Elize Matsunaga no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo – Reprodução
SÃO PAULO — Elize Matsunaga foi condenada pela morte e esquartejamento do marido e empresário Marcos Matsunaga a 19 anos e 11 meses de prisão. A sentença foi lida pelo juiz Adilson Paukoski no início da madrugada desta segunda-feira após sete dias de julgamento. O júri, iniciado na segunda-feira (28), ocorreu no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista.
— Conclui-se que por toda a dinâmica dos fatos, tratar de pessoa com personalidade fria e manipuladora. Chegando a se passar por esposa abandonada e ainda se desvencilhou do instrumento que esquartejou a vítima — disse Paukoski.
Além da condenação por homícidio, Elize recebeu a pena por ocultação de cadáver por ter despejado partes do corpo do empresário em uma estrada. Marcos foi morto no dia 19 de maio de 2012. Em julho do mesmo ano, Elize foi presa.
Durante o interrogatório deste domingo, Elize afirmou que o crime aconteceu em um momento de forte emoção e que tinha sido agredida pelo marido. Na briga, ela contou que pegou uma arma que estava na sala.
— Eu não queria atirar nele. Queria calar ele — disse Elize no integatórrio qiue durou mais de seis horas neste domingo. Ela optou por não responder às perguntas da acusação sob orientação de sua defesa. Elize afirmou também que atirou em Marcos antes de ver o vídeo da traição do marido com uma amante. — Eu poderia ter feito um milhão de coisas, mas eu não estava normal naquela hora. Eu não estava normal — afirmou Elize ao ser indagada pelo juiz Adilson Paukoski sobre o motivo de ter atirado no marido.
A defesa de Elize sempre sustentou que ela atirou na cabeça de Marcos, no apartamento do casal, para se defender das agressões dele durante uma discussão. Segundo ela, ele morreu na hora. O motivo da discussão era o fato dela ter contratado um detetive particular que descobriu que o marido a traía com uma prostituta. Elize contou que, desesperada, decidiu usar uma faca para esquartejar o corpo em sete partes e jogá-las em Cotia, Grande São Paulo. Os advogados Luciano Santoro e Roselle Soglio alegaram ainda que ela agiu sozinha.
Simplício Araújo (c) – Secretário de Indústria e Comércio Foto: SEINC/MA
O Conselho Empresarial do Maranhão (Cema) se reuniu na sexta-feira (2), no Palácio dos Leões, para discutir assuntos relacionados a empreendimentos que vão se instalar no estado. As pautas, foram apresentadas pelo diretor executivo do Cema, o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo.
Durante a reunião, representante da WPR, do grupo WTorre, expôs aos membros do Cema o status atual do projeto do terminal portuário da empresa que se instalará no Maranhão e do investimento da China Communications Construction Company (CCCC), conglomerado chinês de infraestrutura, equipamentos pesados, e serviços de dragagem, que terá participação no empreendimento.
Durante a apresentação, foi ressaltado o acordo firmado com o Governo de que mais de 90% da mão de obra, será maranhense. O grupo responsável pelo porto, destacou, ainda, a importância das Rodadas de Negócio do Programa ‘Maranhão Mais Produtivo’, tendo como âncora, a WPR, que resultou na apresentação de diversos produtos e serviços de empresas maranhenses.
Foto: SEINC/MA
“Um dos papeis do Conselho Empresarial é dialogar com a classe empresarial sobre os investimentos e iniciativas que possam gerar emprego, renda e desenvolvimento para o estado. Também ouvimos as demandas, e, juntos, debatemos e construímos soluções em comum”, disse o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo.
Foram explanadas, também, as ações da cadeia da carne e couro, como a prospecção para a instalação da primeira indústria de processamento de carnes, do grupo Origine, na cidade de Estreito, no Sudoeste do Estado. Com um sistema verticalizado de produção, ou seja, com o controle de todos os elos da cadeia produtiva até o consumidor final, o local terá capacidade de 800 abates/dia e o seu produto será destinado ao comércio exterior. Além das ações realizadas no município de Ribeirãozinho, que está recebendo uma série de cursos profissionalizantes para atender a demanda do polo coureiro, um dos maiores do país.
O Superintendente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio), João Torres, disse que esses novos empreendimentos representam geração de emprego e renda, e frisou que as discussões do Cema estão sendo muito positivas para todos.
