Rio: Fiocruz: país tem redução de mortes por covid-19 pela 1ª vez no ano

© Ricardo Wolffenbuttel/Governo de SC

Pela primeira vez neste ano, não houve aumento das taxas de incidência ou de mortalidade por covid-19 em nenhum estado do país. A informação consta na nova edição do Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quinta-feira (8), que reafirma tendência de melhora nas taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Sistema Único de Saúde (SUS) pela quarta semana consecutiva. A análise compreende o período de 20 de junho a 3 de julho.

“Ainda não se pode afirmar que essa tendência é sustentada, isto é, que vai ser mantida ao longo das próximas semanas, ou se estamos vivendo um período de flutuações em torno de um patamar alto de transmissão, que se estabeleceu a partir de março em todo o país”, alertam os pesquisadores.

Segundo o boletim, mesmo com redução expressiva no número de casos, as taxas de incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) ainda são muito altas em vários estados. Em sua maioria, esses números indicam casos graves de covid-19. Os pesquisadores também afirmam que os padrões observados nos últimos meses evidenciam uma redução da taxa de mortalidade, parâmetro não acompanhado pela taxa de incidência. Esse cenário pode ser resultado do avanço da campanha de vacinação, que atingiu os grupos mais vulneráveis em um primeiro momento.

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De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, estes avanços vão configurando novos cenários. No momento atual, o curso da pandemia segue com mudança gradativa do perfil etário de casos internados e óbitos.

“O rejuvenescimento, com expressiva concentração entre a população adulta jovem, traz novos desafios com relação às formas de enfrentamento da pandemia, como os relacionados a garantia da cobertura vacinal no maior estrato populacional do Brasil (30 a 59 anos), e reconhecer situações específicas de vulnerabilidade, requerendo abordagens mais adequadas às novas faixas etárias, e um aprofundamento das discussões sobre a repercussão da pandemia nestes estratos populacionais”, destacou a Fiocruz.

Taxa de ocupação

O boletim demonstra que a maioria dos estados apresentou queda substantiva na taxa de ocupação dos leitos de UTI covid-19, com destaque para as mudanças nos quadros de Tocantins (90% para 71%) e Sergipe (88% para 56%), que migraram da zona de alerta crítico para a zona de alerta intermediário e para fora da zona de alerta, respectivamente.

Em outros 14 estados, as taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 caíram pelo menos cinco pontos percentuais: Acre (37% para 26%), Pará (63% para 55%), Amapá (55% para 50%), Piauí (76% para 69%), Rio Grande do Norte (72% para 57%), Paraíba (59% para 49%), Pernambuco (76% para 63%), Alagoas (77% para 66%), Bahia (75% para 70%), Minas Gerais (75% para 70%), Paraná (94% para 89%), Santa Catarina (92% para 85%), Mato Grosso do Sul (88% para 74%) e Goiás (85% para 74%).

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Com queda de quatro pontos percentuais, o Rio de Janeiro saiu da zona de alerta, com a taxa de ocupação caindo de 63% para 59%. No Maranhão, a taxa caiu de 79% para 75% e em São Paulo, de 76% para 72%. O Distrito Federal tem mantido o indicador relativamente estável, um pouco acima de 80%.

As informações completas do boletim da Fiocruz podem ser acessadas na página da fundação na internet.

fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Rio: Coronéis, atravessadores, reverendo, fiscal; saiba quem é quem nas denúncias na Saúde que a CPI apura

Coronéis, atravessadores, reverendo, fiscal; saiba quem é quem nas denúncias na Saúde que a CPI apura Foto: Editoria de Arte

Desde que foi instalada para apurar omissões do governo federal, dos estados e municípios nas medidas de enfrentamento a pandemia, a CPI da Covid já ouviu integrantes do Ministério da Saúde envolvidos em denúncias de superfaturamento de contratos de compra de vacinas, recebeu denúncias de pressões pela aprovação de vacinas que ainda não haviam sido aprovadas pela Anvisa e políticos envolvidos nos escândalos na Saúde.

