O Partido Socialismo e Liberdade – PSol, já constituiu comissões provisórias em Pedreiras e Trizidela do Vale.
Em Pedreiras, a Comissão Provisória do partido tem como presidente o professor Jaime Ribeiro, conhecido por sua luta junto ao Movimento Fóruns e Redes de Cidadania.
Trizidela do Vale também já tem sua presidente provisória, Eliane Januário, que é sindicalista e trabalha no Sindicato do Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do município.
A criação das comissões pode sim lançar candidatos próprios nessas eleições municipais. A princípio foi comentado em Pedreiras, que o professor José Barreto seria o pré – candidato a prefeito, mas tudo vai depender das conversas entre os partidários.
Em Trizidela do Vale, a situação é praticamente a mesma.
Nesta terça, (24), os pré-candidatos do partido Solidariedade em Pedreiras e Trizidela do Vale, acompanhados do Presidente Estadual e Secretário de Indústria e Comércio Simplício Araújo cumpriram agenda em São Luís discutindo interesses da comunidade da região com Secretários do Governo Flávio Dino.
Dr. Humberto Feitosa (Pedreiras) e Dr. Gustavo Brandão (Trizidela do Vale ) estavam acompanhados de Dona Graça Melo, Dr. Nívio Melo, Vereador Elcinho Gírio, Empresário Paul Getty, Liderança da Paroquia de São Benedito Antônio do Terço, Hadla Brandão (Esposa do Dr. Gustavo), Lúcio Maia e Ana Claudia (dirigentes do Pc do B em Trizidela do Vale) e cumpriram agenda sendo recebidos pelos Secretários de Comunicação e Articulação Política, Marcio Jerry, Secretário de Governo, Antônio Nunes, Secretário de Administração Penitenciaria, Murilo de Andrade, Procurador Geral do Estado, Rodrigo Maia, Secretário de Esportes, Marcio Jardim e o Chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares.
O Projeto de Lei que dispõe sobre gratificações aos servidores do quadro de Agentes Municipais de Trânsito é de autoria do prefeito de Pedreiras Francisco Antônio Fernandes da Silva (Totonho Chicote).
Segundo o Projeto os servidores em exercício terão direito à percepção do adicional de insalubridade em grau máximo sobre vencimentos básico.
As despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão por conta de dotação orçamentária própria consignada no orçamento vigente, suplementada se necessário.
Por unanimidade o projeto foi aprovado na sessão de hoje (23).
A sessão contou as presenças de dois integrantes do Conselho Municipal de Educação que foram pedir empenho na aprovação do Projeto sobre a reorganização do Conselho, como por exemplo, designando mais autonomia à Secretaria de Educação em expedir certificados aos alunos. O Projeto foi encaminhado às comissões para avaliação.
Os vereadores também aprovaram a isenção da taxa de inscrição para concurso público, para quem for doador de sangue, e para quem for mesário voluntário nas eleições partidárias.
Na semana passada o vereador Filemon Krause entrou com uma indicação junto ao poder executivo, pedindo a criação da Secretaria Municipal de Segurança Pública. Resta agora o prefeito Totonho Chicote encaminhar à Câmara, o Projeto de Lei para apreciação e votação. Na sessão de hoje (23) o assunto não foi pautado.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, informou neste sábado (21) que o presidente em exercício Michel Temer decidiu recriar o Ministério da Cultura (Minc).
O novo ministro será Marcelo Calero, anunciado na última quarta (18) como secretário nacional de Cultura. Ele deve tomar posse na terça-feira (25). Com a decisão, a Cultura deixa de ser uma secretaria e não ficará mais subordinada ao Ministério da Educação.
A decisão de fundir as pastas de Educação e Cultura foi tomada com base no princípio adotado por Temer ao assumir de reduzir o número de ministérios.
Diante dos protestos de parte dos artistas e de servidores do Ministério da Cultura, Temer já havia anunciado que, mesmo como secretaria, a estrutura da pasta seria mantida.
Agora, depois de ouvir artistas e representantes do setor, o presidente em exercício decidiu reverter a decisão e devolver à Cultura o status de ministério.
No último dia 12, ao assumir como presidente em exercício, Michel Temer editou uma medida provisória (726/2016) na qual determinou mudanças na composição do governo.
Entre essas mudanças, a pasta da Cultura foi incorporada pelo Ministério da Educação, que voltou a ser o Ministério da Educação e Cultura, nomenclatura que manteve até 1985, quando o então presidente José Sarney criou o Ministério da Cultura.
Antes de indicação de Calero, a intenção do presidente era nomear uma mulher para a comandar a área e assim responder às críticas à ausência de mulheres entre os ministros de Temer.
