O Hospital Vila Nova Star, onde o presidente Jair Bolsonaro está internado, divulgou nota anunciando a alta do presidente. A nota é assinada pela equipe médica que acompanha o presidente desde o dia 14 de julho, quando foi internado.
O presidente estava internado para tratar de uma obstrução intestinal. De acordo com o comunicado, Bolsonaro seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente.
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A íntegra da nota:
“O Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, teve alta hoje do Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or. Ele estava internado desde a quarta-feira, 14 de julho, para tratar um quadro de suboclusão intestinal. Ele seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente.
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Direção médica responsável:
Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo – Cirurgião-chefe
Dr. Ricardo Camarinha – Cardiologista do Presidente
Dr. Leandro Echenique – Clínico e Cardiologista
Dr. Antonio Antonietto – Diretor médico do Hospital Vila Nova Star
Dr. Pedro Henrique Loretti – Diretor Geral do Hospital Vila Nova Star”
O presidente da República, Jair Bolsonaro, continua evoluindo satisfatoriamente ontem (16), segundo boletim médico divulgado no início da noite. Bolsonaro está internado desde a noite de quarta-feira (14) no Hospital Vila Nova Star, após apresentar um quadro de obstrução intestinal.
O hospital informou que, nesta tarde, o presidente passou por exame de tomografia computadorizada do abdômen, que evidenciou melhora do quadro de suboclusão.
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Quinta (15) foi feita a retirada da sonda nasogástrica com a perspectiva de que hoje fosse retomada a alimentação oral. Segundo o boletim, o presidente aceitou bem o início da alimentação.
Ainda de acordo com o informe da equipe médica, Bolsonaro segue em cuidados clínicos, mas não há previsão de alta.
Ontem, o presidente divulgou fotos nas redes sociais. Em uma delas, informa que estava despachando do hospital. “Via internet, seguimos fazendo o possível para manter os compromissos. Despachando com ministros”, escreveu.
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Em outra foto, Bolsonaro caminha no corredor do hospital, segurando o suporte para soro. “Em breve de volta a campo, se Deus quiser!”, escreveu.
Histórico
Na quarta-feira, Bolsonaro deu entrada pela manhã no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, com uma crise persistente de soluço e mal-estar. Exames indicaram um quadro de obstrução intestinal. Por decisão do cirurgião Antonio Luiz Macedo, responsável pelas cirurgias no abdômen do presidente, Bolsonaro foi transferido para São Paulo.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou hoje (16), em Brasília, que 884 pessoas foram presas como resultado da Operação Acalento, realizada em várias regiões do país. A ação tem como objetivo combater crimes de violência contra crianças e adolescentes, como maus tratos e violência sexual. Também foram solicitadas 1.490 medidas protetivas e 325 adolescentes foram apreendidos.
No total, 16.971 vítimas foram atendidas. Foram executados 528 mandados de prisão, 293 mandados de busca domiciliar e 105 armas apreendidas.
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A operação, que ocorre desde 4 de junho, reuniu policiais civis de todo o país. Na manhã desta sexta-feira foi desencadeado o Dia D da ação que reuniu, durante a sua realização, 7.500 agentes da polícia civil em 1.352 municípios de todos os estados.
Dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos mostram que, de janeiro a abril deste ano, os canais da pasta receberam mais de 32 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes.
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Segundo o secretário de Operações Integradas do Ministério da Justiça, Alfredo Carrijo, a pasta tem atuado para integrar as forças de segurança pública visando combater crimes contra crianças e adolescentes.
“O papel da Secretaria de Operações Integradas é promover a união das forças de segurança pública dos estados para que traga resultados nacionais expressivos no combate a esse tipo de crime. As investigações vêm sendo bem-sucedidas e mostram ações rigorosas contra esta prática”, disse.
Programa do Governo Federal, o Previne Brasil objetiva reestruturar a forma de enviar recursos aos municípios para investir nos cuidados básicos em Saúde. E busca incentivar os municípios a cadastrarem mais usuários nos postos de saúde do Brasil, ampliando o vínculo entre pacientes e equipes de saúde
Nesta perspectiva, seguindo os critérios do Ministério da Saúde, o município de Pedreiras cadastrou 20.049 novos usuários, totalizando 43.273 usuários cadastradas, ultrapassando o quantitativo da população de Pedreiras perante o IBGE, que é de 39.191, o que lhe rendeu o primeiro lugar entre os 13 municípios da Regional de Saúde, ganhando recursos referentes a essas 4 mil pessoas a mais. No Maranhão , Pedreiras está na 38ª posição.
De acordo com o secretário de Saúde, Marcílio Ximenes, a informação é gratificante por reafirmar que a Saúde de Pedreiras está no caminho certo.