Veja alguns dos personagens dos casos suspeitos de ilegalidades em negociações de compra das vacinas AstraZeneca e Covaxin:

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Eduardo Pazuello

Pazuello afirma que pediu ao secretário-executivo Élcio Franco que averiguasse denúncias em contrato da Covaxin Foto: ADRIANO MACHADO / Reuters

Ministro da Saúde por mais tempo na gestão Bolsonaro, o general da ativa nega que o governo tenha sido omisso na compra de vacinas, isenta o presidente de responsabilidades na condução da pandemia e diz que o governo foi impedido de enfrentar o vírus.

Em depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde buscou poupar o presidente Jair Bolsonaro ao afirmar que nunca recebeu ordens diretas dele para fazer algo diferente da conduta adotada em sua gestão e apresentou versões inconsistentes sobre a crise de oxigênio em Manaus e a criação de um aplicativo que indicava cloroquina.

A declaração sobre o presidente, inclusive, contradiz um vídeo gravado pelo próprio Pazuello em outubro de 2020, após o então ministro ser desautorizado por Bolsonaro em relação à compra da vacina Coronavac. Na ocasião, ao lado do presidente, Pazuello afirmou que “um manda, outro obedece”.

Pazuello disse ainda que Bolsonaro esteve a par de todo o processo de tratativas para compra da vacina da Pfizer, que se estendeu de julho do ano passado até março deste ano, negou que as ofertas tenham ficado inicialmente sem resposta e se comprometeu a enviar à CPI os registros de comunicações do ministério com a farmacêutica.

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Elcio Franco

Ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Antônio Elcio Franco Filho depõe à CPI da Covid Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O coronel da reserva foi secretário-executivo do Ministério da Saúde, considerado o número 2 da pasta na gestão de Pazuello. Franco é apontado como o responsável por dar a palavra final nos contratos suspeitos da vacina Covaxin.

Há um mês, o ex-secretário-executivo foi nomeado como assessor especial da Casa Civil. Segundo auxiliares palacianos, o militar ficou dedicado a compilar dados e preparar respostas para abastecer representantes do governo convocados pela comissão parlamentar. Ele também atuou diretamente na preparação do ex-ministro Pazuello para responder os questionamentos dos senadores.

O PM Luiz Paulo Dominguetti, que denunciou um pedido de propina por doses da vacina AstraZeneca, disse que se encontrou com Élcio Franco para negociar a venda do imunizante. Ele diz que levou a proposta de venda da vacina a Roberto Dias, o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Lauricio Monteiro Cruz, e ao secretário-executivo Elcio Franco. De acordo com ele, o encontro com Elcio Franco foi intermediado por Laurício.

Roberto Dias

Ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias depõe à CPI da Covid, no Senado Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Foi diretor do Departamento de Logística do Ministério de Saúde e acusado por Dominguetti de pedir propina de US$ 1 por unidade  pela compra de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca. É suspeito ainda de ter pressionado pela aprovação da vacina Covaxin.

Dias foi acusado por Dominghetti, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply e negociava a compra da vacina AstraZeneca pelo governo federal. Segundo o vendedor, Dias cobrava um dólar por dose de vacina vendida ao ministério.

Dias confirmou que conheceu Dominghetti no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, mas negou ter pedido propina e disse que solicitou ao representante da empresa Davati que encaminhasse um pedido formal de compra de vacina, que nunca prosperou.

Ontem, o presidente da CPI da Covid, Osmar Aziz (PSD-AM), deu voz de prisão para o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde após virem à tona, em reportagem da CNN, áudios que desmentem a versão de Dias sobre encontro com o cabo da Polícia Militar Luis Paulo Dominghetti, em restaurante em Brasília.

Segundo o presidente da CPI, Dias mentiu sobre o encontro com Dominghetti, em um restaurante em Brasília, onde ele teria feito o pedido de propina. À comissão, Dias disse que o jantar entre os dois não foi programado. Ele estava tomando chope com um amigo quando o PM apareceu. Omar, porém, citou áudios do celular de Dominguetti apontando que o encontro foi previamente combinado.

