Lago da Pedra: Parceria entre Judiciário e instituições dota Lago da Pedra de Sistema de Monitoramento Eletrônico

Tribunal de Justiça do Maranhão/Foto: Reprodução

Em Lago da Pedra, comarca situada no oeste maranhense, com cerca de 50 mil habitantes, a união do Poder Judiciário e órgãos do sistema de Segurança Pública dotará a cidade de uma central de monitoramento eletrônico por câmeras de vídeo, permitindo a vigilância das ruas e ajudando a evitar a prática de infrações penais, como assaltos, roubos e arrombamentos.

Ao todo, serão instaladas 16 câmeras de vigilância em pontos estratégicos nas ruas, definidos pela polícia – parte delas na entrada da cidade, com capacidade para registro da entrada e saída de pessoas e placas de veículos.

O projeto é resultado da ação conjunta das 1ª e 2ª Varas do Fórum, Ministério Público, Polícias Civil e Militar e Prefeitura de Lago da Pedra, que forneceu espaço físico para sediar a central de monitoramento e funcionários da Guarda Municipal para operacionalizar o sistema.

A primeira etapa do projeto será viabilizada com R$ 25 mil obtidos com a destinação de valores de prestações de pena pecuniárias, transação penal e suspensão condicional da pena de crimes de menor potencial ofensivo relativos em processos que tramitam na 1ª e 2ª varas da comarca. Mas também contará com o investimento de recursos bancados pelos empresários locais, na segunda etapa de aquisição dos equipamentos eletrônicos.

INSEGURANÇA – Nos últimos dez anos, Lago da Pedra registro crescimento populacional, do comércio e da construção civil. Mas o desenvolvimento da cidade foi acompanhado pelo aumento do número de ocorrências de assaltos e arrombamentos a bancos e lojas, trazendo prejuízos à toda a comunidade, com a interrupção dos serviços, além do clima de insegurança nas ruas.

Em 23 de novembro do ano passado, a 1ª Vara lançou o Edital nº 1/2018 do processo seletivo para selecionar entidades com projeto social na área da segurança pública sediadas em Lago da Pedra, para instalação e manutenção – por 1 ano – do sistema de monitoramento, com a aquisição de câmeras “full HD”, gravador DVR, cabo, fonte, HD, monitor, no-break, caixa, rack e mesa controladora, dentre outros.

Como nenhuma empresa se inscreveu como interessada, o juiz Marcelo Farias, titular da 1ª Vara, determinou a destinação dos recursos para a empresa “Louro Câmeras”, de propriedade de Adeilton Alves Costa, sediada em Lago da Pedra como prestadora do serviço, que preencheu todos os requisitos exigidos no Edital. O resultado do processo seletivo foi divulgado nesta quinta-feira, 14.

Coordenador do projeto, o juiz destacou a importância da ação conjunta das instituições nessa parceria pela segurança pública. “Essas ações, protagonizadas por diversos setores, inclusive a própria sociedade civil organizada, resgata a confiança do cidadão nas instituições e aproxima os diferentes atores sociais, os quais podem ajudar na resolução deste problema e de outros”, declarou.

A destinação dos recursos cumpre as normas da Resolução nº 154, do Conselho Nacional de Justiça, bem como do Provimento nº 10/2012 da Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão, que dispõe sobre a destinação, controle e aplicação de valores oriundos de prestação pecuniária aplicada por magistrados das unidades jurisdicionais com competência criminal do Estado do Maranhão.

Fonte: tjma.jus.br

Rio: Suspeitos de matar Marielle e Anderson chegam ao IML para perícia

Os suspeitos do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes deixaram hoje (14) a Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, com destino ao Instituto Médico-Legal, no centro, para exame de corpo de delito. Após a perícia, eles serão encaminhados para a Cadeia Pública em Benfica, na zona norte, onde devem passar por audiências de custódia.

Ronnie Lessa, suspeito de efetuar os disparos, e Élcio Vieira de Queiroz, suspeito de ter dirigido o carro que seguiu a vereadora, estavam detidos na delegacia desde terça-feira, quando a Polícia Civil e o Ministério Público deflagraram uma operação para cumprir 34 mandados de busca e apreensão e as duas prisões.

