Caso Silvana Pode Ser Elucidado nos Próximos Dias

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Josenilton Paiva de Araújo – Suspeito de ter dado fuga ao assassino de Silva (c)

A Polícia Militar prendeu um suspeito de ter dado fuga ao assassino da senhora Silvana Lima Sousa, que foi morta com cinco tiros de revólver no dia 27 de março, em Trizidela do Vale.

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Josenilton Paiva de Araújo foi preso no Povoado Lago do Barbosa (Pedreiras) na casa do tio. Com ele os policiais encontraram a arma que teria sido usada no crime. Segundo informações, Josenilton teria dito aos policiais que recebeu o revólver em troca do favor que fez ao assassino.

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Armas que estavam em poder do conduzido

Os delegados Rafael Almeida e Márcio Mendes irão ouvir o conduzido, para saber mais detalhes do possível femicídio.

Cabo da PM é Preso Quando Tentava Roubar um Banco em Amarante

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Jone Marques/Fernando Félix e o Cabo Rubenilton Presos em flagrante

Os policiai Militares de Amarante do Maranhão, Sargento Soares, Sargento Aguiar, Cabo Eduardo, Soldado Eugênio e o Soldado  Lopes prenderam na madrugada deste domingo (03/04), uma quadrilha que estava preparada para realizar um assalto a agência do Bradesco. IMG-20160403-WA0028Segundo informações dos militares a quadrilha era formada por cinco homens, dois conseguiram fugir. Entre os presos está Cabo Rubenilton (camisa vermelha), lotado no BPM de Buriticupu, que pode ter participado de assaltos em Araguatins/TO, Carolina do Maranhão, Ribamar Fiquene e em Bom Jesus no Pará. Os outros presos são: Fernando Félix dos Santos, 22 anos, e Jone Marque Junqueira, 43 anos.

Com os presos os policiais encontraram algumas armas e artefatos que seriam usados para explodir a agência bancária.

Fotos: Grupo Açailândia Urgente (WhatsApp)

Delegado Rafael Almeida Emite Resposta Sobre Matéria de Violência em Pedreiras Postada no Blog

 

Ao Blog Sandro Vagner,

Resposta a matéria publicada nesta data.

Delegado Rafael Almeida 20160402_154501Prezado Sandro Vagner, como delegado titular do 1º DP de Pedreiras, que engloba os Bairros Centro, Diogo, Parque Henrique Oliveira e Goiabal, sirvo-me do presente para esclarecer alguns dados e fatos.

A polícia, assim como funciona o próprio Direito Penal, é o que chamamos na linguagem técnica de última ratio, traduzida em última razão. Última porque somos os últimos a atuar, e não digo especificamente do crime em si.

Atuamos quanto todas as entidades e órgãos falharam. A polícia em que pese muitas vezes ser a primeira a ser chamada, a primeira a ser cobrada, é a última responsável.

Destarte, pode-se afirmar que, em razão de seu caráter fragmentário, o Direito Penal é a última etapa de proteção de bens jurídicos.

Assim, quando somos chamados a atuar é porque todos os setores anteriores falharam: família, educação, condições sociais e culturais.

O direito penal ainda ensina que menores de 18 anos são penalmente inimputáveis. Mas isso não se traduz em impunidade ou irresponsabilidade jurídica. Significa que não se imputa ao menor uma conduta penalmente típica descrita no Código Penal, pois suas responsabilidades são elencadas por um estatuto próprio, qual seja, o Estatuto da Criança e Adolescente.

Diariamente adolescentes são responsabilizados (preliminarmente) em sede policial, com as lavraturas de Boletins Circunstanciados e Autos de Investigações. E outra, quando apreendidos em flagrante por prática de ato infracional envolvendo violência ou grave ameaça, e ainda reiteração de infrações graves, há privação de liberdade do menor, em estabelecimento próprio, que no Maranhão se denomina FUNAC.

Posso afirmar que nunca na história da 14ª Regional de Polícia Civil, e isso é confirmado pela própria titular da DRPC, Delegada Silvana Carvalho Prazeres, se apreendeu tantos adolescentes infratores. Praticamente todas as semanas estamos encaminhando adolescentes para internação após a chancela do Ministério Público e do Juízo da Infância e Juventude.