Marcelo Blanco

Tenente-coronel da reserva Marcelo Blanco Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

O tenente-coronel da reserva foi assessor do departamento de Logística do ministério. Seu nome foi citado por Luiz Paulo Dominguetti à CP como a pessoa que fez a ponte entre ele e Roberto Dias. Blanco estaria no jantar em que foi pedida propina pela vacina AstraZeneca.

Tanto Dias quanto Dominguetti afirmam que o militar estava presente no jantar em que o PM alega ter sido ofertada a propina. À CPI, Dominguetti disse que foi Blanco quem fez a ponte entre ele e Dias, afirmando que tinha um bom relacionamento dentro do ministério.

Blanco foi exonerado do cargo em janeiro deste ano e  chegou a ser designado para substituir Dias após sua demissão. No entanto, a pasta recuou e nomeou o general da reserva Ridauto Lucio Fernandes para o cargo de diretor do Departamento de Logística.

Blanco havia sido nomeado ao departamento no início de maio do ano passado, ainda na gestão do ex-ministro Nelson Teich. Segundo o GLOBO mostrou à época, o militar substituiu a servidora Adriana Maria Pinhate, que trabalha no posto desde 2012.

Marcelo Pires

O coronel foi nomeado para a coordenação do Plano Nacional de Operacionalização das Vacinas contra a Covid-19 na gestão Pazuello. É acusado pelo servidor Luis Ricardo Miranda de pressioná-lo pela aprovação de pagamentos referentes à vacina indiana Covaxin.

Arnaldo Medeiros

É secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Medeiros participou da primeira reunião no ministério, em novembro, com representantes da Precisa Medicamentos, empresa que faz a intermediação na compra da indiana Covaxin.

Alex Lial Marinho

Coordena o departamento onde trabalha o servidor Luis Ricardo Miranda no Ministério da Saúde. É acusado pelo subordinado de ter pressionado pela aprovação do contrato de compra da Covaxin.

Regina Célia

Regina Celia depõe à CPI da Covid Foto: Reprodução / Reprodução

Citada pelo servidor Luis Ricardo Miranda, ela atuava como fiscal do contrato de compra da Covaxin e autorizou a negociação do imunizante mesmo após as denúncias dos irmãos Miranda ao presidente Bolsonaro.

Luis Ricardo Miranda

É chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde e denunciou que estaria sofrendo pressão fora do comum dentro da pasta para fechar a compra da indiana Covaxin, mesmo após encontrar irregularidades no contrato.

Luis Miranda (DEM-DF)

O deputado federal Luis Miranda presta depoimento à CPI da Covid Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo/25-06-2021

O deputado federal foi procurado pelo irmão, o servidor Luis Ricardo, para levar o caso da pressão pela Covaxin a Jair Bolsonaro. À CPI, ele disse que o presidente citou o deputado Ricardo Barros (PP-PR) como envolvido na compra da Covaxin.

Após em diversos momentos afirmar que não se lembrava do nome do parlamentar, Miranda foi pressionado pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS) para finalmente revelar de quem se tratava.

Deputado Ricardo Barros (PP-PR)

Líder do governo na Câmara, teve seu nome envolvido na compra suspeita da Covaxin. É acusado de improbidade por supostamente ter beneficiado a empresa Global Gestão em Saúde quando foi ministro da Saúde. A Global é sócia da Precisa,alvo da CPI.

Francisco Maximiano

Sócio da Precisa Medicamentos, que representa a Bharat Biotech, fabricante da Covaxin, no Brasil. Documentos da CPI comprovam que a empresa cobrou urgência do Ministério da Saúde na tramitação do contrato, suspeito de irregularidades.

Cristiano Carvalho

O representante da empresa Davati Medical Supply no Brasil Cristiano Alberto Carvalho Foto: Reprodução Facebook

É o representante da Davati no Brasil. Dominguetti diz que o empresário teria dado aval para que ele negociasse a vacina com o Ministério da Saúde  em nome da empresa.