Marcílio Ximenes – Sec. Municipal de Saúde de Pedreiras
“Ficamos felizes de ver que estamos fazendo o trabalho certo no atendimento à saúde da população, especialmente as que mais precisam. Além disso, com esses números, aumentam os repasses vindos do Governo Federal, o que nos possibilitará melhorar ainda mais os serviços prestados aos pedreirenses”, acentua Ximenes.
Os critérios observados pelo Ministério para o repasse de recursos são: o número de pessoas acompanhadas nos serviços de saúde, gestantes acompanhadas durante o pré – natal que realizaram testes rápidos e avaliação odontológicas, mulheres que realizaram preventivo, crianças vacinadas, hipertensos com aferição da pressão arterial durante as consultas e diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada, indicadores esses preconizados pelo Ministério da Saúde esse ano de 2021.
Soma-se ainda, a adesão do programa de Saúde Bucal para melhor assim atender as necessidades de toda nossa população.
fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Pedreiras
A Prefeitura de Trizidela do Vale, por meio da Secretaria de infraestrutura tem realizado diversas melhorias nas estradas rurais do município. A manutenção tem sido uma preocupação constante da administração, facilitando assim o acesso das famílias que residem nessas áreas e proporcionado um melhor escoamento da produção agrícola para a sede.
Ontem, (14), as ações tiveram início na vicinal de acesso ao povoado Bom Gosto, além do serviço de terraplanagem, foram colocadas manilhas para facilitar o escoamento de água dos igarapés.
Foto: AscomTV
O prefeito Deibson Balé destacou a importância deste trabalho que facilita o acesso do homem do campo e garante melhorias no tráfego do transporte escolar, “nossos agricultores merecem uma estrada boa e, temos conseguindo melhorar as estradas da zona rural. Nossa atenção estará sempre voltada ao homem do campo, pois, além dessa estrada estamos também construindo uma ponte de concreto na estrada do povoado Boca da Mata, que também dá acesso a essa mesma vicinal, assim, vamos a cada dia fazendo a nossa parte e cumprindo a nossa obrigação quanto gestor“, finalizou o prefeito.
Durante a execução do policiamento ostensivo no dia 13 de julho, policiais militares do 19º BPM recuperaram na rua 10 do bairro Mutirão, em Pedreiras, a motocicleta Honda CG FAN de placa NWU-3286, que estava com restrição de FURTO/ROUBO.
No período noturno, a GU do Esquadrão Águia com o apoio da GU de Pedreiras, realizaram algumas abordagens na rua Messias da Costa, na cidade de Trizidela do Vale, e, ao procederem uma busca pessoal no menor M.A.M.B, foi encontrado em um dos bolsos do mesmo, 12 (doze) invólucros com substância análoga à maconha, bem como a quantia de R$ 62,00 (sessenta e dois reais).
A motocicleta, a substância análoga à droga e o menor apreendido, foram entregues na Delegacia Regional de Pedreiras, para as medidas cabíveis à Polícia Civil.
Informações repassadas pelo comandante do 19º BPM de Pedreiras, Tenente-coronel Miguel.
O Ministério da Cidadania publicou no Diário Oficial da União, desta quinta-feira (15), a Portaria nº 645, de 14 de julho de 2021, que trata do calendário de pagamentos e saques do ciclo 4 do auxílio emergencial 2021, instituído pela Medida Provisória nº 1.039, de 18 de março de 2021.
De acordo com o calendário do ciclo 4, o crédito em poupança social digital para os cadastrados nascidos em janeiro será feito no dia 17 de julho, com o saque em dinheiro marcado para 2 de agosto. Os nascidos em fevereiro, o calendário prevê crédito para 18 de julho e o saque no dia 3 de agosto.
E quando a gente diz que a saúde de Pedreiras não para, é porque não para mesmo. Na corrida contra o coronavírus o município deu início nesta quarta-feira, (14), a vacinação de pessoas acima dos 18 anos.
Depois de Alcântara ter sido a primeira cidade do país a ter sua população toda imunizada e São Luís anunciar vacinação de jovens abaixo dos 18 anos, Pedreiras é uma das primeiras cidades do interior do Estado a vacinar o público de 18 anos, o que faz do Maranhão, destaque na imunização.
Para a prefeita Vanessa Maia, que esteve no Colégio Olindina Nunes Freire, onde aconteceu o mutirão, esse é mais um passo para que retomemos a vida normal. ” É uma alegria poder vacinar o público jovem e perceber que estamos cada vez mais perto de vacinar toda nossa população e, enfim, vencermos esse vírus”, diz a gestora, cheia de esperança.
Dados
No mutirão realizado hoje, 1.381 doses da D1 foram aplicadas, tanto na sede como na zona rural. Da D2, foram 140.
