporcional com o objetivo de garantir a lei, a ordem e a segurança de todos os envolvidos no evento.

A PM-MA informa que, eventuais excessos vão ser apurados com todo o rigor necessário pelo Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão. Denúncias relativas à conduta dos policiais militares devem ser feitas à Ouvidoria da PM”.

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) informou que policiais do Batalhão de Policiamento de Choque (BP Choque) auxiliaram a gestão prisional ao fazer a escolta de um grupo de internos do Complexo Penitenciário de São Luís para audiências externas.

Leia a nota íntegra:

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) informa que, na manhã desta sexta-feira (17), homens do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque) da Polícia Militar, grupo especializado, subordinado à Secretaria de Segurança Pública (SSP), auxiliaram a gestão prisional ao fazer a escolta de um grupo de internos do Complexo Penitenciário de São Luís para audiências externas.

Na oportunidade, porém, Agentes Penitenciários do Maranhão, que iniciaram uma paralisação de 48 horas, tentaram impedir a saída do ônibus que transportava os internos, formando um ‘cordão de isolamento’, momento em que houve reação da PM para fazer valer a determinação judicial e o compromisso processual dos detentos. Cinco agentes ficaram feridos, mas sem gravidade, e retornaram à manifestação minutos depois de serem atendidos no próprio Núcleo de Saúde do complexo prisional.

O Governo do Estado afirma que, em 2015, já houve reajuste variante de 15% a 30% nos vencimentos da categoria; e que continua aberto ao diálogo, sem que o curso das negociações traga de volta o caos vivido em anos anteriores no sistema carcerário maranhense. Paralelo a isso, vai continuar proporcionando melhorias na qualidade de trabalho dos agentes penitenciários, como tem sido demonstrado na prática pela nova gestão, com a abertura de novas vagas, realização de concurso público, e contratação de novos agentes e auxiliares de segurança prisional.

Fonte: imirante.com.br

Servidores da 7ª CIRETRAN de Pedreiras Vão Aderir Greve Estadual do DETRAN

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Em Assembleia Extraordinária realizada ontem (15), às 17h, na Sede do DETRAN/MA, os servidores decidiram que, se as pautas de reivindicações não forem atendidas, será deflagrada greve geral por tempo indeterminado em todo o Estado a partir da próxima quarta-feira (22).

Nas quinze Circunscrições Regionais de Trânsito (CIRETRANs) os servidores também decidiram aderir ao movimento paredista.

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Servidores da 7ª CIRETRAN de Pedreiras

Em Pedreiras os servidores da 7ª CIRETRAN irão aderir ao movimento grevista e estão prontos para dentro da legalidade lutar por seus direitos conforme as reivindicações da categoria em todo o Estado, que são:

1 – PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E REMUNERAÇÃO (PCCR) – finalização de uma proposta digna e encaminhamento do projeto de Lei para a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, bem como inclusão do impacto orçamentário de 2017;
2 – AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO: Alteração imediata do Decreto n. 30.737/2015, para que os servidores recebam o auxílio nas férias e licenças remuneradas, para que o valor seja reajustado e para estabelecer uma data-base de reajuste anual;
3 – TERCEIRIZADOS – Transparência em relação aos dados dos terceirizados da BR Construções e Serviços, com relação completa dos dados (de acordo com o requerimento constante no Proc. n. 119660/2016), cumprimento do acordo com o Ministério Público do Trabalho, Substituição dos terceirizados por concursados e não por indicações políticas de outros terceirizados;
4 – RECOMPOSIÇÃO DA INFLAÇÃO DE 2015 – Posicionamento do governo Estadual de quando, neste ano, será cumprido o disposto no art. 37, X, da Constituição Federal.
Um comunicado antecipando as informações à população sobre a greve será divulgado na edição desta sexta-feira (17), no jornal O Estado do Maranhão, que o Blog obteve com exclusividade e antecipa o conteúdo.
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Polícia Civil da Regional de Pedreiras em Greve. Somente Ocorrências Graves Serão Atendidas

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Polícia Civil de Pedreiras – MA

Após o início da greve da Polícia Civil em todo o Estado do Maranhão, as regionais começaram a articulação logo cedo. Em Pedreiras, por exemplo, onde funciona a 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil, um faixa foi colocada na entrada da DP, e os agentes investigadores, escrivães, e comissários estão com as atividades paradas, e só irão atender os casos de urgências; atentados contra à vida, crimes contra idosos e crianças, e casos que mereçam a aplicação da Lei Maria da Penha.