No depoimento de Dominguetti à CPI, o policial disse que o empresário teria feito um acordo verbal com ele para que pudesse atuar em nome da empresa junto ao Ministério da Saúde para negociar as 400 milhões de doses da AstraZeneca. Ainda segundo Dominguetti, antes que ele tivesse contato com Dias e os demais militares ligados à pasta, era Carvalho quem estava à frente da negociação.

Luiz Paulo Dominguetti

Luiz Paulo Dominguetti Pereira durante depoimento na CPI da pandemia Foto: PABLO JACOB / O Globo

É policial militar e se apresentou como representante da Davati Medical Supply — que diz ser intermediária da vacina AstraZeneca. Dominguetti acusa o ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias de pedir propina pela vacina.

Dominguetti trabalha como policial militar na cidade Alfenas, no Sul de Minas, e disse em seu depoimento que começou a atuar no mercado de insumos para complementar a renda. Apesar da negociação entre Ministério da Saúde e a Davati ser de grande porte — a oferta era para 400 milhões de doses —, Dominguetti não tem uma muita experiência no ramo e reconheceu que até então não tinha feito grandes negócios na pasta. Ele afirmou também ter dívidas a pagar e que deve quatro meses de aluguel. Ele admitiu que, como militar da ativa, não poderia estar exercendo outra função e está disposto a arcar com as consequências.

Reverendo Amilton Gomes de Paula

O reverendo Amilton Gomes de Paula foi autorizado pelo ministério a intermediar a venda de vacinas Foto: Reprodução

Mensagens indicam que o reverendo recebeu aval do diretor de Imunização do Ministério da Saúde, Lauricio Monteiro Cruz, para negociar doses da AstraZenecaem nome do governo brasileiro com a  Davati.

o reverendo teria sido autorizado pelo Ministério da Saúde a negociar a compra de vacinas. Fundador da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários), uma associação privada, ele disse ao GLOBO na terça-feira que sua entidade recebeu uma oferta de doação para ajudar a empresa americana Davati Medical Supply a fechar um contrato para fornecer 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca com o Ministério da Saúde.

O Jornal Nacional revelou no sábado que o reverendo foi autorizado pelo ministério a intermediar a venda de vacinas. O caso levanta suspeitas porque nem Amilton de Paula nem a sua entidade têm qualquer ligação com o poder público. A Senah foi fundada em 1999 e tem uma relação próxima com a Frente Parlamentar Evangélica.

Luiz Paulo  Dominguetti, citado por Amilton de Paula como responsável pela suposta proposta, é o mesmo que acusou o ex-diretor de Logística do ministério Roberto Dias de cobrar propina para fechar o contrato com a Davati.

Amilton de Paula afirma que, na primeira reunião presencial, Dominguetti teria oferecido uma doação à Senah, sem especificar valores, para recompensar o apoio da organização à negociação. Ele não citou a Davati, mas disse que Herman Cárdenas, presidente da empresa nos Estados Unidos, teria feito doações a organizações em outros países.

Lauricio Monteiro Cruz

O médico veterinário Lauricio Monteira Cruz, durante entrevista Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados/08-09-2015

Cruz ocupava o cargo de diretor de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, e teve seu nome envolvido em uma série de e-mails apresentados pelo Jornal Nacional, que mostravam que ele autorizou o reverendo Amilton Gomes de Paula a intermediar a compra das 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca. Em depoimento à CPI da Covid,  Dominguetti afirmou que Lauricio Cruz intermediou uma reunião com o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.Cruz foi exonerado do cargo, ocupado por ele desde agosto de 2020. À época, o diretor foi nomeado pelo então ministro Pazuello.

“Renato Compra Vacinas”

Identificado dessa forma no celular apreendido de Dominguetti, é um interlocutor do representante da Davati no governo . Disse que o reverendo Amilton Gomes estivera com Bolsonaro. Ainda não está claro quem, de fato, é Renato.