A noite desta quarta-feira (18) foi única para Trizidela do Vale. Ficou marcada com uma festa, a festa da democracia e a consolidação de um projeto que pretende mudar a história da cidade e de sua população. Centenas de pessoas participaram do encontro, realizado no Aeros Show, no bairro Aeroporto, que criou por aclamação, o Diretório Municipal do PDT de Trizidela do Vale. Kariádine Maria, pré-candidata à prefeitura da cidade, presidirá o diretório. O encontro contou com a presença de diversas lideranças políticas de Trizidela do Vale e da vizinha Pedreiras.
A criação do diretório consagra o momento atual da legenda, que cresce dia após dia. “É um marco para a cidade a criação do diretório de Trizidela do Vale. O PDT tem forte atuação no município, a criação do diretório vem para coroar esse momento de crescimento de nossa legenda. Juntos somos fortes e somente juntos poderemos fazer uma Trizidela do Vale melhor, mas digna e igualitária”, exaltou Kariádine.
Além da criação do diretório, houve um momento para a discussão dos problemas existentes na cidade, decorrentes da corrupção. “Apresentamos a população os indicadores negativos de nossa cidade, aonde 53% da população vive na pobreza. E dentre esses, 23% vive na miséria. Exibimos alguns vídeos que mostram a consequência da corrupção que geram e só fortalecem a pobreza. Pedi a população que pudéssemos no unir para combater esses indicativos negativos em nossa cidade”, disse Kariádine.
O PDT promove semanalmente encontros com a sociedade, como forma de discutir um novo modelo de fazer política, baseado no diálogo. Aos poucos, os encontros que começaram com uma participação tímida, reunia centenas de populares. A criação do diretório municipal é a consolidação desse projeto.
Um dos efeitos imediatos da ascensão do peemedebista Michel Temer ao comando do país é a dispersão clara da pequena base que o governador Flávio Dino (PCdoB) mantinha na Câmara Federal.
Dos sete deputados federais eleitos pelo grupo dinista, apenas dois – Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Zé Carlos (PT) – devem permanecer na oposição sistemática ao novo governo. Todos os demais, inclusive alguns que votaram contra o impeachment, devem buscar realinhamento com Michel Temer.
Do sete aliados orgânicos do governador maranhense apenas Waldir Maranhão (PP)votou contra o impeachment a pedido de Dino. Os dois outros votos da bancada – Zé Carlos e Rubens Júnior – tomariam esta decisão independentemente do pedido do governador. Todos os demais deputados da base comunista votaram a favor do afastamento de Dilma Rousseff (PT), incluindo o próprio ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB).
Esses deputados vão agora buscar um alinhamento com Temer, em busca de recursos para suas bases e liberação de emendas.
O próprio Waldir Maranhão, agora no comando da Câmara Federal, já começa a se alinhar com o presidente, que já mandou emissários pra conversar com ele sobre os projetos de interesse do governo.
Líder do PDT na Câmara Federal, o deputado Weverton Rocha também votou contra o impeachment. Mas boa parte de seus liderados votaram a favor do afastamento de Dilma, mesmo sob ameaça de expulsão. Articulado, o parlamentar maranhense percebeu que não adiantaria remar contra a maré e já trabalha, ele próprio, pela reunificação da bancada, com o objetivo de negociar fortalecido com o novo governo.
“Estamos trabalhando para reunificar a bancada. O PDT é um partido capilarizado no Brasil sabe sua importância”, frisou Rocha, dias depois do impeachment na Câmara, em conversa com O Estado, sinalizando sobre o projeto pedetista para o novo governo.
Outros parlamentares que se elegeram em 2014 ao lado de Flávio Dino já estavam no projeto anti-Dilma mesmo antes de o impeachment virar realidade. É o caso do tucano João Castelo e da popular-socialista Eliziane Gama, que defendem abertamente um projeto de poder nacional envolvendo PSDB, PPS, DEM e outros partidos, contra a aliança PT/PCdoB.
O resultado é que, com uma bancada de apenas dois deputados, Flávio Dino fica sem poder de barganha na Câmara Federal, e sem influência alguma no governo Temer.
Alguns dos parlamentares que se alinham ao projeto de Flávio Dino no Maranhão já aconselharam o governador a também tentar uma aproximação com Michel Temer. Um exemplo é o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), para quem o comunista erra ao assumir “postura de guerrilha”. O comunista, no entanto, parece disposto a quebrar lanças contra o governo do PMDB. Em uma de suas últimas entrevistas, ele classificou de “frágil e interino” o governo Temer e desdenhou da capacidade de perseguição do Palácio do Planalto. Desde então, o comunista e seus aliados mais próximos adotaram o silêncio.
O senador Roberto Rocha (PSB) declarou neste fim de semana que o seu partido vai começar a trilhar projeto próprio, alinhado com o projeto nacional da legenda. Segundo o senador, o PSB não será coadjuvante do governo Flávio Dino.