“As demandas são muitas, pertinentes ao empresariado, e a gente acredita que esse conselho tem contribuído muito e perpassa por esse momento de dificuldades econômicas, dialogando para que possamos obter bons resultados para a economia, assim como para o nosso estado como um todo”.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), essa união de esforços é preponderante para que o Maranhão avance ainda mais. “É importante que se junte Poder Público e iniciativa privada, para que possamos mesmo que diante desse quadro de recessão nacional retomar ações, como o turismo. Estamos todos nós voltados para esse assunto, junto a um denominador comum, para o bem do nosso estado e da nossa cidade”, disse Edílson Baldez.
Homenagem
Foto: SEINC/MA
Durante a reunião, o Conselho Empresarial homenageou a presidente da Associação Comercial do Maranhão Luzia Rezende, por sua atuação à frente da entidade. Luzia que está à frente a entidade por dois biênios seguidos, finalizando neste mês de dezembro, esteve presente em todas as discussões, desde a criação do Conselho.
“A gente vê que assuntos importantes para o nosso dia a dia, são tratados aqui no conselho e isso é importante, para inclusive atrair também novos negócios. Vimos aí a apresentação da WTorre e ficamos felizes por ver que eles estão bem avançados e que em breve eles estarão gerando renda e emprego para o nosso estado, é o que nós precisamos”, destacou Luzia Rezende.
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Para apostar na Mega-Sena
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Veteranos de Codó x Mangueirinha (Codó) decidiram hoje (04) a Copa dos Cinquentões, que foi realizada na AABB de Pedreiras. As duas equipes chegaram a final, após vencerem o Moleza (Pedreiras) e Molezinha (Pedreiras).
No tempo normal os times não saíram do 0 x 0. A decisão foi para as cobranças de penalidades máximas, e os Veteranos de Codó venceu por 5 x 4. Com esse resultado a equipe do Mangueirinha ficou com o segundo lugar.
Os veteranos de Codó jogaram e venceram com: João Pinto, Carrim, Valdir, Zée Antônio, João, Manequinho, Carrinho Maestro, Jaldo, Pedro Luís, Hilton, Acy, e Naldo.
Técnico: Jaldo.
O Mangueirinha jogou e perdeu com: Max Sandro, Play Car, Bia, Jean, Tamarindo, Chiquinho, Jorge, Darlan, Riba, Arlindo, Riba Moreira, Ferreira e Chicão.
Técnico: Ferreira
Luís Orlando – Organizador e jogador do “Moleza”/Foto: Mitinha
A comissão organizador agradece a todos os veteranos que participaram da competição, aos árbitros, gandulas, mesários e a imprensa pela cobertura ao evento.
Equipe dos Veteranos de Codó após a conquista do título.
Moto recuperada pela GU de Lago dos Rodrigues – Foto: PM de Lago dos Rodrigues
Na tarde deste domingo (04, a Guarnição da Polícia Militar de Lago dos Rodrigues, recuperou uma moto que pode ter sido tomada de assalto em Pedreiras.
O veículo, uma pop vermelha, placa OJG – 8617 – Pedreiras – Ma, estava dentro do mato. Não foram repassados mais detalhes, como a PM conseguiu chegar até o paradeiro da moto, que estava dentro do mato.
Segundo informações da Polícia Civil de Pedreiras, a moto tinha sido roubada na rua Maneco Rego.
RIO DE JANEIRO – Morreu, aos 86 anos, o poeta, dramaturgo, ensaísta, biógrafo, tradutor,crítico de arte e memorialista, Ferreira Gullar. A informação foi confirmada pela neta do poeta, Celeste.
Segundo informações, ele estava internado no Hospital Copa D’Or, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A causa da morte, ainda, não foi revelada.
Ferreira Gullar foi o sétimo ocupante da cadeira nº 37, eleito em 9 de outubro de 2014, sucedendo Ivan Junqueira, e recebido no dia 5 de dezembro de 2014, pelo Acadêmico Antonio Carlos Secchin.
