Morre mulher que foi arremessada de brinquedo em parque

 

Luzivânia e a filha caíram do brinquedo conhecido como PolvoLuzivânia e a filha caíram do brinquedo conhecido como Polvo (Foto: Reprodução)

Morreu por volta das 6h desta terça–feira (22), Luzivânia Brito, de 39 anos, que estava internada desde o dia 14, quando foi arremessada junto com a filha de 8 anos do brinquedo Polvo, instalado no Golden Park. A informação foi confirmada pelo marido de Luzivânia, Celso Oliveira. Ela estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Djalma Marques. A criança foi liberada ainda na madrugada do dia 15, mas o caso de Luzivânia era mais grave, pois ela teve um dos pulmões perfurados.
 
Por causa do acidente, o Golden Park passou por vistoria do Corpo de Bombeiros, Procon e Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Imesc) e foi interditado no último dia 15. O Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim) e o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-MA) também estiveram no local, onde foi constatado que o parque não tinha as licenças necessárias para funcionar. O laudo com as análises periciais feitas pelo Icrim, que apontarão as causas do acidente, deve ficar pronto até o dia 27.

fonte: oestadodomaranhao.com.br

Governo inaugura Hospital Regional Dr. Jackson Lago para beneficiar Baixada Maranhense

Hospital Regional de Pinheiro beneficiará toda a Baixada Maranhense. Fotos: Francisco Campos/SES

Hospital Regional de Pinheiro beneficiará toda a Baixada Maranhense. Fotos: Francisco Campos/SES
 
O Governo do Maranhão inaugura na segunda-feira (28) o Hospital Regional Dr. Jackson Lago, na cidade de Pinheiro. O novo hospital vai beneficiar 685.922 pessoas que vivem em 34 cidades da Baixada Maranhense. A primeira grande ação do hospital será um mutirão de cirurgias oftalmológicas (catarata e pterígeo). No dia sábado (26), serão realizadas as consultas, no domingo (27) as cirurgias e na segunda-feira (28), dia da inauguração, os pacientes já irão realizar os curativos.
 
As obras do Hospital Regional Dr. Jackson Lago custaram aos cofres públicos (Tesouro Estadual e do BNDES), R$21.035.715,00. O custo para manutenção mensal será de R$3.706.406,00. O corpo clínico contará com 50 enfermeiros e, aproximadamente, 70 médicos em várias especialidades, como: cirurgia, clínica médica, nefrologia, oftalmologia, anestesia, gastroenterologia, pediatria, neurologia, cardiologia, ginecologia e oftalmologia.
 
De acordo com o secretário Marcos Pacheco, o nome do Hospital é uma homenagem do governador Flávio Dino ao grande projeto do Dr. Jackson Lago, por ser o precursor. Para também dar assistência à região, no próximo mês de outubro está previsto a inauguração do Hospital Regional de Santa Inês, de maneira tal que o estado possa assistir dois grandes conglomerados, progredindo a rede assistencial resolutiva e humanizada.
 
Hospital Regional de Pinheiro (3)
 
 
O Hospital


O hospital será administrado pelo Instituto Acqua, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que possui contrato de gestão com a SES. Serão contratados 392 funcionários para diversas funções, divididas entre os níveis fundamental, médio, técnico e superior. O corpo clínico contará com 50 enfermeiros e, aproximadamente, 70 médicos em várias especialidades, como: cirurgia, clínica médica, nefrologia, oftalmologia, anestesia, gastroenterologia, pediatria, neurologia, cardiologia, ginecologia e oftalmologia.
 
A população contará, ainda, com serviço de apoio de diagnóstico, com laboratório, tomografia, Raio X, ultrassonografia, mamografia, endoscopia e serviços de oftalmologia.
 
O Hospital Regional será inaugurado com 122 leitos de internação, sendo 26 leitos de clínica médica, 26 leitos de clínica pediátrica, 26 leitos de clínica ortopédica, 26 leitos de clínica cirúrgica, 12 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 6 leitos de UCI (Unidade de Cuidados Intermediários).
 