No cumprimento dos mandados, a polícia encontrou peças para a montagem de 117 fuzis na casa de Alexandre Motta. Ele afirma que apenas guardava as caixas a pedido do amigo Ronnie Lessa. Motta foi preso em flagrante e passará hoje por audiência de custódia. A defesa do suposto atirador nega que os armamentos e as munições sejam dele.

As defesas dos três suspeitos afirmam que eles são inocentes e negam as acusações.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Pedreiras: Professora Iaciaria Rios emite Carta Aberta ao Povo de Pedreiras

A ex-gestora do Centro de Ensino Integral Olindina Nunes Freire, professora Iaciaria Rios, que foi exonerada da função, esta semana, enviou ao Blog uma Carta Aberta ao Povo de Pedreiras.

Veja na íntegra o conteúdo da Carta.

Iaciaria Rios – Professora/Foto: Arquivo pessoal

CARTA ABERTA AO POVO DE PEDREIRAS!

Tudo contribui para o bem daqueles que amam e temem a Deus. Rm, 8.28

Baseada e amparada na minha fé, venho hoje a público falar de como fui e sou abençoada pelo Senhor Jesus Cristo como educadora servindo ao povo dessa terra que escolhi para viver, desde cedo aprendi que o trabalho dignifica, fui ensinada por pais zelosos a ter princípios como: HONESTIDADE, RESPEITO, RESPONSABILIDADE, GRATIDÃO E AMOR AO PRÓXIMO e sempre usei todos eles na minha profissão. Após muitas lutas, consegui vencer, me capacitando e dando o melhor de mim em todos os cargos e funções que tive o previlégio de ocupar. Estive como secretária de educação, promovi mudanças auxiliada por uma equipe maravilhosa, entendo que meu país precisa mudar através do que ministramos em família e na escola!

Sempre dei o melhor de mim, se não fiz tudo que queria, fiz tudo que podia.
Tenho orgulho do meu trabalho na direção da Escola Palmeirinha, aprendi muito com humildade e determinação vi aquela comunidade estudantil florescer, estive durante muito tempo como técnica no setor pedagógico da URE- Unidade Regional de Educação, e toda minha trajetória mostra que atuei com muita dignidade, e nos últimos tempos estive como gestora do grande CEIN Olindina Nunes Freire, de quem me despeço agora com muita gratidão por tudo que vivi ali, aquela escola renasceu das cinzas como Fênix, foi maravilhoso fazer parte desse processo, porque ser educadora sempre foi minha missão na vida.

Mas, como tudo no mundo tem seu tempo, acredito que agora é tempo de esperar em Deus pela colheita do que semeei, pelas vitórias e derrotas, pelo sucesso e fracassos, pelo amor e também pelo livramento da irá de alguns, se hoje vejo mais longe é porque sempre estive em ombros de gigantes, por deixar todos os cargos já assumidos, sempre de cabeça erguida com a certeza do dever cumprido!

É assim que eu IACIARIA BERNARDO RIOS, mãe de dois filhos maravilhosos, esposa de um político atuante que sempre esteve do meu lado me apoiando em tudo, cidadã consciente dos seus direitos e deveres, me despeço da direção Geral do Olindina Freire, com honra e orgulho do trabalho desenvolvido, além de agradecida a todos os que estiveram comigo nessa jornada!
Iaciaria Rios.

Pedreiras: Presidente da Câmara solicita informações sobre coleta de lixo na zona rural

Bruno Curvina – Presidente da Câmara/Foto: Sandro Vagner (Arquivo blog)

A coleta de lixo na zona rural não está sendo realizada. Foi o que disse o vereador Adonias Quineiro, durante sessão na câmara. Diante a situação, ontem (12), o presidente Bruno Curvina, através de um ofício, solicitou informações ao secretário de infraestrutura ,Francisco Florêncio de Sousa, incluindo o contrato da empresa que faz a coleta do lixo e quais suas atribuições.

Solicitei o contrato de prestação de serviço da empresa do lixo pra saber se nela inclui coleta de lixo na zona rural em todos povoados, caso não tenha no contrato, cobraremos o acréscimo, se tiver a execução imediata. Essa é a nossa preocupação,” disse Bruno Curvina.