“No estado, a Executiva Nacional entende que o partido deve ter luz própria, caminhar com as próprias pernas, e não ser coadjuvante de ninguém. Aliado sim, mas alienado não”, comentou.
“O PSB deve ter luz própria, caminha com as próprias pernas, sem ser coadjuvante de ninguém”.
É dentro desta perspectiva nacional que Roberto Rocha vê cada vez mais próximo uma intervenção da direção nacional no diretório estadual do PSB, comandado hoje pelo prefeito de Timon, Luciano Leitoa. O senador diz que a visão da cúpula do partido é que Leitoa tem transformado o PSB em uma sublegenda do PCdoB no Maranhão.
“Esse é um processo [a intervenção] que ganha fôlego na medida em que a direção nacional enxerga no Maranhão a pior situação da oposição no país”, declarou.
O pedido de intervenção no diretório estadual do PSB foi feito pelo militante Manoel Neto, para quem Luciano Leitoa descumpre regras do estatuto do partido. A intervenção sepultaria também a candidatura do deputado estadual Bira do Pindaré a prefeito de São Luís, num projeto do próprio Luciano Leitora e do governador Flávio Dino.
Para Roberto Rocha, não há como sustentar uma executiva com o perfil de atrelamento ao governo comunista, embora garanta que terá postura aliada, mas sem dependência de Flávio Dino.
Todas as quarta-feiras são realizadas as sessões na Câmara de Trizidela do Vale, ontem (11), apenas 04 vereadores compareceram. Segundo o presidente Chicutinha, a maioria dos parlamentares está viajando, acompanhando o Prefeito Fred Maia na XIX Marcha dos Prefeitos.
O presidente Chicutinha esperou até às 9:45h, como nenhum vereador apareceu, ele declarou insuficiente o número presente, para iniciar a sessão.
Na semana passada, o Blog mostrou a real situação do teto e do banheiro em construção no prédio; ontem (11), o vereador Chicutinha disse que as obras serão retomadas no próximo mês. Lembrou o parlamentar, que assim como deixou seu nome na Câmara de Pedreiras, construindo o parlamento, vai fazer a mesma coisa em Trizidela do Vale. No seu quarto mandato e o segundo como presidente, disse que a população terá orgulho da Câmara de Trizidela do Vale.
Sobre a pavimentação asfáltica, fez questão de mostrar um requerimento onde solicita do prefeito Fred Maia, asfalto para quatro ruas no município.
“Esse requerimento vai beneficiar os moradores dessas ruas, assim como outras que também receberam a camada asfáltica em Trizidela do Vale“, concluiu Chicutinha.
Parece que os bastidores da política em Pedreiras andam um pouco acanhados, mas diante de tudo isso, ainda surgem comentários maliciosos, ou intrigantes, que deixam muita gente desconfiada. Nada disso seria anormal, se não fosse ano eleitoral. Os gestos, palavras e até cochichos viram algo grandioso, que é preciso ter muito cuidado para saber interpretá-los.
Nas eleições municipais passadas as ruas eram inundadas de panfletos destrutivos; sempre denegrindo a imagem de seu fulano ou de seu beltrano. A prática parece ter dado uma trégua, só não sabemos até quando.
Até o último prazo para a realização das convenções, dia 05 de agosto, ainda poderemos ter muitas surpresas, ou não. Enquanto isso, pelo menos um grupo continua sustentando suas decisões e a união também. Um dos nomes do G5, Neto da SP, que teria sido anunciado como um desistente, confirmou ao Blog, que está firme, e se depender dele, essa união irá até o fim, e que os acordos sejam cumpridos à risca, como foram postos desde o primeiro encontro.
“Ninguém decide por mim, se um dia eu desistir de ser um pré-candidato a Prefeito de Pedreiras, a população irá tomar conhecimento, pois não sou de me esconder atrás de comentários ou picuinhas desastrosas, como essa que inventaram com o meu nome. Assim, como os demais concorrentes; Dr. Walber, Marcílio Ximenes, Rogério do PT e Dr. Lenoílson, eu, Neto da SP, continuo firme como uma rocha. E vamos pra frente“, disse Neto da SP.
Por 74 votos a favor e nenhum contra, o plenário do Senado cassou nesta terça-feira (10) o mandato do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) por quebra de decoro parlamentar. Houve uma abstenção. O mandato dele se encerraria somente em 2018.
Ex-líder do governo no Senado, ele foi preso pela Polícia Federal (PF), em novembro do ano passado, por tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato ao oferecer R$ 50 mil mensais à família de Nestor Cerveró para tentar convencer o ex-diretor da Petrobras a não fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).