Helcio Bruno de Almeida

Coronel da reserva, Helcio Bruno de Almeida é indicado por Dominguetti como a pessoa que viabilizou o encontro entre ele, o reverendo Amilton, o representante da Davati, Cristiano Carvalho, com Elcio Franco para negociar a venda de 400 milhões de doses da AstraZeneca.

fonte: oglobo.globo.com

Mundo: Suspeitos de assassinato do presidente do Haiti são mortos a tiros

© REUTERS/Valerie Baeriswyl/Direitos Reservados

Quatro pessoas supostamente envolvidas no assassinato do presidente haitiano, Jovenel Moise, foram mortas pela polícia e mais duas foram detidas nessa quarta-feira, anunciou o diretor-geral da polícia, Léon Charles.

A operação também libertou três agentes da polícia que tinham sido sequestrados pelos possíveis assassinos.

“Quatro suspeitos foram mortos, dois foram detidos e estão sob o nosso controle Três policiais que tinham sido feitos reféns foram libertados”, afirmou Charles.

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Segundo o secretário da Comunicação, Frantz Exantus, eles foram detidos pela polícia após intenso tiroteio em Pelerin, onde fica a residência de Moise.

O ministro da Cultura, Pradel Henriquez, disse que os suspeitos do assassinato são estrangeiros, falam espanhol e inglês, mas não forneceram detalhes sobre sua nacionalidade ou identidade.

O primeiro-ministro interino, Claude Joseph, afirmou que a situação de segurança no país está “sob controle”, acrescentando que o relatório sobre a morte de Moise foi concluído e que o seu corpo foi transferido para um necrotério na capital.

Em relação ao estado de saúde da primeira-dama, Martine Moise, também ferida no ataque, Joseph assegurou que ela está “fora de perigo”, depois de ter sido transferida para um hospital em Miami, nos Estados Unidos.

Ele informou que conversou com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, com quem discutiu a situação política no país, especialmente a organização das eleições presidenciais e legislativas, marcadas para 26 de setembro.

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O presidente haitiano, Jovenel Moise, foi assassinado nessa quarta-feira (7) em casa, o que ameaça desestabilizar ainda mais o país das Caraíbas, que já enfrenta uma crise política e de segurança.

fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

São Paulo: Governo leiloa rodovia que liga Mato Grosso à Hidrovia do Tapajós

© Divulgação: Ministério da Infraestrutura

O governo federal leiloa hoje (8) na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, a rodovia  que liga o estado de Mato Grosso à Hidrovia do Tapajós (BR-163/230/MT/PA). A concessionária vencedora deverá fazer investimentos de cerca de R$ 1,8 bilhão em segurança viária e manutenção, e mais R$ 1,05 bilhão em serviços ao usuário.

O pregão, que será realizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ocorrerá na modalidade internacional e a vencedora será a concorrente que apresentar o menor valor da tarifa básica do pedágio.

O sistema rodoviário tem 1.009,52 quilômetros (km) de extensão entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), e é um dos principais corredores para escoamento da safra de grãos da região.

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“Considerando a recente conclusão da pavimentação do trecho, faz-se necessário realizar melhorias complementares, como acostamentos, faixas adicionais, vias marginais e acessos, bem como reforçar estruturalmente o pavimento e realizar manutenções periódicas, de forma a garantir a sua longevidade”, destacou a ANTT.

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As principais melhorias deverão ser feitas pela empresa vencedora até o 5º ano da concessão, incluindo 42,87 quilômetros de faixas adicionais, 30,24 quilômetros de vias marginais, acessos definitivos aos terminais portuários de Miritituba (PA), Santarenzinho (PA) e Itapacurá (PA), oito novos dispositivos de interconexão em desnível, sete passarelas de pedestres, e implantação de 340 km de acostamentos.

fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Pedreiras: Prefeita assina ordem de serviço para construção de Academia da Saúde no Bosque Seringal

Foto: ASCOM

Um dos lugares mais visitados do município nos últimos dias, devido às mudanças implantadas pela gestão Tempo de Reconstruir, agora, o Bosque Seringal contará também com uma Academia da Saúde.

A assinatura da ordem de serviço foi feita pela prefeita Vanessa Maia na tarde desta quarta-feira, 07, ao lado de secretários municipais e dos vereadores Emanuel Nascimento, Neguim Silva, Valdete Cruz, Gard Furtado e Jotinha Oliveira, autor da indicação para a construção da Academia, subscrita pelos colegas Neguim Silva e Jamison Fernandes.