O vereador disse que também foi cobrado pela falta de coleta do lixo no povoado Barriguda do Insono.

Até o fechamento dessa matéria, não tivemos informações se o secretário já teria respondido ao ofício do presidente da câmara, vereador Bruno Curvina. Tentamos falar via WhatsApp com Francisco Sérgio, assim conhecido, mas não tivemos retorno.

São Paulo: Veja quem são as vítimas do ataque em Suzano, na Grande São Paulo

A coordenadora pedagógica Marilena Ferreira Umezo foi morta pelos atiradores em Suzano – Reprodução/Facebook

O ataque que deixou ao menos oito mortos na escola estadual Professor Raul Brasil nesta quarta-feira (13) em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, vitimou cinco alunos, duas funcionárias e um empresário.

Os alunos foram identificados como Cleiton Antonio Ribeiro, Caio Oliveira, Samuel Melquiades Silva de Oliveira, Douglas Murilo Celestino e Kaio Lucas da Costa Limeira.

Também morreram no ataque Marilena Ferreira Umezu, coordenadora pedagógica, e Eliana Regina de Oliveira Xavier, agente de organização escolar.

O empresário Jorge Antonio Moraes, proprietário de uma revendedora de carros, era tio de Guilherme Taucci Monteiro, 17, um dos atiradores. Ele foi baleado em sua loja, que fica próxima à escola, pouco antes do ataque.

O adolescente Douglas Murilo Celestino, 16, morreu com um tiro na cabeça, disse o professor de história Robson Belchior, seu tio. O corpo estava no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes.

Segundo Robson, Douglas era um adolescente tranquilo. “Um moleque alegre, gente boa, participava muito da escola”.

O filho da funcionária pública Luzia Bárbara, 45, sobreviveu ao ataque pulando o muro. O menino era muito amigo de Douglas. “Ele vivia lá em casa, jogando vídeo game, bola, andando de bicicleta”, conta ela, que foi ao hospital saber notícias de Douglas. “Ele era uma excelente pessoa, ia para a igreja todo domingo”.

Segundo os amigos, Douglas gostava de andar de skate, de jogar futebol e era ótimo desenhista. “Ele era corintiano roxo. Estava me ensinando a andar de skate”, afirma Luiz, de quem era próximo.

Douglas Murilo Celestino, umas das vítimas do massacre em Suzano – Reprodução/Facebook

Outro adolescente, Cleiton Ribeiro, 17, era conhecido por ser o mais focado nos livros entre os 30 alunos da turma A do 3 ano do ensino médio da Raul Brasil.

Segundo os amigos, o estudante sonhava em passar de primeira no vestibular. Era tão quieto que nem falava qual curso ou universidade pretendia entrar.

Igor Ribeiro, 16, viu os últimos minutos de vida do amigo Cleiton. Assim que ouviram os disparos, correram pelo pátio e, na tentativa de se esconderem no prédio do centro de línguas, um tiro atingiu Cleiton.

“Não conseguimos entrar no centro de línguas porque o portão estava fechado. Foi aí que o meu amigo morreu atingido por dois disparos”, relata Igor, que saiu ileso ao pular o muro do colégio. “Eu não sei o que vai ser daqui para frente. Como voltaremos para essa escola?”.

Cleiton Antonio Ribeiro, 17, adolescente morto no massacre na escola Raul Brasil, em Suzano – Reprodução

Samuel Melquíades, 16, tinha como principal lazer o desenho. O garoto publicava nas redes sociais fotos em que estava em sua mesa de desenho e também das suas produções, algumas dedicadas especialmente a personagens dos jogos de videogame, como Link, da série Zelda, o porco-espinho Sonic e também o dinossaurinho Yoshi, da série de jogos protagonizada pelo encanador Mario.

Na segunda-feira (11), viajou com o pai, Gercialdo Melquíades, para Jacareí. Segundo o pai, desenharam juntos pela primeira vez nesse dia.

