
A Câmara Municipal de Igarapé Grande, a 290 km de São Luís, autorizou o retorno de João Vitor Xavier (PDT) ao cargo de prefeito. Ele é réu por homicídio qualificado pela morte do policial militar Geidson Thiago da Silva, ocorrida em julho deste ano, durante uma vaquejada em Trizidela do Vale.
O prefeito responde ao processo em liberdade, após o Tribunal de Justiça do Maranhão conceder habeas corpus e determinar o uso de tornozeleira eletrônica. A audiência de instrução e julgamento está marcada para o dia 2 de março de 2026.
Licença médica e afastamento
João Vitor reassume o cargo após um afastamento de 125 dias, concedido por licença médica. Durante o período, ele continuou recebendo salário líquido mensal de R$ 13.256,08, com autorização da Câmara Municipal.
Enquanto esteve afastado, a Prefeitura foi comandada pela vice-prefeita Maria Etelvina.
Investigações
A Polícia Civil do Maranhão concluiu o inquérito e indiciou o prefeito por homicídio qualificado. Segundo a investigação, os disparos que atingiram o policial foram efetuados pelas costas.
João Vitor se entregou à polícia no dia 15 de julho, após a Justiça autorizar pedido de prisão preventiva. Antes disso, ele havia sido procurado na prefeitura e em sua residência, sem ser localizado.
Entenda o caso
De acordo com a investigação, o crime ocorreu durante uma vaquejada, após o policial pedir que o prefeito reduzisse a intensidade dos faróis do veículo. O PM foi socorrido e levado a um hospital em Pedreiras, mas morreu em razão da gravidade dos ferimentos.
A defesa do prefeito alega legítima defesa, mas a Polícia Civil concluiu que a vítima foi morta pelas costas. Imagens de segurança analisadas pela polícia mostram o prefeito se dirigindo a um veículo, retornando ao local da confusão e deixando a área em seguida.
Próximos passos do processo
João Vitor segue no cargo e responde ao processo em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica. A audiência de instrução e julgamento está marcada para março de 2026.
fonte: imirante.com


