Vasco vence a Portuguesa e se garante na semifinal da Taça Guanabara

Thalles, ao centro, comemora o gol da vitória do Vasco sobre a Portuguesa em São Januário – Alexandre Cassiano / Agência O Globo

Times quase totalmente modificados não ficam prontos do dia para a noite. Em especial se montados com o campeonato em andamento. Neste sábado, diante da Portuguesa, era possível notar que o Vasco ganhou vigor e alguma qualidade técnica com as novas aquisições, mas ainda patina na parte coletiva. Talvez por isso tenha demorado tanto a construir a vitória sobre a Portuguesa por 1 a 0, com gol de Thalles, garantindo vaga na semifinal da Taça Rio.

Até este jogo, que pode ser no próximo sábado ou na quarta-feira de cinzas, terá tempo de treino, algo que deve deixar o técnico Cristóvão Borges mais aliviado. O rival será conhecido no domingo. Dependendo do desfecho do Grupo B, saberá se vai enfrentar Madureira ou Flamengo.

O Vasco demorou 63 minutos para abrir o marcador diante de uma Portuguesa que, em seus primeiros quatro jogos do Estadual, marcara só dois pontos e sofrera dez gols. Ainda que os resultados da rodada ajudassem, a falta do gol mantinha certo suspense em relação à classificação vascaína.

Os volantes Jean e Bruno Gallo tinham dificuldade para construir jogadas e dialogar com os homens de frente. Era apenas pelos lados que o Vasco progredia, em especial pela esquerda, em boas combinações de Guilherme com o lateral Henrique. Mesmo assim, houve apenas duas sensações de gol. A primeira, num chute de Nenê defendido por Luciano; a segunda, em cabeçada de Rodrigo na trave.

Cristóvão, que tenta fazer algo parecido com consertar um carro em movimento, pôde, ao menos, observar o time em situações um tanto alternativas no segundo tempo. Por exemplo, a formação com um só volante de origem, já que sacou Bruno Gallo no intervalo e colocou Wagner para formar dupla com Jean. Outra mudança foi trocar Guilherme por Escudero. Em princípio, esta não alterava tanto a forma de jogar. Até que o treinador sacou Henrique, pôs Muriqui e fez de Escudero, que minutos antes cruzara na medida para Thalles fazer o gol, um lateral-esquerdo.

A formação que terminou o jogo, com Wagner, Kelvin, Nenê, Muriqui, Thalles e Escudero juntos, mostrou mais qualidade com a bola do que consistência sem ela. Permitiu, por exemplo, que Willian Amendoim chutasse na trave de Martín Silva. Mas também criou alguns bons ataques, como uma troca de passes que quase resultou em bonito gol de Muriqui.

Fonte: O globo

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