“Ele era um menino de ouro, fantástico, educado. Sempre ouvia, e todos diziam que ele era um menino que entendia. Em Jacaraí, onde fica o nosso tempo, passamos a tarde inteira desenhando juntos, pela primeira e única vez. Foi um dia muito agradável, agradeço a Deus por esse dia e por ter sido pai dele”, diz Gercialdo, que tinha uma despedida especial diária com Samuel.

“Todos os dias a gente se cumprimentava com um toque, tipo um soco na mão do outro. E hoje da manhã não foi diferente. Eu estava cansado, meio doente, gripado, e ele chegou, ‘tchau, pai’, eu dei a mão e ele bateu”.

Marilena Umezu, 59, era coordenadora pedagógica da escola. Nas palavras de Álvaro Dias, que deu aulas no colégio até o ano passado, ela era uma espécie de meio de campo entre a direção e os professores. “Todos os professores gostavam muito dela, porque era o nosso ponto de apoio”, lembra.

Em 19 de janeiro, Marilena postou em uma rede social uma publicação contra a facilitação do acesso a armas no país. “Somos a favor do porte de livros, pois a melhor arma para salvar o cidadão é a educação”, dizia o texto.

Fonte: folha.uol.com.br

Pedreiras: Iaciara Rios foi exonerada do cargo de gestora do C. E. Olindina Nunes Freire

Iaciaria Bernardo Silva – Ex-gestora do Olindina Freire/Foto: Sandro Vagner (Durante aula inaugural em 25 de agosto de 2017)

Iaciaria Bernardo Silva não é mais a gestora do Centro de Ensino Integral Olindina Nunes Freire, ela foi comunicada da exoneração, segundo informações, hoje (12), já no início da noite, quando todos foram convocados para uma reunião, que parecia ser um encontro de rotina, mas, na verdade, foi para apresentar a nova gestora, a professora Elionai.

A notícia pegou todos os servidores de surpresa e a própria ex-gestora.

Nesta sexta-feira (08), ainda como gestora do Olindina, Iaciaria participou do programa Tribuna 101, onde anunciou o início do ano letivo, que começou ontem (11).

Iaciaria, Elionai e Helena Ximenes/Foto: Tribuna 101

Ainda não sabemos o que causou a exoneração de Iaciaria Rios.

Entramos em contato com o gestor da Unidade Regional de Educação de Pedreiras, professor Márcio Sampaio, por WhatsApp, que confirmou a exoneração, disse que irá se manifestar amanhã (13), sobre a decisão.

Iaciaria Rios não retornou nossa ligação.

Vamos continuar aguardando mais detalhes e parabenizamos a professora Iaciara Rios pelo excelente trabalho prestado à frente do Centro de Ensino Olindina Nunes Freire.

Rio: Morre Eurico Miranda, polêmico presidente do Vasco, aos 74 anos

Eurico Miranda/Foto: Paulo Fernandes

Morreu nesta terça-feira, por volta das 11h, no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, um dos mais importantes e controversos dirigentes do futebol brasileiro. Eurico Miranda, ex-presidente do Vasco, faleceu vítima de complicações de um câncer no cérebro, aos 74 anos. Polêmico, provocador e colecionador de frases de efeito, desafetos e admiradores, deixa a esposa Sylvia, os filhos Eurico Brandão, Álvaro Miranda, Mário Ângelo Miranda e Sylvia Miranda, e oito netos.

RELEMBRE: As polêmicas frases de Eurico Miranda

O velório do ex-presidente do Vasco acontecerá a partir das 18h desta terça na capela de São Januário. Ele será sepultado na manhã de quarta-feira.

Há dez anos, Eurico lutava contra tumores em outras partes do corpo, o que ocasionou alguns períodos de afastamento dele durante seu último mandato como presidente do Cruz-Maltino, entre 2015 e 2017. Por ocasião de uma homenagem aos 120 anos do clube, esteve na Assembleia Legislativa do Estado do Rio numa aparição pública que revelou a saúde debilitada. Mesmo com dificuldades de locomoção, seguiu frequentando São Januário e participando ativamente da vida política do clube até novembro.