Ferreira Gullar
Ferreira Gullar, cujo nome verdadeiro é José de Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís do Maranhão, em 10 de setembro de 1930, numa família de classe média pobre. No começo, ele acreditava que todos os poetas já haviam morrido e, somente depois, descobriu que havia muitos deles em sua própria cidade, a algumas quadras de sua casa. Passou então, já com seus 18 anos, a frequentar os bares da Praça João Lisboa e o Grêmio Lítero-Recreativo, onde, aos domingos, havia leitura de poemas.
Descobriu a poesia moderna apenas aos 19 anos, ao ler os poemas de Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira. Ficou escandalizado com esse tipo de poesia e tratou de informar-se, lendo ensaios sobre a nova poesia. Pouco depois, aderiu a ela e adotou uma atitude totalmente oposta à que tinha anteriormente, tornando-se um poeta experimental radical, que tinha como lema uma frase de Gauguin: “Quando eu aprender a pintar com a mão direita, passarei a pintar com a esquerda, e quando aprender a pintar com a esquerda, passarei a pintar com os pés”.
Ou seja, nada de fórmulas: o poema teria que ser inventado a cada momento. “Eu queria que a própria linguagem fosse inventada a cada poema”, diria ele mais tarde. E assim nasceu o livro que o lançaria no cenário literário do país em 1954: A Luta Corporal. Os últimos poemas deste livro resultam de uma implosão da linguagem poética, e provocariam o surgimento na literatura brasileira da “poesia concreta”, de que Gullar foi um dos participantes e, em seguida dissidente, passando a integrar um grupo de artistas plásticos e poetas do Rio de Janeiro: o grupo neoconcreto.
O movimento neoconcreto surgiu em 1959, com um manifesto escrito por Gullar, seguido da Teoria do não-objeto, estes dois textos fazem hoje parte da história da arte brasileira, pelo que trouxeram de original e revolucionário. São expressões da arte neoconcreta as obras de Lygia Clark e Hélio Oiticica, hoje nomes mundialmente conhecidos.
Gullar, por sua vez, levou suas experiências poéticas ao limite da expressão, criando o livro-poema e, depois, o poema espacial, e, finalmente, o poema enterrado. Este consiste em uma sala no subsolo a que se tem acesso por uma escada; após penetrar no poema, deparamo-nos com um cubo vermelho; ao levantarmos este cubo, encontramos outro, verde, e sob este ainda outro, branco, que tem escrito numa das faces a palavra “rejuvenesça”.
O poema enterrado foi a última obra neoconcreta de Gullar, que afastou-se então do grupo e integrou-se na luta política revolucionária. Entrou para o partido comunista e passou a escrever poemas sobre política e participar da luta contra a ditadura militar no país, em 1964. Foi processado e preso na Vila Militar. Mais tarde, teve que abandonar a vida legal, passar à clandestinidade e, depois, ao exílio. Deixou clandestinamente o país e foi para Moscou, depois para Santiago do Chile, Lima e Buenos Aires.
Voltou para o Brasil em 1977, quando foi preso e torturado. Libertado por pressão internacional, voltou a trabalhar na imprensa do Rio de Janeiro e, depois, como roteirista de televisão. Durante o exílio em Buenos Aires, Gullar escreveu Poema Sujo – um longo poema de quase 100 páginas – que é considerado a sua obra-prima. Este poema causou enorme impacto ao ser editado no Brasil e foi um dos fatores que determinaram a volta do poeta a seu país. Poema Sujo foi traduzido e publicado em várias línguas e países.
De volta ao Brasil, Gullar publicou, em 1980, Na vertigem do dia e Toda Poesia, livro que reuniu toda sua produção poética até então. Voltou a escrever sobre arte na imprensa do Rio e São Paulo, publicando, nesse campo, dois livros Etapas da arte contemporânea (1985) e Argumentação contra a morte da arte (1993), onde discute a crise da arte contemporânea.
Outro campo de atuação de Ferreira Gullar é o teatro. Após o golpe militar, ele e um grupo de jovens dramaturgos e atores fundou o Teatro Opinião, que teve importante papel na resistência democrática ao regime autoritário. Nesse período, escreveu, com Oduvaldo Vianna Filho, as peças Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come e A saída? Onde fica a saída?. De volta do exílio, escreveu a peça Um rubi no umbigo, montada pelo Teatro Casa Grande em 1978.