Municípios beneficiados


Região de Pinheiro: Apicum-Açu, Bacuri, Bequimão, Cedral, Central do Maranhão, Cururupu, Guimarães, Mirinzal, Pedro do Rosário, Peri-Mirim, Pinheiro, Porto Rico do Maranhão, Presidente Sarney, Santa Helena, Serrano do Maranhão, Turiaçu, Turilândia.
 
Região de Zé Doca: Amapá do Maranhão, Boa Vista do Gurupi, Candido Mendes, Carutapera, Centro Novo, Godofredo Viana, Governador Nunes Freire, Junco do Maranhão, Luis Domingues, Maracaçumé, Maranhãozinho, Presidente Médice, Centro do Guilherme.
Região de Viana: Bacurituba, Palmeirândia, São Bento, Viana.
 
Projeto dos Hospitais Regionais


A proposta de organização da rede assistencial hospitalar no Maranhão, idealizada pelo governador Jackson Lago, consistia em dois princípios básicos. O primeiro conceito era a construção de grandes hospitais macrorregionais, a exemplo do que o próprio Jackson Lago fez no município de Presidente Dutra, inaugurando o Hospital Regional de lá em 2009.
 
Esse projeto foi importante, com o objeto de reduzir a pressão da demanda por leitos hospitalares nos grandes hospitais que já existiam – os dois Socorrões de São Luís, o Hospital Municipal de Caxias e o Hospital Municipal de Imperatriz. Na medida em que se amplia a oferta de leitos, aconteceria a redução da demanda nesses três grandes pólos, com isso, melhorando a qualidade do atendimento. Foi pensado e iniciado o projeto dos Hospitais Regionais em 2007 e 2008, com base no Hospital de Presidente Dutra.
 
O segundo princípio fundamental era que, no entorno desses hospitais, fossem criados o que o Ministério da Saúde chama de regiões de saúde, que atualmente são chamadas de conglomerados. Essas regiões de saúde se organizariam de maneira hierárquica, isto é, todos os municípios têm que fazer atenção básica em saúde, enquanto a média complexidade só alguns fazem. Já a alta complexidade só os hospitais macrorregionais conseguem fazer.
 
Assim, é formada uma ‘pirâmide assistencial’, que são colocados na base os postos de saúde, que devem ser gerenciados e ofertados pelos municípios. No meio da pirâmide fica a médica complexidade, que são os hospitais de médio porte com 50 leitos que já existem no estado, mas que são mal utilizados por não terem para onde encaminhar os pacientes. E no ápice da pirâmide ficariam os hospitais regionais.
 
Para o secretario de Estado de Saúde, a inauguração do Hospital Regional da Baixada, em Pinheiro, será muito importante, “Todo o esforço que nós estamos fazendo é para que o Hospital da Baixada possa absorver os problemas graves e críticos da região de tal maneira, que ninguém precise mais se deslocar para São Luís, exceto em condições muito excepcionais, como um tratamento quimioterápico, a colocação de uma válvula ou até mesmo para a realização de um transplante. Fora situações pontuais, todos os pacientes politraumatizados, com traumas cranianos graves, serão atendidos lá mesmo. A ideia é atender no Hospital Regional o que é mais necessário”, pontua Pacheco.
 
“Vamos seguir com o projeto idealizado pelo Dr. Jackson Lago e corrigir algumas desproporções que fugiram do perfil. A tomada de decisão da construção dos hospitais estaduais nos municípios de Coroatá, Peritoró e Alto Alegre do Maranhão foi totalmente equivocada pela gestão anterior. Não foi respeitado o princípio da regionalização, adotando critérios meramente partidários. A saúde é um campo de política pública que não deve ser partidarizado. As ações devem ser técnicas de tal maneira que o governo tenha uma efetividade assistencial. Hoje, a estrutura que está lá, funcionando, passará por uma readequação – o Hospital de Peritoró será especializado em traumas e já o Hospital de Alto Alegre será um grande Complexo Materno Infantil para o interior do Maranhão, no mesmo padrão do Hospital Juvêncio Matos da capital, com diversas especialidades pediátricas como pneumopediatria, gastropediatria, entre outras para desaforgar a demanda de São Luís”, destaca o secretário de Saúde.
 