De acordo com o sistema do Governo do Estado, do dia 10 de julho, Pedreiras recebeu 26.745 doses da vacina contra o coronavírus. Destas, já foram aplicadas 22.386, sendo 17.678 D1 e
4.708 D2, o que dá uma porcentagem de 83,70% das doses recebidas, aplicadas. As vacinas aplicadas nesta quarta, só entrarão no sistema em 48h.
O secretário municipal de Saúde, Marcílio Ximenes destaca o trabalho de toda equipe para dar agilidade na vacinação e na atuação para o aumento no envio das doses para o município. “Desde o início nós temos atuado fortemente para conseguir proteger nossa população. Esse momento de hoje é uma grande vitória, pois já avistamos uma luz para retorno do nosso normal“, diz Ximenes.
fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Pedreiras
A Google lançou mais uma edição do programa “Cresça com o Google para Mulheres”. O programa aborda os desafios das mulheres na área da tecnologia, aponta as oportunidades no mercado de trabalho, destaca como aplicar suas habilidades na prática e as incentiva a considerarem a carreira tecnológica de forma real.
De acordo com a Google, a tecnologia é responsável pela evolução da sociedade, impacta o modelo dos negócios e altera as culturas organizacionais. No entanto, as mulheres, em sua grande maioria, não fazem parte do desenvolvimento desse setor.
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Para reverter esse quadro, o programa pretende desconstruir estereótipos e desmistificar a atuação nos ramos de tecnologia da informação (TI).
“Cada vez mais mulheres apostam no desejo de empreender, mas durante esse caminho desafiador podem surgir obstáculos relacionados à gestão, administração e comunicação de seus negócios. O programa de capacitação ‘Cresça com o Google para Mulheres’ traz conteúdos relevantes e dicas práticas sobre liderança feminina”, diz a Google.
Anteriormente, foram abordados os temas “Mulheres que Querem Desenvolver suas Carreiras” e “Mulheres que Querem Empreender”. Nesta terceira edição, é possível conhecer “As oportunidades na área de tecnologia para elas”, “Por onde começar a minha carreira” e “A tecnologia a favor da produtividade”, entre outros assuntos, tratados em vídeos que duram poucos minutos (legendas disponíveis).
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As palestras são ministradas por Susana Ayarza, Diretora de Marketing na Google; Priscilla de Sá, Especialista em Liderança Feminina; Dany Carvalho, Networker Profissional; Cris Ueda, Consultora de Marca Pessoal; Dilma Campos, CEO da agência Outra Praia; Paula Bazzo, Planejadora Financeira; e Rachel Maia, CEO e Fundadora da RM Consulting.
Para se inscrever clique aqui, e você será direcionada para a página de inscrição. Caso tenha uma conta no Google, com poucos minutos é possível realizar o cadastro.
O presidente Jair Bolsonaro participa de evento no Palácio do Planalto Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo/29-06-2021
O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a medida provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras. O texto, que agora vira uma lei, foi publicado nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU). A Eletrobras será privatizada por meio de um aumento de capital na Bolsa de Valores, com operaçao prevista para o primeiro bimestre de 2022.
A medida é uma vitória para a agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes, que tenta avançar na sua primeira grande privatização. Uma cerimônia para marcar a sanção está prevista para a tarde desta terça no Palácio do Planalto.
Entre os pontos vetados, está um artigo que proibia, por 10 anos, extinção ou incorporação de quatro subsidiárias da Eletrobras: Furnas, Eletronorte, Eletrosul e Chesf.
O Ministério da Economia considerou que isso “geraria dificuldades no processo de desestatização” e retiraria “a flexibilidade necessária da futura Eletrobras na realização de reestruturações societárias”.
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Princípio do concurso público
Outro trecho barrado por Bolsonaro foi o que determinava que os empregados demitidos durante o primeiro ano após a desestatização deveriam ser aproveitados em outras empresas estatais.
A Economia e a Advocacia-Geral da União (AGU) consideraram que isso violaria o princípio do concurso público e criaria incentivos indesejados.
Também foi vetado o artigo que autorizava empregados e ex-empregados (demitidos no prazo de um ano após a capitalização) a adquirirem até 1% das ações remanescentes em poder da União.
O valor recebido em uma eventual rescisão poderia ser convertido em ações, cujo preço seria o equivalente ao preço das ações em até cinco dias antes da publicação da MP, em fevereiro.
O Ministério da Economia considerou que a proposta contraria o interesse público, porque “a definição prévia de oferta cuja fixação de preço ocorreria com desconto em relação ao praticado no mercado poderia causar distorção no processo de precificação das novas ações a serem emitidas e gerar redução dos recursos a serem captados na capitalização”.