Eurico Miranda foi presidente do Vasco em dois períodos, de 2001 a 2008 e de 2014 a 2017. Na posição mais importante do clube, foi tricampeão carioca, em 2003, 2015 e 2016. Seu auge como dirigente foi na vice-presidência de futebol da gestão Antônio Soares Calçada, entre 1986 e 2000. No período, o Vasco conquistou seis campeonatos estaduais, um Torneio Rio-São Paulo, três Brasileiros, uma Copa Mercosul e o título mais importante da história do clube – a Libertadores de 1998, ano do centenário vascaíno.

Na carona dos resultados obtidos como vice-presidente, Eurico se elegeu deputado federal pelo Rio nas eleições de 1994 e 1998. Por sua atuação como vice-presidente e presidente do Vasco, foi um dos alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada em Brasília para apurar irregularidades no futebol brasileiro, em 2001. Ao final do processo, a cassação de seu mandato como deputado federal não foi aprovada, e ele pôde cumpri-lo até o fim. Entretanto, com a imagem desgastada e os resultados ruins do time em campo, nunca mais conseguiu se reeleger.

Eurico teve participação importante em alguns dos principais episódios do futebol brasileiro nas últimas três décadas, como a criação do Clube dos 13, as discussões a respeito do fim da lei do passe e as viradas de mesa que se repetiram na Série A no fim dos anos 90.

No Vasco, deixou como legado algumas das contratações mais emblemáticas do clube, como o retorno de Roberto Dinamite em 1980, quando o atacante ameaçava se transferir para o Flamengo, e a compra de Bebeto, atacante que defendia o arquirrival rubro-negro e foi um dos responsáveis pela conquista do título brasileiro de 1989.

Por outro lado, seus opositores em São Januário sempre acusaram Eurico de ser o principal responsável pelo acelerado endividamento do clube a partir do fim dos anos 1990. As dificuldades financeiras que o Vasco atravessa desde então tiveram como consequências a escassez de conquistas de expressão e três rebaixamentos para a Série B, dois deles com a participação direta de Eurico, em 2008 e 2015. Além disso, os processos eleitorais dentro do clube foram marcados por intensa hostilidade contra seus opositores e acusações de fraude envolvendo sócios-fantasmas.

Durante suas gestões, o Vasco teve relação beligerante com a imprensa, o que culminou em diversos momentos na proibição de determinados veículos e jornalistas de participarem da cobertura diária. Esses problemas ajudaram a minar sua popularidade e a desgastar a imagem do Cruz-Maltino.

Na eleição do Vasco de 2017, ele tentou a reeleição para presidente, mas sua chapa foi derrotada pela união da oposição. Ainda assim, depois que a Justiça apurou que houve irregularidades na entrada de sócios durante sua gestão. Eurico Miranda ainda participou da articulação que culminou com a eleição de Alexandre Campello e a derrota de Julio Brant, até então considerado o favorito para assumir o clube. Eleito presidente do Conselho de Beneméritos, concentrou seus esforços em 2018 na aprovação das contas de seu último ano de gestão como presidente.

Fonte: oglobo.globo.com

Buriticupu: Empresária foi assassinada quando abria estabelecimento comercial

Foto: Reprodução

Maria Solange Alves Costas, 54 anos, proprietária de uma loja que vende calçados no centro comercial de Buriticupu, foi assassinada na manhã desta terça-feira (12), quando estava abrindo seu estabelecimento. Segundo informações de testemunhas, dois homens em uma motocicleta chegaram e o garupa efetuou os disparos. A vítima ainda correu, mas morreu minutos depois no interior da loja.

A Policia trabalha para identificar os suspeitos, mas até agora sem nenhuma linha de investigação.

Envolvimento na morte do pai

Em 2011, Solange foi presa acusada de participar da morte do próprio pai, o líder comunitário Acrízio Pereira Costa, crime que teria a participação de mais três irmãos.

Na época ela chegou a confessar a autoria intelectual no crime, e alegou que teria sido estuprada pelo pai, quando tinha 13 anos de idade. Ela foi a júri popular e acabou sendo absolvida.