Digo isso porque nesta última quinta-feira, dia 31/03/2016, este subscritor esteve até as 20 horas e 30 minutos no Fórum desta cidade aguardando duas decisões judiciais de decretação de internações provisórias de 02 menores infratores apreendidos na circunscrição do 1º Distrito, os quais foram encaminhados na sexta-feira (01/04/2016) para FUNAC São Luís.

O papel das “autoridades” está sendo feito. Só que agimos de acordo com a lei federal 8.069/90 (ECA).

De outro lado, cabe ainda uma última observação. Assim como as infrações praticadas por adolescentes aumentam, diretamente proporcional é o número de menores que vagam pelas ruas e praças das cidades (Pedreiras/Trizidela do Vale) sem qualquer ocupação.

Isso é fácil de se constatar: basta olhar pela Praça de Eventos em Trizidela do Vale, Baixada, Av. Marly Boueres no Mutirão, Otávio Passos e Santa Luzia no Goiabal, Manoel Trindade e Areal no Diogo, Beira Rio na Boiada, Rua da Ponte no Matadouro.

Enquanto estes adolescentes (figuras repetidas todos os dias nas delegacias) não tiverem seus tempos ocupados com programas educacionais, sociais e culturais, a polícia continuará sendo a prima ratio.

Atenciosamente,

Rafael Almeida Pereira

Delegado de Polícia Civil de Pedreiras/MA.

 

Venda de Lanche é Assaltada Pela Segunda Vez no Mutirão. E a Segurança?

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Vendedora de lanche está assustada, mas tem que trabalhar

Já virou rotina em Pedreiras. Todas as noites sempre alguém é vítima dos assaltantes que estão pintando e bordando na cidade. São audaciosos e não temem nada, nem mesmo a polícia. O mais chato na história, quando um bandido é preso ou conduzido ao 19º BPM ou à 14ª DRPC, vem a mesma resposta; “Era menor”. É solto imediatamente, por que não pode ficar preso, é protegido pelas leis, e no outro dia, ou na mesma noite volta cometer outros crimes. Está na hora das autoridades sentar com a população e pensar em um meio de combater esse mal do meio da sociedade. Existem as instituições para onde deveriam ir esse bando de delinquentes, mas existem também a burocracia que atrapalha esse tipo de processo. A população não sabe mais o que fazer.

Essa revolta não é só minha, mas de uma população digna de seu trabalho que clama por justiça, e aos poucos está olhando a bandidagem tomar conta das ruas, obrigando as famílias ficarem presas dentro de casa.

Nem trabalhar mais é possível. Agora a pouco uma dona de casa que tem uma venda de lanche na porta de sua casa no bairro Mutirão, voltou a ser vítima desses marginais, que andam armados com facas e revólver atormentando a vida das pessoas de bem. E de mãos atadas não sabe como fazer pra se defender dos bandidos. O pouco que tem é levado pelos assaltantes que ainda tem a audácia de chamar uma trabalhadora ou um trabalhador de vagabunda ou vagabundo. Até quando, senhores da lei, vai continuar essa desordem em nossa cidade?

Um dos casos dessa noite, que já virou rotina em Pedreiras, aconteceu na Avenida Marly Boueres no bairro Mutirão. Dois bandidos numa moto Fan preta usaram faca para assaltar a dona do lanche e a cunhada, e tomaram um celular.

Nesse mesmo ponto, os bandidos já haviam assaltados a proprietária e o filho dela. Se nada for feito para coibir esse tipo de violência, acontecerá a terceira, quarta e sabe-se lá quantas outras vezes eles irão praticar esse tipo de crime.

Não adianta ouvirmos alguém dizer: “Não fiquem nas portas com celulares, não façam isso ou aquilo, que chama à atenção dos bandidos”! Ao invés disso seria salutar ouvirmos dos responsáveis pela segurança da população algo que possa pelo menos inibir a ação dos marginais, que auto se intitulam “donos da cidade”.

O contingente em Pedreiras é pequeno, isso todo mundo sabe, mas devem existir estratégias que amenizam esse tipo de ação dos bandidos.

Que nossas autoridades locais chamem à atenção dos poderes maiores da capital, e peça socorro para tamanha violência. Alguém terá que ouvir e tomar as providências, tenho certeza.

Que Deus nos proteja.