Sem crivo do Senado na diretoria do ONS
Dois trechos foram vetados atendendo recomendação da Economia e do Ministério das Minas e Energia. Um deles determinava que os resultados financeiros da empresa criada com a capitalização da Eletrobras seriam fonte de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)
O governo, contudo, considerou que isso poderia “comprometer a sustentabilidade da nova empresa” e “representaria uma redução potencial de receitas primárias da União oriundas de eventuais futuras distribuições de dividendos da mencionada empresa”.
O outro ponto foi uma mudança na forma de nomeação da diretoria do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia no país.
O projeto previa que os indicados para diretoria teriam que passar pelo Senado. O governo alegou, contudo, que isso não seria possível porque o ONS é uma entidade privada.
Por sugestão do Ministério do Desenvolvimento Regional, além da Economia e de Minas Energia, foi vetado trecho que obrigada a realocação, em até cinco anos, de todas as famílias que estejam em faixa de servidão de linhas de transmissão com tensão igual ou superior a 230 kV (duzentos e trinta quilovolts). Essa realocação seria feita com recursos do programa Casa Verde e Amarela.
A justificativa para o veto foi que a proposta contrariava o interesse público por criar uma obrigação legal não relacionada às concessões da Eletrobras, porque as linhas de transmissão podem pertencer a outras empresas. Também foi considerado que não desvirtuaria a finalidade do Casa Verde e Amarela.
Bolsonaro não vetou um dispotivo que tira poder do Ibama e da Funai no licenciamento ambiental da linha de transmissão de energia Manaus-Boa Vista. O empreendimento foi leiloado em 2011 e sua previsão era de entrar em funcionamento em 2015, mas as obras não começaram.
A polêmica gira em torno da passagem do linhão pelas terras do povo indígena Waimiri-Atroari. O texto estabelece que “uma vez concluído o Plano Básico Ambiental-Componente Indígena (PBA-CI), traduzido na língua originária e apresentado aos indígenas, fica a União autorizada a iniciar as obras” da linha de transmissão.
Na prática, haveria dispensa da aprovação pela Funai e pelo Ibama, responsáveis pela análise do licenciamento ambiental.
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Próximos passos
Com a sanção da lei, a próxima etapa é a conclusão dos estudos de avaliação da Eletrobras e a definição do valor e quantidade de ações a serem ofertadas. Nessa etapa, é avaliada a situação atual da empresa, seus ativos e passivos, capacidade de geração de valor e perspectiva de crescimento ao longo dos anos.
Cabe ao Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) aprovar os estudos coordenados pelo BNDES, bem como definir a modelagem final da operação de capitalização, com base nas diretrizes da nova lei.
Nessa etapa, serão detalhadas as diretrizes da capitalização, tais como: o desenho final da reestruturação societária, o preço mínimo de venda das ações, e outros condicionantes do processo.
Após a aprovação do CPPI e do TCU, a etapa seguinte é a realização pela Eletrobras da assembleia de acionistas, na qual a União não votará em determinadas matérias, para aprovação da emissão de novas ações. O processo de emissão será conduzido pela própria empresa com o acompanhamento pelo BNDES.
Custo bilionário
Especialistas afirmam que a privatização da Eletrobras é essencial para fazer frente aos investimentos necessários no setor elétrico. Mas avaliam que as mudanças incluídas no Congresso podem ter tornado a conta muito alta, com repasse de custo bilionário ao consumidor e ações que afetam a competitividade de empresas.
O governo precisará “contratar” 8 mil megawatts (MW) de energia gerada por usinas termelétricas a gás natural. Para isso, será necessário fazer um leilão de energia em que vence quem oferecer a menor tarifa.
Será preciso construir termelétricas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. A maioria das localidades onde as térmicas serão instaladas não conta com reservas de gás ou infraestrutura de transporte, o que representará custo bilionário na construção de gasodutos.
Críticos do projeto destacam que não cabe ao Congresso definir cidades onde devem ser construídas termelétricas e dizem que isso é um incentivo à ineficiência.
Arrecadação
A previsão do governo é levantar R$ 60 bilhões com a capitalização da Eletrobras. Metade desse valor irá para as políticas sociais do setor elétrico. Mais R$ 9 bilhões para a revitalização de bacias hidrográficas. E o restante (cerca de R$ 20 bilhões) para o governo.
A Eletrobras privada precisará pagar pela revitalização das bacias hidrográficas do Rio São Francisco, do Rio Parnaíba, dos rios administrados por Furnas (em Minas Gerais e em Goiás) e na região da Amazônia Legal (especialmente o Rio Madeira).
A Eletrobras será privatizada por meio de um aumento de capital na Bolsa de Valores. O governo não irá acompanhar essa capitalização e, por isso, terá sua participação reduzida de 60% para cerca de 40%. Mesmo assim, deve ser o principal acionista da empresa.
A estatal se transformará numa corporação sem controle definido. Nenhum acionista ou bloco de acionista terá poder de voto superior a 10% do total, mesmo que tenha uma participação acionária maior que isso.