Foi iniciada hoje (16) uma rodada de negociação com o governo do Estado.

O comando de greve postou no site da SIMPOL – MA, um comunicado sobre os contatos com  os membros da comissão do movimento paredista responsável pelas negociações com o Governo do Estado, também base de apoio e de informações aos Policiais Civis.

Qualquer dúvida ou esclarecimento sobre o movimento paredista, os Policiais Civis devem entrar em contato com os membros da comissão.

Segue abaixo:

Elton Jonh da Rocha Neves (98) 9  8801-7698

Felipe Gabriel Matos Silva  (98) 9  8201-5504

João Victor Utta Ramos  (98) 9 8115-9755

José Enes Barbosa Filho (98) 9  9187-3632

Joumarley Robert P. Santos (Zé Doca)  (98) 9  8869-1013

José Peperiguassu Rayol Filho   (98) 9  8200-5000

Natanael Nascimento da Silva  (98) 9  9120- 2736

J Santos (98) 9  8717-6738  /  (98) 9  8781-2988

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Imprensa de Pedreiras e Trizidela do Vale

Enquanto isso quem está na ativa aguardando qualquer novidade é a imprensa de Pedreiras e Trizidela do Vale.

Durante a permanência na DP, algumas pessoas que foram registrar ocorrência corriqueira tiveram que voltar, devido a greve.

Policiais Civis Iniciam Greve Hoje em Todo o Estado

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Foto: Flora Dolores/O ESTADO

Policiais civis de todo o Maranhão iniciam hoje uma greve geral para reivindicar por melhores condições salariais e de trabalho. Com a paralisação do servidores, apenas os casos mais graves, como crimes contra a vida, por exemplo, serão registrados nas delegacias de São Luís e do interior do estado.

A decisão pela greve foi tomada no dia 10 deste mês durante uma assembleia geral da categoria realizada no auditório da Associação Comercial do Maranhão (ACM), no centro da cidade. Essa é a segunda paralisação dos policiais civis que o governador Flávio Dino (PC do B) enfrenta em sua gestão. A primeira foi realizada em setembro do ano passado e se estendeu durante todo aquele mês. Na manhã de hoje, a categoria deve fazer um ato público em frente à sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no Outeiro da Cruz.

Com a greve, escrivães, comissários, investigadores, entre outros, não deverão assumir seus postos de trabalho. O atendimento nas delegacias de polícia ficará prejudicado e as pessoas poderão encontrar dificuldades para registrar boletins de ocorrência. Apenas os casos de atentados contra à vida, crimes contra idosos e crianças, e casos que mereçam a aplicação da Lei Maria da Penha deverão ser registrados.

Reivindicações

Os policiais civis pedem melhores condições de salário e de trabalho. O Governo do Estado ofereceu um reajuste salarial de 15%, que seria dado da seguinte forma: 6% agora em junho, outros 6% em março de 2017 e os 3% restantes em fevereiro de 2018. A categoria rejeitou a proposta salarial oferecida e decidiu iniciar o movimento paredista hoje.

De acordo com Heleudo Moreira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão, a categoria vem mantendo reuniões com representantes do Governo do Estado, mas, até o momento, não houve nenhum acordo.

“Tivemos encontros com representante do governo e com o secretário Jeferson Portela, mas não se chegou a nenhum entendimento”, disse Heleudo Moreira. O Governo do Estado foi procurado em busca de um posicionamento sobre a paralisação dos policiais civis, mas até o fechamento desta edição nenhuma resposta foi obtida.

Mais

Os peritos criminais do Maranhão, em assembleia realizada no dia 9 de junho, decidiram deliberar por uma paralisação de 48 horas, que terá início hoje. A categoria também rejeitou a proposta oferecida pelo Governo do Estado de reajuste salarial de 15% divididos em três parcelas: de 6%, 6% e 3%, respectivamente, para os anos de 2016, 2017 e 2018.

Correlata

Servidores do Detran/MA podem iniciar paralisação na próxima semana

Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran/MA) podem iniciar uma paralisação por tempo indeterminado a partir da próxima semana. A categoria também reivindica melhores condições de trabalho.