A obra será executada pela Prefeitura Municipal com recursos do Ministério da Saúde, na ordem de quase R$ 100.000,00 e tem previsão para ser entregue em novembro desse ano.

Em 319 metros quadrados de academia serão distribuídos os equipamentos: Barras paralelas (kit com suas barras); Espaldar simples; Barra horizontal (kit com 3 alturas);
Barra marinheiro (kit com 2 barras); Prancha para exercícios abdominais; Bancos e banheiros.

Em sua fala, a chefe do Executivo lembrou que o Bosque do Seringal traz uma memória afetiva muito grande de sua adolescência quando, mesmo morando no Goiabal, as visitas ao Bosque eram frequentes, destacando a importância de revitalizá-lo e resgatar esse local tão importante para os pedreirenses.

Vanessa Maia – Prefeita de Pedreiras – MA/Foto: ASCOM

Nós pegamos um espaço abandonado e cuidamos com carinho. O Bosque tem uma história e nós resgatamos. O resultado disso é que as famílias estão vindo para ter lazer, para se divertirem. A Academia da Saúde será mais uma ferramenta para atrair mais pessoas ao Bosque, na busca de uma melhor qualidade de vida. Esse é o jeito da nossa gestão de fazer, fazer bem feito, cuidando das pessoas“, diz Vanessa.

Mais ações

A gestão já determinou o plantio de aproximadamente 500 seringueiras, árvores que dão o nome ao Bosque, além da construção de vários animais que embelezam o local e o playground que faz a alegria da criançada.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Aldeclei Farias, também está sendo construído um berçário para mudas que deve estar pronto ainda neste mês de julho.

fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Pedreiras – MA

Trizidela do Vale: Prefeito Deibson Balé se reúne com o secretário de Estado da Juventude

Divulgação

A finalidade do encontro entre prefeito e o secretário foi discutir sobre a posse dos 30 jovens trizidelenses inscritos no Programa Trabalho jovem do Governo do Maranhão.

Trizidela do Vale está vivendo um novo tempo na gestão Pública, isso porque o prefeito Deibson Balé tem procurado sempre manter parcerias com o Governo do Estado.

Ontem, (06), o prefeito Deibson Balé esteve reunido com o secretário de estado da juventude, André Vitral, quando discutiram sobre o Programa Trabalho Jovem, do Governo do Estado, que tem por finalidade proporcionar primeiras oportunidades profissionais para jovens de 17 aos 25 anos de idade.

Na ocasião o secretário disse que no próximo dia 21 de julho estará pessoalmente no município onde dará posse aos 30 jovens selecionados no programa. O secretário de estado da juventude disse ainda que fará uma visita técnica à praça da juventude conhecendo todo o espaço destinado aos jovens e aproveitou também o ensejo para parabenizar o prefeito Deibson Balé pelo grande trabalho que vem desenvolvendo no município.

fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Trizidela do Vale – MA

Por Thony Maranhão

Brasília: General da reserva assume cargo de ex-diretor do Ministério da Saúde investigado pela CPI da Covid por suspeita de propina

Ridauto Fernandes participa de audiência de comissão do Senado Foto: Reprodução/TV Senado

O general da reserva Ridauto Fernandes foi nomeado nesta quarta-feira como diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde. O cargo estava vago desde a semana passada, quando o então diretor, Roberto Ferreira Dias, foi exonerado pela suspeita de ter cobrado propina em uma negociação de compra de vacina.

Fernandes já atuava como assessor do Departamento de Logística desde janeiro, quando foi nomeado pelo então ministro Eduardo Pazuello. Na semana passada, após a exoneração de Dias, ele foi escolhido como substituto do diretor. Agora, foi oficializado no cargo.

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Dias prestará depoimento nesta quarta-feira na CPI da Covid. Na semana passada, o policial militar Luiz Paulo Dominghetti disse à comissão que o então diretor cobrou propina para viabilizar a compra de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca. Dias nega a acusação.