Maternidade Maria da Penha


 Já na próxima quinta-feira (24), será reinaugurada a Maternidade Maria da Penha, no bairro do Anjo da Guarda. A grande beneficiada será a população da área Itaqui-Bacanga, na capital. Serão realizados partos normais e cesarianas.  A maternidade conta com 30 leitos e faz parte da Rede Cegonha, programa do Governo Federal, em São Luís. Serão oferecidos serviços de ginecologia e pediatria. Por mês, o custo para manutenção será de R$ 1.200.000.
 
fonte: governo do estado

Movimento Fóruns e Redes de Cidadania Núcleo de Trizidela do Vale Protocolou Dossiê da Corrupção Contra a Administração Municipal

 
 
O registro do protocolo aconteceu hoje (21), às 10h, no Ministério Público de Pedreiras. Segundo informações dos membros do Comitê, são inúmeras supostas denúncias contra a administração do Prefeito de Trizidela do Vale Fred Maia, referente ao exercício financeiro do ano de 2014 (dois mil e quatorze), que serão avaliadas pela Promotora que responde pela Comarca do município. 
 
O Prefeito só deverá se manifestar sobre o dossiê, após pronunciamento dos membros, nos meios de comunicação, que poderá acontecer amanhã, pelo menos são os comentários dessa noite nas redes socias de Pedreiras e Trizidela do Vale.

Restaurante de Pedreiras está na final do Melhor PF do Brasil

Foto: Divulgação

O prêmio Melhor PF do Brasil, promovido pela Ticket, chegou à fase final de sua quarta edição e o Restaurante Ponto X foi eleito por votação popular um dos Top 5 da competição! O restaurante de Pedreiras, no Maranhão, se inscreveu no concurso com o enigmático Desejo de Catirina, prato composto por língua de boi, arroz com castanhas de caju e salada de folhas, tomate cereja e manga.
Os cinco pratos finalistas de 2015 serão submetidos ao crivo de uma bancada de jurados, liderados pela chef Ana Luiza Trajano, e disputarão um lugar no pódio que definirá as três melhores receitas populares de todo o Brasil. A final acontece no Restaurante Brasil a Gosto (SP), no dia 28 de setembro.
 
Melhor PF do Brasil
 
O concurso está em sua quarta edição e consagra os restaurantes com os melhores PFs do Brasil. No ano passado, o Vatapá Vegetariano com Cuscuz e Acarajé, prato do paraense Govinda Restaurante Vegetariano, foi o grande campeão do prêmio.
 
Em 2015, as inscrições tiveram início em 15 de julho. Após as inscrições, dez pratos foram pré-selecionados por uma comissão julgadora para a segunda etapa do concurso. A fase semifinal aconteceu até o dia 14 de setembro e definiu os cinco finalistas por meio de votação popular. Os vencedores desta edição receberão mais de R$ 10 mil em prêmios para investir em seus estabelecimentos.

fonte: imirante.com.br

“Palhaço! Palhaço é Você, Vereador.” Linguajar dos Vereadores Robson Rios e Otacílio Fernandes

 
Populares na Galeria
 
A galeria recebeu hoje (21), algumas pessoas que foram assistir a sessão dos parlamentares, na certeza que o projeto de autoria do poder municipal seria colocado em pauta para discussão, apreciação e votação, mas niguém disse nada sobre isso.
 
 
 
Se não tivemos nervos acirrados sobre o projeto, o público não saiu sem dá boas gargalhadas, quando viram o plenário virar PICADEIRO, e o Presidente da Câmara, Robson Rios, chamar seu colega, o vereador Otacílio Fernandes, de “PALHAÇO“. Durante o combate de agressões verbais, o vereador Otacílio Fernandes rebateu a petulância do colega e o insutou devolvendo o mesmo adjetivo a Robson Rios, quando, também o chamou de “PALHAÇO“.
 
 
 
Após a sessão, os vereadores falaram sobre a situação constrangedora.