Na tarde de ontem estava prevista uma reunião dos servidores no auditório da sede do órgão, na Avenida dos Franceses, em São Luís. As 15 Circunscrições Regional de Trânsito (Ciretran) do interior do estado já estão mobilizadas e decidiram que, se a greve for deflagrada em São Luís, elas tomarão a mesma decisão.

De acordo com Perez Silva da Paz, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran, caso a categoria decida pela paralisação, amanhã, 17, será feita a comunicação oficial para a população e as autoridades sobre o manifesto e dado um prazo de 72 horas (três dias úteis) para a realização da greve, que deve começar na próxima quarta-feira,22.

PCCR

Entre os itens de reivindicação dos trabalhadores, estão a criação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), inclusão do auxílio-alimentação nas férias e recomposição das perdas inflacionárias referentes ao ano passado. Caso a greve seja consumada, mais de 700 servidores deixarão de prestar serviços essenciais à população, como, por exemplo, emissão de documentos, verificação de multas de trânsito, ingressos de recursos entre outros.

Se a greve for confirmada, somente na capital maranhense haverá prejuízo avaliado em 70% na prestação dos serviços aos usuários. De acordo com o Sindicato dos Servidores do Detran, caso ocorra a paralisação, somente os serviços de exames teóricos e práticos serão mantidos.

Fonte: imirante.com.br

Policiais Civis do Maranhão Decretam a Partir do dia 16/06 Greve Geral por Tempo Indeterminado

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Os Policiais Civis do Maranhão, em Assembleia Geral convocada pelo Sindicato dos Policiais Civis-SINPOL/MA, decretaram nesta sexta-feira, 10/06, Greve Geral por tempo indeterminado, a partir da próxima quinta-feira, 16 de junho. A paralisação acontece a partir das 8h, na sede da Secretaria de Segurança Pública-SSPMA.

Os Policiais Civis rejeitaram em ampla maioria a proposta por eles considerada “imoral”, que foi apresentada pelo Governo do Estado, após meses de negociação.

O SINPOL-MA informou à categoria que na última quarta-feira, 08/06, o Secretário de Governo Antonio Nunes, apresentou que a proposta seria de 15%, sendo que ainda parcelada em três anos, sendo 6% a partir de junho de 2016, outros 6% em março de 2017, e por fim mais 3% em fevereiro de 2018, além de R$ 146,21 reais para a Gratificação de Dedicação Exclusiva, que seria incorporada no subsídio.

A categoria reivindica “Valorização da Carreira” e recomposição salarial, além de melhoria nas estruturas das delegacias, bem como aumento do efetivo, tecnologia e inteligência policial.

“Estamos passando por uma situação vexatória e com o pior cenário que poderíamos imaginar para a Polícia Civil. Até aqui participamos de 16 reuniões com os secretários para que agora nos fosse apresentada um valor que é vergonhoso apresentar para a categoria e que de imediato rejeitamos. Ano passado, o Governador do Estado tinha dito pessoalmente que manteria as negociações e que a Polícia Civil teria um reajuste condizente com a sua importância, no entanto, o que vemos é a total falta de respeito para com os policiais, o que reafirma a falta de valorização com todo o grupo APC da Polícia Civil”, disse Heleudo Moreira, presidente do SINPOL-MA.

O movimento

A Polícia Civil tinha deflagrando o movimento paredista no dia 03 de agosto de 2015, reivindicando melhorias salariais e de trabalho.

No entanto, após oito dias de greve, o governador do Estado do Maranhão Flávio Dino, reunido com a comissão do movimento, garantiu que iria rediscutir e reabrir o diálogo para a elaboração de tabelas salariais para 2016 e que as tabelas teriam recursos garantidos na Lei Orçamentária Anual-LOA.

Em maio de 2015, foi concedido reajuste aos Policiais Civis na ordem de 5% sobre o subsídio, o que representou cerca de R$ 190 reais para um policial civil em início de carreira, ao passo que, para os delegados de polícia, esse reajuste, até julho de 2016, gira em torno de R$ 5.400 reais, o que representa 40%. Tal reajuste aumentou ainda mais o abismo salarial existente entre as carreiras da Polícia Civil.

Diante dessa disparidade, o SINPOL/MA tentou, a todo custo, negociar com o secretariado do governo, com o fim de reduzir essa grande disparidade salarial e agraciar os Policiais Civis com uma remuneração justa.

Fonte: sinpolma.org.br