Mas Gullar afirma que a poesia é sua atividade fundamental. Em 1987, publicou Barulhos e, em 1999, Muitas Vozes, que recebeu os principais prêmios de literatura daquele ano. Em 2002, foi indicado para o Prêmio Nobel de Literatura.
*Com informações da Academia Brasileira de Letras.
Turma de atiradores 2016 – Solenidade de encerramento da Tropa/Foto: Sandro Vagner
A farda Verde oliva vestiu ontem (03), pela última vez, 42 (quarenta e dois) atiradores que fizeram parte da única turma do Tiro de Guerra 08 – 008/Pedreiras/MA. A solenidade de encerramento, realizada na quadra de esportes da instituição, reuniu autoridades, familiares, amigos do TG, e convidados que prestigiaram esse ápice na vida de cada jovem que pode vivenciar um momento de transformação, assim, definido por muitos que se pronunciaram perante à tropa.
Convidados e autoridades/Foto: Sandro Vagner
O momento foi propício para grandes homenagens e agradecimentos, principalmente para quem sempre contribuiu de forma direta ou indireta com o Tiro de Guerra de Pedreiras, que irá continuar formando cidadãos e os devolvendo ao seio da sociedade com uma missão de defender e honrar todos os ensinamentos adquiridos durante o tempo que passaram, ao comando do Subtenente Lobato, considerado por todos como um pai, que só quer o bem de um filho.
Sentimento de despedida/Foto: Sandro VagnerFoto: Sandro Vagner
Foi impossível conter as lágrimas, afinal, despedida sempre vem anexada com esse momento de saudosismo regado de boas lembranças, que se transforma em um sentimento chamado “saudade”.
Fotos: Sandro VagnerCertificado de Colaborador Emérito/Foto: Sandro Vagner
A solenidade em si, proporcionou encontros, elogios, gratidão, e, acima de tudo, a perfeição do verdadeiro Soldado de Caxias, que soube cumprir à risca todo aprendizado.
Fotos: Sandro VagnerAmigos do Tiro de Guerra foram contemplados com certificados/Foto: Sandro VagnerFoto: Sandro Vagner
Da 8ª Região Militar veio o 2º Sargento França, que rendeu graças ao amigo Subtenente Lobato.
2º Sargento França – 8ª Região Militar/Foto: Sandro Vagner
“Pra mim não foi uma surpresa ver isso aqui, isso faz parte da rotina dele. O Subtenente Lobato é um militar de alto gabarito, de alta capacidade, de uma formação impecável que só nos causa mais admiração. O respeito que tenho por ele, é de fã. Eu sou um fã do Lobato. É meu ídolo desde 1990, quando nos conhecemos. Esses jovens, tenho certeza que irão contribuir muito para a cidade de Pedreiras, por que a cidade está ganhando cidadãos com formação de caráter digno, de homens honrados, e homens de respeito. Hoje, o que veste um homem de bom caráter, é a boa formação“. Concluiu o 2º Sargento França.
O Prefeito e Diretor do TG, Totonho Chicote foi representado pelo Secretário de Meio Ambiente Ivo Gonçalves.
Ivo Gonçalves – Representando o Prefeito Totonho Chicote/Foto: Sandro Vagner
“Nunca nos furtaremos de prestar homenagem a essa instituição, que desde 1948, quando fincou os pés aqui em Pedreiras, o TG 08-008, uma extensão do exército brasileiro, tem mostrado um saldo positivo das lições de civismo, de cidadania, sobre tudo; no socorro à sociedade em momentos mais difíceis”. Palavras do Secretário Ivo Gonçalves.
Como mais recente parceiro do Tiro de Guerra, o Tenente Machado falou em nome do Corpo de Bombeiros de Trizidela do Vale.
Tenente Machado – Corpo de Bombeiros/Foto: Sandro Vagner
“A bíblia, fala que os senhores jovens tem a força, e os velhos, anciões, tem a experiência. A força, a juventude e a experiência andam juntas. Pra mim, vocês são motivo de orgulho; motivo de inspiração, motivo de alto altruísmo, de garbo. Sempre que estive aqui nesta casa, me orgulhei de está na frente como um colaborador, como um instrutor, a qual nós ministramos. O subtenente Lobato, pra mim, é uma referência“. Palavras do Tenente Machado aos militares.
O Prefeito eleito Antônio França relembrou os momentos que passou na instituição como soldado.