Rio: PM e ex-PM são presos pelo assassinato de Marielle Franco

Policiais apreendem um tubo que era usado por Lessa para guardar equipamentos e o levam para a DH Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

A Delegacia de Homicídios (DH) da Capital e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) prenderam na manhã desta terça-feira o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Na quinta-feira, os assassinatos completam um ano. Os dois tiveram prisões preventivas decretadas pelo juiz substituto do 4º Tribunal do Júri Gustavo Kalil após denúncia da promotoria. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP) do Rio, Lessa teria atirado nas vítimas, e Elcio era quem dirigia o Cobalt prata usado na emboscada. O segundo acusado foi expulso da corporação.

Sargento reformado da Polícia Militar, Ronnie Lessa é apontado como um dos suspeitos pela morte de Marielle Franco Foto: Editoria de arte

De acordo com a denúncia das promotoras Simone Sibilio e Leticia Emile, o crime foi “meticulosamente” planejado três meses antes. Os denunciados foram presos às 4h desta madrugada. Além das prisões, a operação busca cumprir mandados de busca e apreensão nos endereços dos denunciados para recolher documentos, telefones celulares, computadores, armas, acessórios, munições e outros objetos. Chamou a atenção o pente-fino que a polícia fez dentro da casa de Ronnie Lessa, na Barra da Tijuca.

As equipes comandadas pelo delegado Giniton Lages, titular da Delegacia de Homicídios da capital, vasculharam os dois andares da residência do sargento aposentado. Para isso, foram usados até detectores de metais. Os policiais buscaram fundos falsos em todo o terreno da casa, tiraram telhas e usaram uma escada para ter acesso à caixa-d’água, à procura de possíveis esconderijos de armas e munição. De lá foram levados computadores, documentos e um cilindro de plástico. A casa de Élcio Queiroz, no bairro do Engenho de Dentro, também passou por um trabalho minucioso. A polícia também cumpriu 34 mandados de busca e apreensão em outros endereços em busca de informações que podem levar ao mandante do crime, pergunta que ainda está sem resposta. 

Lessa e Elcio foram denunciados pelo assassinato e também pela tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que estava no carro e sobreviveu ao ataque. A ação foi batizada de Operação Lume, uma referência ao local no Centro de mesmo nome, na Rua São José, onde Marielle prestava contas à população sobre medidas tomadas em seu mandato. Ali ela também desenvolvia o projeto Lume Feminista. 

As promotoras pedem ainda a suspensão da remuneração e do porte de arma de fogo de Lessa. Também foi requerida uma indenização por danos morais aos familiares das vítimas e a fixação de pensão em favor do filho menor do motorista Anderson até que ele complete 24 anos. Em certo trecho da denúncia, elas ressaltaram: “É inconteste que Marielle Francisco da Silva foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia. A barbárie praticada na noite de 14 de março de 2018 foi um golpe ao Estado Democrático de Direito”.

O ex-PM Elcio Vieira de Queiroz é acusado de ter dirigido o carro usado no crime Foto: Reprodução

O policial Lessa mora no condomínio Vivendas da Barra, na Avenida Lúcio Costa, 3.100, por coincidência, o mesmo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Não há, porém, nenhuma ligação, a não ser o fato de serem vizinhos. O condomínio fica de frente para o mar, com seguranças na portaria.

Suspeito acompanhava agenda de Marielle

A principal prova colhida pelos investigadores é fruto da quebra do sigilo de dados digitais de Ronnie Lessa. Ao verificar os arquivos acessados por ele via celular antes do crime, armazenados na “nuvem” (ficam guardados em servidor externo e podem ser vistos remotamente), descobriu-se que o suspeito monitorava o cotidiano de Marielle, inclusive sua agenda de eventos. Um dos locais ligados à vereadora pesquisados foi um antigo endereço dela, quando ainda morava na Rua do Bispo, na Tijuca. Para a polícia, isso é um indício fundamental de que Marielle estava tendo seus passos rastreados. Segundo a investigação, ela participou de pelo menos uma das agendas pesquisadas pelo suspeito.

De acordo com uma fonte que investiga o caso, Lessa usava na época do crime um telefone “bucha” (comprado com o CPF de terceiros, para não ser rastreado). Já o aparelho registrado na operadora telefônica em nome do próprio sargento foi usado no dia do duplo assassinato por uma mulher em um bairro da Zona Sul, longe do local da emboscada, no Estácio. O objetivo do sargento, segundo o investigador, foi confundir a polícia caso os agentes fossem verificar as antenas de telefonia das estações de rádio-base (ERBS) para checar se o celular pessoal dele estava sendo usado nas imediações de onde ocorreram os assassinatos.