No meio das farpas, sobrou para o Secretário de Estado de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, que teve seu nome envolvido, no momento que o presidente Robson Rios falava sobre os problemas do SINDSERP, ao comentar as negociações, mas segundo ele, tinha cunho político, e frizou o Partido Solidariedade; e perguntou: “Quem é Simplício Araújo? De onde veio esse cidadão? Dizem que é natural de Bacabal; não sei nem de quem é filho. Talvez seja até filho de chocadeira“. Concluiu o vereador Robson Rios. 
 
 
No grande expediente, somente o vereador Marcos Louro usou a tribuna, para falar sobre o Dia de Luta Sobre Pessoas Deficientes.
 
 
 
Mais uma vez, os vereadores Serapião Louro e Filemon Neto, buscaram informações junto à Mesa Diretora da Câmara, se a vice-prefeita Fátima Vieira, teria encaminhado à Casa, ofício que justificasse a ausência dela, do município, por mais 15 (quinze) dias.

Foi Sequestro? Tenente-Coronel Everaldo Explica Tudo ao Blog

 
Tenente-Coronel Everaldo
 (Comandante do 19º BPM-Pedreiras)
 
Trizidela do Vale, Pedreiras e região ficaram abaladas com rumores de um novo sequestro que estaria acontecendo na rua Soraya, em Trizidele do Vale. O Blog chegou a noticiar o suposto crime, mas após alguns comentários que distorciam as notícias, a nossa produção procurou o Comandante do 19º Batalhão de Polícia Militar de Pedreiras, Tenente-Coronel Everaldo, que disse realmente do que se tratava.
 
Local do suposto “Sequestro”
Rua Soraya
 
O comandante atendeu muito bem o Blog, e aceitou gravar uma entrevista. 
 
 
 
 

Sessão na Câmara de Pedreiras Pega Fogo

Na Câmara de Vereadores de Pedreiras, na  sessão de hoje (21), o Presidente Robson Rios chamou o vereador Otacílio Fernandes de Palhaço. A discussão começou quando o vereador Otacílio Fernandes cobrou a presença da secretária de educação, Iaciara Rios, que é esposa do presidente Robson Rios.
Detalhes daqui a pouco no Blog.

Brasil tem um prefeito cassado a cada 9 dias por crimes eleitorais

Casas que estão com as obras paralisadas em Cajamar (SP), que já trocou de prefeito seis vezes desde janeiro de 2014 – Marcos Alves / Agência O Globo
SÃO PAULO — Desde a última eleição municipal, 108 cidades tiveram que voltar às urnas fora de época porque o prefeito eleito em 2012 foi afastado do cargo. Em dois anos e meio, isso significou em média um chefe de Executivo municipal cassado a cada nove dias no país. O ritmo pode impressionar, mas o problema é ainda maior.
Esse número refere-se somente aos casos de perda de mandato decretados pela Justiça Eleitoral por irregularidades cometidas na campanha e que exigiram que um novo pleito fosse realizado. Muitos outros ocorreram sem que tivesse sido preciso convocar outra eleição. Outros prefeitos ainda perderam o mandato por infrações que extrapolam questões eleitorais, como corrupção, má gestão e até crimes hediondos. Para esses casos, entretanto, não existem estatísticas oficiais.
O GLOBO reuniu casos recentes de cassações de prefeitos que retratam essas três situações. O que une essas histórias é a instabilidade política que se instalou após o afastamento da maior autoridade da cidade. Municípios como Cajamar (SP), Coari (AM) e Restinga (SP) convivem há mais de um ano com um troca-troca do comando municipal.
 
No menor deles, Restinga, com cerca de 7 mil habitantes no interior paulista, o então prefeito Paulo Pitt (DEM) e a vice Luciene Fernandes (PRB) sofreram um impeachment com oito meses de governo. A comissão processante da Câmara de Vereadores acusou ambos de irregularidades na prefeitura, entre elas a contratação de funcionários fantasmas e o desvio de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
 
Desde então, uma crise política toma conta do município. Foram sete trocas de comando na prefeitura até hoje. Além das idas e vindas do prefeito e da vice, amparados por liminares judiciais, a população viu sentarem na cadeira de prefeito três presidentes do legislativo. Há cinco meses, a vice conseguiu voltar. Mas o clima político segue conflagrado. Há 15 dias, vereadores saíram no tapa em uma votação sobre as contas de um ex-prefeito. Foi preciso intervenção policial.
 