Antônio França – Prefeito eleito/Foto: Sandro Vagner
“Eu tive o prazer e a honra, e, era um sonho está nessa casa, e eu consegui! Tudo que eu podia fazer aqui eu fiz, e, no encerramento, como estou presenciando, na época que servi, ouvi o Subtenente Ernildo dizer: Dessa turma está saindo grandes empresários, vereadores e futuros prefeitos. E, hoje, estou aqui falando como futuro prefeito, e posso dizer, que isso, se tornou realidade. Quando atendemos à hierarquia nós somos homens diferentes. Por isso, digo a vocês; atendam às Leis, pois, somente assim seremos homens melhores“.
Falando em nome da tropa, o atirado 15, Jean, leu uma carta que foi escrita pelo monitor Freitas.
Foto: Sandro Vagner
“Hoje é um dia de muita alegria, um dia muito especial, mas por outro lado é um dia de tristeza, pois, termina aqui a missão dos guerras. O ano de 2016, foi lógico para todos nós, criamos um laço que irá se estender por toda nossa vida. Quando entramos pela primeira vez por aquele portão, éramos jovens cheios de medo, insegurança e incerteza. Tínhamos de certa forma, medo do que vinha pela frente. Nosso instrutor Márcio Ferreira Lobato, por sua vez, mostrava-se ser firme. Seu semblante por muitas vezes nos colocava medo, mas ao passar dos dias fomos descobrindo que por trás daquela pose de durão havia um ser humano humilde, simples, generoso, companheiro, amigo, e, até mesmo um pai; é assim que muitos de nós com muito carinho o consideramos. Dona Márcia, sua esposa, também ganhou o nosso coração. De uma forma carinhosa passamos a chamá-la de mãe. Quantas e quantas vezes ela fez de tudo para nos ajudar, e nos livrar até mesmo de certas broncas“. Esse foi um dos trechos da carta que emocionou a todos, e, até o comandante chorou. Um momento mais que especial.
Emocionado o Subtenente Lobato fez questão de comunicar a todos que iria ler seu pronunciamento, que começou assim:
Subtenente Lobato – Chefe de instrução do TG 08-008/Foto: Sandro Vagner
“Eis que chega o grande momento da despedida, não adeus, e, sim um até breve. Estamos virando mais uma página de nossas vidas. Gostaria inicialmente de agradecer a Deus por tudo que Ele nos proporcionou nesse ano de 2016. Nesse primeiro momento falo a você, pai dos nossos valentes atiradores, e agora reservistas do nosso glorioso exército de Caxias. Agradeço a confiança e apoio nessa jornada de formar seus filhos, os valores do nosso exército; valores esses: como a formação cívica e cidadã, além do patriotismo, do dever, da lealdade, da probidade e da coragem“. O Subtenente agradeceu ainda a presença do seu filho Márcio Augusto, que veio acompanhado do amigo Sargento França.
A solenidade foi encerrada com o desfile da tropa, e com o último fora de forma, que emocionou a todos, e com ele, as lágrimas, que não foram contidas.
Francisco Lima dos Santos – Conduzido/Foto: Polícia Civil de Pedreiras
Francisco Lima dos Santos, morador da rua Beira Rio, Diogo, foi preso pela Polícia Militar, por porte ilegal de arma.
Revólver que estava em poder de Francisco/Foto: Polícia Civil de Pedreiras
Com o conduzido, a PM encontrou um revólver, que foi apreendido. Ele foi encaminhado para a 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Pedreiras.
Francisco será enquadrado no artigo Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.
Fred Maia – Prefeito de Trizidela do Vale/Foto: Tony Maranhão
Por Tony Maranhão
Prefeito Fred Maia acompanhado do articulador do selo UNICEF Junior Oliveira e da secretária de assistência social Carla Morais receberam na tarde de sexta-feira dia 02 de dezembro o prêmio do UNICEF por desenvolver políticas sociais no município de Trizidela do Vale.
O importante prêmio ‘Selo UNICEF Município Aprovado’, edição 2013/2016, um selo de reconhecimento concedido ao gestor por desenvolver políticas públicas sociais para as famílias carentes do município através do trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Assistência Social em parceria com Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA).
O evento aconteceu no Palácio de La Rocque e contou com a presença do governador Flávio Dino, o representante representante do UNICEF no Brasil, Gary Stahl.