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Em janeiro, o GLOBO mostrou que Fernandes já defendeu que o presidente Jair Bolsonaro fizesse uma intervenção nos estados e até declarasse estado de sítio para determinar as regras de circulação durante a pandemia de Covid-19.

fonte: oglobo.globo.com

Mundo: Presidente do Haiti é assassinado em casa durante a noite, diz premiê

© REUTERS/Andres Martinez Casares/direitos reservados

O presidente do Haiti, Jovenal Moise, foi assassinado a tiros por agressores não identificados em sua residência durante a noite, em “um ato desumano e bárbaro”, disse o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph, nesta quarta-feira (7).

A esposa de Moise foi ferida e estava recebendo atendimento médico, disse Joseph em comunicado.

O ataque ocorre em meio ao crescimento da violência política na empobrecida nação caribenha. Com o Haiti dividido politicamente e enfrentando crescente crise humanitária e desabastecimento de alimentos, há temores da disseminação da desordem.

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“Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”, disse Joseph. Disparos de armas de fogo podiam ser ouvidos em toda a capital do país.

Porto Príncipe vem sofrendo com um aumento da violência entre gangues e entre esses grupos e a polícia pelo controle das ruas.

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A violência foi alimentada pelo aumento da pobreza e da instabilidade política. Moise enfrentou protestos ferozes desde que assumiu a Presidência em 2017, com a oposição acusando-o, neste ano, de tentar impor uma ditadura ao ampliar seu mandato e se tornar mais autoritário – acusações que ele negava.

fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Pedreiras: Projeto “Soma do Amor” dá suporte às gestantes pedreirenses

A Prefeitura Municipal de Pedreiras, por meio da Secretaria de Assistência Social vem atuando continuamente no cuidado com as gestantes pedreirenses.

O Projeto Soma do Amor conta hoje com 25 gestantes entre 7 e 9 meses cadastradas. As grávidas têm garantidos o acompanhamento técnico pelas equipes da Assistência Social e da Saúde,

O encerramento do primeiro grupo, acontecerá dia 14, às 16h, no CRAS, com o Chá de Bebê coletivo, além das orientações dos primeiros cuidados com o bebê e a entrega do kit enxoval, lembrancinhas e sorteio de prêmios.

As gestantes que tiverem interesse em participar do projeto Soma do Amor devem se dirigir até o CRAS, que fica na Rua Manoel Trindade, 399, em frente a AABB, portando Documento de Identificação, Carteira de gestante e comprovante de residência.

Qual o momento de procurar o Projeto?

A partir do momento da descoberta da gravidez. Mas, o kit bebê só é entregue para as gestantes entre 7 e 9 meses.

Brasília: Preços da gasolina, diesel e gás aumentam hoje nas refinarias

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) sobem nesta terça-feira (6) nas refinarias. De acordo com a Petrobras, a gasolina aumenta, em média, R$ 0,16 (6,3%), fazendo com que o litro do combustível saia de R$ 2,53 e chegue a R$ 2,69.

O diesel tem médio de R$ 0,10 (3,7%) por litro, e passa a custar R$ 2,81 nas refinarias da Petrobras. O gás de cozinha (GLP) para as distribuidoras sobe R$ 3,60 por quilograma (kg), refletindo um aumento médio de R$ 0,20 por kg.

Segundo a Petrobras, os reajustes acompanham a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados.

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A empresa informa também que evita repassar imediatamente a volatilidade externa aos preços do mercado interno, mas busca o equilíbrio de seus valores com o mercado internacional e a taxa de câmbio.

Segundo a estatal, tal alinhamento “é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes setores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileira”.

Até chegar aos consumidores finais, os preços cobrados nas refinarias da Petrobras na venda às distribuidoras são acrescidos de impostos, custos para a mistura obrigatória de biocombustível, margem de lucro de distribuidoras e revendedoras e outros custos.

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“Para o GLP especificamente, conforme Decreto nº 10.638/2021, estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 kg”, explica a Petrobras, que acrescenta que, no caso do GLP, o preço final é acrescido do custo de envase nas distribuidoras.

fonte: agenciabrasil.ebc.com.br