O corpo do garoto chegou ao IML por volta das 3h40. – Foto: Biné Morais/O Estado
SÃO LUÍS – Uma criança morreu baleada na noite desse domingo (23). Um tiroteio registrado no bairro do Coroadinho atingiu várias pessoas e matou Thawã Vyctor Cardoso Silva, de seis anos, e um adulto, Carlos Magno de Almeida, de 33 anos.
O corpo da criança deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) por volta das 3h40 desta segunda-feira (23). Já o corpo de Carlos Magno chegou ao IML nesta manhã. Uma terceira vítima alvejada sobreviveu.
O pequeno Thawã, ainda, foi levado com vida ao Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), mas ele não resistiu. Os suspeitos do tiroteio fugiram sem serem identificados.
Funcionário morreu após ser atingido (Foto: Reprodução)
SÃO LUÍS – Um acidente no píer I do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (TMPM), da Vale, deixou pelo menos um funcionário morto e outro ferido no fim da manhã desta terça-feira (10). A empresa ainda não se manifestou sobre o caso.
Os funcionários fazem parte de uma empresa terceirizada que presta serviços de montagem de andaimes. De acordo com informações do delegado Maurício Barros de Matos, da Superintendência Estadual de Investigações de Homicídios e Proteção a Pessoas, os funcionários foram atingidos por uma bola de minério.
Os dois servidores atingidos foram encaminhados para um hospital particular da capital, mas um deles, o servente de mecânico Josiel dos Anjos Coelho, de aproximadamente 35 anos, não resistiu e morreu na unidade de saúde. O outro atingido, que ainda não teve o nome revelado, teve ferimentos leves e não corre risco de morte.
O delegado informou que já foi solicitado o exame pericial para analisar as circunstâncias do acidente. A investigação deverá ser encaminhada para o 5º distrito.
Por meio de nota, a Vale lamentou profundamente o ocorrido e informou que está acompanhando a assistência às vítimas e seus familiares, juntamente com a empresa contratada.
Policial Marcelo Pinto Pedrosa, quando era conduzido para a delegacia da Cidade Operária, após ser preso (Foto: Biné Morais)
O investigador da Polícia Civil identificado como Marcelo Pinto Pedrosa, de 46 anos, pode ser expulso da corporação. Ele foi detido na companhia de outras duas pessoas, após praticar um assalto na madrugada de ontem, no bairro João Paulo, em São Luís, e apresentado no plantão da Polícia Civil, na Vila Embratel. No distrito policial, apenas Fernanda Martins Almeida Pedrosa, de 36 anos, e Vanderlúcio Diniz Gomes, de 25 anos, comparsas do policial, foram autuados em flagrante pelo delegado Marcelo Fernandes, que decidiu liberar Marcelo Pinto Pedrosa.
As câmeras de videomonitoramento da Secretaria de Segurança flagraram toda a ação. O investigador agiu na companhia de Fernanda Martins e Vanderlúcio Diniz. Eles estavam em um veículo quando abordaram um idoso, levando a sua bolsa e objetos pessoais.
A vítima entrou em contato com uma guarnição da polícia que estava próxima e, após as diligências, o trio de assaltantes foi preso.
Autuação
Ao tomar conhecimento da situação, a Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC) ordenou que novas diligências fossem feitas para localizar Marcelo Pinto, uma vez que ele participou diretamente da ação criminosa. No fim da manhã de ontem, ele foi localizado e preso em uma residência no bairro da Alemanha.
Na tarde de ontem, ele foi apresentado à imprensa no auditório da Secretaria Estadual de Segurança (SSP), no bairro do Outeiro da Cruz. Marcelo Pinto negou que tenha participado do crime.
O titular da SSP, Jefferson Portela, explicou que o investigador da Polícia Civil vai ficar preso na Delegacia Especial da Cidade Operária, onde ficam os agentes de segurança envolvidos com atos criminosos. Caso seja condenado, ela vai para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, mas ficará em uma cela separada dos outros presos.
