Pedreiras: “I Fole Roncou” foi um grande sucesso. Autêntico Forró ainda é o preferido do nordestino

Chagas Melo/Foto: Sandro Vagner

Pedreiras é mesmo considerada a capital da fé, segundo o Padre José Geraldo, mas também é o berço cultural, pelo grande número de artistas que habita esse pedaço de chão, repleto de poesias, boa música, seus cantores, cantoras, compositores, compositoras e poetas que abragem seus diversos segmentos artísticos, exemplo para todo o Estado do Maranhão.

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Ontem (18), mais uma vez, Pedreiras fez jus ao seu título cultural, que abraça todos que passam ou residem na terra de João do Valem, Corrêa de Araújo, Di Ouro, Samuel Barrêto e muitos outros nomes que já ganharam destaques musical mundo à fora. Uma dupla formada pelos Poetas Joaquim Filho e Edivaldo Santos, realizou o “I Fole Roncou”, evento direcionado ao bom e velho Forró tradicional, o Pé de Serra, que contou com as participações de grandes sanfoneiros e seus cabras, que vieram de boa parte do Estado. E como atração especial, fechando o evento, a presença do cantor, musicista e ator, “Chambinho do Acordeon”, que fechou com chave de ouro mais esse grande momento que ficará marcado na história cultural de Pedreiras.

Fotos: Sandro Vagner

O público superou as expectativas dos organizadores, que já anunciaram o “II Fole Roncou”, em um local com mais espaço, para acomodar e deixar  todos os participantes à vontade. A Casa da Cultura de Pedreiras, o Bar do Índio, foi aonde aconteceu o evento musical.

Edivaldo Santos – Organizador e Poeta/Foto: Sandro Vagner

Isso deixa a gente gratificado, maravilhado, em saber que o Forró de Raiz não morreu. Muitos jovens participando, onde se escuta dizer; isso é música de velho! Não, isso é qualidade. O velho tem bom gosto, o jovem tem bom gosto e o experiente tem bom gosto.” Concluiu o Poeta e organizador, Edivaldo Santos.

Joaquim Filho – Organizador e Poeta/Foto: Sandro Vagner

O evento nos surpreendeu, pela grandeza. Ta aí, tá lotado, é a prova que o Forró de Raiz é uma música autêntica e que não vai morrer, vai continuar. Temos pessoas com gostos diversos. Pedreiras tem na sua essência a obrigação de valorizar, pela questão de João do Vale, que cantou o xote, o forró o baião, e muitos outros. Nós temos aqui grandes sanfoneiros, Henrique Borges, temos o Índio do Acordeon; aqui, a questão do repente, a questão da viola, que é muito parecido com a pessoa do forró, é muito latente; então, é isso, temos também grandes declamadores de Poesias Caboclas, como a gente fala, Literatura de  Cordel. Estamos felizes e estamos fazendo muitas pessoas felizes.” Destacou o Poeta e organizador, Joaquim Ferreira Filho

Chambinho do Arcodeon/Foto: Sandro Vagner

Ao final, Chambinho do Arcordeon fez uma homenagem ao maranhense do século XX, João do Vale. Como ator, quando interpretou Luiz Gonzaga, no filme “De Pai pra Filho”, o cantor lembrou que Luiz Gonzaga tentou parar a carreira, mas incentivado por um baião composto por João do Vale, seguiu a estrada e o resultado todo mundo já conhece.

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Foi um sucesso. Parabéns aos organizadores e todos os parceiros que reconhecem a cultura como forma e manter viva a boa música, apesar dela ser bastante diversificada.

Fotos: Sandro Vagner
Andrezinho do Arcordeon e Banda/Fotos: Sandro Vagner
Fotos: Sandro Vagner
Fotos: Sandro Vagner
Seu Raimundinho e Forro Pé no Chão/Fotos: Sandro Vagner
Chambinho do Acordeon e Banda/Fotos: Sandro Vagner
Fotos: Sandro Vagner
Fotos: Sandro Vagner
Fotos: Sandro Vagner

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