Enquanto isso, a população sofre com a paralisia administrativa. A construção de galerias pluviais num loteamento novo na cidade retrata bem a situação. Desde 2013, a obra começou e parou três vezes por causa do vaivém de prefeitos. Os moradores esperam a construção para que as ruas sejam asfaltadas. Até lá, lidam como podem com a poeira nos tempos de seca e caminhões de lixo e ônibus escolares atolados quando chove.
 
— Cada um que entra promete fazer, começa a obra e para. Agora a prefeita está dizendo que o dinheiro sumiu — afirmou o autônomo Julimar da Silva Rodrigues, uma das lideranças do bairro.
 
A obra foi orçada em 2013 em R$ 180 mil. O GLOBO procurou a prefeita várias vezes, mas não conseguiu falar com ela.
 
ESPERA POR NOVA ELEIÇÃO
 
Em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, a sexta troca de prefeito foi registrada este mês. Tudo começou em janeiro de 2014 com a cassação por abuso de poder econômico na eleição de 2012 do então prefeito Daniel Fonseca (PSDB). Pelo mesmo motivo, o Tribunal Regional Eleitoral cassou a segunda colocada, Ana Paula Ribas (PT). Desde então, a Justiça marcou duas vezes nova eleição na cidade, mas elas acabaram suspensas por causa da briga judicial envolvendo os dois políticos. A lei manda que um pleito fora de época seja feito sempre que o cassado tiver obtido mais de 50% dos votos válidos.
 
Enquanto a situação não se resolve, o mais novo prefeito-tampão é Israel Brandão (PSD), o quarto presidente da Câmara a assumir o posto. Desde que a crise política se instalou, os moradores tiveram uma mudança de prefeito, em média, a cada três meses.
 
As consequências disso são visíveis em alguns bairros e chegaram às redes sociais, onde moradores expõem obras paradas de escolas, creches e postos de saúde. O GLOBO procurou a gestão para falar sobre o impacto da crise, mas o prefeito disse que estava há muito pouco tempo no cargo.
 
PEDOFILIA, INCÊNDIO E CAOS
 
À beira do Rio Solimões, no Amazonas, a rica Coari, que vive da receita de royalties pela produção de gás e petróleo na região, é hoje um dos casos mais rumorosos de crise política pós-cassação. Quebra-quebra e até tentativa de incêndio da casa do antigo prefeito foram registrados este ano.
O prefeito eleito em 2012, Adail Pinheiro (PRP), foi preso em fevereiro do ano passado acusado de comandar uma rede de pedofilia. A partir daí, deu-se início a uma série de sucessões. O vice chegou a governar, mas logo renunciou. O poder municipal passou pelas mãos de dois presidentes do Legislativo até que, em abril deste ano, foi entregue ao segundo colocado em 2012, Raimundo Magalhães (PRB).
 
Pinheiro recebeu a cassação em março e foi condenado a 11 anos de prisão por pedofilia. Ele continua preso, mas se diz inocente e está recorrendo da sentença.
 
O tira e bota de prefeitos caiu como uma bomba na gestão. Este ano, salários atrasaram, escolas rurais fecharam, outras ficaram sem merenda e houve uma revolta popular. A confusão levou à cidade o procurador-geral de Justiça do estado, Fabio Monteiro, para tentar buscar uma solução.
 
Um acordo foi fechado na ocasião com o então prefeito, Iranilson Medeiros, para colocar os serviços e salários em dia. No entanto, ele durou no cargo apenas mais algumas horas depois de assinar o compromisso. Na estrada de volta para Manaus, a equipe da Promotoria foi informada que o prefeito com o qual tinha acabado de conversar havia caído para Magalhães assumir. O acordo teve que ser renovado junto ao novo chefe do Executivo.
 
Coari tem 82 mil habitantes e recebe cerca de R$ 90 milhões por ano de royalties. O GLOBO tentou falar com algum representante da prefeitura, mas em nenhum dos telefones divulgados no site da prefeitura conseguiu contato.

fonte: oglobo.com.br