Pedreiras: Ações e campanhas educativas serão realizadas para combater o Calazar

Reunião sobre leishmaniose na secretaria de saúde de Pedreiras/Foto: Hermínio Veloso

Visando alertar a sociedade pedreirense sobre a Leishmaniose (calazar), que além de afetar os cães, humanos também podem sofrer as consequências, foi realizada sexta-feira (14), na secretaria municipal de saúde, uma reunião com a presença do chefe do Departamento de Controle de Zoonose, Salim Jorge Waquim Neto; gestora de saúde da regional de Pedreiras, Valdete Cruz; secretária municipal de saúde, Karen Cíntia; Katyane Leite (ONG de defesa dos animais); servidores estaduais, federais e municipais. Foram tratados diversos assuntos, como por exemplo, a classificação do Município de Pedreiras, no que diz respeito ao índice da doença.

João Andreza – Coordenador da vigilância epidemiológica de Pedreiras (D)/Foto: Hermínio Veloso

Sobre a falta de recolhimento dos cães acometidos pelo calazar, João Andreza, coordenador da vigilância epidemiológica de Pedreiras, disse que esse tipo de atividade não acontece mais diariamente, segundo ele, devido o grande número de testes que foi realizado, e continuam aguardando os resultados. Preocupante, quando o servidor informou que no Maranhão está faltando teste rápido “humano” para detectar a doença, tudo em consequência, segundo Andreza, de uma crise no Ministério da Saúde.

Valdete Cruz (Gestora da Unidade Regional de Saúde) – Karen Cíntia (Secretária municipal de saúde de Pedreiras) e Dr. Salim (chefe do Departamento de Controle de Zoonose do MA)/Foto: Hermínio Veloso

Segundo Dr. Salim, nesse momento, o importante é trabalhar em parceria para controlar, não só a leishmaniose, confirmado por ele que um problema grave, mas as zoonoses, como um todo. O controle da população de cães existentes nas ruas, seria importante, desde que fosse realizado um trabalho de educação e saúde, onde a população deverá ser informada dos direitos, mas também dos deveres. Tudo isso serviu de alerta para todos, por que Pedreiras está incluída entre os 30 (trinta) Municípios em situação considera grave, quando o problema é calazar. Sobre esse problema, Dr. Salim disse que será realizado um estudo na região, na tentativa de chegar às áreas mais críticas, tentando capturar o mosquito transmissor da doença, o flebótomo, conhecido como mosquito palha, birigui ou tatuquiras, através de armadilhas para o inseto.

Só esperamos que tudo isso, não seja para amanhã, mas para o ontem, uma vez que no Município de Pedreiras, anos atrás, tivemos dois óbitos confirmados, por causa do calazar.

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