Foto: Tony Maranhão
O município de Trizidela do Vale, está entre os 42 municípios que receberam o ‘Selo Unicef Município Aprovado’, uma certificação internacional concedida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que reconhece o trabalho dos gestores municipais com significativos avanços positivos para a vida de crianças e adolescentes, tais políticas públicas promovem, protegem e asseguram direitos de meninos e meninas. Nesta edição, no Maranhão, 150 municípios iniciaram o processo, em 2013, 71 terminaram e 42 deles foram premiados.
Para receber o Selo Unicef, foram avaliados três eixos: impactosocial, gestão de políticas públicas e participação social. Nesta edição, foi dado destaque a diminuição da taxa de mortalidade infantil, redução da distorção idade-série, diminuição da desnutrição em crianças menores de dois anos. Nas ações de mobilização social, Trizidela do Vale também se destaca pelos esforços no combate ao mosquito Aedes Aegypti.
Fred Maia – Prefeito de Trizidela do Vale/Foto: Tony Maranhão
O prefeito Fred Maia comemorou a conquista do Selo UNICEF concedido ao município. “É uma honra receber este importante este selo de uma instituição reconhecida mundialmente, nosso município agora está em destaque pelo trabalho que fizemos durante a nossa gestão em prol do nosso povo. Dedico este prêmio a toda a nossa equipe, colaborares, profissionais dedicados que trabalharam incansavelmente para atender as necessidades dos nossos munícipes”, declarou o prefeito.
Além de avaliar, o Unicef acompanha todos os municípios integrantes do programa ao longo dos quatro anos. “No primeiro ano, o município conta com todas as lideranças, prefeitos e secretários, fazendo uma linha de base de indicadores, e eles fazem um plano de quatro anos apontando quais serão as prioridades, os problemas graves que eles querem realmente enfrentar. Oferecemos capacitação, duas vezes ao ano e acompanhamento técnico e com os indicadores. No final vemos quem melhorou mais rapidamente”, explicou Gary Stahl,representante do UNICEF.
O.B.S. O texto, que modifica apenas o nome do gestor, é da coordenação do UNICEF
O primeiro avião com os corpos das vítimas da queda do voo da Chapecoense chega a Chapecó – Reprodução
CHAPECÓ (SC) – Com palmas e choro, cerca de 50 familiares de vítimas do acidente com a delegação da Chapecoense assistiram à chegada dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) carregando os corpos de atletas, membros da comissão técnica e jornalistas ao Aeroporto Serafim Enoss Bertasso, em Chapecó na manhã deste sábado. A aeronave pousou às 9h28m; a segunda às 9h44m.
Antes da chegada dos corpos, os familiares foram cumprimentados pelo presidente Michel Temer. Em uma cerimônia fechada, Temer ofereceu suas condolências na forma de apertos de mão a cada um dos presentes. Depois desse ato, os familiares puderam ir até a lateral da pista de pouso para ver o avião Hércules.
O grupo bateu palmas para homenagear seus entes queridos, mortos na queda do avião da Chapecoense. Muitos choravam ao ver a aeronave e precisaram de apoio de outros parentes. Temer e outros políticos que foram ao aeroporto ficaram em uma ala separada, a poucos metros das famílias.
Médicos e psicólogos voluntários oferecem assistência aos familiares das vítimas e a todo momento oferecem seu auxílio.
Cinquenta caixões serão retirados dos aviões da FAB e colocados em três caminhões para que tenha início o cortejo até a Arena Condá, onde será realizado um velório coletivo.
TEMER VAI AO VELÓRIO
A comitiva presidencial chegou às 8h50m em Chapecó. Além de Temer, viajaram a Chapecó o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. O presidente foi recepcionado pelo governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, além de parlamentares da região. O presidente deve entregar uma medalha para representantes do jogadores e de membros da comissão técnica que morreram no acidente.
Segundo o “Sportv”, diante da repercussão negativa, Temer decidiu ir para a Arena Condá. A presidência não confirmou a informação, mas a Chapecoense já vinha se preparando para essa possibilidade e preparou uma sala para receber o presidente na Arena Condá. Não está confirmado, no entanto, se Temer irá ao gramado para a cerimônia junto com os familiares.