Com geração de 2.001 empregos celetistas no mês de
junho, o Maranhão apresentou saldo positivo no Castrado Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. O resultado representa que o
Maranhão foi o estado do Nordeste com o melhor desempenho na criação de novos
postos de trabalho e o terceiro melhor do país.
Os dados nacionais do Caged
disponibilizados no final da semana revelam que os principais postos de
trabalho criados no Maranhão foram da construção civil, com carteira assinada. Em
seguida na criação de vagas aparecem o comércio, indústria de transformação e
serviços de utilidade pública.
O governador Flávio Dino comentou pelas
redes sociais o resultado positivo na criação de empregos no mês de junho. “Os
dados oficiais Caged mostram efeitos de medidas anticíclicas que adotamos:
obras públicas; redução de impostos; aumentos para servidores”, disse. No
acumulado de 2015, o Maranhão concedeu aumento aos professores, policiais e
servidores públicos em geral.
A avaliação do governador é balizada nas
iniciativas já tomadas no primeiro semestre para garantir melhores desempenhos
do Estado na economia e na geração de emprego. Para tornar o Estado
competitivo, o Governo do Estado melhorou a política fiscal e garantiu
investimentos importantes na construção de novas rodovias e obras na Educação e
na Saúde.
A criação do programa Mais Empresas, que
permite renúncia fiscal do Estado para estimular a instalação de novos
empreendimentos no Maranhão é uma delas. O conjunto de estratégias elaborado pela
Secretaria de Fazenda nos primeiros meses de Governo tem por objetivo
incentivar setores estratégicos da geração de emprego e renda, como as micro e
pequenas empresas aqui instaladas.
O secretário de Estado da Fazenda,
Marcellus Ribeiro, afirmou que a redução de alíquotas para esses setores faz
parte de um planejamento para favorecer o crescimento dos postos de trabalho e
da renda dos maranhenses. “Em tempos de crise é preciso adotar medidas
contracíclicas p’ara, pelo menos, manter os patamares de demanda agregada. É
importante lembrar que os benefícios que estamos concedendo aos empreendimentos
são os maiores já concedidos na história do Estado,” pontuou.
O papel do Governo do Estado como indutor
de desenvolvimento foi destacado pelo economista Felipe de Holanda, diretor do
Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos. Para ele,
tanto as medidas contracíclicas para estimular a iniciativa privada como a ação
direta do Governo confluíram para fazer com que o Estado apresentasse esse desempenho.
“A expressiva geração líquida de empregos
formais no Estado do Maranhão no mês de junho de 2015, em contraste com o
observado na região nordeste e no país é resultado da ação contracíclica
do Governo do Estado, partir dos investimentos em infraestrutura Rodoviária,
com impactos positivos em diversas regiões do Estado, destacando-se a Ilha de
São Luís”, afirma Felipe de Holanda.