O delegado geral de Polícia Civil, Lawrence Melo, repudiou as ações do investigador preso ontem. “Repudiamos a conduta dele, que foi um policial que se tornou um mau exemplo. O policial deve ser um agente público e primar pela boas ações”, disse o delegado.
Marcelo Pinto já estava afastado há cerca de um ano das suas funções da Polícia Civil. Sua última lotação foi na Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI). Ele havia sido preso por força de um mandado de prisão por causa de violência doméstica. O policial ficou detido algum tempo, mas foi liberado. Além disso, o investigador era um dependente químico, o que também contribuiu para ter sido afastado.
Lucas Leite Ribeiro Porto já está no Centro de Triagem de Pedrinhas (Foto: Divulgação)
SÃO LUÍS – Em entrevista a uma rádio da capital, o delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Lawrence Melo, deu detalhes sobre a investigação do assassinato da jovem Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, de 33 anos, e afirmou que trata-se de um homicídio por sufocamento, feito com um travesseiro sobre o rosto. O crime aconteceu na tarde deste domingo (13), em um condomínio de apartamentos no Turu e tem como principal suspeito o cunhado da vítima, Lucas Leite Ribeiro Porto, que já está no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
O delegado-geral afirma que, segundo a necrópsia, o crime teria acontecido justamente no momento em que Lucas esteve na residência da vítima. Ainda segundo Lawrence, o acusado tem marcas de arranhões nos braços, tórax e pescoço.
“Lucas Porto é a única pessoa, o único adulto, que está presente no apartamento da vítima entre as 15h e as 16h. Esse horário foi apontado na necropsia como sendo o horário em que a vítima foi assassinada”, explicou o delegado.
Mariana Costa foi encontrada morta dentro de casa (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)
O circuito de TV do condomínio mostra Lucas Leite Ribeiro Porto, que é casado com a irmã da vítima, correndo nas escadas do edifício e Lawrence Melo explica com detalhes o que foi observado nas imagens.
“Aparece o senhor Lucas chegando ao local, apertando o 9º andar no elevador, se dirigindo para o apartamento da vítima e meia hora, 40 minutos, depois ele sai desse apartamento correndo, bastante nervoso, suado, com o rosto mesmo transtornado, a roupa bagunçada e, ao invés de usar o elevador, desce correndo pelas escadas”, completou.
Por fim, o delegado lembrou das atitudes suspeitas do cunhado de Mariana após descer do prédio. “Num segundo momento, para, lá no térreo, e passa a mão no rosto, passa a mão na cabeça, balança a cabeça de forma negativa, como demonstrando aí que havia participado de algum evento que teria mexido muito emocionalmente com o suspeito”, detalhou.
O caso está sendo investigado pela Superintendência Estadual de Investigações de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP).
Mariana Costa foi encontrada morta dentro de casa (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)
SÃO LUÍS – Foi encontrada morta em sua residência, nesse domingo (13), Mariana Costa, de 33 anos, filha de Sarney Neto, sobrinho do ex-presidente José Sarney. O corpo dela foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para que seja apurada a causa da morte.
O caso está sendo investigado pela Superintendência Estadual de Investigações de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP). Segundo informações preliminares, a mulher pode ter sido vítima de asfixia. A perícia esteve na residência da vítima apara coletar vestígios que possam elucidar o fato. O corpo de Mariana Costa está sendo velado na Igreja Batista do Olho D’Água, e o enterro está marcado para as 16h, no Cemitério Parque da Saudade, no Vinhais.
SÃO LUÍS – Por volta das 8h deste domingo (11), a Polícia Civil, por meio da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), efetuou a prisão de Maria Joana Protásio Barbosa, 54 anos. Ela foi flagrada transportando, aproximadamente, 10 kg de maconha.
Segundo a polícia, a prisão aconteceu logo após Maria Joana desembarcar de um ônibus de linha interestadual Belém/São Luís, na rotatória do bairro São Cristóvão.
Ainda de acordo com a polícia, a conduzida já responde a processo por tráfico de drogas, cometido no mês de outubro de 2015.