Delcídio foi solto em fevereiro após fechar um acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República. Ele ficou 87 dias na cadeia.
A decisão de cassar o mandato do senador do Mato Grosso do Sul deverá ser publicada na edição desta quarta (11) do “Diário Oficial doSenado” juntamente com um comunicado convocando o primeiro suplente de Delcídio, o empresário sul-matogrossense Pedro Chaves dos Santos (PSC-MS). O suplente terá até 30 dias para assumir a cadeira de Delcídio.
O projeto de resolução aprovado nesta terça que determinou a cassação do mandato de Delcídio não diz se ele ficará inelegível. Em outros casos de perda de mandato de senadores, os parlamentares tiveram os direitos políticos cassados por oito anos a partir da data em que terminaria o mandato para o qual foram eleitos.
Para que Delcídio perdesse o mandato, eram necessários, pelo menos, 41 votos favoráveis. O pedido de cassação do ex-líder do governo foi protocolado no Conselho de Ética, em dezembro, pela Rede Sustentabilidade e pelo PPS.
Gravações
A conversa na qual Delcídio oferece um plano de fuga para o ex-dirigente da Petrobras foi gravada por Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró. No áudio, o então líder do governo diz que conversaria com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para que os magistrados intercedessem em favor de Cerveró.
Na delação premiada, o senador cassado citou o nome de vários políticos de expressão nacional, entre eles a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG).
Conselho de Ética
O processo de cassação de Delcídio do Amaral no Conselho de Ética se estendeu ao longo de cinco meses. Desde que foi libertado por ordem do Supremo, o senador se manteve afastado do Senado com consecutivas licenças de saúde. Ele foi convidado quatro vezes a depor no colegiado para se defender, mas, não compareceu em nenhuma delas e o conselho desistiu de ouvi-lo.
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu no final da noite desta segunda-feira (9) revogar a sua própria decisão de anular a sessão da Câmara que autorizou a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
O recuo, confirmado pela assessoria de imprensa da Câmara, tem apenas quatro linhas, e já foi comunicado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Horas antes, Maranhão havia informado a sua decisão a deputados do PP, o seu partido.
“Revogo a decisão por mim proferida em 9 de maio de 2016, por meio da qual foram anuladas as sessões do plenário da Câmara dos Deputados ocorridas nos dias 15, 16 e 17 de abril de 2016, nas quais se deliberou sobre denúncia por crime de responsabilidade número 1 de 2015”, diz o texto de sua decisão.
Integrantes do governo se dirigiram, por volta da meia noite, à casa de Maranhão para tentar demovê-lo da ideia, mas não conseguiram.
Entre outras coisas, pesou em sua decisão a forte reação na Câmara, cuja maioria dos partidos decidiu convocar uma sessão à sua revelia para revogar o seu ato nesta terça (10). O seu próprio partido, o PP, o ameaçava de expulsão.
Maranhão tinha relatado a interlocutores o receio de, por causa da decisão, ser expulso do PP e, consequentemente, perder seu mandato.
Renan Calheiros também havia decidiu mais cedo ignorar o cancelamento da sessão e dar sequência à tramitação do pedido de impeachment na Casa.
A decisão é um revés para Dilma, que pretendia usar a decisão de Maranhão para pedir ao Supremo que paralisasse o rito do impeachment.
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu no final da noite desta segunda-feira (9) revogar a sua própria decisão de anular a sessão da Câmara que autorizou a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
O recuo, confirmado pela assessoria de imprensa da Câmara, tem apenas quatro linhas, e já foi comunicado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Horas antes, Maranhão havia informado a sua decisão a deputados do PP, o seu partido.
“Revogo a decisão por mim proferida em 9 de maio de 2016, por meio da qual foram anuladas as sessões do plenário da Câmara dos Deputados ocorridas nos dias 15, 16 e 17 de abril de 2016, nas quais se deliberou sobre denúncia por crime de responsabilidade número 1 de 2015”, diz o texto de sua decisão.
Integrantes do governo se dirigiram, por volta da meia noite, à casa de Maranhão para tentar demovê-lo da ideia, mas não conseguiram.
Entre outras coisas, pesou em sua decisão a forte reação na Câmara, cuja maioria dos partidos decidiu convocar uma sessão à sua revelia para revogar o seu ato nesta terça (10). O seu próprio partido, o PP, o ameaçava de expulsão.
Maranhão tinha relatado a interlocutores o receio de, por causa da decisão, ser expulso do PP e, consequentemente, perder seu mandato.
Renan Calheiros também havia decidiu mais cedo ignorar o cancelamento da sessão e dar sequência à tramitação do pedido de impeachment na Casa.
A decisão é um revés para Dilma, que pretendia usar a decisão de Maranhão para pedir ao Supremo que paralisasse o rito do impeachment.