E foi exatamente o que os agentes fizeram. Para chegar ao celular “bucha” usado pelo PM, os investigadores realmente tiveram que fazer o que eles chamam de triangulação de antenas, ou seja,  levantar as ERBS da região e traçar uma localização mais precisa, refinando assim as buscas pelo celular dos criminosos. O resultado deste levantamento dos telefones ligados na região onde a vereadora passou, da saída da Câmara dos Vereadores até o Estácio, gerou uma extensa lista.  Era como achar uma agulha no palheiro.

Durante vários meses, os policiais da área de tecnologia da DH trabalharam na pesquisa, reduzindo os alvos, mas, ainda assim, o número era elevado. Apesar da complexidade, os investigadores, baseados numa imagem registrada por câmeras de segurança da Rua dos Inválidos, no Centro, no dia 14 de março, chegaram aos horários em que um objeto semelhante a um celular aparece aceso dentro do Cobalt prata dos executores. O carro estava estacionado perto da Casa das Pretas, onde Marielle participava de um debate como mediadora.

Com o registro do horário de uso do suposto telefone, foi feita uma nova triagem na lista de celulares já pesquisada. Descobriu-se, então, que um dos aparelhos que nela estavam fez contato com uma pessoa relacionada a Lessa. Daí, a polícia partiu para buscar os dados do policial na nuvem.

A operação desta terça, além de estar ancorada na interceptação dos dados digitais do suspeito, também se sustenta num trabalho de inteligência e de depoimentos de informantes, inclusive presos no sistema carcerário. Para não perder mais tempo, após quase 12 meses de investigação, polícia e o Ministério Público do Rio concordaram em desmembrar o inquérito em duas partes: uma, transformada em denúncia, identificando os atiradores. E outra, ainda em andamento, para chegar aos mandantes. O que os investigadores têm certeza é de que havia três pessoas dentro do veículo.

O atentado sofrido pelo PM reformado no dia 27 de abril, no mês seguinte aos homicídios da vereadora e do motorista, também chamou a atenção dos investigadores. Ele e um amigo bombeiro foram baleados no Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Um homem de motocicleta teria abordado o carro onde viajavam, mas os dois reagiram e balearam o criminoso, que fugiu.

Na época, a Polícia Civil informou que não descartava nenhuma hipótese para o crime, mas que havia grande possibilidade de ter sido uma tentativa de assalto. Lessa, baleado, foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas teria deixado logo a unidade sem prestar esclarecimentos. Os investigadores apuram as circunstâncias do crime.

Fonte: oglobo.globo.com

Trizidela do Vale: Município discute plano de contingência pré-enchente

Foto: Assessoria de Comunicação (Toni Maranhão)

O prefeito de Trizidela do Vale, Fred Maia,  se reuniu ontem (11), com todo o quadro de secretários e coordenador da defesa civil municipal para elaborarem um plano de contingência, caso o município seja mais uma vez alvo de inundação por parte da cheia do Rio Mearim.

Essa ação não é diferente do ano passado, onde a gestão montou todo um aparato para ajudar das famílias afetadas, onde foi montada uma “CENTRAL DE AJUDA AOS DESABRIGADOS” que teve como coordenador o secretário de segurança, Chico da TV, que volta à frente dessa missão.

A central serve como um ponto de apoio a essas famílias, como por exemplo, o preenchimento de cadastros que vai facilitar o trabalho das equipes responsáveis que terão um controle de tudo que estiver acontecendo. O cronograma visa a distribuição de pão, leite, carne, filtros de água, colchões e a distribuição de quentinhas em parceria com o  governo do Estado.

Foto: Assessoria de Comunicação (Toni Maranhão)

O coordenador da Defesa Civil municipal, Otone de Sousa vem diariamente monitorando o volume de água do nível do Rio Mearim, em parceria com a Corporação do Corpo de Bombeiros.

Fonte: Assecom (Assessoria de Comunicação de Trizidela do Vale – MA)