Sidney Frazão Barros, vulgo “Pinóquio” (Foto: Polícia Civil MA)
Dando continuidade às ações de combate ao tráfico de drogas na capital maranhense, a Polícia Civil, através da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico – SENARC, efetuou hoje (06/09/16), por volta das 19:30h, a prisão de SIDNEY FRAZÃO BARROS, vulgo “PINÓQUIO”, 30 anos de idade, e a apreensão do menor de idade P.W.M.O, em decorrência de estarem na posse de 07 armas de fogo, sendo: 04 pistolas, marca Taurus, cal .40, 01 pistola, marca Taurus, cal 635, 01 revólver, marca Taurus, cal 38, e 01 submetralhadora, cal 9mm, sem marca aparente, várias munições; aproximadamente 01kg de crack e 101 invólucros de plástico, contendo cocaína.
Ressaltando que, a operação é resultado de um trabalho investigativo desenvolvido há cerca de três meses, após várias denúncias, via aplicativo WhatsApp, que apontavam SIDNEY FRAZÃO BARROS e DANIEL ALMEIDA DOS SANTOS (que não se encontrava em sua residência, por ocasião da ação policial) como sendo suspeitos da comercialização de substâncias entorpecentes no bairro mencionado e bairros adjacentes, bem como de serem integrantes de uma facção criminosa. “PINÓQUIO” já responde a processos pelos crimes de roubo e homicídio, e foi beneficiado com a liberdade provisória há cerca de quinze dias, após ter sido preso em meados do mês de maio pelo envolvimento nos ataques a coletivos na região metropolitana.
Pesquisa realizada pelo instituto DataM entre os dias 25 a 27 deste, ouvindo 1.000 pessoas, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior se aproxima para liquidar a eleição no primeiro turno. De acordo com os números levantados, ele teria 42,5% dos votos válidos, contra 25,0% dados para Eliziane Gama e 18,2% para Wellington do Curso. Veja o cenário abaixo dos votos válidos:
Em outro cenário da pesquisa estimulada, o atual prefeito tem 14% de vantagens em relação ao segundo colocado, conforme o gráfico abaixo:
Já no cenário da pesquisa espontânea, Edivaldo Holanda aparece com 21,7%, seguido de Eliziane com 7% e Wellington com 6,1%.
A pesquisa DataM foi contratada pelo Sinduscom e TV Difusora, e registrada no dia 22 de agosto, sob o protocolo MA-02635/2016. . O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro é 3,1% para mais ou para menos.
Edivaldo Holanda Júnior tenta reeleição à Prefeitura de São Luís (Foto: Biaman Prado / O ESTADO)
SÃO LUÍS – Um possível esquema de corrupção pode atrapalhar os planos de reeleição à Prefeitura de São Luís de Edivaldo Holanda Júnior (PDT). É que a coligação “São LEuís de Verdade” apresentou, nesta quarta-feira (17), junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), uma Ação de Investigação Eleitoral, que acusa o prefeito de participação em um esquema que desviou cerca de R$ 33 milhões dos cofres públicos municipais. O caso encontra-se na 30ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa.
A denúncia, que tem como um dos subscritores o advogado Marlon Reis, que ficou conhecido nacionalmente como o juiz da Ficha Limpa, traz novamente à tona o possível esquema, denunciado por funcionário, no Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC). Segundo os denunciantes, o esquema funcionava na contratação, por parte do Instituto, de indicados por vereadores, secretários e lideranças partidárias, com salários que variavam de R$ 1 mil a 3 mil, sem que nenhum deles precisasse trabalhar, e tudo com a conivência do atual prefeito.
Segundo Marlon Reis, esta prática se tornou em um poderoso esquema de compra de apoio político. “O volume de provas já obtidas revela um grave desvio de finalidade da Administração Pública, que foi transformada num poderoso mecanismo de compra de apoio político em favor do prefeito municipal”, explicou.
Esta denúncia já foi feita, também no ano passado, na Câmara Municipal, pelo vereador Fábio Câmara (PMDB), e também na Assembleia Legislativa, pelo deputado Wellington do Curso (PP).
A equipe de OEstadoMa.com entrou em contato com assessoria jurídica da campanha de Edivaldo Holanda Júnior e aguarda um posicionamento formal.
Casal de adolescentes no momento da apreensão em Santa Inês (Foto: Divulgação)
O casal de adolescentes de 14 e 16 anos, suspeito de ter assassinado Tatiana Albuquerque Cutrim, de 48 anos, no sábado, 23, em sua residência no Planalto Anil II, em São Luís, vai passar apenas 45 dias internado de forma provisória em uma das unidades de ressocialização da Fundação da Criança e Adolescente do Maranhão (Funac), na capital. A vítima era a mãe da menor e, segundo a polícia, teria cometido o crime pelo fato de não concordar com o namoro da adolescente com o outro acusado.
Essa decisão judicial foi o resultado da audiência de custódia ocorrida ontem e presidida pelo juiz da 2ª Vara da Infância e da Juventude de São Luís, Reginaldo de Jesus Cordeiro Júnior, que contou ainda com a participação do promotor Raimundo Nonato Cavalcante; a defensora pública, Maiele Karem França Morais, assistindo a adolescente, e os advogados de defesa do menor, Ângelo Rios Calmon e Rômulo Alves Costa.
O magistrado, depois de ter averiguado as circunstâncias do flagrante, determinou a internação provisória dos adolescentes no prazo máximo de 45 dias, conforme previsto o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O juiz informou que, durante a audiência, foi apreciada a legalidade da apreensão em flagrante dos menores e, segundo o artigo 173 do ECA, o flagrante somente pode ser lavrado caso o ato infracional envolva violência ou grave ameaça.
Já o promotor informou que esse processo será mais uma vez analisado, para que possa ser discutido durante a instrução que vai ser realizada pelo Poder Judiciário. A defesa dos adolescentes não falou sobre o caso. Ainda ontem, a adolescente foi encaminhada para o Centro de Juventude Florescer, no bairro Anil. O outro suspeito foi levado para o Centro de Juventude Canaã, no Vinhais.
Legislação
“Até o momento, nos crimes cometido por menores, nós temos a sensação de impunidade, pois, na verdade, a legislação precisa ser mudada de forma urgente”, declarou o advogado especialista em criminalística Edilson Máximo. Ele informou que os menores foram apreendidos em flagrante e ainda chegaram a afirmar para a polícia que foram os autores do delito, mas, mesmo assim, conforme o ECA, devem no máximo sofrer uma penalidade de internação em uma unidade de ressocialização de no prazo de 45 dias.
Ainda segundo Máximo, mesmo os adolescentes tendo confirmado a participação no crime, é na fase da instrução processual que o Estado deve comprovar, por meio de provas materiais e testemunhais, a autoria do crime. Somente após esta etapa os adolescentes serão julgados e podem responder pelo ato infracional semelhante a homicídio doloso triplamente qualificado.
Máximo afirmou que a vítima não teve o direito à defesa. Além de ter sido um crime com motivo torpe e fútil, ainda apresentou requintes de crueldade. Como os acusados são menores, segundo o ECA, podem ser penalizados por esse crime no máximo a 3 anos de internação em uma unidade de ressocialização da Funac. Caso fossem maiores de idade, a pena seria de 30 anos, em um presídio do Estado.
Crime
A adolescente, ao prestar declaração na delegacia, contou que começou a sentir raiva da mãe desde quando começaram a brigar pelo fato dela não permitir o seu namoro com o outro suspeito do crime. Durante essas brigas, chegaram até mesmo a trocar agressões.
Ela ainda disse que, no dia do crime, eles primeiramente conseguiram render a vítima e, logo após, teriam desferido as duas facadas. Um dos golpes atingiu o abdômen de Tatiana Cutrim e as outras facadas no pescoço, nos braços e na cabeça. Os suspeitos em seguida estrangularam a vítima. O casal fugiu para a cidade de Santa Inês, onde foi apreendido no último dia 25 e trazido para São Luís.